25 de março de 2019

Filme: Capitã Marvel (Captain Marvel)

Esse filme merece interromper a sequência das minhas crônicas.

Eu não sei se já comentei antes, mas não curto quadrinhos de heróis de nenhuma das editoras. Já os filmes de ação são totalmente meu tipo de filme, que me fazem sair de casa e pagar ingresso no cinema.

Não sei até onde é ou não fiel aos quadrinhos e isso não me importa, eu sei que estou apaixonada pela história da Capitã Marvel que foi apresentada no cinema.

O filme começa num ritmo absolutamente diferente dos demais filmes da franquia Marvel e Avengers, com mais humanidade do que os filmes com heróis masculinos, explicando a trajetória da Carol para a recruta Kree.

Uma história sobre superação feminina num mundo masculino, as limitações impostas pelos pais com aquele velho papo de "isso é coisa de menino", uma garota destemida e que sabe cair e levantar.

Ex-piloto de aviões da força aérea norte americana, que não se recorda de sua vida na Terra, se vê enfrentando fantasmas de um passado obscuro, em treinamento no exército dos Kree e lutando contra os Skrull, quando acaba caindo na Terra e precisa descobrir seu passado para seguir sua vida.

O filme rende risadas quando mostra as tecnologias da época como internet discada, PC com suas super capacidades de processamento com telas de tubo e o velho pager/bip, além de uma famosa rede de locadora de fitas de vídeo cassete!

Ah, e aqui o Coulson é um novato, além do Fury ainda ter os 2 olhos.

Eu sei que talvez seja considerado spoiler (já estou avisando, se continuar lendo é por sua conta e risco, sem direito a reclamação!!!), na abertura do filme, a Marvel fez uma linda homenagem ao criador de todo esse universo que tem encantado o mundo e transformou os Avengers numa grande sensação e referência de filmes de super heróis, Stan Lee, com imagens das participações dele nos filmes anteriores.

Por favor, assistam!!!

Se Mulher Maravilha (eu sei que ela é da DC) já foi sobre a força da mulher, esse filme mostra o lado das mulheres reais, que estão no nosso mundo, buscando seu lugar ao sol, quebrando barreiras nas profissões e que pararam de permitir que homens digam onde é nosso lugar, com a melhor versão de "lugar de mulher é onde ela quiser"!

Obrigada Marvel. Obrigada Stan Lee.

18 de março de 2019

Crônicas de uma motociclista zero quilometro - capítulo 2: comprando uma scooter

Quando eu comecei a fazer as aulas de moto, não estava pensando em realmente andar de moto por aí. Eu só queria aprender a andar de moto e ter a habilitação, just in case.

Eu falava isso para o Cristiano (o instrutor) e ele dizia que eu levava jeito com a moto e acreditava que ainda iria me ver um dia no trânsito de São Paulo. Eu ria, um pouco de nervoso de pensar na hipótese de andar de moto numa 23 de maio. Loucura!

Daí, ele falava que tipo de moto eu poderia comprar e o tamanho ideal. Ele sempre falou da Lead da Honda. Já estava pesquisando na época. Moto fofa, mas fora de linha. Ainda que se trate de uma Honda, eu nunca fui muito fã desse papo de fora de linha, porque as chances de faltar peças ou de furtos e roubos aumenta.

A vantagem de uma scooter em relação a moto para quem sabe andar de bicicleta, mas não tem segurança com moto, é que a scooter ter uma similaridade com a bike: é só acelerar e brecar. Nada de embreagem, nada de marchas.

Cheguei a ver preço, onde eu poderia encontrar uma, enfim, estava estudando.

Encontrei uma Lead usada, pouco rodada, mas que estava numa loja de usados lá na zona norte (eu moro no fundo da zona sul), mas quando entrei em contato, já tinha sido vendida.

Então, numa das buscas pelo Google, encontrei essa tal de Neo da Yamaha. Ainda que eu nunca tenha tido nada da Yamaha, eu usei ela nas aulas e na prova de moto, além de ter visto minha vida toda essa marca nas ruas. Conversando com pessoas que andam de moto, elas faziam elogios à marca, então fui pesquisar melhor, sem deixar outras opções em vista.

No dia que eu fui buscar minha CNH com o Cristiano lá no Ibirapuera, me despedir e agradecer pela paciência dele, acabei indo pro Shopping Ibirapuera e passei na Suzuki. Lá fui informada que a Burgmann estava deixando o país e que agora, uma marca chinesa com sua Lindy seria a substituta. A loja ofereceu um test ride que eu recusei, já que eu tinha acabado de pegar a CNH e não me sentia segura para pegar uma moto alheia para, de repente, derrubar ou enfiar numa parede!

A Lindy é lindinha (que trocadilho infame), mas o tempo mostrou que não dá para confiar em marca chinesa. Se você der uma procurada básica na internet vai encontrar um monte de reclamação de proprietários que foram enganados pela aparência e preço, para descobrir que não tem peça de nada e que o pós venda só te deixa na mão. Um deles dizia que está há 3 meses com a moto parada por falta de peça.

Fui dar uma olhada, só pela internet, porque não encontrei lojas para visitar, das opções da Dafra e descobri que elas são caras. O fato de não encontrar lojas, além do preço da moto, já me deixaram desanimadas. Como posso ter uma moto que eu não vou ter onde levar para consertar ou fazer minhas revisões?

Sobraram, das marcas que tem scooters de preço acessível, a Honda e a Yamaha.

Na verdade, a Honda só tinha a Biz, que não é scooter e nem é automática, ela só não tem embreagem, mas tem marchas. Agora, no começo de 2019, lançou a "substituta" da Lead (entre aspas, porque ela não tem as mesmas especificações, tendo menos itens que faziam sua antecessora tão perfeita), a Elite.

Fui na loja que fica na frente do Shopping Ibirapuera (e eu nem moro perto desse shopping, mas ele fica no meio do caminho) dar uma olhada. Fui super bem atendida, achei ela interessante, ainda que a cor não seja muito boa (a azul parece pintada com guache rs) e o preço é bem parecido com a Neo.

A Honda tem uma rede de atendimento vasta pela cidade e eu sempre tive carro da Honda (Fit para ser mais especifica... foram 3 na minha vida e não me arrependo. Se fosse comprar um carro hoje, compraria outro), o que dá a marca, credibilidade comigo. Me ofereceram um test ride também, mas, de novo, não quis arriscar.

Então, fui numa concessionária da Yamaha. Próximo da minha casa, tem uma loja a uns 500 metros e outra a uns 2km, onde eu fui efetivamente fazer negócio, porque é a única que eu encontrei aberta num sábado a tarde.

Já tinha estudado ambas à exaustão na internet através do site da montadora, de blogs e vídeos no Youtube de testes, mas precisava ver as scooters pessoalmente, sentar, sentir eu mesma o banco, a distância do painel, a posição que ficava as pernas, se dava mesmo pé, se eu conseguia alcançar o guidão (tenho os braços curtos, praticamente um Horácio, o dinossauro do Maurício de Souza), olhar o acabamento.

Na Yamaha também me ofereceram o test ride e é claro que eu não fiz.

No final, eu acabei escolhendo a scooter pela garantia e pelo seguro, mas se você veio aqui para buscar parâmetro para sua escolha, segue abaixo as diferenças que eu analisei.

PREÇO - O preço da Elite com frete é de R$8.990,00 e a Neo com frete é de R$8.945,00, o que faz o papo de que a Elite é mais barata que a Neo, papo de quem esquece do preço final. Claro que a diferença de preço é mínimo, então não servia para o desempate no meu quadro.

OFICINAS E CONCESSIONÁRIAS - Rede de concessionárias e oficinas, que é colocado como ponto negativo da Yamaha, no meu caso não é, porque eu tenho oficinas de concessionárias bem próximas da minha casa das duas marcas, o que me garante segurança no quesito peças e atendimento. Onde elas existem, tanto de uma marca quanto de outra, não vi reclamações.

GARANTIA - A Honda oferece, para a Elite, garantia de 3 anos e troca de óleo grátis a partir da 3ª revisão, desde que todas as anteriores tenha sido feitas na concessionária. A Yamaha, oferece para a Neo, garantia de 4 anos, assistência 24 horas gratuita por 1 ano, preço fixo na mão de obra da revisão (tabela está no site).

SEGURO - Seguro é aquele tipo de coisa que ninguém quer precisar, mas todo mundo que mora numa cidade como São Paulo tem, por mera prudência. A Honda não tem corretora de seguro própria e quando eu fui cotar, o seguro sairia pela Mapfre. A Yamaha tem corretora de seguro própria e, bem provavelmente por isso, apresenta mais opções, tendo como a mais em conta, a Porto Seguro, que eu confio, porque já tive no meu carro e sempre funcionou. Claro que para quem quiser, ainda tem opções pela Mapfre e pela Sulamérica (custa mais que o dobro da Porto no meu perfil).

A MOTO - A scooter da Honda tem a mesma frente da Neo. Eu até brinquei com o vendedor da Honda que eles nem disfarçaram a cópia do modelo da concorrente e ele só riu. A Elite talvez seja melhor para quem tem mais perna do que eu (quase qualquer pessoa nesse mundo!), porque a distância do banco para o painel é um pouco maior. O espaço embaixo do banco também é um pouco maior, pelo menos na descrição. Como eu não levei meu capacete no dia da visita, eu não posso confirmar a informação. A pintura é um ponto negativo. Dá para ver que é bem simples e a azul é feia. Os pneus são estreitos e as rodas menores, o que deve fazer você chacoalhar à beça na buraqueira da cidade. O que eu achei de mais interessante é a trava de parada que existe na Elite e ajuda a ficar parado, sem ter que ficar segurando o manete de freio.

A scooter da Yamaha tem a frente apelidada de Transformers, porque lembra a cara do carro-robô. O espaço das pernas dá com folga para mim, mas vou lembrá-los de novo que eu só tenho 1,58m de altura. Todo mundo fala mal da visibilidade do espelho da Neo, mas eu acho que tem a ver muito com a altura do condutor. Eu consigo ver normal pelo espelho. O espaço embaixo do banco, a despeito da descrição no site dizer que cabe um capacete aberto, o meu não coube (vou falar sobre meu novo capacete num próximo post). Eu uso embaixo do banco para deixar sacola retornável para compras, capa térmica para banco, capa de chuva com galocha e/ou minha jaqueta de verão com proteções para andar de moto. A pintura da vermelha é metálica, então é bem mais bonita do que a sólida da Elite e ainda tinha a minha dúvida, a grafite que é fosca e também é muito linda. Os pneus também não são largos, aliás, devem ter, de largura, a mesma medida da Elite, mas a roda é de aro maior, o que dizem melhorar o andar no nosso asfalto horroroso de São Paulo. Ainda assim, preciso dizer, é sofrido andar em São Paulo. Eu ando devagar, porque tenho medo de sair voando da moto depois de quicar no banco (na verdade eu ando devagar, porque tenho medinho rs). O apoio com função stop é ótimo. Você encosta a moto, desce o apoio e a moto já desliga.

Como eu li num blog, as 2 motos são equivalentes e vai contar mais o gosto, a preferência de marca e, no meu caso, o veredito final que foi o seguro.

Até o momento, eu não tenho do que reclamar. Às vezes me pergunto se teria sido melhor pegar uma moto convencional, porque andar sentada num banquinho no lugar de montada me dá uma certa insegurança. Parece até que isso faz balançar mais, mas pode ser só impressão de iniciante que balança com qualquer vento e que sequer pegou uma chuvinha com ela.

Espero que minhas pesquisas te ajudem na sua escolha e se quiser perguntar alguma coisa ou tiver alguma dica para a motociclista zero quilometro, escreve nos comentários que eu adoro trocar informações.

Have a nice ride!

11 de março de 2019

Crônicas de uma motociclista zero quilometro - capítulo 1: a CNH

Nas próximas semanas, vou comentar sobre minhas aventuras como a mais nova motociclista da cidade e as aquisições realizadas para andar por aí.

Tudo começou em janeiro de 2017, quando eu fui fazer uma passeio ciclístico no Parque do Ibirapuera (de bicicleta mesmo).

Era uma manhã de sábado comum. Eu fui no mais famoso parque da cidade e depois de fazer o passeio de bike (se quiser saber mais sobre o Bike Tour SP, é só clicar para ver o post do dia 16/01/2017), já quase na saída, fui dar uma espiada na pista de moto "só dar uma olhadinha", onde você pode fazer suas aulas de moto escola e que também é a pista oficial para fazer a prova de habilitação.

Chegando lá, perguntei com quem poderia conversar e me indicaram o Cristiano, um cara super atencioso e todo sorridente. Perguntei como funcionava o esquema de aula, quantas aulas eram necessárias, quanto custava tudo e como era a prova. Quando me dei conta, já estava marcando aula.

Para quem não sabe como funciona, pode consultar o site do Detran de sua cidade. Aqui em São Paulo, você pode consultar o site do Detran SP para saber como proceder.

Basicamente, você precisa fazer o exame médico e o psicotécnico para emitir o RENACH que você precisa apresentar na moto escola, que vai emitir uma Licença para que você possa fazer as aulas. Observação importante, aproveite o momento de uma renovação de documento para fazer esse tal RENACH. Eu tinha feito minha renovação de CNH há 1 ano (eu já era habilitada na categoria B, carros) e tive que fazer o exame médico de novo, pagar de novo, fazer o psicotécnico, para então ter meu RENACH.

Licença concedida, comecei as aulas.

Primeira aula: "ah, se você anda de bike, é fácil"
Que mentira da porra!!! (eu falo uns palavrões. Se você se ofende fácil, sinto muito.)
Na bicicleta, você tem o "acelerador" nos pés e eventualmente pode usar os pés de freio. O manete direito freia atrás e o manete esquerdo aciona o freio da frente.
Na moto o freio de trás fica no pé direito, a embreagem está na mão esquerda e o freio da frente é na mão direita!!! Você precisa girar a manopla para você, para acelerar e tem que mudar de neutro para a primeira marcha no toque do pé esquerdo, se quiser sair do lugar. Detalhe, tudo isso numa moto que não dá pé para uma pessoa com 1,58m de altura, pernas curtas e pé tamanho 34!!!

Sentiu a dificuldade da primeira aula?

O engraçado dos primeiros instantes em cima de uma moto, quando você nunca andou numa, é ver como se dá a aula.

Quando você vai para a auto escola, seu instrutor está sentado no banco do passageiro e sua segurança é que ele tem os pedais de segurança, tanto da embreagem quanto do freio. Sem contar que o carro tem 4 rodas, ele não vai capotar se você deixar morrer ou se mexer o corpo para o lado errado.

Na moto, o instrutor não pode sentar na sua garupa. Pensa eu, que nem alcanço o pé direito no chão (só a ponta de 1 pé com o quadril deslocado para fora da moto), se ele senta na garupa, ou ele alcança o chão, ou iria todo mundo pro chão. Por alguma razão, eu nem conseguia equilibrar a moto. Mas instrutor tem uma paciência e é cheio das palavras de motivação. Ele vai segurando a moto pela alça de trás até achar que pode soltar, igual quando nossos pais nos ensinaram a pedalar. Primeiro alguém vai segurando, de repente, solta.

Enfim, sei que ao final da primeira aula, eu conseguia dar voltinhas sozinha, mas era uma falta de fé própria, que só vendo. Eu me arrependia de não ter feito isso aos 18 anos, quando era uma adolescente destemida!

Aos poucos descobri que mesmo não alcançando o pé direito, tinha jeitinho para soltar o pézinho da moto (o apoio era muito longe, mas descobrimos que na Yamaha, o pézinho tem um pino lateral que me permitia empurrar com a pontinha do meu pé), que eu conseguia pegar a moto, empurrar até um ponto ideal para fazer a entrada no percurso, ligar a moto, trocar a marcha e sair rodando.

Cai duas vezes durante as aulas. A primeira é porque tem uns instrutores sem noção que ficam com o pé na pista. Tentando não atropelar ninguém, eu fechei muito o guidão e capote! Ralei o cotovelo, mas nada demais.

Numa outra foi bobeada minha. Dia quente, pessoa cansada depois de 2 horas em cima da moto, perdi o equilíbrio e fui pro chão. A essas alturas eu já sabia como cair para não ralar nadinha. O problema de cair é não conseguir levantar a moto e o drama dos instrutores que ficavam aflitos da gente se machucar. Vinham uns 3 correndo.

Mas não se engane. Você não vai aprender a andar de moto. A gente nem aprende a mudar de marcha, já que você coloca em primeira, ainda parado e fica assim o tempo todo, só controlando embreagem e freio.

Depois de ter feito as aulas obrigatórias e mais 2 para garantir, fiz a prova numa manhã de sexta.

Coisas muito importantes: não esqueça o capacete, de baixar a viseira (viseira aberta na saída e está reprovado) e nunca esqueça de conferir se levantou o pézinho da moto (não preciso nem estar com o pé baixado para entrar na fila, quando você já estiver sobre a moto).

Aliás, se quiser saber como se descobre o tamanho do capacete e outros detalhes, veja o meu post de quando comprei o capacete para fazer as aulas.

No mesmo esquema das aulas, você faz o 8, entra no labirinto (para fazer curvas em quinas), sobe a ilha (um dos poucos pontos onde você vai dar uma acelerada, o resto você faz na inércia), passa por um pedaço que simula ondulações de pista, passa pela sequência de cones, dá uma parada, acelera e passa pela tábua (que antes era só uma linha desenhada no chão e agora é um pedaço de madeira, um pouco mais largo que a linha original) e breca antes da linha indicando pare. Quando autorizado, avança um pouco, para uma área de parada, onde aguarda o fiscal te entregar o resultado do seu teste e você tira a moto em definitivo da pista.

Se você foi aprovado, só precisa entregar o papel para o responsável da sua escola, pagar a taxa da emissão da CNH e aguardar o documento chegar.

Para mim, esse processo, do RENACH até a prova deu exatamente 1 ano!

Calma, não demora tudo isso. Eu estava terminando a pós e acabei faltando quase 1 semestre, por isso demorou. Se você já souber andar de moto, consegue fazer mais de 1 aula por semana e conseguir marcar logo sua prova, isso deve levar uns 3 meses.

E assim, em 16 de janeiro de 2018, peguei minha nova CNH AB.

4 de março de 2019

Livro: A sutil arte de ligar o foda-se de Mark Manson

O título, desde o lançamento, chama a atenção de qualquer um, além de ser um livro de capa laranja que esteve em destaque em diversas vitrines e ilhas de livrarias.

O primeiro mérito desse livro é a parte do trabalho de marketing: colocar um título tão direto em tempos que a maioria das pessoas está no espírito foda-se, é sensacional.

O segundo é que o autor escreve de forma despretensiosa sobre os temas ao longo do livro, como numa conversa informal, o que torna a leitura acessível, simples e muito prazerosa para qualquer pessoa.

Divertido, o texto traz casos reais onde pessoas reais ligaram o foda-se em suas vidas para viver ou sobreviver a uma situação de vida. E em algumas passagens mostra como uma mesma situação pode ser vivida com e sem o foda-se ligado, e quais os impactos disso na vida de cada uma das pessoas citadas.

A moral do livro é que você deve ligar o foda-se para sobreviver a essa vida louca que levamos, ligando menos para o que os outros pensam e mais para o que nos faz sentir melhor.

Vale muito a pena a leitura, nem que seja só para conhecer os casos de gente real, famosa, que se saíram bem ou não, usando ou não o foda-se em suas vidas. Garanto que mesmo em tom debochado, ele vai te fazer pensar e, se você não concordar, vai ao menos se divertir com a leitura.