19 de dezembro de 2016

Livro: Mar da Tranquilidade (The Sea of Tranquility) de Katja Millay

Sinceramente, esse é um daqueles livros que eu teria passado batido se visse na livraria ou numa lista de indicações, porque o título não me remete a nada e a capa faz parecer um daqueles romances bobinhos.

Para minha sorte tenho uma amiga que adora indicar livros e como ela ia se desfazer desse, me ofereceu dizendo que acreditava ser do meu gosto.

Como ela não errou até então, aceitei o livro (e quem é que recusa livro de graça?) e decidi ler.

Sabe aquele livro que te fisga na primeira página, tem tantas incógnitas que te deixa louco por saber como é que será o desfecho da história?

Para mim, Mar da Tranquilidade foi exatamente assim. Não teve uma parte que eu julgasse desnecessária na história, e o livro me fez parecer louca em público, porque eu ria, franzia a testa de preocupação com os personagens, e por pouco não chorei dentro do ônibus lendo os capítulos finais.

Os personagens principais são adolescentes, no final do colegial (o equivalente ao ensino médio brasileiro), mas não são adolescentes quaisquer.

A Nastya é uma garota que guarda um passado sombrio no seu silêncio absoluto. Ela simplesmente não fala. Ela não é muda, ela escolheu ficar muda.

O Josh é um garoto com quem ninguém mexe. Não por ele ser algum tipo de valentão, somente porque na cidade, o nome dele está associado à morte. Toda a família do garoto está morta.

E tem o Drew, o típico garoto popular, lindo, atleta, xavequeiro e melhor amigo do Josh, uma combinação bem esquisita, mas que dá muita liga na história.

A fim de evitar spoilers, eu não posso entrar em mais detalhes, mas deixo algumas recomendações.

O livro, apesar de ter personagens adolescentes, trata de um tema bem tenso: a depressão e o que a falta de comunicação entre as pessoas pode acarretar na vida de cada indivíduo. Cada um dos personagens nos mostra um problema diferente e, apesar de não apresentar uma solução, nos leva a uma profunda reflexão de como tratamos nossos problemas e os problemas dos outros, sejam eles família ou amigos.

Recomendo muito a leitura para pais de jovens e para pessoas que estejam passando por problemas com a depressão.

"Não está tudo bem, mas eu sei que vai ficar." - Nastya

12 de dezembro de 2016

Filme: Zootopia

 Zootopia não é só mais uma história fantástica criada pelos estúdios Disney/Pixar, mas uma distopia criada a partir da vida real que nós conhecemos bem.

Política, índole das pessoas, aparências que enganam, falta de oportunidade, oportunismos, funcionários públicos, golpe, atitude, entre tantos outros temas abordados numa única história.

A protagonista é uma coelhinha fofa, que sonha ser policial. O problema é que nunca na história de Zootopia, um coelho, muito menos um coelho do sexo feminino, conseguiu se tornar um policial, porque coelhos deveriam ser somente produtores de cenouras.

Na cidade grande, nosso outro personagem de destaque é uma raposa espertalhona, que adora passar a perna nos outros, usando dos mais diversos esquemas.

Um belo dia esses 2 personagens se cruzam e um começa a mudar a vida do outro, numa aventura que vai cativar a todos.

Acho que vale a pena mostrar para os pequenos, porque a moral por trás dessa história é o que todos nós queremos no mundo: menos preconceito, mais oportunidades.

5 de dezembro de 2016

Black Friday: o saldo das compras em 2016

Eu sempre tenho uma lista onde eu anoto os produtos nos quais tenho interesse, ao longo do ano, mas que eu não tenho pressa de comprar.

A lista desse ano já era menor, mas a Black Friday ajudou para que as compras fossem menores, já que os preços não foram tão atrativos como vi em outros anos.

Sites como o Buscapé ajudam bastante na decisão, porque mantem o registro dos preços nos últimos 12 meses, além do valor mais baixo que o produto já alcançou desde que foi colocado à venda nos sites monitorados.

Acho que o mais aguardado entre todos os produtos da minha lista desse ano eram as inscrições para as corridas de 2017. Já tinha dado uma olhada nas que estavam lançadas e na madrugada da Black Friday escolhi as minhas corridas para 2017. O plano inicial era me inscrever numas 5 corridas, mas considerando o aumento no preço das inscrições e minha necessidade de intervalos maiores entre corridas, decidi ficar somente com 2 corridas pela Black Friday e deixar aberto espaço para mais umas 3 ao longo do ano.

Lá no escritório, aproveitamos para comprar sulfite na Kalunga, com o menor preço deste ano. Mas acho que foi a única coisa que eu vi que valia a pena.

Também comprei uma escova rotativa com 2 cabeças, da Ga.Ma, no site do Magazine Luiza. Com essa compra eu tive um pequeno contratempo, mas preciso deixar todos os meus elogios e respeito pelo tratamento recebido pela equipe da loja. Eu entrei em contato com o Magazine Luiza pelo Facebook. Em 1 dia recebi o primeiro contato e em 2 dias, tudo estava resolvido. Se todas as grandes lojas nos dessem esse tipo de atenção e demonstração de respeito, o Procon não teria serviço.

A Martins Fontes não fez bem uma promoção por conta da Black Friday, mas calhou de ser na mesma época. Segundo um atendente na loja localizada na Av. Paulista, a Martins Fontes participa da Feira do Livro da USP e decidiu estender o benefício dos descontos de 50% nos livros publicados pelo selo próprio. O mais legal, se você não aproveitou as promoções durante a Black Friday ou a Feira de Livros da USP, tem a chance de aproveitar os descontos até o natal!!! Lembrando que a Martins Fontes tem os melhores dicionários de idiomas e publica a coleção da Mafalda.

No fim de semana que seguiu, a maioria das lojas de shopping seguiam com descontos sob o título Black Friday e eu decidi dar uma passada para ver se achava algo que valesse à pena. Encontrei na loja da Imaginarium um difusor de aromas para ambiente, muito foto e que no site nem estava em promoção. Tinham outros produtos legais em promoção, mas sair comprando qualquer coisa por comprar não faz muito a minha cabeça.

Por fim, na noite de sexta, eu fui jantar com meus pais na churrascaria South Place, nas proximidades do shopping Morumbi, que estava lotada, mas com rodízio a R$39,90 por pessoa, independente de sexo. A promoção da casa costuma ser só para mulheres. E, preciso dizer que, mesmo com a casa lotada, toda a equipe correndo feito doida, foi um dos melhores atendimentos recebidos nesta churrascaria, que eu frequento com alguma frequência, além de ter comido alguns dos melhores cortes e pontos.

Concluindo, a minha Black Friday só não foi mais perfeita, porque eu acabei não conseguindo comprar um par de pulseiras da Vivara, que saíram de coleção e estavam com preço promocional, mas só tinham no site.

Lembrem-se, para aproveitar a Black Friday façam listas, pesquisas e não comprem por impulso, jamais!

21 de novembro de 2016

Cinema: Animais Fantásticos e Onde Habitam (Fantastic Beasts and Where to Find Them)

Todos que curtem o mundo mágico de J.K.Rowling aguardava a estreia desse filme com a mesma ansiedade que aguardamos o lançamento do último livro da saga original, ou o roteiro da peça de teatro da Criança Amaldiçoada e eu desconheço quem tenha assistido e não tenha curtido.

Animais Fantásticos é baseado no mundo mágico, mas é uma história totalmente nova, com outros problemas e a mesma questão de convivência entre os bruxos e os não-mágicos como são chamados na América.

Isso porque a história de Harry Potter se passa na Inglaterra e Animais Fantásticos se passa em Nova York.

Não vou dar spoiler, apesar do roteiro do filme estar à venda nas livrarias, mas já aviso, leve seu lencinho, porque o filme tem de tudo, inclusive partes que só com muita concentração para não chorar de tanta emoção.

Os cenários são lindos e os bichinhos são muito fofos. Ok, essa parte de fofos vai depender do seu ponto de vista, mas foram maravilhosamente desenhados e os 4 personagens que aparecem nesse cartaz, formam uma equipe e tanto.

Para aqueles que não curtiram a escolha de Johnny Depp para o elenco, fica o consolo de que nesse primeiro filme (estão prometidos mais 4) pelo menos, ele só aparece no final e ainda para ser preso.

Destaque para o protagonista, Eddie Redmayne, que está encantador no papel do bom coração e idealista, protetor dos animais mágicos, Newt Scamander. Não vai render mais um Oscar pra ele, mas vai conquistar mais uma legião de fãs.

Só tenho uma coisa para dizer, o filme não decepciona e cria mais um universo e personagens para morrermos de amores pelos próximos anos.

ps: quero pão doce! rs

14 de novembro de 2016

Sobremesa: Snow Fall, raspadinha coreana

A Snow Fall inaugurou sua loja no bairro da Liberdade, em São Paulo, pouco antes do feriado de Nossa Senhora aparecida, na Rua dos Estudantes.

A loja é pequena, bonitinha, e bem mal projetada. Num dia de calor, com muitas pessoas querendo pagar o que eles cobram, muita gente vai desistir, porque a fila, necessariamente ficará na rua. E buscar alternativas não é difícil. Uma opção mais ligeira, seriam as paletas mexicanas mais baratinhas que vendem na loja na esquina da frente ou o frozen yogurt por quilo vendido na sorveteria na Praça da Liberdade.

O seu carro-chefe são as raspadinhas à moda coreana, ou seja, gelo raspado coberto com uma porção de coisas gostosas. O meu, da foto, tem leite condensado, azuki (doce de feijão doce), moti (bolinho de arroz na versão doce) e morangos picados.

Eles têm outros itens no cardápio como sorvete tipo italiano, macarons com recheio de sorvete, smoothies com ou sem pobá (um tipo de sagu chinês), além de café, água e chá.

Agora vem o susto (pelo menos eu levei um). O copinho da foto é pequeno e custa R$12,00, se fosse o grande sairia por R$19,00.

Eu vi muita gente ouvindo o preço (que por alguma razão não está no cardápio) e dando meia volta, porque a curiosidade não era tanta como a minha, que levei o susto, mas encarei só porque queria muito saber o que tem de especial.

É gostoso, mas, sinceramente, R$12,00 por um copo com um punhado de raspas de gelo com um punhadinho de doce em cima, não me parece valer tudo isso.

Talvez eu volte lá para tomar um sorvete tipo italiano, que custa R$14,00 o copo de 2 sabores ou um espresso por R$4,50.

7 de novembro de 2016

Campanha de Natal: Papai Noel dos Correios 2016

O Natal é aquela época do ano em que as pessoas param de esbravejar com a vida e recuperam o senso de solidariedade, de amor ao próximo e tudo fica cheio de esperança.

Eu acredito muito que esse seja o espírito da campanha do Papai Noel dos Correios, que ajuda a levar um pingo de esperança para quem não tem muito, às vezes, não tem nada.

Já pensou numa criança que nunca ganha presente, ou pior, que nunca teve uma peça de roupa nova para usar? Que a ceia de natal é o resto da farofa da semana passada? São essas as crianças que os Correios quer ajudar com a campanha.

Claro que entre tantas cartas recebidas, você percebe que algumas foram escritas por crianças que têm as coisas, mas não todas as que elas querem, bem como tem pais sem noção que acham que podem pedir por coisas básicas como fraldas e acessórios para bebês que estão por nascer ou que acabaram de nascer, aproveitando da ocasião. Os Correios já disseram que não é esse o objetivo da campanha, mas eles até deixam as cartas à disposição, caso alguém queira ajudar.

No site dos Correios conta a seguinte informação "A partir de 2016, a campanha contemplará, prioritariamente, cartas de crianças das escolas da rede pública de ensino (até o 5º ano do ensino fundamental) e de instituições parceiras, como creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos, em alinhamento aos programas governamentais."

No geral, as cartas não são muito convidativas, mas tem outras que você lê e quer ajudar.

No ano passado eu adotei 3 cartas que me tocaram.

Uma foi escrita pela mãe, contando que sua filha precisava de uma mochila para levar para a escola, porque ela sofria bullying por ser muito pobre e ser a única que tinha que levar o material na mão por não ter uma mochila. A mãe insistia na carta que ela é muito pobre e não tinha como comprar a mochila. Na verdade, foi difícil entender o que estava escrito na carta, porque a mãe escreveu algo que parecia "brousa" e no contexto foi compreendido como "bolsa para levar o material para a escola".

Eu sou mole com gente que quer estudar, isso me derrete. Comprei mochila, kit com lápis de cor, canetinhas, giz de cera, estojo, pastas e uns jogos educativos.

Um outro menino também ganhou um kit igual, porque pediu um kit escolar.

A terceira cartinha era fofa. O irmão mais velho escreveu que queria um brinquedo para o irmão mais novo. Comprei um kit de blocos, jogos educativos e o kit de lápis de cor, canetinhas e giz de cera.

Este ano vou voltar na agência central para buscar minhas cartinhas, que estão disponíveis nas agências a partir de 10 de novembro de 2016 (previsão a confirmar). Lembrando que as cartinhas só estão em agências próprias, as franquias não participam da campanha.

Para saber quais agências têm cartinhas para o Papai Noel é só consultar a lista no blog da campanha.

Se você quer adotar, mas acha que não pode bancar sozinho o custo do pedido da cartinha, que tal juntar uns amigos para comprar o presente? De qualquer jeito, o presente é enviado de forma anônima, então o que vale é conseguir atender o pedido das cartinhas, não importa em quantas pessoas.

31 de outubro de 2016

Evento: XV Exposição de Oshibana-e

Faz um tempo que eu não posto sobre eventos, mas esse é um daqueles que vale a pena divulgar.

Entre os dias 04 e 06 de novembro de 2016, o ateliê e escola de Oshibana-e fará uma exposição de trabalhos feitos pela professora Alice Midori Imai e seus alunos.

Para quem não conhece, o oshibana-e é feita com flores desidratas por método especial, que mantem cor e textura das flores, para criações de imagens com elas.

A escola sempre participa dos Festivais de cultura japonesa em São Paulo, mostrando essa arte.

Um trabalho belíssimo que eu vi, foi feito com um bouquet de noiva, do tipo cachos feito de orquídeas, que virou um belo quadro recordação de um casamento.

Se você quiser conhecer mais sobre a técnica e ver as belas imagens criadas com as flores, não perca essa exposição.

Data: 04 a 06 de novembro de 2016
Horários: sexta das 18h às 20h30, sábado e domingo das 10h às 18h30
Local: Instituto IACE - Arte Cerâmica - R. Frei Eunásio da Soledad, 84 - Vila Mariana
Entrada Franca

24 de outubro de 2016

Restaurante: Olive Garden de São Paulo

Recentemente, fui viajar pelo aeroporto internacional de Guarulhos, e sempre chego bem mais cedo para fazer o check-in o mais cedo que for permitido e aproveitar para comer em umas das novas opções existentes e dar uma de turista, já que eu não me animo a ir até o aeroporto só para comer, a começar pelo valor do estacionamento.

Chegando lá, eu ia pro Red Lobster, como fiz das últimas 2 vezes que fui viajar, mas olhei o cardápio, não vi nada de novo e tudo muito caro, que eu desisti.

Como meu irmão vive naquele aeroporto, perguntei pra ele onde ele recomendava comer e ele sugeriu o Olive Garden, restaurante de cardápio italiano, localizado na ala nova de embarque internacional, bem próximo ao portão.

Assim que consegui despachar minha mala, fui para o restaurante que sempre tem uma espera, mas nada assustador, pelo menos no dia e horário da minha visita (numa quinta, perto das 15h).

A bebida foi sugestão da atendente, uma soda italiana de cranberry. O visual é bonito, mas não tem nada de especial. Já o prato, eu achei muito bom. Ele é 3 em 1, ótimo para quem quer conhecer um pouco de cada coisa, mas não vai conseguir comer 3 pratos inteiros. Trata-se de um pedaço de lasanha, uma porção de talharim com molho branco e um frango a parmegiana.

Não pense que só por ser 3 em 1 ele é pequeno. Impossível comer sozinho (e olha que eu sou boa de garfo)!

Dos 3, o que eu mais gostei foi da lasanha e o molho de tomate deles é muito bom. Esse frango a parmegiana é apimentado, mas estava bem suculento por dentro e super crocante por fora. O talharim estava no ponto e o molho muito gostoso.

Não vou dizer que se trata de um restaurante barato, mas sai mais em conta do que comer no Red Lobster e é muito mais gostoso.

Claro que o cardápio tem outras opções, mas desde já recomendo uma visita ao Olive Garden pelo sabor e pelo atendimento.

Cabe uma observação, despache suas bagagens antes de ir para o restaurante, porque não tem onde deixar as malas e eles não deixam entrar com o carrinho de bagagens. Quem está com malas grandes ou carrinho de bagagens precisa esperar pelas mesas que ficam perto da grade, onde eles recomendam que o cliente deixe o carrinho perto da grade pelo lado de fora, e fique de olho no dito.

17 de outubro de 2016

Filme: Inferno, mais uma aventura do professor Robert Langdon

Quando eu comecei a ler o livro ficava me perguntando quando lançariam o filme. De repente, a página do Facebook de Dan Brown começou a mostrar as locações descritas em Inferno e finalmente ele anunciou que eles estavam gravando Inferno!

O filme estreou na última quinta e eu aproveitei que as salas estavam vazias para pegar um cineminha, coisa que já não fazia há algum tempo.

Acho que vale um primeiro aviso: se você é daqueles que sempre reclama que o livro é melhor do que o filme, que faltam detalhes ou qualquer outra coisa relacionado a essa eterna comparação livro versus filme, nem saia de casa.

Se você tem a mente mais aberta para aceitar que um filme JAMAIS será como o livro, por diversas questões, entre elas o tempo máximo que um filme costuma durar, vá assistir, porque o filme está muito legal!

Ler o livro antes, do meu ponto de vista, tem suas vantagens, porque você consegue preencher as lacunas que, eventualmente, acontecem por essa falta de tempo e a "pressa" em chegar às conclusões.

Aliás, eu fiz uma "resenha" (eu não chamo de resenha o que eu escrevo sobre os livros que leio, porque são curtos demais para serem chamados de resenha e sem detalhes) sobre o livro Inferno, que eu li na versão ilustrada.

Quem conhece a obra de Dan Brown, sabe que ele trabalha com enigmas que precisam ser analisados por nosso querido professor Langdon para que seja descoberto o problema e o vilão da história.

Em todos os filmes, essa análise é feita num piscar de olhos, às vezes sem a devida explicação de tudo.

Mapa do Inferno de Dante
Um exemplo (se você não leu o livro, não pretende ler e só quer assistir ao filme, sugiro que pare de ler esse review agora, porque vai te soar spoiler, ainda que eu não considere spoiler quando o livro com a história já estava disponível há tantos anos) é a parte em que eles analisam a imagem que Dante criou do Inferno.

No livro, o professor precisa ver o mapa mais de uma vez para chegar a conclusão do que significavam as palavras que ele murmurava ao dar entrada no hospital, além da mensagem que ele ouvia em suas alucinações. A primeira vez, ele vê o mapa refletido na parede da sala da Dra. Sienna, depois ele só vai parar para olhar de novo na parede de um tipo de caverna, quando eles estão em fuga.

No filme, ele só olha a imagem na parede sala uma vez e enquanto eles estavam em fuga, dentro de um carro, eles vão conversando e já deduzem tudo o que deve estar em uns 10 capítulos ou mais! rs

A parte que eu senti falta foi a passagem pelo Jardim Boboli do Palácio Pitti, que eles corriam por entre arbustos até chegarem ao portão de acesso do Corredor Vasari, que é fechado ao público e tinha um guarda que teve que ser enganado para que eles passassem. No corredor, a descrição de obras de artes que não são mostradas no filme. Eles mostram somente uma porta sem vigilância, num canto do Jardim, que eles abrem e entram. Depois mostram quando eles saem do outro lado, já no Palácio Vecchio.

Agora sim SPOILER ALERT nível máximo.

Eu avisei para parar de ler se não quiser saber mais detalhes do filme.

Não diga que eu não avisei!!!

O final do filme foi alterado em relação ao livro e muito. Eu gosto do final do livro, de pensar que já estamos infectados com um vírus que fará a seleção natural dos seres humanos, mas acho que não pegava bem mesmo o filme terminar assim.

Gostei desse final alternativo para a história, só uma pena que nosso herói não tenha conseguido um final super feliz, apesar de ter recuperado seu relógio tão querido.

Crédito: a imagem do mapa do Inferno de Dante é do acervo da Biblioteca do Vaticano, disponível em http://digi.vatlib.it/view/MSS_Reg.lat.1896.pt.A/0009

10 de outubro de 2016

Livro: The Stranger de Harlan Coben

Eu nunca tinha lido um livro de Harlan Coben e comecei de cara com um que me deixou muito boa impressão.

Minhas amigas já haviam comentado diversas vezes que ele escreve muito bem e que os livros dele são do tipo que te fisgam da primeira página até a última. Depois de ler esse livro, eu acredito!

Estava na livraria e dei de cara com uma pilha de "Não fale com estranhos", a versão em português desse livro. Li a sinopse e achei bem interessante, mas por alguma razão quis saber se existia o livro original, em inglês.

O funcionário da Saraiva procurou no sistema e descobriu que havia 1 unidade em estoque na loja. Para a minha surpresa, apesar de importado, o pocket book saía mais em conta do que a versão em português (ok, a versão brasileira é em capa com orelhas, folhas de papel branco tipo sulfite, mas eu gosto do papel jornal por ser leve).

Comprei e, pronto, fui fisgada.

A capa já diz "one random person can shatter your world...", algo como "uma pessoa qualquer pode desmoronar seu mundo". Imagina que uma pessoa leva uma vida perfeita, num casamento lindo, com 2 filhos e um estranho chega do nada e diz que tudo aquilo é uma farsa? O que você faria? Como reagiria?

O desenrolar é mais enrolado do que a sinopse faz parecer e você ficar louco por saber quem são aquelas pessoas ao redor e outras que nem estão por perto e acabam envolvidas na trama.

Com um final surpreendente e um desenrolar de tirar o fôlego, Harlan Coben acaba de me conquistar.

Se você curte Dan Brown, e contos de suspense com investigações, vai curtir esse livro.

Adoraria ver esse livro convertido em filme. Seria um filme e tanto!

3 de outubro de 2016

Livro: Malala - A menina que queria ir para a escola

Acho que todo mundo já ouviu falar de Malala Yousafzai, ainda assim deve ter quem não tenha lido a história dessa corajosa garota que só queria ter direito de ir para a escola.

Eu já li a versão biográfica, mas não pude resistir a essa versão, delicadamente ilustrada por Bruna Assis Brasil, que conta em linguagem bem acessível para que crianças possam entender quem é e o que aconteceu com essa menina.

Claro que se trata do resumo de tudo, mas está bem explicado e traz uns vocábulos locais para que não reste dúvida das figuras envolvidas e até itens culturais como os trajes e costumes.

A jornalista Adriana Carranca, que correu grandes riscos nessa jornada, conta o que descobriu sobre o período que antecedeu a tentativa de assassinato e o que viram as pessoas próximas a Malala.

Fica a dica para os pais, pois acredito que esse seja um bom livro para apresentar às crianças e mostrar como elas são abençoadas por terem direito de ir a escola sem temer por isso, sem que isso represente um risco diário à vida, e como a educação pode mudar uma vida, um mundo.

Nunca vou me cansar de ler e reler a história dessa menina inspiradora, que teve a sorte de nascer numa família atípica naquela cultura onde as mulheres não tem voz, nem vez, cujo pai sempre acreditou na igualdade e educação, e que tem feito bom uso de sua benção.

26 de setembro de 2016

Jogo: Minions Paradise

Enquanto a febre do momento é (ou será que já era?) Pokemon Go, eu procurei um jogo menos popular, mas, que do meu ponto de vista, é mais divertido do que ficar me arriscando (e o meu celular) no meio da rua para virar a câmera para o nada e correr o dedo pela tela.

A minha febre do momento é o jogo Minions Paradise, produzido pela EA, que também tem ótimos jogos para consoles tradicionais de jogos eletrônicos, como PS, Xbox e Wii.

A história do jogo começa com o desastrado minion Phil naufragando o navio em que os minions estavam de férias em um cruzeiro (tem um vídeo bonitinho no começo do jogo, que pode ser revisto acessando configurações dentro do jogo). Eles acabam numa ilha deserta onde o Phil precisa dar um jeito de salvar as férias e aliviar a raiva que seus amigos sentem por ele ter arruinado a viagem.

A ilha vira uma verdadeira festa e você precisa resgatar, um a um, os minions náufragos e entretê-los. Para isso, você receberá missões diversas conforme for avançando e em cada missão você ganha pontos de festa (que o faz passar de fase) e conchas do mar (que é a moeda para comprar coisas).

Claro que não poderia faltar um vilão na ilha e ele tem sua própria caverna onde você terá que ajudar a construir máquinas diabólicas como o "gerador de terremoto", entre outras máquinas.

Já li nas opiniões deixadas na Play Store, que o jogo só tem 36 fases no momento, mas eu imagino que eles devam estar acrescentando aos poucos as fases, já que o jogo é novo. No momento, eu já estou na fase 38, então acho que a opinião deixada lá não vale mais. rs

Se quiser ver um pouco mais (não tem muitas explicações para dar), você pode acessar o site Minions Paradise. É um jogo simples, divertido, com som ambiente que não enjoa e rende umas risadas.

Algumas considerações que podem pesar contra o jogo:
  • o jogo é um pouco pesado, então é bom conferir se seu equipamento aguenta rodar o jogo
  • tem algum tipo de bug, já que às vezes a música de fundo some do nada, ainda que o jogo siga funcionando normalmente
  • só tem para Android e iOS, nada de Windows Phone ou versão desktop
  • precisa de internet para rodar, então recomendo o uso somente em redes wi-fi
Boa diversão!

19 de setembro de 2016

Livro: Fahrenheit 451 de Ray Bradbury

Por opção, acho que nunca teria lido esse livro, porque ele não chamaria minha atenção, seja pelo título, pela capa ou pelo autor.

Como já mencionei antes, tenho uma amiga que tem um blog literário e de uns tempos para cá começamos a trocar figurinhas. De tempos em tempos ela me indica um livro e eu costumo ler na sequência o que ela indica, porque das recomendações dela eu só não morri de amores por um único título.

Não sei sobre o que conversávamos quando ela disse "lê esse livro". Lá fui eu atrás do livro e quando li a sinopse já fiquei curiosa.

O título é uma referência a temperatura em que o papel queima e a história se passa num tempo futuro, no qual os livros foram abolidos e todas as pessoas foram proibidas de pensar, refletir, questionar qualquer coisa sobre qualquer assunto.

Nesse mundo distópico, os bombeiros, profissão do personagem principal, têm como função atear fogo e não mais controlá-lo. O problema começa quando nosso protagonista começa a se questionar sobre sua função, como e por quê os livros eram considerados algo perigoso.

Tão antigo, mas tão atual, o livro é ótimo para uma reflexão sobre o que governos autoritários e controladores podem fazer de pior por uma sociedade e como nós podemos agir para que essa situação nunca se converta em realidade.

E, se vale a dica, professores de ensino fundamental e médio, façam seus alunos lerem esse livro e discutam muito sobre esse tipo de assunto para que nossos jovens aprendam a pensar!

12 de setembro de 2016

Review: Aplicativo do Burger King para descontos

Depois de um período de farras alimentícias, voltei a comer de forma mais regrada, mas antes disso testei o aplicativo para celular da lanchonete Burger King.

Outras redes também têm suas versões de cupons online, mas eu gostei desse do Burger King, porque não exige emissão de cupom, nem impressão, você abre o app, vê se o item que você quer está na lista, confere se está no período de validade, mostra a tela do celular para o caixa e pronto, desconto concedido!

Sério mesmo, assim, simples, prático e fácil.

Tem muitos comentários na Google Play dizendo que os cupons estão fora de validade ou que o app não roda direito, mas devem ser comentários antigos, porque, sinceramente, eu fiquei observando os cupons (só usei 1 vez num quiosque para comprar um sundae de doce de leite) e eles estavam todos atualizados, sem contar que o app não falhou durante as consultas, nem no dia que eu usei.

Além dos cupons, você pode localizar lojas mais próximas ou saber os ingredientes que compõem o sanduíche.

Se você curte o hambúrguer do rei, deve baixar esse app e dar uma olhadinha nele antes de fazer seu pedido. Seu combo favorito ou a sua sobremesa podem estar na lista de cupons!

Até onde me consta, disponível para Android e iOS.

5 de setembro de 2016

Filme: Grandes Olhos (Big Eyes)

O filme Grandes Olhos é uma obra de Tim Burton com uma aparência irreconhecível, já que não leva aquele típico tom sombrio dos filmes dele.

Com 2 atores ganhadores de Oscar nos papeis principais, conta a história real de Margareth, uma artista plástica que cria obras, cuja principal característica são os grandes olhos de crianças tristes.

Ela conhece um encantador homem chamado Walter Keane, depois de ter se separado de seu primeiro marido e com uma filha para criar. Com promessas românticas, Walter a conquista e na tentativa de fazer dinheiro vendendo seus quadros ou de sua esposa, que assina como Keane, decide assumir a autoria das obras da mulher como sendo suas, sob o argumento de que ninguém compraria quadros pintados por uma mulher.

Muito bom de lábia e com bom senso de marketing, ele consegue tornar as obras sucesso mundial e fazem fortuna com isso.

Enlouquecido pela fama, Walter começa a abusar de sua mulher até o limite, quando Margareth decide fugir com sua filha.

Quando ela pede o divórcio, ele ainda quer abusar do talento de sua ex-mulher que decide processá-lo a fim de ter sua vida de volta.

Uma história poderosa, num filme muito previsível, ainda que seja verídico.

Vale muito a pena ver o poder das mulheres, seus talentos e a força que elas têm quando unidas. E como existem homens manipuladores, que sabem como dobrar uma mulher solitária em seu momento de vulnerabilidade e sugar tudo o que ela tem de melhor.

Mas já aviso que o filme passa longe de ser algum clássico ou "master piece" de Tim Burton.

29 de agosto de 2016

Review: Flocos de Arroz Caramelizado Levíssimo da Fibra Up

Para variar um pouco o tema dos posts, vou falar de comida!

Desde o começo do ano, venho tentando, bravamente, cumprir uma das minhas resoluções de ano novo, emagrecer, e para isso, além de estar levando a atividade física o mais a sério que eu consigo, estou fazendo uma dieta regrada.

Para isso, além de não furar os intervalos das refeições, de 3 em 3 horas, estou buscando lanchinhos práticos, saborosos e pouco calóricos, considerando que eu tenho preguiça de fazer coisas para comer, além de descongelar comida no micro-ondas ou no forninho elétrico.

Apesar de saber que é melhor descascar do que desembalar, se eu dependesse de alimentação pura e toda natural, a única coisa que eu ia comer era banana. rs

Nas minhas buscas, encontrei essa nova opção de um snack doce muito popular entre os japoneses. Para nós, essa barrinha de flocos de arroz caramelizados se chama okoshi. Então qual a novidade? Essa versão do okoshi não leva açúcar, sendo que nossa versão do okoshi é feita com arroz e açúcar.

Assim, o Levíssimo, fica mais leve e com poucas calorias. Eu provei os 2 sabores, natural e limão, e digo que para meu paladar o limão não deu certo. Já encontrei desses flocos de arroz, de uma outra marca, feita com arroz integral e açúcar mascavo, mas não consigo encontrar mais para comprar, então não vou comentar sobre ele. O que posso dizer é que era muito gostoso também.

Cada barrinha dessas tem 24 calorias e cada pacote vem com 4 barrinhas.

Para mim, um lanche perfeito para o meio da tarde, acompanhado de uma xícara de chá de infusão gelado sem adoçar.

22 de agosto de 2016

Bienal do Livro de São Paulo 2016

Eu adoro livros e não consigo entender muito bem o que leva uma pessoa a não gostar de livros, sejam eles na versão tradicional ou digital, já que a variedade de temas e estilos são incontáveis, o que me faz acreditar que existe livro para todos os gostos.

Para os que, como eu, adoram um livro novo de papel, aquele cheirinho único de livro novo ou mesmo velho, se sente no paraíso quando entra numa livraria, a Bienal é sempre um evento empolgante, desses que a gente nem liga de ficar por horas na fila.

É um parque de diversões com todas as editoras e livrarias juntas num mesmo espaço, um sonho, não é mesmo!

E lá vamos nós para mais uma edição da Bienal do Livro, que em São Paulo acontece nos anos pares (nos anos ímpares a Bienal é no Rio de Janeiro).

Quando eu vou, me concentro nas editoras menores, porque as grandes, que vendem best sellers, normalmente não vendem mais barato do que você pode comprar na internet. As menores ou independentes têm livros que você pode não encontrar muito fácil por aí ou têm promoções muito boas. Algumas fazem promoções especiais para o evento e outras estão em busca de autores.

Para quem é fã de alguns autores renomados pode ter a oportunidade de encontrá-los ao vivo para uma selfie e um autógrafo. Eu não sou chegada nessas filas, mas se você curte, não esqueça de conferir os dias e horários que eles estarão no local e chegue cedo para entrar na fila ou pegar sua senha.

Outra dica importante, vá com roupas e calçados extremamente confortáveis, porque você vai andar bastante e ficar muito tempo em pé. Além disso, se você sabe que pode acabar comprando muito livros, recomendo levar uma mala ou sacola de rodinhas. Num ano eu acabei deixando de comprar uns livros, simplesmente porque não aguentava mais carregar livros. Uma outra amiga usou a tática da mochila, exatamente para não exagerar nas compras.

Mais informações sobre horários, ingressos, autores, editoras e outros detalhes veja o site da Bienal do Livro de São Paulo.

Bienal do Livro 2016
Data: de 26 de agosto a 04 de setembro de 2016
Horário: seg a sex das 9 às 22h, sáb e dom das 10 às 22h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Ingresso: 2ª a 5ª - R$20,00, 6ª a domingo - R$25,00 (existem opções de pacotes de ingresso)
Estacionamento: de R$30,00 a R$70,00 (os valores podem ser alterados sem aviso prévio)
Ônibus gratuito e direto do metrô Tietê ao local do evento

15 de agosto de 2016

Aplicativo e Site: Libib, seu catálogo de biblioteca particular, no celular e no computador!

Faltando 1 semana para a Bienal do Livro 2016, fica a dica do melhor app que eu encontrei até hoje para montar uma listagem digna da minha biblioteca pessoal, o Libib.

Esse aplicativo lembra um pouco o Skoob, mas eu acho ele mais intuitivo, simples para editar dados e serve para cadastrar livros, games, filmes e seriados, tudo com o uso do código de barras no celular ou no site, onde você pode inserir o ISBN dos livros ou buscar pelo título ou autor.

Para não dizer que ele é perfeito, como o site é originalmente em inglês, alguns livros, quando buscados pelo título, podem trazer somente aqueles em inglês primeiro. Por isso, no caso dos livros, recomendo que você tenha o ISBN (10 ou 13) em mãos para o cadastro.

Você pode criar bibliotecas por assunto ou como for do seu desejo, nomeando cada uma delas à sua maneira. Eu tenho separado, por exemplo, ebooks e livros físicos, além de categorias para ambos, como culinária, técnicos e leitura geral. Também criei minha "biblioteca" de games. Só desisti de usá-lo para filmes e séries, porque muitas das séries, ele armazena com o título original em inglês e eu já uso outro app para filmes e séries.

Uma coisa muito legal no caso dos ebooks é que, se você tiver como criar um arquivo padrão CSV da sua lista de ebooks (eu uso o Calibre para administrar meus ebooks e o programa tem a função de criar a lista), ele importa tudo, sem você precisar digitar. Ressalva ficam para livros digitais da Amazon ou que só tenham em versão digital, porque muitas vezes eles estão sem o ISBN, daí o Libib não reconhece. Mas não se preocupe, porque de qualquer jeito ele vai te passar um email quando concluir a importação e listar todos os livros que ele não conseguir identificar.

A melhor parte eu ainda não contei: o uso do app é de graça!!! Existe uma ressalva, mas nada que possa afligir o usuário comum. O limite para a conta gratuita é de 100.000 itens cadastrados. Sim, eu disse cem mil.

Algumas funções não funcionam no app, mas nada que não se resolva sentando no computador vez ou outra para te ajudar. A importação, por exemplo, só dá para fazer no site, bem como mudar um livro cadastrado numa biblioteca, mas que você prefere colocar em outra.

Por fim, sugiro que você monte sua Wish List no Libib, para não esquecer dos livros que gostaria de adquirir na Bienal, porque a próxima, só em 2018!

8 de agosto de 2016

Aplicativo e Site: Skoob, uma rede social que também serve para catalogar sua biblioteca particular

Eu descobri o Skoob, porque sigo a página de praticamente todas as editoras de livros no Facebook, e um dia desses apareceu uma promoção que você precisava curtir a página desse Skoob e compartilhar um post de livro e eu fui ver o que era esse Skoob.

O Skoob é uma rede social somente de livros, onde as pessoas podem armazenar todos os livros que elas têm, além de poder deixar suas resenhas, avaliações sobre o livro, incluindo um clube de troca de livros, que eu não sei bem como funciona, porque eu não acessei o Skoob com esse fim. Ainda sou do tipo que faz escambo com livros antigos nos sebos do centro de São Paulo, dá para alguém conhecido ou doa para alguma biblioteca que possa se interessar por algum título que eu não queira mais.

Enfim, o Skoob tem um visual bem bonitinho, em versão site na internet e app para celular, e é em português, razão para ele ser bem popular entre os usuários de apps que não se entendem muito bem com o inglês.

O Skoob tem uma opção bem legal que é colocar sua meta de leitura no ano e ele vai acompanhando seu desenvolvimento a cada livro que você cadastra e marca como concluído. Acho isso interessante, porque muita gente pode se sentir motivada a ler mais, só para conseguir chegar no final do ano e dizer "consegui ler X livros este ano".

E com a Bienal do Livro de São Paulo 2016 chegando, você pode montar sua lista de desejos para não esquecer os livros que quer comprar para colocar na lista dos que você vai ler entre essa Bienal e a próxima, em 2018. Que tal?

1 de agosto de 2016

Aplicativo: Citymapper SP - ônibus ao vivo

Depois de indicar o aplicativo da Bienal, para se planejar e tirar melhor proveito da feira, que tal planejar como chegar na Bienal?

Quem conhece o Anhembi sabe que não existe lugar para estacionar nas proximidades, muito menos com segurança, e que o estacionamento do local custa uma pequena fortuna, ainda que seja cobrado pela diária, ou seja, se você entrar na primeira hora e sair na última, até que vale a pena.

Uma opção para quem vai de carro de qualquer jeito pode ser parar próximo de alguma estação de metrô (lembrando que os estacionamentos nas proximidades do metrô também não tem valores muito atrativos) e seguir até o metrô Tietê, onde há o ônibus que faz traslado direto da Bienal para o metrô durante todo o dia, com início 30 minutos antes e encerramento 30 minutos depois.

E é aí que entra o app citymapper SP. Esse app pode ajudar, principalmente quem é de fora da cidade, a localizar os meios de transporte que te levarão até o local.

O ideal é que, independentemente de onde seja seu ponto de partida, você se dirija à estação do metrô Tietê, para pegar o ônibus gratuito que faz o traslado para a Bienal. Assim, além de não precisar se preocupar em que ponto precisa descer, você economiza um passe. rs

E o que tem de especial esse app?

Quando você pede ajuda para localizar o ônibus que você precisa e marca onde você vai, se você deixar o app ligado, ele vai te dar um alerta, baseado na sua localização, do momento que precisa descer.

Isso já me salvou de perder o ponto de descida algumas vezes, porque o celular começou a vibrar e eu fui conferir "quem estava ligando", quando olhei na tela era o app dizendo "você deve descer em breve e era exatamente onde eu precisava descer.

Ele mostra todas as opções de ônibus no horário pesquisado, onde passam os mesmos, e um tempo aproximado para que cada um apareça no ponto, além de quanto tempo leva o trajeto usando cada um dos ônibus. Muito prático e fácil de usar.

Seja você da cidade ou de fora dela, recomendo muito o app que é de graça e está disponível para Android e iOS!

25 de julho de 2016

Aplicativo: Bienal do Livro de São Paulo 2016

Há 1 mês da Bienal do Livro de São Paulo, edição 2016, nada melhor do que se preparar para o grande evento para os amantes de leitura e cheirinho de livro novo, com títulos para TODOS os gostos.

A sequência de posts de hoje até a semana que terá início a Bienal, eu vou colocar coisas relacionadas ao mundo dos livros e espero que seja útil para mais alguém. =)

O de hoje é sobre o app que a Bienal do Livro lançou em todas as últimas edições do evento e que é bem bacana ter no celular.

Uma das funções que eu acho mais importante é o mapa da Bienal, para saber exatamente onde estão posicionados os stands de cada editora, assim você fica menos perdido naquele mundão de stands que disputam sua atenção e trazem os títulos mais variados.

Nesse mapa você também descobre onde estão os banheiros, praça de alimentação, guarda volumes, entrada e saída.

Com ele você fica por dentro da programação do dia da sua visita, para saber quais autores estarão presentes dando autógrafos, onde e quando acontecem as palestras, debates e outras apresentações.

Essa são as funcionalidades do app (segundo descritivo da própria página do app):
- Visualizar as informações dos expositores;
- Acompanhar os horários e localizações das atrações do evento;
- Organizar sua visita, selecionando expositores como Favoritos e Visitados;
- Criar anotações relacionadas a um expositor;
- Traçar rotas entre stands ou localizar serviços no mapa interativo;
- Acessar facilmente todas as informações sobre o evento

18 de julho de 2016

Livro: Inferno - Edição Ilustrada

Eu preciso fazer uma confissão antes de colocar minhas opiniões.

Eu ganhei o livro Inferno de um amigo, logo que lançou, mas deixei ele guardado por muito tempo porque estava traumatizada com o Símbolo Perdido, do mesmo autor, e que tinha me deixado tão desapontada depois dos ótimos Código da Vinci e Anjos e Demônios, que eu fiquei com receio de ser outro igual.

Conversando com muitos amigos, que me garantiram que Inferno era mais no estilo dos primeiros e que não precisava me preocupar com tamanha decepção, segui lendo outros livros de outros autores, até que vi o anúncio do filme Inferno em produção e achei melhor ler logo, antes que o filme entrasse em cartaz e eu tivesse que ler de forma desesperada antes de ir ao cinema.

Comecei a ler e comentei com uma amiga que tem um blog sobre livros, onde ela colocou imagens mencionadas ao longo da leitura, como fotos das obras e esculturas, o mapa de Florença, entre outras, e me perguntei, "por que não comprar a versão ilustrada?".

No dia seguinte, eu estava passando na frente do meu sebo favorito aqui no centro de São Paulo e decidi, de curiosa, dar uma olhadinha, e encontrei um único exemplar em estado de novo, por R$25,00. Nem pensei muito e comprei.

Como livros com muita ação não podem ser lidos para dormir, porque eu entro na história e fico toda elétrica em passagens de fuga e corre-corre, o fato do livro ser capa dura e pesado, não foram problemas. Aliás, descobri uma nova utilidade para meu suporte/cooler de notebook. rs

Li numa tacada só, vendo cada imagem conforme eram mencionadas na história e achei o máximo, porque isso ajuda a visualizar lugares e obras que você nunca conheceu pessoalmente, e levar você na viagem do autor.

Valeu o dinheiro investido no livro e recomendo fortemente a leitura na versão ilustrada, a não ser que você conheça muito bem Florença, Veneza, os museus e todas as obras citadas, ou que tenha a paciência, como minha amiga fez, de consultar o Google a cada frase lida.

Durante toda a história você fica na dúvida de quem são os aliados e os inimigos do nosso herói, mas a confirmação de quem era o que, só nas últimas páginas, porque quando você acha que a confusão vai terminar, aparecem mais reviravoltas.

O fim é bem diferente do que se pode esperar para um happy ending, mas intrigante, porque você fica imaginando se isso poderia mesmo acontecer na vida real com um bioterrorista louco como esses por aí.

Boa leitura!

11 de julho de 2016

Filme: Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros

Quando a primeira edição do primeiro filme da série foi lançado eu fui com minha amiga e o irmão dela assistir o tal do Jurassic Park e do filme lembro muito pouco, a não ser um trauma: por alguma razão, naquela época eu era extremamente sensível a sons graves e costumava ter problemas de queda de pressão, náusea e, na ocasião, desmaio.

Juro que não foi de medo. Era como se o som da passada (já passei o mesmo naquela época com o som de taiko - os tambores japoneses) fosse um murro no estômago.

Enfim, por causa disso, nunca assisti ao primeiro, nem aos outros por receio de passar mal de novo.

Hoje não tenho mais problemas com o som do taiko e Jurassic World estava na lista dos filmes do Telecine no último feriado, então decidi assistir. O máximo que eu teria que fazer é baixar o volume da TV.

Logo que o filme chega na parte onde eles mostram o parque, seu dono, o laboratório e as ideias de comercialização de atrações, pensei "não é possível, de novo a mesma história" e eu não estava errada.

O que mudou da história original para essa é que as tecnologia avançaram ainda mais, mas a ganância  e a falta de escrúpulos e ética também!

Claro que eles mostram um lado mais humano, quando colocam os treinadores dos Raptors, personagem de Chris Pratt, interagindo com os bichinhos, os tratando com respeito e mostrando os dinossauros em questão como animais, com sentimentos, como seria qualquer outro animal num zoológico.

As cenas da parte final me parecem tão absurdas quanto mal montadas. Como é que uma pessoa que está em fuga, está correndo de salto alto? Quando uma mulher de salto conseguiria correr mais rápido do que um Tiranossauro Rex? Como eles não foram atingidos pelos rabos dos 2 dinossauros lutando? E se os dinossauros de asas fugiram da estufa, como controlar para que eles não saíssem da área da ilha?

Ok, o fãs dirão que o filme se trata de ficção e que não pode ser levado para esse lado, mas a ficção só é plausível quando pode responder a essas questões de forma convincente.

E o que dizer da cena final? Nada.

Enfim, agradeço aquele trauma que ficou da infância, porque sem ele talvez eu tivesse ido ao cinema para assistir isso e ficaria muito brava na saída. Não é péssimo, mas está longe de ser um bom filme, exceto pelos efeitos dos lindos dinossauros.

4 de julho de 2016

Livro: O que sei de verdade de Oprah Winfrey

O livro que foi lançado em 2014 no Brasil sob o título "O que eu sei de verdade" (What I know for sure) de uma das figuras mais influentes dos EUA, Oprah Winfrey, é uma coletânea de textos sobre temas diversos, classificados como autoajuda, dos quais, alguns foram publicados numa coluna de uma revista feminina.

Além de trazer belas reflexões, ela conta um pouco sobre sua própria vida e emenda como superou uma determinada situação com os pensamentos descritos, além de fazer agradecimentos a pessoas especiais que sempre estiveram por perto quando ela precisou, afinal, não é só porque ela é rica e bem sucedida hoje, que ela não passou por apuros, dúvidas, inseguranças e tristezas.

O livro traz belas reflexões e mostra como é a história de vida de uma jornalista negra americana, que foi violentada na juventude, sofreu de muitas inseguranças, foi sub-julgada por professores e ex-empregadores, mas que acreditou e conquistou tudo o que desejava até aqui.

Leitura agradável e rápida, vale a pena, se não pela parte da autoajuda, pela biografia da autora que se abre para quem quiser ler.

27 de junho de 2016

Filme: Homem-Formiga (Ant-Man)

Na época do lançamento eu nem sei porque não fui assistir, mas não sei bem como levar a sério um personagem cujo nome é formiga. Talvez porque isso me lembre o desenho da Formiga Atômica (Atomic Ant), uma formiga que era mega forte e salvava a cidade de criminosos e ataques de animais gigantes.

Outra coisa que eu achei estranho era a escolha de Paul Rudd como super herói. Ele não faz bem o estilo, como Chris Evans ou o Hemsworth. Mas depois que você vê como é o personagem e a história do Homem-Formiga tudo se encaixa.

Eu fiquei curiosa para ver o filme depois de assistir ao Capitão América - Guerra Civil, onde um dos convocados para o Team Cap foi o Homem-Formiga e ele é todo atrapalhado e engraçado.

Agora que eu assisti ao Homem-Formiga, descobri que faria mais sentido se eu tivesse assistido ele antes do Guerra Civil, mas no final é só ficar juntando as partes de lá e cá. E os filmes fazem sentido sozinhos, ainda que uma introdução ajudasse.

Scott Lang (Paul Rudd) é um daqueles caras que fizeram besteira no passado, foram presos e querem se redimir com o mundo, mas o mundo não ajudar, já que na ficha dele consta que ele é um ex-detento.

De qualquer forma, o crime dele foi querer bancar o Robin Hood no passado e agora um grande cientista está de olho no rapaz que ele acredita ter o perfil desejado para vestir seu uniforme.

Achei que algumas passagens poderiam ter sido mais trabalhadas para explicar a evolução dos acontecimentos, mas como todo filme dos personagens de Stan Lee, traz a parte da ação, da comédia, da emoção.

Não achei um filme 5 estrelas, mas vale pelas risadas e pelo estilo mais leve a engraçado em relação aos outros heróis Marvel que são mais sérios.

20 de junho de 2016

Livro: O Estranho Caso do Cachorro Morto de Mark Haddon

Eu estava conversando com umas amigas loucas por livros e nem lembro bem o que levou à indicação deste, mas sei que pelo comentário feito a curiosidade falou mais alto e eu tive que pegar esse livro na hora.

O livro é curto e eu sei que em algumas horas de um domingo havia terminado de lê-lo inteiro.

A história é mesmo sobre um cachorro morto, o cachorro da vizinha de Christopher, um garoto de 15 anos, autista, ótimo em matemática e que sonha ser astronauta.

Ele fica encucado com o assassinato do cachorro, animais de que tanto gosta, e decide que vai investigar quem é o culpado.

A narrativa está em primeira pessoa e é interessante ver o relato de como ele enxerga o mundo a sua volta, sua relação com os pais, com as outras pessoas, seus professores e colegas da escola para crianças especiais.

Emocionante, te desafio a não ficar com uma lágrima no cantinho dos olhos nos capítulos finais, porque existem muitas reviravoltas ao longo da história, umas partes que o leitor fica com o coração na mão e outras que dá vontade de dar a mão Christopher somente para dizer "você vai ficar bem".

6 de junho de 2016

Filme: A Espiã que sabia de menos (SPY)

Eu lembro de ter visto o trailer desse filme em alguma sessão de cinema na época, mas nem dei muita bola, apesar de parecer bem engraçado.

Nada como um fim de semana chuvoso para prender a gente em casa e ligar a TV. Como entre o que estava passando esse era um filme que eu não tinha assistido antes, fiquei com ele.

Acho que o título não faz juz ao filme, mas o título original, Spy, também não diz muita coisa.

O filme seria só mais um filme de comédia, não estivéssemos discutindo sobre feminismo e ideias machistas que atrasam a vida das mulheres.

A história mostra uma mulher, gorda, que apesar de muito habilidosa, foi convencida que por todas as suas características, ficaria melhor sentada numa mesa de escritório.

Quando um agente da Cia é assassinado e eles precisam de um agente para se infiltrar numa máfia, Susan Cooper (Melissa McMarthy), que passou por treinamento 10 anos atrás e que dava suporte ao agente assassinado, decide se voluntariar para a missão, ao mesmo tempo que um gente durão (Jason Statham) acha impossível que uma mulher que se "parece com a esposa de papai noel" fosse capaz de alguma coisa.

Entre uma trapalhada e outra, ela mostra do que uma mulher é capaz, contando com ajuda de uma chefe mulher que sabe como as mulheres são mesmo convencidas que são inferiores e de uma colega de trabalho que apoia sua amiga seja lá no que ela decida se meter.

É um total girl power! Acho que vale a pena, seja por mera diversão ou para ver essa mensagem indireta que o filme mostra.

Adorei!

30 de maio de 2016

Livro: Sobre a Escrita de Stephen King

Eu não curto os temas dos livros dele, simplesmente porque não gosto de histórias que dão medo, mas quando vi o título deste livro, fiquei interessada, porque eu imaginei que ele contava como você pode aperfeiçoar sua forma de escrever.

Não estava enganada. Ele começa com dicas bem básicas sobre inspiração, gramática, publicação, mas ao longo do texto ele dá exemplos dos próprios acertos e fracassos na caminhada da escrita.

É engraçado ele se auto nominando autoridade para tratar de fracassos ou erros de produção, considerando o grande autor de best sellers que ele é. Mas lendo, você entende que ele ouviu muito não e pastou bastante antes de conseguir chegar onde chegou.

Ele conta desde quando ele era criança e foi desencorajado por professores a escrever sobre a temática de terror que o consagrou e de onde surgiram várias das inspirações dele, de fatos e situações corriqueiras.

O livro também é uma auto biografia na medida que conta toda a trajetória, da formação em letras, das aulas que deu, das casas por onde passou, da sua amada esposa, que sempre o apoiou e é sua maior crítica, e do acidente que quase o tirou desse mundo antes do término desta obra.

Talvez isso possa ser considerado spoiler, mas eu acho que uma parte interessante está nas páginas finais, onde ele lista os 100 livros mais interessantes que ele leu, no julgamento dele, é claro. Você pode ou não concordar. E depois, segue outra lista com mais 80 livros, que ele adicionou a pedido dos editores, porque a versão original, pelo que eu entendi, já está na 2ª edição.

Se você curte a arte da escrita, vai gostar. Se você é fã do autor, considere esse livro leitura obrigatória.

23 de maio de 2016

Review: Running Canelito de Compressão Lupo Sport

Eu li muito, pesquisei bastante sobre a compressão e a corrida, e cheguei à conclusão de que o canelito não é um acessório indispensável para uma corredora como eu, mas pode ajudar com certeza.

Eu já tinha um canelito da Kalenji, marca da Decathlon, que eu comprei para usar quando não quero usar as meias da Kendall, mas eu descobri que comprei no tamanho errado.

Não sinto desconforto, mas segundo informações que eu consegui do SAC da Kendall, usar o tamanho correto para a medida da sua panturrilha melhora o conforto e usar um tamanho menor não aumenta a compressão.

Sendo assim, decidi medir a panturrilha e comprar um canelito do tamanho correto para os 36 cm de panturrilha que eu tenho, ou seja, M, e logo dei de cara com um susto, o preço dos canelitos, até descobrir o canelito da Lupo.

Para medir sua panturrilha, deixe ela apoiada no chão, mas relaxada e passe a fita métrica na parte "mais gordinha" da panturrilha. As referência são: P de 25 a 31 cm, M de 32 a 38 cm, e G de 39 a 45 cm.

Pelo menos aqui em São Paulo, indo nas lojas da Lupo, que estão em todos os shoppings da cidade, você encontra os canelitos por R$35,90, contra os R$200 e poucos de um canelito da Nike, por exemplo.

Não sou ingênua de acreditar que é a mesma coisa o canelito de 35 e o de 200. Possivelmente, o canelito da Nike tem fibras melhores, melhor tecnologia e tal, mas eu não sou atleta e não acho que pagar tudo isso valha a pena no meu caso. Nem meu tênis custa tudo isso! rs

No dia que eu comprei o canelito, eu tinha saído da academia, corrido 4,3km até o shopping, onde eu tomei um suco, comprei presentes e 2 pares de canelito, um pra mim e outro pro meu avô, saí correndo de lá rumo à minha casa, o que completaria 8km no total do dia.

Eis que tinha 1,8km percorridos do shopping para minha casa e eu senti uma fisgada na lateral da perna esquerda e lá veio a cãibra. Ia continuar, mas não dava. Parei num canto, dei uma alongada* e decidi colocar o canelito só na perna que estava doendo. Não sei se foi psicológico ou se foi mesmo a ajuda do canelito, mas a dor passou e eu segui a corrida até minha casa.

O que eu gostei desse canelito é que ele é bem leve e respirável, bem melhor do que o da Kalenji, que é grossa e esquenta. Eu usei ele por cima da minha calça legging de supplex e não senti aperto ou calor extra.

O par que eu comprei para meu avô de 93 anos, com varizes severas não operáveis pela idade, já está em uso e ele está muito satisfeito com o canelito. Disse que deu uma sensação boa de leveza nas pernas que ele não sentia há muito tempo. A vantagem do canelito é que no calor ele não fica com os pés cobertos e pode usar chinelo de dedos sem perigo, como era com as meias de compressão que ele acabou desistindo de usar pelo desconforto.

Sendo assim, recomendo muito a compra deles, porque são coloridas (tem preto e branco também, mas para quem curte se exercitar colorida como eu, tem pink, amarelo, azul e verde limão), confortáveis, leves, respiráveis e tem o melhor custo x benefício do mercado**.

* quando eu contei do alongamento para o professor da academia, ele disse que é errado fazer alongamento num músculo que está tendo uma forte contração. O ideal é tentar relaxar e puxar pode fazer alguma coisa romper.
** se você for de São Paulo e tiver fácil acesso à 25 de março, indico o Depósito de Meias São Jorge. Eles têm um bom estoque, muitas cores e cada canelito da Lupo saiu, em 06/04/2016, R$22,90. Eu comprei todas as cores que encontrei no meu tamanho. Ah, o mesmo professor disse que eu devo mesmo usar o canelito e me recomendou comprar mais de 1 par, mas disse que os canelitos da Lupo não tem muita durabilidade. Pelo preço que eu paguei, acho que vale risco e já deixei comprado em quantidade. Quando um ficar destruído, já tenho o substituto.

16 de maio de 2016

Filme: Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War)

Eu queria ter escrito esse post antes, já que eu assisti o filme na semana de estreia, mas tive uns contratempos com minha saúde que me fizeram ficar longe do "planeta" por uns dias. Mas antes tarde do que nunca.

O filme Capitão América: Guerra Civil pode ser resumido em uma palavra: inovação. Vou me explicar melhor.

Não que tenham efeitos especiais que nunca se tenha visto antes, mas está cheio deles.

Não estou dando somente destaque ao fato de termos um monte de heróis juntos, brigando em lados opostos, ainda que isso aconteça nesse filme.

O que faz ele ser diferente para mim, em relação aos outros filmes é a carga emocional.

O filme traz questões políticas apresentadas de uma forma mais humana, ainda que se usem pessoas com poderes não humanos. Você vai se pegar pensando durante o filme todo: de que lado eu ficaria? Quem está certo? Quem está errado? O que é mais ético?

Existe uma sensibilidade por trás da história, que pode fazer até aquelas garotas que não curtem filmes de ação, curtirem esse filme. Não é o meu caso, porque eu gosto mesmo é de filme que explodem muitas coisas!

Claro que se você quiser convencer sua namorada a acompanhá-lo, basta mencionar os gatinhos que estão no filme. Quem não quer ver o Chris Evans ou Jeremy Renner na telona? Tem para todos os gostos. rs

A parte que eu achei mais legal no filme é a batalha entre os dois lados, com alguns heróis que nem aparecem no cartaz (coitados), mas fazem a parte comédia da história, o Homem Aranha, que está mais para Moleque Aranha no filme, e o Homem Formiga que, eu tenho que admitir, combina muito com o ator Paul Rudd. Na minha mente ele será eternamente um dos maridos engraçados da Phoebe Buffay, de Friends.

O final é surpreendente e já deixou gostinho de quero muito mais sequências, por favor!!!

Aviso (sem spoiler): não saia da sala até o final, do final, do último suspiro dos créditos, porque tem cenas extras depois que corre todo o letreiro da tela preta. Quem avisa, amigo é.

9 de maio de 2016

Qual comprar, Nespresso ou Dolce Gusto?

Eu devia cobrar comissão da Nespresso e da Nestlé por cada máquina que eles venderam às minhas custas! rs

A pergunta que eu mais ouvi nos últimos meses foi essa: que máquina você acha que eu devo comprar, Nespresso ou Dolce Gusto?

Sou questionada, porque meus amigos sabem que eu tenho as duas. Essa pergunta é fácil de responder, desde que se conheça o gosto de quem pergunta. Então vou deixar minhas dicas caso você não possa comprar as duas.

A Nespresso já foi dessas máquinas que eram só sonho de consumo, de tão caras, mas eles têm lançado modelos mais simples, que fazem ótimos cafés, com a vantagem de serem acessíveis.

Essa máquina eu só indico para quem ama café puro. E eu disse, ama, porque ela só faz café espresso puro!

Sim, é possível fazer um capuccino, caso você esteja disposto a comprar os modelos mais caros ou o acessório que serve para fazer o leite espumado. Ainda assim, no caso de comprar o acessório de espumar o leite, fica a ressalva que você precisa saber montar um capuccino na proporção correta de café e leite, senão você vai conseguir um café com leite espumado que não corresponderá ao verdadeiro capuccino.

Se você AMA café espresso, essa é a sua máquina. Ela tem maior pressão, cápsulas originais com cafés para todos os paladares, e já tem diversos fabricantes de cápsulas compatíveis com preços mais amigáveis.

Dos originais, eu recomendo fortemente o Rosabaya, de origem colombiana, o Kazaar para aqueles dias que você precisa de café bem forte, ou o Indriya, de origem indiana, o melhor café de todos na minha humilde opinião.

Dos compatíveis, me agrada o Supremo do Café do Ponto, padrão 100% arábica, forte e perfumado. As outras marcas que eu tentei, sinceramente, não valeram o que eu gastei.

Agora se você até curte tomar café, mas não é um caso de amor profundo e exclusivo, sugiro que fique com a Dolce Gusto.

Ela também tem opções de espresso, mas nada comparado à Nespresso. As variações do espresso da Dolce Gusto são de intensidade e não de origem dos grãos, ou seja, serão todas arábicas (até o presente momento) em grau mais ou menos intenso.

Quando a máquina for de uso de uma família, por exemplo, essa se adequará ao gosto de todos, porque tem cafés, bebidas com leite e chá, quentes ou frios.

Eu tenho essa no escritório e uso as cápsulas de espresso intenso, para tomar como espresso padrão, a Buongiorno, quando quero um café longo para tomar junto do lanche da tarde, Capuccino para minha mãe, Mocha ou Chocolate Caramel para dias frios. Também gosto do Marrakesh Tea, Nescau e Cafe au Lait.

Uma coisa que você pode colocar na "balança" na hora da decisão é o preço das cápsulas e a facilidade de adquirí-las. As cápsulas Nespresso originais só podem ser adquiridas nas Boutiques Nespresso ou pelo site da marca, já as cápsulas originais da Dolce Gusto (não existe genérica ainda) são facilmente encontradas nos principais mercados e com frequentes promoções em atacados ou grandes redes, que fazem o valor unitário da sua bebida ser mais em conta.

Gosto é algo muito particular, mas a ideia básica é: se você ama um café e não vive sem, fique com a Nespresso, em qualquer outro caso, escolha a Dolce Gusto sem medo.

2 de maio de 2016

Livro: Sua vida em movimento - 2ª edição ampliada, de Marcio Atalla

Eu sou leitora de acordo com meu humor, mas no momento mais do que humor, minha leitura está tendenciosa a livros sobre saúde e bem estar.

Marcio Atalla ficou conhecido do grande público depois de comandar o quadro Medida Certa, no programa dominical Fantástico, mas é claro que já era um profissional respeitado da área muito antes disso.

Com formação em educação física, ele escreveu um livro com partes biográficas e contos de casos reais de alunos e ex-alunos que teve ao longo de sua carreira, mostrando como pequenas medidas podem resultar em grandes mudanças.

Adorei os casos envolvendo crianças. Num deles, o mal exemplo vinha de cima, como sempre, mas é a velha história, ninguém enxerga o que faz de errado. O risco do Marcio, num caso desses, era expor a verdade para a família e ainda ser taxado de intrometido.

Em outros casos, mostrou como a atividade física pode mudar a vida social de uma pessoa, que acha que não se encaixa na sociedade, mas só precisa mesmo é tirar o preconceito da própria cabeça para se encaixar na realidade. E, de novo, como isso pode mudar a vida de uma criança, que passa de reprimida à sociável.

Ele dá dicas de como começar a se mexer, mesmo sob a alegação de "não tenho tempo", quais adaptações você pode fazer no seu dia-a-dia para conseguir mudanças que farão você sair do nível sedentário supremo para em atividade e, claro, algumas sugestões sobre alimentação, começando pela dica master que eu sempre segui "dietas radicais não funcionam"!!!

Já dei para meu pai ler e na leitura das primeiras páginas ele decidiu sair da inércia total para usar a escada do prédio onde fica o escritório. São só 3 andares, mas é um começo para quem só reclama de cansaço e não pratica nenhum tipo de atividade física, mesmo sem ter qualquer problema físico que o impeça.


Recomendo essa leitura leve e rápida para mudar sua rotina e sair do sedentarismo cada vez mais intenso na vida, principalmente, urbana dos grandes centros do país.

25 de abril de 2016

Review: Leitor Digital LEV com luz da Saraiva

Eu já tenho um e-reader desde 2014, quando o Kobo Glo da Livraria Cultura apareceu num email marketing pela metade do preço, sem ser Black Friday, nem nada.

Desde então sou amante dos leitores digitais pela sua praticidade, apesar de não dispensar um bom livro em papel, porque sou do tipo que ama aquele cheiro típico de livro novo.

Para quem lê na cama como eu vai concordar que carregar o leitor digital de 6" é bem mais fácil e leve do que segurar um livro de 500 páginas.

Mesmo no ônibus ou metrô, é mais fácil abrir o leitor do que um livrão. Sem contar que você só precisa de 1 dedo para virar a página no digital. Claro que se tiver imagens no livro você vai querer ver o livro físico, porque o leitor padrão não tem cores, nem resolução para belas imagens.

Eis que meu pai, que tem a visão bem fraca, sofria para ler à noite, já que ele precisa de óculos, luz e não consegue ficar com um livro enorme na cara, foi apresentado ao meu Kobo Glo e curtiu. Só que ele não é do tipo que lê muitos livros, acho que por preguiça, então 1 livro de 500 páginas pode durar o ano inteiro. rs

Pelo preço dos leitores com luz, ele tinha deixado a ideia de lado, até a última Black Friday, quando a Saraiva resolveu colocar em promoção seu LEV com luz pelo mesmo preço do sem luz e com frete grátis!

Quando eu vi, perguntei se ele ainda tinha interesse e ele achou que era uma boa oportunidade para comprar o brinquedinho.

De presente, eu comprei a capa padrão para proteger o leitor. A capa não é muito legal, mas é melhor do que nada, tem todas as aberturas para encaixe no aparelho e tem várias opções de cores.

O LEV não difere muito do Kobo. O formato padrão de livros de ambos é o epub, a tela é de 6", tem 1 botão para menu e o restante dos comandos é na base do touch.

Uma coisa que eu acho mais prático do Kobo Glo do que no LEV com luz é o botão de luz físico que não existe no LEV. Para acender a luz de fundo você precisa acessar o menu do LEV para acender. Não que seja complicado, mas o botão de liga e desliga no Kobo é prático.

Como a Saraiva anuncia o LEV, ele vem com uma Saraiva.

Verdade, você vai usar sua conta na Saraiva para baixar livros gratuitos e suas compras, mas pode carregar com a facilidade do plug and play seus livros e arquivos direto no LEV, usando um cabo USB. E os livros adquiridos pela conta da Saraiva ficam disponíveis para leitura no Saraiva Reader, aplicativo disponível para tablets e smartphones.

O LEV também pode ser sincronizado com o Calibre, um programa maravilhoso e gratuito, que permite você converter arquivos de texto em livros para diversos formatos, além de permitir que você edite ebooks e até crie os seus, tudo de forma intuitiva.

Enfim, assim como o Kobo, se você gosta de ler, vai adorar o LEV.

E qual o melhor? Eu diria que o melhor é aquele que estiver mais barato, mas que tenha luz de fundo, necessariamente.

Sério, eles são todos iguais seja em funcionalidade como em problemas. Se você procurar na internet vai encontrar relatos de uns bugs eventuais para todas as marcas, mas que podem ser facilmente resolvidos em casa.

Um bug que eu dei de cara pouco antes da publicação deste post foi o travamento da tela. No meio de uma leitura, a tela do LEV travou e lá ficou. Eu tentei reiniciá-lo, segurando o botão de ligar por 15 segundos, mas comigo isso não funcionou.

A tentativa seguinte foi colocar no carregador. Assim que liguei na tomada a tela destravou.

Se isso não funcionasse, o próximo passo seria ligar no computador e tentar uma re-sincronização com o aplicativo da Saraiva, mas não cheguei a testar essa alternativa.

Ah, só não vale comprar aqueles que parecem tablets, porque a intensão aqui é exatamente não ter interrupções e se dedicar à leitura. A função wi-fi dos e-readers padrão é só para sincronizar com sua conta e possibilitar que você adquira novos livros da livraria vinculada ao seu leitor.

Boa leitura!

ps: o Kindle, da Amazon, também é a mesma coisa, só que a livraria padrão deles é a Amazon. Se você perguntar para quem tem, os relatos das vantagens e desvantagens serão as mesmas. Eu sei porque conheço quem tenha e por isso concluí que eles são todos iguais.

18 de abril de 2016

Corrida Track and Field Run Series - JK Iguatemi e
Latin Sports

Ano passado eu vi, mas nem cogitei me inscrever, porque trata-se da corrida com a inscrição mais cara de todas, inclusive se considerarmos todas as séries entre todos os outros shoppings que fazem parte do circuito.

Mas foi no ano passado que um amigo participou e quando estava quase para fechar as inscrições desse ano, eu decidi perguntar para ele se valia mesmo os R$189,00 da inscrição + a taxa de conveniência que totalizaram R$204,50 (quem fez a inscrição na última semana pagou R$5,00 a mais).

Ele disse que gostou do kit, da estrutura e do percurso, e disse que achava que valia o que cobram, então decidi, com uma dor no cartão de crédito, fazer a inscrição.

No começo da semana da corrida, recebi um email dizendo as datas para retiradas dos kits e a confirmação do percurso, mas não tinha protocolo para levar, nem mais informações além da básica de que kits podem ser retirados por procuração e a de idoso só pode ser retirado pelo próprio.

Por distração, sai no sábado, sem lembrar de sequer imprimir ou levar a cópia do comprovante de pagamento da inscrição no celular, mas isso não foi problema. Ao chegar na loja, a vendedora disse que bastava apresentar meu documento. Apesar de ter ido às 10h, peguei uma filinha para a retirada, mas achei tudo bem organizado e tranquilo.

Quando ela me entregou o kit, informou os horários do estacionamento e do fechamento das vias. Isso era muito importante, já que o estacionamento fazia parte do pacote da inscrição e o acesso ao mesmo seria limitado por conta do horário do fechamento das vias para a segurança da corrida.

Diga-se de passagem, quem deixou para chegar em cima da hora da corrida sofreu para acessar o estacionamento, porque a via de entrada do estacionamento estava toda parada por causa do desvio do trânsito que sai da JK e não podia descer para a Marginal.

Se pensar no conteúdo do kit, de fato a inscrição ficou justa. Eram 2 camisetas dry fit, uma da corrida e outra de finisher, 1 par de meias com uma compressão no meio do pé, cano baixo, mas com uma ponta extra na parte de trás para proteger contra atrito no tornozelo, a viseira com forro atoalhado e uma toalhinha de mão.

A arena era o hall de entrada do shopping em 2 pisos, com direito a usar os banheiros lindos, limpos e cheirosos do shopping, os bancos dos corredores e os chãos limpos do shopping onde eu aproveitei para me alongar. No térreo estava o guarda volumes, no 1° andar tinha massagem, pão com geleia do patrocinador e a retirada da camiseta de finisher, com filas separadas por tamanho.

Para tirar fotos nos típicos painéis das arenas das corridas tinham umas moças da organização que tiravam para você. Isso me ajuda muito, porque eu sempre vou sozinha e fazer selfie nem sempre fica legal.

A corrida, realizada pela Latin Sports, teve largada pontualmente às 7h. O único sofrimento na largada foi o som, que estava falhando e o coitado do locutor sofreu para tentar agitar o pessoal. Fora isso, tudo bem organizado, com chegada tranquila, salada de frutas do patrocinador, gatorade em copos, bastante água, medalha e toalhinha entregues em sequência.

Uma coisa interessante nessa corrida foram os "marcadores de pace". São pares de corredores da organização, que vão com camisetas com o pace marcado nas costas. O locutor explicou que ao ver um deles no percurso você saberia seu pace. O que ele esqueceu de contar é que os marcadores iam seguir para os 10k e quando a turma dos 5k virasse para voltar, não encontraria mais os marcadores.

Enfim, eu curti a corrida e a organizadora. Só não digo que vou participar de novo, porque a taxa é muito mais alta do que das outras, considerando que eu sou da turma que sempre faz as inscrições no primeiro lote, o que significa que eu costumo pagar, no máximo, R$80 por corrida, contra os R$205 dessa. E me inscrever nas etapas de outros shoppings é muito sofrido, por causa da distância. Se eu já tive que acordar às 4h30 para chegar à tempo dessa, que fica a 15km de distância de casa, imagina ir para um que fique a mais de 20km?!

11 de abril de 2016

Livro: Eu Amo Correr e
Palestra: Como Correr Mais e Melhor

O livro "Eu amo correr" é uma publicação da Editora MOL, que tem entre suas publicações mais conhecidas (pelo menos para mim) a Revista Sorria que é vendida nos caixas da rede Droga Raia.

O diferencial da publicação é que sua renda é revertida para auxiliar projetos diversos, destinados a ONGs e instituições assistenciais diversas.

O "Eu amo correr" tem sua renda revertida para 2 entidades: a Ginga Social e o Instituto Mara Gabrili.

A obra é uma coletânea de histórias curtas sobre pessoas que têm na corrida um estilo de vida e até de sobrevivência. E junto de cada história uma dica sobre colaboração, alimentação, ou de como você pode começar ou melhorar sua corrida.

Você pode adquirir o livro no site www.bancadobem.com.br ou nas principais redes de livrarias do país. O meu eu comprei no dia da palestra, na Livraria Cultura. Na ocasião eles deram de brinde uma viseira com o nome do livro estampado e eu ainda consegui uma dedicatória do Marcos Paulo Reis e da Debs Aquino.

E para divulgar o livro, que foi lançado em algum momento de 2014, eles organizaram essa palestra no Teatro Eva Herz, que fica dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

As senhas foram disputadas e muita gente ficou de fora.

Lá, 3 dos personagens falaram para o público um pouco de suas histórias com a corrida e o que eles fazem hoje.

Primeiro falou a Silvia Cruz, uma ativista da corrida como meio de transporte.

Ela trabalha com gestão ambiental, estudou na Europa e ao retornar para o caos do trânsito de São Paulo, descobriu que era mais rápido correr, mesmo que devagar, do que tentar usar carro. O desafio estava na questão da segurança e das nossas vias, que são horrorosas.

Então ela decidiu montar um grupo de ajuda para quem quiser tentar usar a corrida como meio de deslocamento, à exemplo do Bike Anjo, grupo que ajudar quem quer usar a bike como meio de transporte.

Para conhecer mais basta acessar www.corridaamiga.com.br

Então falou o Marcos Paulo Reis, famoso por sua assessoria esportiva, no passado de atletas de alto rendimento, hoje direcionado àqueles que querem entrar no mundo da corrida com orientação.

Ele começou dizendo "eu nunca vou dizer que maratona faz bem", e justificou que maratona é mesmo coisa de loucos, porque no geral machuca e é muito sofrido treinar e participar de uma corrida dessas. Contou como foram suas experiências em maratona e que a última que ele fez foi horrível em termos de desempenho, mas a mais divertida.

Deixou algumas dicas importantes que eu pratico e recomendo também:
1 - antes de qualquer coisa, vá ao médico para ter certeza que você pode praticar a corrida.
2 - procure se informar. Leia bons materiais sobre o assunto ou procure uma assessoria, porque não adianta só sair correndo. As chances de você se machucar e nunca mais voltar para a corrida são grandes.
3 - quer correr precisa treinar. nada de participar de competições sem treino, porque vai dar errado.
4 - precisa se alimentar direito sem radicalismos. E deixou bem claro que vale tomar uma cerva de vez em quando, o que não dá é para manguaçar.
5 - faça tudo com consciência e preste atenção nos sinais que Deus envia. Sentir mal estar, estar com o batimento cardíaco alterado ou sentir dores são sinais claros de que você precisa se cuidar.
6 - na dúvida, a melhor atividade física é a caminhada acelerada.

Se você quiser treinar com a MPR é só procurar por www.marcospauloreis.net

Por fim, falou a Deborah Aquino, mais conhecida por Debs.

Ela é conhecida no meio da corrida pelo Blog da Debs, que começou como um diário virtual para contar sua vida de mãe e corredora, até o dia que ela descobriu um câncer de mama e o diário passou a contar como a corrida foi sua aliada na luta e na superação da doença.

Ela contou sobre o câncer de um jeito diferente do que eu ouvi outros relatos, porque deu mesmo para sentir a diferença que o treinamento para a maratona havia preparado o psicológico dela para encarar o baque que é encarar a tal doença.

E se você sonha com uma maratona, os 3 pilares dela devem ser os seus também. Acho que mesmo para quem não vai correr uma maratona, esses 3 pilares devem te seguir sempre: pergunte-se sempre "Pra que? Como? e Quando?". Pra que você está fazendo isso? Como você vai fazer para alcançar seu objetivo? e Qual seu prazo para que isso aconteça? Sabendo responder isso, suas chances de obter sucesso são maiores.

E se você gostou do meu resuminho da história desses 3 corredores e quer ler mais histórias assim, compre o livro. =)