26 de fevereiro de 2024

Trabalho Acadêmico: Como instalar o "Estilo" ABNT em "Referências/Citações e Bibliografia" no Word (Office 365)?


Eu vi que isso não é uma busca só minha, mas como foi difícil encontrar uma instrução decente na internet, vou deixar aqui a minha versão, nos termos mais simples possível, se bem que eu encontrei a instrução que resolveu meu problema no site da ESPM*, uma faculdade referência na área da propaganda e publicidade em São Paulo.

Se você der busca nos termos que você deve ter usado para cair aqui, vai encontrar vídeos explicativos com links para páginas que pedem seu email ou algum cadastro para baixar "grátis" o tal arquivo necessário "ABNT_Author.XLS"

Eu até tentei com um deles, mas depois de tentar usá-lo e não funcionar, decidi abrir o arquivo para ver o código do arquivo e, apesar de eu não entender quase nada de programação, não me parecia que aquelas linhas configurariam algo no Word pra mim, então decidi insistir mais um pouco e cai na página da faculdade que eu sei que existe e me pareceu uma fonte melhor.

Primeiro que a instrução da ESPM é direta e reta, super simples para qualquer pessoa seguir.

Segundo que o arquivo disponibilizados pela ESPM e alocado num Dropbox (se você não tiver cadastro no Dropbox, um serviço de armazenamento na nuvem, vai precisar fazê-lo antes de conseguir baixar o arquivo) funciona. 

Então, vamos ao passo a passo.

1 - baixe o arquivo ABNT_Author.xls (está linkado para o Dropbox mencionado)

2 - Abra o Executar ou use as teclas "windows"+R do teclado

3 - Digite na janela de executar %APPDATA%

4 - Entre na pasta Microsoft

5 - Siga para a pasta Bibliography

6 - Vá para a pasta Style

7 - Nessa pasta copie e cole o arquivo baixado

8 - Se estiver aberto, feche o Word e abra novamente. Procure na lista de Estilo o ABNT e pronto!

Simples, rápido e muito prático.

* se preferir pode entrar direto no site da ESPM que explica como fazer. Link acima.

19 de fevereiro de 2024

Livro: Contos fantásticos japoneses: as quatro estações e a natureza, da Labora Livros

Eu curto livros e sou muito ligada na cultura japonesa por ter crescido dentro da comunidade nikkei brasileira de São Paulo.

No ano passado, eu fui convidada a ser a mestre de cerimônia do Bunka Matsuri, organizado pelo Seinen Bunkyo de São Paulo, nas dependências do Bunkyo, ou Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa de São Paulo.

O Bunka Matsuri em questão foi um evento bem diversificado, com praticamente tudo o que você pode imaginar que seja relacionado à cultura: culinária (o Bunkyo tem cozinha para cursos), comidinhas, workshop de muitas artes e atividades japonesas, exposições (o circuito contava com o Museu da Imigração Japonesa que fica nos últimos andares do edifício), venda de produtos de artes, de colecionáveis e de livros de autores nikkeis e produções sobre cultura japonesa*.

Entre esses stands todos estava a Editora Labora Livros, uma editora independente que tem foco em clássicos da cultura asiática e traduções inéditas feitas por pesquisadores de universidades importantes, como a USP, direto do original para o português.

Esse livro, Contos Fantásticos Japoneses, foi concretizado via Catarse, um site de financiamento coletivo para a publicação de obras de autores ou editoras independentes e que tem a participação do interessado via cotas, sendo que cada cota dá direito a um pacote de benefícios.

Eu fiquei tão fã deles que quando vi esse Catarse já me empolguei e peguei a cota que vinha com a coleção completa de Contos Fantásticos (tem o dos japoneses, coreanos e chineses), além de alguns outros brindes fofos.

O livro tem só 196 páginas, então é um livro para ler numa tacada só e a parte legal dos livros da Labora, é que vem com referências para situar o leitor e permitir melhor compreensão do texto, como época, situação do país, entre outros esclarecimentos em nota de rodapé.

Em grande parte, esses contos são lendas japonesas que tentavam trazer lições para a vida das pessoas, ilustrando situações imaginárias paralelas as situações do dia a dia.

Se você gosta de leituras diferentes e curte cultura japonesa, acredito que vai gostar das publicações da Editora Labora Livros.

*Obs1: se curte cultura japonesa e ficou interessada/o no Bunka Matsuri é só acompanhar as redes sociais do Bunkyo ou me segue no Instagram, que eu vou estar por lá de novo.

Obs2: A Labora sempre tem Catarse rolando, então é só acompanhar as redes da Labora que você fica sabendo em primeira mão.

12 de fevereiro de 2024

Polissonografia no Instituto do Sono

Esse é um post diferente: vou falar sobre a experiência de fazer uma polissonografia.

Aqui em São Paulo devem ter vários lugares para fazer o tal exame, mas eu sempre tive que o Instituto do Sono, ligado à UNIFESP, também conhecida como Faculdade de Medicina Paulista, era uma referência no assunto.

Tudo começou com uma conversa com um amigo médico. Não lembro bem qual o assunto que deu início a essa conversa, quando ele perguntou se eu roncava.

Eu disse que não sei, mas como uso um smartwatch para dormir e que faz uma medição de saturação respiratória, eu mostrei um par de gráficos com as legendas do aplicativo e ele me chamou a atenção para pontos que indicavam apneia e, talvez, episódios de ronco. Foi aí que ele sugeriu que eu conversasse com meus médicos para ver o que eles achavam de fazer uma polissonografia.

O fisiatra com quem eu me consulta na época (ele deixou de atender meu convênio) nem titubeou quando eu comentei sobre essa conversa com meu amigo e já emitiu o pedido para o exame.

Apesar de uns contratempos com o prazo para enviar documentação e o agendamento, em fim, eu fui fazer o tal do exame.

São várias as recomendações e instruções enviadas antes por email. O que não se deve consumir no dia, o que não devemos passar no rosto, corpo e cabelo, o que precisamos levar, o que eles fornecem.

Eu só levei um kit básico, pijama, chinelo, água, remédios, carregador de celular e 1 livro de papel.

A chegada tem que ser entre 19 e 20h para que seja feita a ficha (é rápido, porque só entram os pacientes que irão fazer o exame) e você seja acomodado em seu quarto, que tem ar, janelas antirruído, luz com dimmer (aquele controle que aumenta ou diminui a intensidade da luz) e portas grossas.

Senti falta de um abajour para ler, mas a enfermeira disse que a hora que eu quisesse apagar a luz era só apertar o botão que ela ia no quarto apagar.

O local tem estacionamento com valor fixo de R$20,00. Não que seja uma região super perigosa, mas em São Paulo não vale a pena arriscar e pelo pernoite, é mais barato que parar no shopping por 2 horas.

O quarto parece de hotel, com cama de casal, ainda que a maioria venha para dormir sozinho (só é permitido acompanhante para idosos que não podem ficar sozinhos).

Conforme informado no email, o quarto tem 1 travesseiro e 1 cobertor. Se você precisa do seu travesseiro pode levar e se você é do tipo friorenta/o, deve levar cobertas adicionais.

Não tem comida, mas eles deixam 2 pacotinhos individuais de cream cracker e bolacha doce, além de 1 maçã tamanho lanchinho. Tem um bebedouro no andar, então se você costuma beber água à noite, melhor levar uma garrafinha.

Sobre a TV não sei dizer, porque eu não assisto TV à noite (parte do ritual de higiene do sono), mas tem uma pequena necessaire com shampoo, condicionador, escova e pasta de dente, sabonetinho e um pente fino.

As toalhas são boas, o chuveiro é ducha e dentro do box você encontrar sabonete líquido, shampoo e condicionar, nem precisa usar as miniaturas do kit.

O quarto é monitorado por câmeras, então recomenda-se não ficar pelada/o fora do banheiro, pois essas imagens são usadas para monitorar como você se comporta dormindo, se é sonâmbula/o ou se algum cabo se desconectou de tanto você se mexer na cama.

Não foi tão horrível como eu imaginei, mas não foi uma noite de sono padrão, porque eu dormi pensando nos cabos e em um momento minhas mãos incharam e o oxímetro colocado no indicador não deixava eu dobrar o dedo.

Se você precisa usar secador, chapinha e afins depois de lavar o cabelo, prepare-se porque é usado uma pasta condutora que vai ser colocada na sua cabeça em diversos pontos, o que obriga a gente a lavar muito bem o cabelo para tirar tudo. Felizmente meu cabelo se ajeita usando qualquer shampoo e condicionador, mas se esse não for seu caso é bom levar tudo o que você precisa, porque não vai ter lá.

No email dizia que era disponibilizado secador, mas no meu quarto não tinha. Meu cabelo seca rápido só tirando o excesso com toalha, então esse também não foi um problema para mim.

O equipamento onde estão ligados os cabos é portátil, então, se precisar ir ao banheiro é só chamar a enfermeira que ela desconecta do cabo da parede para você poder ir ao banheiro, mas nem adianta pensar que não precisa da enfermeira, porque eles colocam grades de proteção dos 2 lados da cama, para ter certeza de que você não vai esquecer que está com cabos e saia pulando da cama.

Pela manhã a enfermeira vem te acordar e desconectar os cabos para que você possa tomar banho, se arrumar e tomar café no buffet localizado no térreo. Só uma falha desse desjejum é que não tem opções para quem tem restrições alimentares.

Você precisa responder um questionário antes de começar o exame e outro quando acorda, que precisa ser preenchido logo, senão você não tem alta.

A equipe toda é muito atenciosa e você consegue tranquilidade para dormir. Se você for do tipo que tem sono fácil, você nem vai sentir que fez um exame. Se você for como eu e outros piores, talvez não tenha a noite mais revigorante, mas também não será das piores, porque paz e sossego é o que o ambiente remete.

Não fosse as vestes das enfermeiras, você conseguiria esquecer que está num hospital.

5 de fevereiro de 2024

Filme: O Homem Ideal (Ich Bin Dein Mensch)

Noite de sexta, cansada, procuro por um filme água com açúcar para assistir, vejo o título do filme, me parece o filme ideal.

A surpresa foi descobrir que o filme é alemão (na imagem do cartaz tem a indicação de que ele foi o indicado da Alemanha para o Oscar, mas no catálogo da HBO não tinha essa informação), quase desisto, porque gosto de filmes no idioma original e eu não sei alemão, mas decido colocar a legenda em português e bora assistir.

O filme parece mais antigo, mas ele foi lançado em 2021. Acho que o cenário da cidade e as roupas dos personagens me fazem confundir com tempos não modernos.

Isso logo se explica, porque a protagonista é uma pesquisadora que trabalha num Museu e veste roupas sóbrias, para não dizer muito sem graça.

O filme não começa mostrando quem ela é, mas ela entrando no que parece uma casa de dança reservada a pessoas especiais para se encontrar com um homem bonito que começa o encontro com um xaveco meio batido. Enquanto dançam ele dá pau, então descobrimos que se trata de um robô humanoide.

A trama toda está nesse "homem ideal" que na verdade é uma criação eletrônica, cuja inteligência artificial usa de informações pré-carregadas através de um questionário que pessoas convidadas a participar do experimento responderam e que vai se alimentando de informações no dia a dia, durante 3 semanas de convivência com o humanoide.

Entre situações engraçadas e outras um pouco desconfortáveis, o filme vale a reflexão de como seria a vida se todos tivessem acesso à pessoa dos seus sonhos, o ideal perfeito, sem falhas, com todas as características que vocês mais desejasse.

Que fim teria a humanidade com uma coisas dessas em casa?

Assista e tire suas próprias conclusões. Se não achar nada para pensar, pelo menos vai se divertir com as situações no desenrolar dessa relação.