16 de novembro de 2021

Campanha: É Natal!!! Papai Noel dos Correios!!!

Ano passado a campanha Papai Noel dos Correios ficou um pouco miada, porque as cartinhas não ficaram disponíveis como todos os anos, em caixas para consulta de quem quisesse, por causa do contato com material que poderia transmitir o vírus da COVID, e nem todo mundo consegue colocar as cartinhas no site, porque precisa digitalizar a carta e preencher um formulário no site.

Agora que a situação parece mais controlada, a campanha voltou e foi lançada na última quinta, 11, nas duas modalidades: cartas para retiradas em unidades dos Correios (consulte o site) e cartas enviadas na modalidade online, que podem ser consultadas e adotadas diretamente pelo site.

O público que a campanha deseja atingir é de crianças em situação de vulnerabilidade, para preservar a magia do Natal, mas existem pedidos que, sinceramente, não parecem de crianças em situação de vulnerabilidade ou do público descrito como alvo da campanha.

Cada um tem seu critério de escolha. E você pode adotar quantas cartinhas quiser e puder.

Lembre-se que se adotar uma carta, esse é seu compromisso, porque não existe mais de um cadastro para a mesma carta e se você pegar e não levar nada, aquela carta fica sem receber presentes.

Tem quem junte os colegas de trabalho ou um grupo de amigos para adotar várias cartinhas e ratear o custo das compras. Tem quem, como eu, vai por conta numa agência e busca por cartinhas que toquem o coração. Já vi gente até chorando lendo umas cartinhas, porque tem umas que são de cortar o coração.

Se você puder fazer o natal de uma criança menos triste, porque, sinceramente, a vida de algumas delas devem ser muito difíceis, ajude. Vá nos Correios e adote uma cartinha. Tem todo tipo de pedido. Escolha aquela que te toque.

As instruções sobre o que pode ou não pode enviar, e como embalar, estão no site e são esclarecidas por qualquer funcionário das agências.

Papai Noel existe!

15 de novembro de 2021

Filme: Cinderela (Amazon Prime Video 2021)

Vamos começar do começo: é muito importante destacar que se trata de um musical bem musicado. Assim, muito cheio de músicas no lugar de falas. Bastante música mesmo!

Eu chamo atenção para esse fato, porque eu tenho uma amiga que não suporta musicais e eu tenho quase certeza que ela não suportaria esse de tanta música que tem. rs

Agora vamos aos comentários sobre essa nova adaptação do conto de fadas conhecido por Cinderela que, como todos sabem, trata-se de uma linda moça que é feita de servente pela sua madrasta e que é, igualmente, maltratada pelas filhas de sua madrasta, e que é "salva" por uma fada madrinha e precisa sair da festa até meia-noite, sai correndo, perde o sapatinho e é encontrada pelo príncipe, se casam e vivem felizes para sempre.

SÓ QUE NÃO!

Algumas coisinhas foram alteradas nessa versão (muitas coisas), mas para não dar spoiler, vou me ater ao que o trailer apresenta.

O elenco é muito bom. A madrasta é a Idina Menzel, que ficou mais conhecida por ser a voz da princesa do gelo, Elsa, em Frozen. A Cinderela, como se pode ver no cartaz, é Camila Cabello que virou sensação desde que deixou o grupo Fifth Harmony, com quem fez fama ao participar do reality show musical, The X Factor.

Uma grande mudança é a fada madrinha, interpretado por Billy Porter, que na versão Disney ostentava a forma de uma vovózinha com asas e agora é um ousado fado (como fala isso em português?) padrinho quase drag totalmente fashion e estravagante. Aliás, combinou super bem com as mudanças da adaptação. Ia ser ridículo ter uma fada madrinha doce e delicadinha.

O destaque principal nessa versão é o fato de Cinderela querer ser empresária. Ela não tem aquela imagem super frágil do desenho de 1940. O sonho de Ella, apelido de Cinderela, é ter seu ateliê de costura e vender suas produções para as moças da cidade.

No reino, o príncipe não quer ser rei e tem uma irmã que quer, mas o rei deseja seguir as tradições e fazer seu filho se casar para herdar o trono. Nessa confusão toda, Ella e o príncipe vão se conhecer, mas o felizes para sempre não é do jeito Disney.

Acredito que essa versão, ainda que mantenha o romantismo do antigo conto de fadas, tenha trazido uma pitada de feminismo boa para se apresentar às novas crianças, porque o mote da história é dizer que a sociedade vai estar contra você, mas se você insistir pode acabar encontrando pessoas que te entendam e te ajudem a encontrar o caminho para a realização do seu sonho.

A mensagem de "mulher pode ser o que ela quiser" e não só isso, cada um pode ser o que quiser (vide o príncipe e a irmã do príncipe) fez com que eu curtisse o filme.

Fica um último alerta: apesar da mensagem ser dirigida para meninas por volta de uns 8 a 12 anos, as músicas usadas no filme só fazem sentido para quem tem seus 40 anos... só para dar um exemplo, uma das músicas é Material Girl, da Madonna, lançado em 1984.

É divertido, mas não passa de um sessão da tarde para assistir com as crianças e só está disponível no Prime Video da Amazon.