29 de janeiro de 2024

Livro: O pequeno livro de tradições japonesas de Erin Niimi Longhurst

 
Esse livro foi uma das compras feitas na minha 1ª feira do livro da UNESP, realizado em 2023, na unidade próxima a Barra Funda.

Eu comprei mais por causa do formato do livro, que me fisgou pela aparência, num estilo pocket book de luxo. Ele estava lacrado e eu nem pedi para abrir e olhar. Sei lá, eu simplesmente vi o preço atraente (não vou lembrar quanto paguei), o formato e comprei.

Digamos que tem as credenciais de uma publicação da Harper Collins, que sempre capricha nos livros com belas capas, ilustrações, textos e material.

Para minha grata surpresa o livro é a coisa mais linda por dentro.

As imagens que ilustram páginas de passagem e fotos de acervo pessoal da autora, compõem harmonicamente o tema proposto, numa apresentação do Japão e sua cultura, através de textos suscintos, porém bem explicados.

Talvez eu seja suspeita, porque eu não estou lendo do ponto de vista de alguém que não conhece a cultura que considero minha também, apesar de eu ser brasileira (nascida no Brasil é brasileira, apesar dos meus traços), por ter crescido sob os olhares atentos dos meus avós maternos (eles, sim, japoneses vindo durante o primeiro movimento imigrante japonês para o Brasil) e ter praticado boa parte do que ela descreve na obra.

O livro está dividido em partes que simbolizam o conjunto que forma uma pessoa: coração/alma, corpo e hábitos, fazendo referência as questões espirituais, da longevidade e da sociedade, contando sobre simbolismos, artes, religião, cerimoniais e tantas outras particularidades da cultura japonesa.

Citação de provérbios e a explicação do que significa alguns deles, esse livrinho lindo tem até receitas para você fazer em casa e se deliciar com o que há de mais comum na culinária japonesa, como o recém descoberto pelos ocidentais (eu acho), o oniguiri.

Claro que você não vai encontrar aqui um trabalho acadêmico. Ele está mais para um blog impresso bem escrito e ilustrado, que encanta pelo conjunto, e que foi escrito por uma pessoa que se apresenta como blogueira.

Amei!

Obs: dependendo da data em que você está lendo isso, fique atento, porque a UNESP já divulgou as datas da Feira do Livro 2024 em suas redes sociais e site.

22 de janeiro de 2024

PDF, PDF Merger, PDF/A, PDF/B...

O padrão PDF foi criado com a finalidade de tornar os arquivos de texto numa versão que permitisse a abertura do arquivo por terceiros sem alteração do padrão em que foi criado.

Antes do PDF, você corria o risco de enviar um Word para alguém e ter o documento inteiro desconfigurado na abertura por conta de fontes (no começo não existiam tantas fontes quanto hoje, nem era possível pessoas criarem novas fontes) e aquele trabalhão que a gente tinha pra deixar um documento formatado num estilo, virava uma bagunça do outro lado.

Isso, claro, sem contar que quem recebia poderia editar o documento, coisa que hoje até é possível nos PDF sem bloqueio por senha.

E com o passar do tempo, o PDF ganhou várias funções e várias marcas diferentes, porque antigamente, o padrão era monopólio da Adobe. Hoje você cria um PDF direto do Word, pode imprimir páginas na internet e salvar no formato PDF sem precisar do Adobe (ou qualquer similar) para fazê-lo.

Mas com esse monte de funções, a Adobe passou a cobrar para usar uma gama de funcionalidades como mesclar documentos em PDF, exportar para outros formatos etc.

Eis que a internet está aí com soluções diversas, inclusive para essas funcionalidades, que, se você for como eu usa 1x hoje, outra daqui 10 anos, o que faz o preço cobrado pela Adobe ficar muita coisa para pouco benefício.

Nas buscas pelas que oferecem mais de forma gratuita nos temos alguns sites, mas mesmo o ilovePDF, um dos mais conhecidos (eu acho) cobra para funções além do mesclar documentos.

Eu acabei encontrando o tools.pdf24.org/pt  que resolveu o problema de um documento que eu precisa colocar no padrão PDF/A que nos outros lugares é cobrado e aqui é feito de graça e sem limites de uso.

O bom desse site é que ele faz tudo (o que eu preciso pelo menos faz) o que o de grife faz, mas para quem faz pouco uso e de forma gratuita.

Então, fica a dica para quem ficar desesperado por um serviço gratuito de PDF.

15 de janeiro de 2024

Livro: Sem Coração, de Marissa Meyer (Heartless)

Eu peguei esse livro anos atrás, porque tinha gostado da capa e porque dizia contar sobre a origem da Rainha de Copas, a personagem que apareceu nos desenhos da Disney como uma mulher gorda, e na versão live action como uma mulher de cabeça enorme!

Quando comecei a ler pela primeira vez, não passei das primeiras páginas, porque parecia uma história tão sem graça de uma moça, filha de marquês, que gostava mesmo era de fazer doces e bolos, num reino, o de Copas, onde nada de muito interessante acontecia e que vivia em paz.

Então, eu o tinha deixado de lado.

Num dado momento, me vejo precisando de um livro com uma história bem tranquila para ler antes de dormir e eu lembrei desse conto de fadas, que era puro açúcar (tem cada descrição dos doces que ela fazia para cada ocasião...), seria perfeito para ler sem ter muitas emoções na cama e conseguir pegar no sono.

Já dizia o velho ditado: "não julgue um livro pela capa". 

Pois é, apesar da descrição da imagem que ilustra esse post dar a entender que estamos falando de um conto de fadas, precisamos lembrar quem é a Rainha de Copas que conhecemos antes desse livro de título ilustrativo, "Sem Coração" ou Heartless no original.

O livro que começa quase enfadonho, vai ganhando cores quando ela descobre outro amor, além de seus doces e bolos, toda emoção que acontece no pacato reino de Copas e muitos desdobramentos com o tal do espelho que a gente já conhece das histórias de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho.

Com descrições incríveis feitas pela autora, você embarca numa viagem pelo País das Maravilhas, conhece novos e reconhece velhos personagens, e de livro açucarado, ele passa por uma fase menos doce até virar amarga.

Assim como Alice no País das Maravilhas nos traz muitas analogias para a vida, Sem Coração nos mostra como a vida e seus desdobramentos podem transformar uma deliciosa mousse de chocolate em torta de jiló.

8 de janeiro de 2024

Balanço das leituras de 2023 e o que eu pretendo ler em 2024!

 

Eu estou passada de descobrir que, apesar de ter conseguido bater a meta de 12 livros no ano, triplicado ela até o fim de 2023 e ainda ter conseguido ler mais um tiquinho, totalizando 38 livros, eu só fiz 5 postagens sobre os livros lidos.

Claro que nem tudo o que a gente lê merece uma postagem, mas 5 de 38 é um pouco esquisito, certo?

Aliás, não só eu li 38 como ouvi 8 audio books.

Ao longo do ano de 2024 eu espero comentar sobre minhas leituras, mas também vou pensar em comentar alguns livros lidos ano passado que eu acredito, possam ser úteis para pessoas que estão sofrendo com os efeitos da pandemia até hoje, no sentido de saúde mental.

Um dos livros que me marcaram e devem ter marcado muitos fãs da série de TV, Friends, foi o livro de Matthew Perry, o ator que deu vida ao tímido e sarcástico Chandler Bing.

Que a fama não faz as pessoas mais felizes, nós já sabemos, mas a que ponto pode levar a perturbação da fama, combinado aos vícios facilmente alimentados com ela, ninguém sabe ou pode prever.

No caso de Matt, apesar dele estar num momento, aparentemente bom da vida, estável, longe dos vícios, cercado de carinho por fãs e amigos, ele se foi.

Se você passa por algo parecido. Leia! Use a experiência dele para saber por onde começar, como começar seu processo de resgate.

Se você nunca teve esse tipo de problema e conhece ou desconfia que conhece alguém com problemas com vícios ou depressão, LEIA MUITO. Julgar na resolve, não ajuda e pode matar.

Vamos ler mais, coisas com qualidade, relatos, contos de fadas, distopias, ficção, ciência, história, culturas... e que venha a Bienal do Livro 2024!!!

1 de janeiro de 2024

Feliz Ano Novo!!!

 

Feliz 2024!!!

Mais 1 ano termina e outro ciclo começa para renovarmos nossos votos de paz, saúde, trabalho, dinheiro, projetos, prosperidade, e tantas coisas boas que desejamos para nossas vidas e daquelas pessoas a quem queremos bem.

Quais são seus planos?

Como diz o gato Cheshire, de Alice no país das Maravilhas (eu ando muito ligada nessa história), se você não sabe onde quer chegar, o caminho não importa.

Por enquanto, sobre 2023, posso dizer que a vida profissional ficou a desejar, mas eu finalmente consegui superar o medo insano de estar perto de pessoas estranhas e retomei, bem no fim do ano, as atividades físicas e com o apoio dos instrutores da academia e do pilates, tenho conseguido manter a frequência.

Meu grande "feito" foi conseguir bater 365 dias seguidos de leitura. Uns dias eu só li 1 linha, porque o sono, o cansaço atrapalharam. Em outro eu consegui ler capítulos seguidos. E assim, consegui triplicar a meta anual, que é sempre de 12 livros, ou 1 livro por mês. Foram 38 livros. Uns maiores, outros menores, mas todos lidos do começo ao fim (introdução, notas de rodapé e até a parte de agradecimentos rs).

Pessoas podem dizer "nossa, mas só 12 livros é moleza". Ok, se você acha isso, bom pra você. Faça sua meta mais alta, mas eu quero ser realista com minhas possibilidades para não me decepcionar ao fim do ano com uma meta absurda.

Eu não estou aqui para provar nada pra ninguém. Eu só quero ser uma versão melhor de mim.

Por problemas diversos de saúde, eu engordei muuuuuuuito durante o ano, mas vamos ver se com menos remédios e mais terapia (e a academia) eu consiga voltar a um peso aceitável do meu ponto de vista. Nada surreal, mas que anda difícil.

Então, eu estou aqui para registrar as metas básicas do ano:

  • ser mais saudável (atividade física 3x/semana no mínimo e menos chocolate);
  • fazer mais terapia;
  • reduzir remédios;
  • estudar com mais foco para conseguir me comunicar bem em Libras;
  • ler bastante para surtar na Bienal do Livro 2024!!!
Boa sorte com suas resoluções de ano novo!!!