28 de dezembro de 2015

Filme: Operação Big Hero (Big Hero 6)

Eu sinto até vergonha em dizer que só assisti ao filme Big Hero agora, uma vez que costumo falar que sou fã da Disney. Considerando o que fã significa, acho que preciso rever meus conceitos. rs

Um dos problemas que me levou a não assistir às animações da Disney nos cinemas é o fato deles terem decidido disponibilizar somente cópias dubladas e eu não gosto de dublagem, porque você perde as piadas, o contexto original, sem contar a emoção inigualável dos atores nos moldes americanos da Disney.

Não que as dublagens da Disney sejam ordinárias, porque existe todo um casting especial, mas ainda assim, nada substitui o original, inclusive em idiomas que eu não compreendo, como o chinês ou francês.

Isso sem contar a última terrível experiência de ir numa sessão dublada às 23h, na esperança de não ter crianças, e me ver ao lado de uma família sem noção, com 2 crianças pequenas que falaram o filme inteiro e ficavam inquietas na cadeira.

Dito isso, uma adiada daqui outra dali e só agora, que eu terminei de escrever minha tese de doutorado (será que é por isso que eu não tinha visto até agora?) eu decidi me premiar com algo agradável e o que melhor do que uma animação da Disney/Pixar?

No começo do filme eu precisei me conter para não acordar mais ninguém em casa, já que eu comecei a assistir ao filme já era umas 22h30. A primeira parte é hilária. Depois vem uma parte triste, uma parte séria, uma parte fofa, a ação e a alegria final, claro! Ah, não deixe de assistir a cena guardada depois dos créditos como todos os filmes da Disney tem.

Um resumo rápido, a história é sobre 2 irmãos que perderam os pais (só há uma menção rápida, provavelmente para explicar por que os 2 vivem com uma tia) e são gênios. O mais velho está na faculdade e o mais novo, um estudante de ensino fundamental, está perdido na vida, mas é guiado por seu irmão que mostra as possibilidades de usar sua genialidade para coisas produtivas.

Durante uma espécie de feira de ciências onde novos alunos, mesmo muito novos, podem conseguir uma vaga na super universidade de tecnologia, ele apresenta um projeto que lhe concede a vaga, mas um acidente o faz ficar aos cuidados do robô que seu irmão criou para cuidar das pessoas.

Nessa jornada ele descobre os laços entre família e amigos e parte para a maior aventura de sua vida.

É lindo, engraçado, emocionante e acaba de ganhar o segundo lugar na minha lista de animações da Pixar, ficando atrás apenas de Monstros S.A. meu mais favorito de todos os tempos... com um quase empate. =)

21 de dezembro de 2015

Livro: Eu sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e foi baleada pelo Talibã

O livro "Eu sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e foi baleada pelo Talibã" não é nenhum lançamento, mas a minha leitura se dá ao mesmo tempo em que é lançado um filme sobre a menina Malala Yousafzai, uma jovem que nasceu numa família incomum para o padrão do Swat, vale incorporado ao Paquistão após muitas guerras internas com a Índia, na promessa de paz.

A história dela é simplesmente envolvente e mostra uma sociedade que lembra um pouco as sociedades ocidentais do começo do século passado, onde mulheres não precisavam vestir burca, mas não tinham direitos e eram consideradas objetos por suas famílias.

O duro é ver que essa sociedade atrasada e demasiadamente machista ainda existe e é tão cruel com mulheres, independente da idade, em pleno século XXI.

Ao longo dos relatos reais vividos por Malala, você fica apaixonada pelo pai dela, Ziauddin, que é a razão dela ter ideias tão diferentes dentro de uma sociedade que não quer que mulheres (na verdade, que ninguém) pense ou tenha ideias de tipo algum, no melhor exemplo de que manter a sociedade às sombras da ignorância é a melhor forma de se manter no poder.

O pai dela é um homem que acredita que todos são iguais e que Deus, seja lá o nome que tiver, não pode desejar que pessoas inocentes sejam assassinadas sem razão ou só porque não compartilham das mesmas ideias de quem está no poder. E apesar dos riscos e de toda a dificuldade financeira, sempre manteve uma escola para que quem quisesse estudar tivesse acesso à educação, fossem meninos ou meninas.

A luta dessa menina vale ser comprada, porque é nobre e deveria ser prioridade em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde de alguma forma a maioria das crianças tem seu direito à educação mitigado.

Não é à toa que ela é a mais jovem ganhadora do Nobel da Paz. Prêmio mais que merecido e que ela investiu em sua fundação que tem como objetivo conseguir acesso à educação a todas as crianças do mundo.

Compre o livro e ajude a Malala a levar o seu projeto de vida adiante e não permitam que o Talibã ou quem quer que seja tente calar essa voz inspiradora.

Para os pequenos, existe uma versão Malala para crianças, ilustrada para facilitar a compreensão. Acho que é um ótimo presente e um bom tema para ampliar a visão de mundo das nossas crianças, que muitas vezes pensam que todo mundo tem smartphone, tablet e TV a cabo.

Visite: http://malala.org

14 de dezembro de 2015

Corrida: Run Stock Car 2015 - autódromo de Interlagos

Quando eu comecei a correr meu irmão, que já encarou a corrida de São Silvestre sem treino (acho que é mal de família essa coisa de correr sem treinar rs), comentou que um bom lugar para eu correr seria o autódromo de Interlagos, por ser uma pista de asfalto liso e especial, num percurso mais plano. Fiquei com essa ideia na cabeça e esperando por uma oportunidade de correr lá dentro.

Quando vi essa corrida da Stock Car, nem pensei 2 vezes e me inscrevi, mas me arrependi.

Primeiro, fiquei com a sensação de ter sido enganada, quando eu vi a inscrição da corrida para um kit superior ao meu sendo vendido mais barato do que quando eu comprei antecipado, na Black Friday.

Segundo, 2 semanas antes, recebemos um email com informações diferentes das que constavam no site no momento da inscrição: o kit que seria entregue no dia da corrida, seria entregue nos 2 dias que antecediam a corrida, do outro lado da cidade (Raposo Tavares), sem opção de horário na parte da manhã. A mensagem dizia que somente quem era de fora da cidade teria a opção de retirada no dia.

Tentei entrar em contato por email, único canal de comunicação, mas não obtive resposta. Numa última tentativa, enviei uma mensagem pelo site e pedi ajuda sobre a retirada do kit, ao que finalmente recebi uma resposta dizendo que existia a opção de retirada no dia para quem enviasse um email com os dados do inscrito.

Enviei o email, mas eles nunca confirmaram o recebimento.

No final do primeiro dia de retirada as mensagens na página do Facebook da corrida era desanimadora. Muitas pessoas reclamando que estava muito desorganizado e que muita gente não estava com o nome na lista para retirada do kit e que foi uma bagunça.

No dia da corrida, a desorganização se confirmou. Chegando ao autódromo não havia indicação de nada. A única coisa que a gente sabia era que passando o portão, indo toda vida para a esquerda estava o stand de retirada dos kits.

A retirada dos kits, como eu cheguei cedo, foi tranquila, mas a sacolinha era de plástico, não tinha nada dentro, nem os alfinetes para prender o número de peito na camiseta. Muita gente estava sem o número na corrida, porque essa foi a primeira vez que eu vi o kit vir sem o alfinete.

O Guarda Volumes não estava pronto e ficou todo mundo esperando abrir, porque a largada ficava tão longe do local de guarda volumes que ninguém quis ir até lá pra voltar. Por conta disso, muita gente acabou correndo com mochila nas costas, porque quem entrou pelo estacionamento mais não conseguiu nem encontrar o guarda volumes, porque não tinha quem informasse onde era.

Quando finalmente abriram o guarda volumes, deixei minhas coisas e fui procurar onde era o local da largada, para descobrir que não havia um local para esperar perto da largada e que, apesar da corrida de pedestres estar marcada para largar às 19h, a corrida de carros não terminaria antes das 18h30.

Como eu descobri que o acesso para a arquibancada estava liberada, subi e me sentei onde não tomasse chuva, porque estava ficando frio. Fiquei sentada até eles anunciarem que a pista estava fechada para os carros, desci, fui no banheiro e fiquei perto da porta que eu descobri, seria nosso acesso para a pista.

Com atraso de 15 minutos da largada, eles abriram o portão para os corredores furiosos com a demora sem nenhuma justificativa. Aliás, não que não tivesse. Como eu estava perto do portão ouvi uma das seguranças comentando com um amigo que ia demorar, porque depois que eles fecharam a pista para os carros o pessoal da corrida de pedestres, que não tinha nada a ver com a corrida de carros, tinha que entrar e arrumar as placas, a água e montar a largada.

Outra coisa que eu reparei, para reduzir ao menor número possível de pessoal, as mesmas pessoas que estavam nos recepcionando no stand de retirada de kits e no guarda volumes, eram as mesmas pessoas que vimos na pista entregando água, por exemplo. Isso com certeza deve ter atrasado mais as coisas, porque tudo era muito longe.

No final da corrida, descobrimos que o kit pós corrida estava no mesmo local que vimos mais cedo, lá atrás da arquibancada descoberta, onde pegamos o kit e deixamos as coisas.

Coitado dos que correram os 8k, porque a fila para a retirada do pós prova estava perto da largada e isso era muito tempo. Pelo menos o kit de pós era bom: 1 maçã, 1 banana, 1 barrinha, 1 copo de água e 1 saquinho de isotônico.

A medalha é feita do material padrão, mas assim como a sacola que virou motivo de gozação entre os inscritos, tem fita de cetim, daquelas que a gente usa para fazer lacinho em embalagens para presente.

A sensação que ficou era de que a organização da corrida de carros via a gente como intrusos e eram bem mal educados com quem ia correr. O portão A por onde entramos foi trancado antes da nossa corrida terminar, porque para o autódromo, as atividades já estavam encerradas, o que significa que depois que terminamos de correr, caminhamos até o local onde estava o kit pós prova e tivemos que caminhar de onde havíamos acabado de vir para sair do autódromo.

Sobre a pista, meu irmão estava mega errado. O autódromo foi feito para carro correr, não a pé. A pista, além de ter subidas e descidas, é inclinada sempre para dentro nas curvas, ou seja, perfeita para dar estabilidade para os carros, mas para quem está à pé só serve para se machucar. Acredito que os corredores de elite saibam disso, porque eram muito poucos.

Acho que nem preciso concluir esse post com o que eu achei no geral, mas para quem só lê o título e fim do post não ficar sem entender, a conclusão é: valeu para conhecer o autódromo de Interlagos, ver que tem uma boa estrutura, mas que correr lá não é legal e que a organizadora do Run Stock Car precisa aprender a se organizar.

7 de dezembro de 2015

Review: Fritadeira Elétrica Mondial

Na onda dos utensílios domésticos que facilitam a vida de quem tem a vida corrida e quer comer um pouco mais saudável, temos as fritadeiras elétricas.

A propaganda da principal marca, que custa quase 10 vezes o preço das genéricas, mostra a praticidade do timer unido à vantagem de não usar óleo para ter comida com textura de fritura, sem ser.

Por indicação do meu tio, compramos a Fritadeira Elétrica Mondial AF-03 Air Fryer 2,7 litros.

A primeira impressão é: como esse treco é grande! rs

A segunda é: será que é tão simples assim?

Vamos aos detalhes, então.

A parte onde vai a comida é uma panela metálica vazada e revestida, que se encaixa numa "gaveta" com fundo liso e também revestida. Você pode colocar o alimento a ser preparado direto no cesto ou embrulhado em alumínio, dependendo do resultado desejado.

Junto da panela vem um manual de instruções e um livro com algumas receitas simples para fazer na fritadeira.

Na parte de cima, o que parece uma tampa prateada, é só um detalhe do aparelho e que tem uns exemplos de alimentos, os tempos médios para fazê-los e a temperatura em que devem ser preparados. Batata frita congelada, frango e carne estão entre eles.

Existem só 2 controles: 1 de temperatura e outro de tempo. Você ajusta a temperatura adequada e roda o timer. Você sabe que ele está ligado enquanto as luzes estão acesas, a da vermelha indica ligado e a verde que está aquecendo. Quando ele fica pronto, um barulho típico de timer avisa que já terminou.

Uma dúvida que a gente tinha era se dava para abrir durante o preparo, já que não existe nenhum botão para pausar o processo depois de iniciado. A resposta é SIM, você consegue puxar a panela enquanto está esquentando.

Isso é bom, porque você pode precisar mexer o alimento durante o preparo para que o alimento receba mesma carga de calor que é mais forte em cima.

Isso pode ser ruim se você tiver crianças curiosas e com força suficiente para puxar a panela. Recomendo prestar atenção neste detalhe para evitar acidentes. A panela não tem óleo, mas a comida estará muito quente, sem contar que durante o funcionamento, ele está soprando esse ar super quente, e criança tem mania de enfiar a cabeça nas coisas.

E aquelas batatas fritas da propaganda? Acredite, fica muito boa mesmo. Mas é o que eu disse, você precisa abrir no meio do processo e mexer para que as batatas que estão embaixo fiquem em cima para tostar. Se elas ficarem embaixo o processo todo, você pode terminar com as de cima queimadas e as de baixo molengas e úmidas. Mexendo direitinho, elas ficam perfeitas. Ah, nós usamos batatas fritas congeladas. Meia panela de batatas leva de 25 a 30 minutos (bem mais que os 15 minutos indicados na "tampa" da panela). Os nuggets congelados colocados deitados, cobrindo todo o fundo da panela ficam super crocantes e levam 15 minutos.

Nosso veredito: vale muito a pena, porque não faz sujeira, você não precisa ficar em pé junto e dificilmente você terá a comida queimada ou qualquer possibilidade de acidente com óleo quente.

Busque as promoções. Nós compramos por R$259,00 numa dessas promoções de hora no Submarino.com recebida por email.

30 de novembro de 2015

Kanreki (還暦): a festa dos 60 anos

Os japoneses têm muitas superstições e rituais de passagens diferentes, entre eles os anos em que se comemoram aniversário.

Não é que japonês não faça aniversário todo ano, mas a celebração da data tem idades específicas e que são contadas com 1 ano de diferença em relação aos outros, porque o japonês leva em consideração o calendário chinês e os 9 meses de gestação.

Ainda existe a diferença entre homens e mulheres. As idades importantes são diferentes também, mas não vou escrever sobre isso aqui. Se você tiver muita curiosidade sobre as celebrações, recomendo o site www.culturajaponesa.com.br*.

Enfim, para os homens (no Japão moderno, as mulheres têm começado a celebrar essa idade também) os 60 anos são celebrados como o início de um novo ciclo ou 2ª infância, razão pela qual, o aniversariante costuma se vestir com o traje da foto, remetendo à uma criança.

A decoração da festa costuma ser infantil (claro que nos moldes japoneses, o que não inclui temas do tipo Disney, Avengers ou Discovery Kids rs) e são feitas muitas brincadeiras como numa festa de criança, deixando um clima bem descontraído.

E por que raios eu vim falar disso?

É que o pai de um casal de amigos celebrou recentemente a tal idade e veio o velho problema: o que dar de presente? Meus pais, que também são amigos do aniversariante vieram me perguntar o que eu ia comprar para entrar no rateio do presente, porque também não tinham a menor ideia.

Para mim, presente não pode ser dar por dar. Tem que ser algo ao menos útil ou que seja do real agrado da pessoa presenteada.

Pensando que muitas pessoas têm a mesma dificuldade, vim aqui para deixar minhas sugestões para descobrir ou decidir o que se pode dar.

1 - Tente conversar com a esposa e filhos para saber se há algo que o aniversariante esteja interessado. Muitas coisas a gente não compra pra gente, mas se ganhar vai gostar.
Meu caso: em conversa com a filha
descobri que tudo o que eu tinha em mente,
ou ele tem, ou ele não usa/gosta.
2 - Descubra os hobbies e passatempos da pessoa.
Meu caso: ele só joga bola
eventualmente e gosta de cantar
3 - Descubra gostos: comida e bebida.

Meu caso: ele come chocolates,
mas só do tipo simples e ao leite.
Não bebe, nem fuma.

4 - Se não tiver jeito, no caso dos japoneses, use o velho e bom "envelope". Os envelopes japoneses para tal finalidade são especiais, costumam ter desenhos que simbolizam prosperidade ou tem escrito o ideograma de prosperidade ou de celebração. O valor fica a cargo de quem dá, sendo que para o japonês não importa o valor, mas a intenção.

Mas e as sugestões de presente, você deve estar se perguntando? Logo abaixo.

Não recorremos ao envelope. Compramos um kit da Natura, com itens para barbear, igual ao que minha amiga encontrou no banheiro do pais, e uma caixa de bombons de chocolate ao leite alemães.

Uma lista de sugestões de presentes para um homem que, teoricamente, tem tudo:

  • se ele bebe, descubra qual sua bebida favorita para presente.
  • se ele fuma, talvez uma caixa de bons cubanos ou um belo isqueiro tipo Zippo podem agradar.
  • se ele gosta de ler, você pode procurar por algum lançamento de algum autor no estilo de leitura da pessoa, comprar um vale de alguma boa livraria ou ainda comprar um e-reader do tipo Kobo (Livraria Cultura), Kindle (Amazon) ou Lev (Saraiva).
  • se for uma pessoa ligada em moda, procure a loja da marca que você sabe que a pessoa mais usa.
  • se for uma pessoa que veste traje social todo dia, uma boa camisa sempre vai bem, principalmente as brancas que ficam feias com o uso por mais cuidado que você tenha ao lavar.
  • ainda no traje social, se você tiver como saber, um bom par de sapatos também é um presente legal.
  • se a pessoa é do tipo praia, você pode dar uma Havaianas ou similar. Quem usa sempre sabe que esse tipo de chinelo dura pouco e tem uma variedade bem legal para presentear.
  • se a pessoa curte bebida e chocolate, existem caixas de bombons com bebidas alcoólicas no recheio. Além de tudo, as embalagens costumam ser bem bonitas.
  • se for do tipo vaidoso, um kit de cosméticos é legal. Hoje em dia a maioria das marcas tem linhas dedicadas aos homens.
  • se for ligado em tecnologia, um HD externo pode ser uma boa ou um desses pendrives de personagens de filmes e desenhos. Aqui também dá para dar um vale presente de lojas especializadas.
  • se for ligado em quadrinhos, as livrarias estão repletas de itens que vão desde as revistas, até bonecos (supondo que seu orçamento seja bem grande).
  • se for cinéfilo, seja em DVD ou Bluray, existem lançamentos diversos. O problema é que para saber o gosto, tem que ser mais íntimo da pessoa. Uma saída, de novo, são os vale presentes.
  • se você não tem ideia, o vale presente vai te salvar. Tenha o cuidado de escolher uma loja que seja fácil de encontrar na cidade do presenteado ou que entregue as compras online na casa/trabalho da pessoa.


Concordo que tem gente que até para dar o vale presente você fica na dúvida, mas espero que minhas sugestões te ajudem.

* os autores do site e texto são Francisco e Cristiane Sato, estudiosos da cultura japonesa no Brasil, com uma publicação muito legal sobre o assunto.

23 de novembro de 2015

Campanha de Natal: Papai Noel dos Correios 2015

No ano passado, inspirada por um amigo que fez o mesmo no ano anterior, eu decidi que adotaria uma cartinha e seria o papai noel de alguém. Aqui vou contar como você pode fazer o mesmo e fazer uma criança carente feliz.

De antemão vou fazer um alerta: você vai ter que ir com algum tempo, porque algumas cartas não me parecem de crianças de famílias carentes, mas de famílias que não querem dar o que a criança quer e encontraram como saída o "pede pro papai noel e vê se ele te dá".

O tom dessas cartas é um tanto quanto autoritário, no geral usando o verbo "eu quero" e sem nenhum "por favor" ou a velha máxima que a gente usava quando criança "eu fui uma boa criança durante o ano, fiz todo meu dever de casa, tirei boas notas, ajudei meus pais etc". São simples "eu quero" quase como quem diz "você é o papai noel, então você tem que me dar".

O pior, entre os pedidos de 2014 eu encontrei Playstation, tênis e roupas de grife com exigência das marcas e modelos, bonecas e bonecos caríssimos, tudo em pedidos cumulativos que mal cabiam no papel que você leva como protocolo para providenciar o pedido.

Fora isso, existem, sim, cartinhas nos velhos moldes, com PEDIDOS e não ordens, contando um problema, uma dificuldade e pedindo uma ajuda, tinha até cadeira de rodas.

A cartinha que eu escolhi ano passado, por exemplo, dizia num tom super delicado "papai noel, se você puder, eu gostaria de ganhar um brinquedo ou camiseta, calça e um tênis". Comprei todos os itens, mas não dá para ajudar um monte de cartinha como eu gostaria.

Para adotar uma cartinha, você precisa ir numa agência dos Correios (não pode ser franqueada). A lista das agências está no Blog criado para a campanha - blog.correios.com.br/papainoeldoscorreios.

Chegando na agência, vá direto a um guichê e peça para ver as cartinhas. Eles te entregam a caixa com as cartas e você pode ler todas. Não existe limite para adoção e você também pode sair de lá sem cartas se não gostar ou não puder atender aos pedidos. Uma vez com a carta adotada, você se responsabiliza em atender o pedido todo que está na carta.

Você leva um protocolo com o nome da criança e o pedido. A cartinha você tem que ler na agência, porque fica com eles.

Compre o pedido e embale em uma caixa lisa, e por lisa não me refiro à textura, mas ao fato da caixa em questão não poder ter imagens ou cores. Você pode pegar um caixa qualquer e virar do avesso para usar como embalagem. Não adianta embrulhar bonito para presente, porque os Correios não podem enviar o pacote assim.

Com o pacote pronto, é só se dirigir a qualquer agência dos Correios (de novo, não pode ser franqueada) e entregar para a agência. Você não paga o envio, que é a parte social a cargo dos Correios, assina um protocolo de entrega e recebe o código de rastreio para acompanhar o envio e entrega do seu presente.

O prazo para adotar as cartinhas já começou e a data limite para levar o pedido nos Correios em São Paulo, capital, é dia 18/12/2014!

Para saber as datas limites para levar o presente nas agências de sua cidade, verifique o blog e a lista por estado.

Se você pode ajudar, ajude. Pode ser pouco para você, mas será muito para quem recebe! =)

16 de novembro de 2015

Corrida Night Run Etapa Água 2015 - Ativo e O2

Essa foi minha primeira corrida noturna e minha primeira participação em corridas organizadas pela Ativo e O2, então vamos aos comentários sobre tudo.

Vamos começar pela Ativo, porque toda corrida começa com a inscrição.

Uma coisa que me incomoda na Ativo é a cobrança da taxa de conveniência.

Se a empresa disponibilizasse um meio onde eu pudesse ir direto no escritório deles para fazer a inscrição, eu até entenderia essa parte de dizer que cobram a taxa de conveniência, mas não me desce esse papo, já que não existe alternativa: se você quiser participar das corridas organizadas por eles, ou você paga a taxa ou não se inscreve.

Superado esse passo, você tem a retirada do kit. O local escolhido com certeza tem a ver com uma parceria entre a rede Centauro, que oferece um voucher de 10% de descontos em compras feitas até a véspera da corrida.

Não é de todo ruim, já que shoppings são locais com alguma estrutura, mas o shopping escolhido não foi legal, e é um dos mais complicados da cidade na minha opinião, o West Plaza. Para quem não conhece, o dito não é uma construção única. São 3 prédios de tamanhos diferentes que foram interligados por corredores suspensos e lembram um labirinto. Antes da data da retirada do kit, lembro de ter ido quando criança, com meus pais, só porque era novidade e nunca mais voltamos, porque não gostamos.

No balcão de informação do shopping, no andar térreo do que eu viria a descobrir, bloco B, perguntei onde era a retirada de kit e a pessoa me informou que era no 2° andar do bloco A. Nem era de todo incorreto, mas eles deveriam saber informar que eu deveria subir ao 2° andar do bloco B, passagem para o bloco A para fazer a retirada do chip primeiro. Enfim, isso é falha da organizadora, que deveria ter instruído direito a recepção do shopping.

Sequência de atos: entra na fila da loja, descobre que não é lá, procura a fila do chip, muda de fila, pega o chip (que no email dizia que seria entregue somente no dia da corrida mediante entrega de um pedaço do número de peito) e número de peito, volta para dentro da loja e entra na fila para pegar o kit. Até que foi tranquilo.

Próximo passo, o kit. A sacola é térmica, então é legal para fazer compras de gelados no supermercado, bem mais útil que aqueles saquinhos que a gente ganha e não sabe o que fazer. A camiseta é bonita e de bom material, mas manga comprida num calor desses, sem chances! O luminoso de colocar no tênis será útil nos meus treinos, já que eu gosto de fazer isso à noite. E é só isso. Fiquei meio decepcionada, porque a gente sempre ganha uns brindes, vouchers de desconto de todos os patrocinadores (nas corridas da Iguana), mas não tinha mais nada. Aliás, não sei se foi falha no meu kit, mas eu só recebi 2 alfinetes.

Chega então o dia da corrida. Eu tentei descobrir que horas abria a arena, mas o site não tinha a informação, nem a O2 ou a Ativo, que são organizadoras dessa corrida souberam me informar, respondendo que as únicas informações que eles tinham eram as do site. 1 dias antes da corrida, finalmente um email com o horário de abertura apareceu.

Como sugestão da própria organizadora, eu fui de metrô. Até que é fácil sair do metrô e ir caminhando para o Anhembi, mas para chegar na arena, que caminhada! Entre ida e volta, eu andei mais do que corri (dá pouco mais de 3k cada percurso). E, apesar de não existir policiamento, a quantidade de gente que não estava a fim de pagar R$40,00 de estacionamento era grande, o que mantinha um bom fluxo de pessoas indo e vindo do metrô.

A chegada foi bem confusa, porque tinha gente demais parada no corredor da chegada. De repente você via pessoas encostando e tirando o chip. Um pouco mais à frente o staff começava a gritar "tirem o chip e entreguem antes da medalha"... e todo mundo procurava um canto para desamarrar o tênis e tirar o chip do tênis. Na sequência, um pessoal estava com envelopes para que a gente depositasse o chip, mas sinceramente, se alguém quisesse ficar com o chip, conseguiria, porque não havia um controle muito bem feito disso.

Logo vinha a fila que entregava a medalha, um saquinho com pó de isotônico, uma garrafa de água mega gelada (muito obrigada por isso) e depois as cestas de frutas à vontade.

A arena, que ficava no mesmo local da largada, não tinha muito coisa, porque era basicamente áreas vips para os assinantes dos patrocinadores, mas estava tudo muito bonito.

O sambódromo foi um lugar bem interessante para largar e quem largou para os 10k, já no escuro, teve um efeito bem interessante, com iluminação e até fumaça. Ficou bonito!

Apesar da minha implicância com a taxa de conveniência, uma falta de informação inicial, não me decepcionei com a corrida e achei bem legal, apesar de muito cheio. A quantidade de pipocas me pareceu bem menor do que em outras corridas também e 2 postos de hidratação em 5k, no calor, ajudam muito.

Enfim, matei minha curiosidade de como seria uma corrida noturna e sai satisfeita com a organização. De quebra ainda consegui encontrar uns amigos, coisa rara quando você não combina, já que eram 15mil inscritos!

Agora só falta mais 1 corrida para eu fechar 2015 e pensar em quais irei me inscrever em 2016. =)

obs: a foto do sambódromo é do meu arquivo pessoal e eu estava longe, por isso não dá para ver direito, mas a faixa iluminada é o arco de largada.

9 de novembro de 2015

Livro: No Ar Rarefeito de Jon Krakauer

Um conhecido que adora escaladas virou referência sobre filmes de escaladas e aventuras, após ter feitos críticas ferozes sobre o filme "Limite Vertical", que eu até gostei de ver por conta do lindo Chris O'Donnel, que muitos devem conhecer como o Robin de uma das versões de Batman mais antigas e que atualmente aparece na série NCIS Los Angeles.

Quando o filme Evereste (2015) saiu, fui perguntar se o filme valia a pena ser assistido e ele disse empolgado que havia assistido em 3D Imax e que foi sensacional. Mas fez uma ressalva "leia o livro antes, para entender como funciona esse tipo de escalada, senão algumas partes vão ser meio estranhas".

Ele começou a me descrever como funciona o organismo no ar rarefeito da montanha, naquela altitude absurda acima do nível do mar, e quais os efeitos danosos podem acometer a mente quando não são seguidas várias regras básicas de aclimatação, por exemplo, e que estão descritas no livro.

Eu, que não sou do tipo aventureira, apesar de adorar assistir a filmes com esse tipo de emoção, comecei a ler o livro e me perguntar "Por quê???" tantas vezes quantas virei de página.

Por que alguém decide escalar uma montanha dessas, já conhecendo os riscos? Por que as pessoas têm tanta dificuldade de reconhecer seus limites? Por quê???

Isso sem contar a falta de ar e as dores que eu comecei a sentir só de imaginar o que poderia ser passar por tudo aquilo, sem nunca ter passado perto de uma situação daquelas.

Quando ele comenta dos congelamentos das extremidades do corpo, lembrei de uma ocasião em que eu, mesmo estando com botas de couro e solado alto de borracha forrado de pelo, com umas 3 meias em cada pé, senti a sola do meu pé congelando no alto de uma montanha no Canadá.

Tentei multiplicar a sensação desconfortável, que no meu caso durou muito pouco, pois assim que senti os pés gelados corri para dentro da loja, e ter que seguir caminhando com todo aquele frio e dor.

O livro, que conta com os relatos do autor e de diversos integrantes das expedições que sobreviveram e decidiram colaborar com Krakauer, mostra uma sequência desastrosa de erros de julgamento, que nunca se saberá ao certo quais as motivações reais das vítimas, e que culminou na morte de mais da metade dos que escalaram entre os grupos que subiram naqueles dias, em 1996.

E se você for um desses loucos que pretendem escalar o Evereste um dia na vida, se faça o favor de ler o livro e tentar lembrar, lá em cima, que é melhor fracassar com seu objetivo de alcançar o topo do mundo, do que nunca mais voltar para casa e deixar todos que o/a amam desolados por não terem respostas para o que aconteceu e sem um corpo para velar, já que no geral não é possível retirar os corpos de lá.

O interessante do livro é que mesmo não sabendo nada sobre escalada, montanhas, como funcionam essas empresas ou qualquer outro detalhe sobre esse universo, você será levado pelo autor a conhecer tudo, inclusive um pouco da história da montanha e seus primeiros aventureiros, que abriram os caminhos para o cume.

Gostei da leitura, só sigo sem entender as razões que levam alguém a tentar algo que mais me parece a descrição de uma missão suicida.

2 de novembro de 2015

Review: Disco Ab Wheel Domyos - Aparelho de Abdominal, Costas e Braços

Eu já gostei de academia, mas com a correria de alguns dias, ir na academia seria aparecer para ajudar a fechar a porta, no meu caso.

Então estive buscando algumas opções simples, práticas e não barulhentas de fazer alguma coisa no meu quarto, lá pela meia noite, e decidi comprar na Decathlon o Disco Ab Wheel da Domyos, uma das marcas que a Decathlon vende com exclusividade.

O kit vem a "rodinha" e um tapetinho para apoiar os joelhos, muito confortável. Além de prático e fácil de montar, o aparelho não ocupa muito espaço, mas você precisa de um espaço equivalente à sua altura para poder fazer o exercício.

O exercício é simples. Você apoia os joelhos no chão (a ponta dos pés se você for mais avançado), segura nas manoplas acolchoadas (a parte preta e amarela) e faz o movimento de sobe e desce do seu tronco. É simples, mas não é fácil.

Você sente o trabalho e se fizer umas 3 vezes por semana, trabalha praticamente todos os músculos superiores e abdominais em 1 só exercício.

O preço também é super camarada para o benefício e no Youtube tem 2 variações para você trabalhar ainda mais braços e até um pouco de glúteos.


26 de outubro de 2015

Dieta? É chato, mas é necessário!

Crédito da foto: Fabio Kenji Watanabe

Eu tenho um amigo, o mesmo que tirou essa foto, que é do tipo saradão e que segue todas as regras que uma pessoa saudável deve seguir: dieta balanceada e atividade física regular.

De tanto ver, você se inspira a tomar vergonha na cara, cedo ou tarde. No meu caso, bem tarde e com menos vergonha na cara do que eu deveria. rs

Chega uma idade que só de olhar as coisas gostosas o corpo parece armazenar as calorias nos lugares indesejados como braços, pescoço, bochechas e barriga.

Na reta final da minha tese de doutorado, claro que atividade física regular vira um desejo profundo, mas não muito praticável, porque na minha cabeça sempre rola o pensamento, em 1 hora que gastar para correr, eu posso pesquisar em tantos livros ou escrever tantas páginas. A mesma coisa aconteceu na época do exame de ordem, então eu sei que não adianta, se eu tiver que escolher entre academia e pesquisa, eu vou sentar e ficar no computador com minha pilha de livros e anotações.

O que resta fazer? Dieta!

O duro de fazer dieta é que se as coisas não forem práticas, vai sobrar pra fast food, junk food e todo tipo de food que eu não devo comer.

Depois de ver essa dieta da salada de pote, que não é novidade, eu pensei: poxa, se eu arrumasse esses potes para deixar minhas refeições prontas, posso comer melhor. Então fui descobrir onde é que eu conseguiria comprar esses potes. Quem me deu a informação foi a Kelly Kanegae, a responsável pela montagem das saladas do meu amigo.

Eis que descobri que as lojas que ficam no centro, próximo do Fórum João Mendes, e que são especializados em artigos para artesanato, vendem os tais potes. A rua que também abriga uma igreja e um dos edifícios com maior quantidade de advogados por metro quadrado, é a Rua Tabatinguera.

As lojas vendem insumos para fazer velas, cosméticos e os frascos, em plástico, vidro e embalagens de madeira de todos os formatos, tipos e tamanhos.

Uma das lojas vende os potes e as tampas separadas para você poder escolher a cor de seu agrado. Mas precisa pesquisar, porque os preços variam bastante.

Eu encontrei os potes de vidro, boca larga, capacidade de 600 ml, com tampa metálica, por R$2,50. Na outra saia por R$2,00 o pote e R$0,88 a tampa.

Já as dicas para montar as saladas você precisa buscar em revistas e sites específicos, porque vai depender muito do que você quer e do que você pode ou não comer.

As dicas que eu posso dar são:

  • para que as folhas não murchem, você deve colocar os itens molhados no fundo, incluindo o molho, e o que precisa ficar seco para cima, sendo as folhas o que vai ficar no topo de tudo;
  • armazene na geladeira por, no máximo, 1 semana;
  • use a lógica do quanto mais colorido melhor;
  • sempre coloque 1 porção de proteína magra e 1 carboidrato integral.

Boa dieta!

19 de outubro de 2015

Livro: O mundo de Anne Frank

Todo mundo, mesmo que não tenha lido, já ouvir falar da Anne Frank, uma menina que deixou um relato precioso para o mundo de como era a vida das famílias judias que viveram na Europa, principalmente na Alemanha e Holanda durante a Segunda Guerra Mundial.

O que algumas pessoas não sabiam era como se seguia os dias após o último que Anne conseguiu relatar em seu diário, nem os anteriores ao diário que ela ganhou no último aniversário que pode comemorar com seus amigos e familiares com uma festa.

Na verdade eu pensei que esse livro ilustrado era um relato somente da infância feliz, mas ele começa lá, quando eles se mudaram para a Holanda, porque os primeiros movimentos de restrição aos judeus havia começado e a Holanda era considerado um território neutro e desafetado dos preconceitos do país vizinho.

Conta sobre as amigas que Anne teve na escola, primeiro uma normal e depois na que era exclusiva para judeus, o único lugar onde tinham autorização para estudar. Conta das brincadeiras, dos passeios, das coisas de criança.

E, de repente, conta as semanas de tensão com constantes ataques aéreos e a repentina fuga para o esconderijo no anexo secreto.

A passagem sobre o anexo secreto é bem sucinto, então, se você quer mais detalhes, sugiro que leia o Diário de Anne Frank em sua última versão, mas já aviso, é bem triste ler os relatos sabendo o fim que a vida da jovem sonhadora teve.

Nesse livro, a autora conseguir relatos para descobrir como foi o dia em que os guardas nazistas descobriram as famílias Frank e Van Pels no anexo e levaram todos para os campos de trabalho forçado onde tiveram os cabelos raspados e passaram a usar os uniformes padrão, sujos e calçados que nem eram do tamanho certo.

Conta como foram os últimos dias e, por fim, mostra imagens da família Frank antes de tudo acontecer, através de fotos que o pai de Anne tirou nos anos em que era livre.

Uma história triste, que não pode ser esquecida jamais e que nos faz desejar que Anne saiba que sua voz nunca será calada.

12 de outubro de 2015

Livro: O Diário de Anne Frank

Eu tenho muita curiosidade em saber detalhes sobre os horrores de quem viveu e sobreviveu à guerra, um evento tão injustificado e irracional quanto ainda, infelizmente, vemos acontecendo ao redor do mundo, principalmente em países ditatoriais ou de radicais religiosos.

O livro Diário de Anne Frank é muito famoso por ser um relato simples e real de uma jovem que viveu na pele o que é ser perseguida por um povo que se julgava superior a outros pela religião.

Essa capa traz a foto da jovem Anne e a casa que tinha o Anexo Secreto onde ela, sua família, a família Van Daan e mais um senhor viveram escondidos por quase 2 anos.

O mais triste é saber que a garota cheia de sonhos e muita personalidade não pôde viver para colocar em prática suas ideias e lutar por seus ideais.

É triste imaginar que muitos dos questionamentos dela não têm resposta ainda na sociedade de hoje, 70 anos após o fim daquela guerra que a matou, e que ainda existem tantos outros lugares onde pessoas são discriminadas, torturadas e mortas por serem diferentes do que um determinado grupo considera ser o normal ou aceitável.

É triste, assim como tantos outros relatos de judeus que nasceram na Alemanha, ver que muita coisa não mudou, ainda que a grande guerra mundial tenha cessado.

Enquanto lia o diário, que ela achou que não interessaria a mais ninguém e que não tinha importância, a vontade era poder responder à jovem Anne que ela foi muito corajosa, que não havia nada errado dela perder a esperança em alguns dias, que de fato ela não podia ajudar os seus "irmãos", pois ela mesma não estava tão a salvo e que ela podia chorar quando quisesse, porque chorar não era sinal de fraqueza, mas só uma válvula de escape às pressões sofridas.

E ao fim, você agradece ao faxineiro que foi encarregado de limpar o Anexo Secreto depois que os moradores dele foram levados pela polícia, por não ter simplesmente o jogado fora e ter entregue às pessoas certas que tornaram Anne imortal.

Vale a pena ler esse diário para nunca esquecer o que essas pessoas passaram, para que isso não se repita nunca mais!

E vale a pena comprar a obra, em qualquer uma de suas versões, pois parte da renda da publicação é revertida para a UNICEF e para a Fundação Anne Frank, criada por seu pai Otto, que busca levar educação às crianças de todo o mundo.

Eu tenho uma que vem com capa almofadada, em padrão xadrez vermelho, a mesma aparência do diário original de Anne.

5 de outubro de 2015

Corrida Feminina 5K McDonalds 2015 e
Organizadora: SX2

A escolha dessa corrida para o mês de outubro foi baseada no percurso que, apesar de ter largada na mesma Assembleia Legislativa de outras corridas, passava pela Rubem Berta, ou seja, é a primeira que não faria o caminho básico da Manuel da Nóbrega e me permitira passar a pé pela via que eu passo todo santo dia de carro.

Claro que ajudou muito ver a camiseta pink no kit, saber que vinha uma toalhinha e o fato da corrida ser de 5k, meu limite físico, mas me encanta a ideia de poder ter um olhar diferente dos meus caminhos diários.

Na manhã da corrida descobri que o fato da corrida passar na via do corredor norte-sul gera um trânsito insano logo cedo e eu só não me atrasei para a largada, porque eu sempre vou muito cedo e de carona, o que me livra do problema "procure uma vaga". Quem foi de carro sozinha perto do horário que eu fui deve ter suado frio.

O percurso foi legal, com um pouco mais de subida do que eu gostaria, mas o mais interessante foi ver que eles fabricaram uma passagem no final da Rubem Berta para que a gente pudesse ir pela pista sentido bairro e voltasse pela pista sentido centro.

Foram 15 mil mulheres (entre inscritas, pipocas e alguns homens muito perobas) participando da M5k, ou seja, gente demais!!! Nem sei se as outras corridas que eu participei tinha tanta gente assim, mas eu não lembro de ter percebido tamanha muvuca, seja na largada e, principalmente, na chegada. Tinha tanta gente, que para passar na arena, só com muito "com licença".

O que ajudou mesmo foi o tempo. Apesar de ter chovido a noite inteira e o céu estar fechado, não choveu durante toda a corrida e o tempo ameno ajuda a render melhor no percurso. Bem melhor do que a corrida da Venus, 2 semanas antes, que estava um calor do inferno e parecia que o corpo não saia do lugar.


Sobre a organizadora de corridas, SX2.

Essa foi a primeira vez que participei de uma corrida organizada pela SX2 e posso dizer que a experiência foi boa.

A retirada do kit tinha 6 opções de endereço que você selecionava no momento da inscrição. Eu estava fazendo serviço de rua no dia e aproveitei para passar no local escolhido, uma loja de rua em Moema, por volta das 14h30, achando que seria a única.

Que ilusão! Tinha tanta gente, que eu tive que parar meu carro numa travessa com zona azul e fiquei na fila por pelo menos meia hora. Apesar da lotação, estava tudo bem organizado.

No dia, senti uma falta de indicações mais claras e mais pessoal de apoio na área da arena e guarda volumes. Como eles liberaram parte do estacionamento da Assembleia para o público parar o carro, o guarda volumes não ficava na arena, mas no anexo militar ao lado da Assembleia, com acesso pela Manoel da Nóbrega.

Você via todo mundo indo e vindo, porque ia para a arena, pensava que os toldos ao lado do palco era o guarda volumes e descobria que tinha que andar um quarteirão para acessar o guarda volumes, sendo que tinha tanta gente entrando que para sair da arena estava complicado.

Eu aponto essa confusão como um pontinho negativo, mas nada que afetou a mim, mas quem chegasse mais em cima da hora teria que correr com seus pertences.

Os banheiros eram em número suficiente, apesar de que parecia não dar conta, porque num dado momento formou-se uma fila. Eis que eu descobri que era um corredor enorme de banheiros e o povo tem preguiça de andar até o fundo. Eu sempre procuro os que ficam mais ao fundo, porque são os menos usados e, consequentemente, os menos podres.

Antes da largada tinha papel e um funcionário repondo loucamente os papéis, mas ao final, não tinha mais papel. Sorte que meu kit corrida¹ inclui papel e álcool gel para higienizar as mãos, porque eles até disponibilizam pias, mas a água que cabe naquilo é tão pouca que nunca é o bastante nem para antes da largada.

Apesar do problema da distância do guarda volumes, pelo menos a logística do espaço foi bem bolada, bem separada, muito diferente da muvuca ridícula da corrida do Câncer de Mama. Eles usaram sacolas boas para armazenar nossas bolsas e mochilas, e tinha gente o suficiente para não deixar formar filas.

Na chegada, o esquema para entrega dos kits pós corrida estava bem distribuído e só formou fila, porque, convenhamos, com 10 mil inscritas, não há milagre. E foram fornecidas bananas, maçãs e Powerade em garrafa com variação de sabores, à escolha. Eu ainda dei sorte, porque consegui pegar uma bem geladinha.

Saldo geral, gostei da organização, mas vou procurar me informar sobre a quantidade de inscritos numa próxima, para pegar umas corridas menos lotadas.

¹ Você pode conferir minhas dicas para a sua primeira corrida ou para ver minhas dicas de preparo de véspera para não esquecer nada importante no dia da corrida, afinal, a gente acorda cedo pra caramba para largar no horário marcado.
Obs: O nome da empresa organizadora é SX2 Eventos Esportivos, que usou 3 empresas diferentes para as inscrições, dentre elas a Ativo e a Ticket Agora.

28 de setembro de 2015

Review: Já que não tem Amidalin, vamos de Flogoral!

Não sou de fazer propaganda de medicamento, porque eu acho muito perigoso. Não porque sou contra fazer automedicação, mas porque eu sou uma pessoa alérgica e tenho medo da alergia que os outros não saibam que tem antes de fazer uso de algo que eu uso.

Num exemplo, eu consigo tomar paracetamol como analgésico, desde que com muita moderação, mas tem gente que se chegar perto, pode ter um choque anafilático.

Mas eu não posso deixar de fazer comentários sobre a pastilha de garganta que eu consegui encontrar como substituto ao Amidalin.

Por causa da secura excessiva que assola a cidade de São Paulo, somada à super poluição do centro da capital, eu mal tenho dormido de tanto tossir. É umidificador de ar, inalador, xarope, anti-histamínico, mel, gengibre, bala, muuuuuuita água (e dá-lhe xixi rs), chá, e nada de eu encontrar o Amidalin.

Numa das farmácias fui informada que o Amidalin não tem sido visto há muito tempo, então tive que caçar outra. O problema é a minha alergia.

Depois de ler muita bula, comprei primeiro a Benalet, que tem os alérgenos na embalagem externa. Dos 3 sabores, quem tem problemas com a tartrazina, vai saber que só pode comprar a de framboesa, que não contém o maldito corante.

Aliás, essa é uma pergunta que eu sempre me faço, pra que colocar esse corante? Quem vai usar isso é adulto e não importa a cor da pastilha, importa o benefício.

Dilemas de lado, o probleminha foi o sabor. Ok, eu sei que isso não é bala, é remédio, mas precisa mesmo ser tão ruim???

Como em casa está todo mundo tossindo e minha mãe já tinha afanado umas pastilhas, eu dei o restante da caixa pra ela.

E lá fui eu na farmácia de novo procurar algo palatável. Li todas as caixinhas e nada indicava que eu poderia morrer de parte delas, então, seguindo a dica do farmacêutico sobre o sabor, peguei a Flogoral.

Que grata surpresa! Além de não ser ruim, tem um efeito anestésico que acalma a garganta na hora, sem deixa a boca esquisita. O sabor é de bala e não tem corantes estranhos, apesar de ter corante. Eu uso com cautela, porque eu tenho receio de uma reação alérgica das boas, mas por enquanto, se você precisa de uma pastilha e não quer sofrer com o sabor, fica a dica.

21 de setembro de 2015

Evento: Lançamento do livro "Sucesso na Arte de Advogar" de Anis Kfouri Jr. e
Evento: 44º Festival de Danças Folclóricas Internancionais


O livro "Sucesso na Arte de Advogar - Dicas e Reflexões" é a mais nova publicação do advogado, professor e conselheiro da OAB/SP, Anis Kfouri Jr, pela Editora Saraiva.

A obra traz dicas para quem está iniciando na carreira e para quem quer seguir na vida acadêmica, com dicas sobre pesquisas, novos mercados e áreas de atuação, entre tantas outras dicas, numa leitura leve e fluida.

No dia 23 de setembro de 2015, quarta-feira, todos poderão ter a oportunidade de conhecer o autor pessoalmente, ouvir um pouco sobre suas ideias e adquirir uma cópia autografada da obra.

Se quiser saber mais sobre a obra ou o autor, acesse www.kfouri.com.br

Data: 23 de setembro de 2015 - quarta-feira
Horário: a partir das 19h
Local: Saraiva Megastore do Shopping Pátio Paulista

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44° Festival de Danças Folclóricas Internancionais

O tema do Festival de Danças Folclóricas Internacionais deste ano é “Um sonho de harmonia entre os povos”, que conta com a participação de grupos de dança representando os seguintes países: África, Alemanha, Armênia, Áustria, Bolívia, Chile, Croácia, Escócia, Espanha, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Japão, Lituânia, Paraguai, Polônia, Portugal, República Tcheca, Rússia, Síria, Suíça, Taiwan e Ucrânia.

Além da apresentação dos 33 grupos de dança no palco do Grande Auditório do Bunkyo, os visitantes poderão apreciar a culinária típica dos países, além de ter a oportunidade de conhecer e poder levar para casa produtos típicos e de artesanato.

Data: 26 e 27 de setembro de 2015 -  sábado
Horário: a partir das 16h (sábado) e a partir das 15h (domingo)
Local: Grande Auditório do Bunkyo - Rua São Joaquim, 381 (próximo ao metrô São Joaquim) 
Contribuição: R$15,00 (valor diferenciado para idosos acima de 60 anos e estudantes)
Infos: (11)3208-1755 / contato@bunkyo.org.br

14 de setembro de 2015

Teatro: Irmã Selma e o seu terço insano

Numa sexta, chovendo hora sim outra também, eu resolvi que ia no teatro dar umas risadas e escolhi a peça Irmã Selma e o seu Terço Insano, com o ator Octávio Mendes, que criou os personagens da peça no Terça Insana, um show de humor que acontecia todas as terças aqui em São Paulo.

A peça começa com outros personagens e termina com a Irmã Selma, a melhor parte do show.

O começo é meio morno, mas depois fica bem legal. Chato mesmo são os pentelhos da plateia que insistem em ficar ligando a tela do celular.

O que estava do meu lado, quando ia começar a peça e todas as luzes já apagadas, ainda ficou lá no zapzap. O acompanhante dele tentou fazê-lo parar de usar a tranqueira, colocando a mão sobre a tela, mas o semancol dele deve ter ficado em casa. Então eu falei para ele desligar e ele ainda teve a coragem de dizer que a peça ainda não tinha começado.

Educação não dá para ensinar, mas a minha vontade era catar a meleca do celular dele e atirar lá no palco pra mostrar pra ele que luz de teatro apagada é para dar o clima do início da peça c@#%&*@!

Enfim, passado o estresse de ter um nó cego desses do lado, eu me diverti. Não mais que uma senhora sentada na fileira de trás, da qual a gente ria também.

E se você curte uma comédia, corra, porque a peça só fica no Teatro Gazeta até o final do mês de setembro.

7 de setembro de 2015

Cinema: Missão: Impossível - Nação Secreta (Mission: Impossible - Rogue Nation)

A fórmula de Missão: Impossível segue se mostrando muito boa, atual e emocionante, além do show de colírios. Sinceramente, eu sairia de casa só para ver Tom Cruise e Jeremy Renner em quase qualquer tipo de filme.

Ok, isso acaba de tirar todo o crédito do meu comentário, mas eles estão ótimos na telona, pela aparência e atuação.

A nova trama mostra o "sindicato" perseguindo nosso herói, que é visto como inimigo do estado, mas sempre contando com o apoio dos amigos fieis que, mesmo entrando em enrascadas, não deixam Ethan Hunt na mão.

As cenas de ação seguem sendo de tirar o fôlego e as fugas de carros só não foram mais espetaculares, porque não usaram os mesmos carrões da última missão.

A sequência de moto é demais e por alguns instantes você fica sem saber quem está do lado de quem.

Tem umas pitadinhas de comédia, no começo e no final, e a participação especial do Alec Baldwin, que me soou estranha nos créditos iniciais, ficou muito boa. Ele combina com o papel de burocrata, apesar de eu gostar dele na comédia.

Vale a pena assistir na tela maior com som mais alto, do tipo XD, mas se você não conseguir uma sessão dessas, vale a pena assistir no cinema de qualquer jeito.

Filme assim, não tem o mesmo efeito na televisão de casa, a não ser que você tenha uma daquelas 60" de 4K ultra HD, com um sistema de som surround de derrubar as paredes.

31 de agosto de 2015

Corrida e Caminha contra o Câncer de Mama 2015 - IBCC e Yescom

Essa corrida acontece há muitos anos, mas até o começo deste ano, sempre que alguém falava em acordar cedo num domingo, com chuva ou sol, eu tinha a mesma reação: vou dormir! rs

Tudo mudou por conta da Netshoes e sua Fun Race, não posso negar. O que a gente não faz por um bom brinde? Tudo bem que o brinde nem funciona direito, mas isso é papo para outra ocasião.

Vamos falar dessa corrida, porque é minha quarta corrida e porque é a primeira que eu participo cuja organizadora não é a Iguana, da qual eu já virei fã.

O motivo da corrida é nobre: alertar sobre a importância dos exames de rotina, o autoexame, que câncer não é brincadeira e precisa ser levado à sério.

Claro que a gente vai para se divertir, mas é um dia em que todos prestam atenção à causa, que no começo só assustava mulheres, até começarem a divulgar que homem também pode ter esse tipo de câncer.

O percurso já era conhecido, afinal a Fun Race foi próximo da Assembleia Legislativa de São Paulo, mudando só o ponto de saída e chegada, o que exatamente dá a diferença do 1km a mais da Fun Race.

A organizadora dessa edição foi a Yescom e eu vou deixar minhas impressões sobre a organizadora.

A entrega do kit foi tranquila e bem rápida. Tudo bem que eu fui na primeira hora, então não tinha fila, ainda que a estrutura de grades para a fila já estivesse montada. Havia uma quantidade enorme de pessoas para conferir os documentos e para a entrega dos kits que era feito em 2 partes, uma do número de peito e chip, e outra da camiseta numa sacola com panfletos e 1 litro de água de coco.

Não haviam stands de patrocinadores como nas corridas organizadas pela Iguana, mas a Hering tinha uma loja somente com camisetas da campanha "O câncer no alvo da moda", que completa 20 anos e tem como marca registrada o alvo em azul e branco. Não pude deixar de fazer minhas comprinhas, mas teria comprado mais se eles tivessem levado todos os modelos do catálogo, já que eu não compro regatas.

No domingo, a chegada estava tranquila, mas achei a sinalização muito fraca. As pessoas precisam lembrar que nem todo mundo tem 1,70 de altura ou mais, ou seja, como as faixas estavam meio baixas, de longe, a cabeça dos outros cobriam minha visão. Só os baixinhos vão entender.

A quantidade de banheiros químicos me pareceram suficientes e as tendas de equipes foram todas colocadas na rua lateral da Assembleia, então eles não estavam no meio do caminho de quem não faz parte das equipes. Nada contra eles, mas algumas equipes acham que são mais especiais do que quem corre sozinho ou por conta e se esparramam pelos espaços sem cerimônia.

Como era uma corrida e caminhada, fiquei preocupada que fossem largar todo mundo misturado, mas pelo menos isso eles souberam organizar e pediram, insistentemente, para que o pessoal da caminhada ficasse fora da grade, porque a passagem pelo arco era só para o pessoal da corrida, que estava com o chip de cronometragem.

Um detalhe interessante. Diferente de outros kits, o chip de cronometragem veio sem instrução, mas não era difícil imaginar que bastava entrar no site anotado no próprio chip para conseguir as instruções de como colocar corretamente o chip no tênis. Mas o que parece simples, não deve ser, porque vi um monte de gente com o chip colocado exatamente do jeito errado. Quem não arrumou tudo na véspera, não percebeu que vinha um arame, daqueles de fechar saco de pão, junto do kit. Vi gente amarrando no cadarço, com o chip do avesso, colocado de lado... enfim, o povo só lembra da internet para usar Facebook mesmo.

O que segue me impressionando são os perobas dos pipocas. Numa corrida cuja parte da renda é destinada a uma causa beneficente, não deveria haver a presença de não pagantes, mas cada um com sua consciência.

No percurso, quase perdi o posto de hidratação, porque não tinha gente distribuindo a água. O interessante foi ver que eles deixaram um monte de gente para recolher os copos que são jogados nos metros seguintes. Nesse ponto, ficamos empatados entre os pros e contras.

Uma coisa que me incomodou foi o atraso da largada. Foram 15 minutos de atraso, isso é mais do que o tempo que o grupo de elite masculino levou para completar a prova inteira! E a falta de frutas na chegada. Eu e um monte de gente estava comentando exatamente a falta das frutas. O velho e fiel gatorade só não fez mais falta, porque tinha água de coco em caixinha.

O guarda volumes foi outro desafio. Na hora que cheguei até que não foi tão complicado, mas isso é porque eu chego cedo. Na saída a conversa muda. As moças do guarda volumes estavam perdidas, e conseguia primeiro o seu volume de volta quem era grande, porque as baixinhas como eu não conseguiam mostrar de longe o número de peito (que a gente coloca na barriga para incomodar menos durante a corrida) e elas nunca olhavam pra gente. Dava vontade de pular a grade e buscar a mochila que eu via de longe, mas não tinha como pegar.

A arena não tinha nada e as celebridades, ponto que sempre foi o chamariz dessa corrida, se resumiram à participação da Karina Bacci, que correu, e 2 rapazes na faixa dos 20 que eu nunca vi na vida. rs

Aliás, isso me decepcionou. Eu só participo das corridas porque tem atrações e atividades, mas dessa vez não tinha nada. De fato, a taxa de inscrição foi a mais modesta de todas (R$40 contra uma média de R$80 das demais), mas eu prefiro pagar um pouco mais e ter a parte divertida, porque se fosse só para correr, eu não preciso pagar. Poderia muito bem correr perto da minha casa, que tem vias super tranquilas e seguras nos finais de semana, não gastaria a inscrição, não teria horário de início, nem de término determinado e não precisaria me preocupar com logística, estacionamento e afins.

24 de agosto de 2015

Mc Dia Feliz 2015: dia de comer Big Mac!

Muita gente critica, mas eu prefiro ver o lado bom da ação, no qual uma empresa privada com fins de lucro, dedica 1 dia de seus esforços para uma causa que beneficia muitas crianças e jovens.

Prefiro isso à tática constrangedora da "caixa de moedas", para a qual sempre que você compra em dinheiro, independente do seu troco ser R$0,10 ou R$10,00, eles olham para você como se você tivesse a obrigação de deixar o troco todo lá dentro.

O lanche não é baratinho, mas se você come fora de qualquer jeito, o que custa fazer a refeição desse dia no Mc Donalds?

Acho interessante, também, a mobilização de algumas escolas para trabalhar de forma voluntária nas lojas para fazer a venda de produtos e conseguir arrecadar um dinheirinho extra para a causa. Num mundo em que todos só querem olhar para o próprio umbigo, é gratificante ver que tem gente interessada em dedicar 1 dia por algo em que acreditam.

Eu sempre compro alguma coisa. Num dos anos teve até Havaianas personalizada. E o chaveiro que uso na chave do carro é do Mc Dia Feliz 2014. Vamos ver o que vai ter de interessante este ano.

Enfim, todo mundo já sabe como funciona, então lembre-se: neste dia, Big Mac não engorda! rs

17 de agosto de 2015

Dicas para a primeira corrida

Eu me inspirei num post do site Webrun para escrever esse post, porque achei no mínimo, curioso e engraçado a última dica que eles dão.

Parece brincadeira, mas eu acredito que seja verdade, já que planejamento não é o forte da maioria das pessoas.

Fazer um check list de coisas que temos que fazer ou que não devemos fazer de véspera de eventos é essencial, e não é só para uma corrida, para tudo!

Eu sou do tipo "check list" para quase tudo. Aliás, uso muito aplicativos para listas para não esquecer ou, pelo menos, tentar não esquecer das coisas.

Fica a dica do Keep para usuários das ferramentas do Google, que tem opções de anotações e listas que você pode, literalmente, dar check conforme for fazendo. Você pode montar uma lista básica que lhe servirá para todas as corridas, assim, nunca mais vai esquecer tudo o que precisa levar (e o que esqueceu de levar na vez anterior).

E seguem as minhas 10 dicas do alto da minha "experiência" de 3 corridas. rs

Dica 1 - se inscrevendo para a primeira corrida
Tenho uma porção de amigos que correm e outros tantos que me viram comentando sobre corridas e ficam dizendo "um dia eu ainda corro".
Queria que alguém tivesse me dito o que vou dizer agora e que é a mais pura verdade: esquece essa de "o dia que eu começar a treinar". Se você curtiu um percurso ou mesmo o kit da corrida, se inscreve e depois descobre como você vai fazer para passar pela linha de chegada. rs
A minha teoria é que uma vez inscrito você vai ficar com dó de jogar aquele dinheiro fora, então você será obrigado a tomar vergonha na cara e ir pra academia ou começar a calçar o tênis todo dia e ir pra rua.
Aproveite os apps disponíveis que te ajudam a planejar seus primeiros 5k e as metas seguintes, isso sem contar as infinitas tabelas de planejamento que existem em sites especializados ou de revistas de fitness. Se você acha que sozinho não consegue manter um treino ou precisa de companhia para se exercitar, procure alguém que possa te fazer companhia. Eu sou do tipo que curte fazer corrida sozinha para não atrapalhar o pace alheio, mas cada um tem seu estilo.
Não esqueça de prestar atenção no percurso e de ler o regulamento da corrida INTEIRO. Pode parecer besteira, mas é lá que você vai saber, por exemplo, qual o tempo total da prova e ver se você consegue concluir a prova no limite estabelecido. Você não vai querer ficar sem a medalha por não ter cumprido o básico que é o horário de largada ou limite para chegada.

Dica 2 - retirando o kit
Em uma cidade caótica e enorme como São Paulo, retirar o kit pode ser uma missão: trânsito, distância, estacionamento com preços abusivos, flanelinhas etc. Sendo assim, se programar é uma boa.
No geral, minha dica é deixe para sábado na primeira hora da retirada. Assim você evita filas enormes e pega um trânsito mais amigável para chegar, seja onde for.
Dependendo da sua disponibilidade de horário, recomendo o uso de empresas de entregas com moto. A média de valor compensa se você calcular quanto vai gastar entre deslocamento e estacionamento.

Dica 3 - deixar tudo preparado na véspera
Essa coisa de querer separar as coisas no domingo de manhã, quando você está sonolento, não funciona comigo. Certeza que se eu não deixar tudo separado, saio sem a calça ou com a calça do pijama! rs
Na véspera deixe a calça/bermuda/short, o top, a camiseta com o número de peito já preso, a meia, o tênis e os seus acessórios de corrida todos separados.
No meu caso, eu recarrego meu fone de ouvidos e meu sportwatch, separo a cinta do monitor cardíaco e os elásticos de cabelo que vou usar.

Dica 4 - o que levar
Primeiro, recomendo que você tenha junto ao seu corpo uma pochete para corrida, para seu dinheiro, cartões e documentos. Isso porque o guarda-volumes não é o lugar mais seguro. Na verdade, o guarda-volumes de todo evento são sacolas plásticas colocadas no chão num cercadinho.
As demais coisas, sem valor ou substituíveis, você pode colocar numa mochila e levar no dia.
Minha mochila tem:

  • snacks pré e pós corrida
  • uma garrafinha de água (antes da corrida eles não costumam fornecer nada)
  • toalhinha, papel higiênico (para mulher, item indispensável)
  • álcool gel (não tem pia para lavar as mãos depois de usar os banheiros químicos)
  • medicamentos de uso comum (meu kit sempre tem loratadina, paracetamol, ranitidina, colírio, band-aids, micropore, salonpas spray, repelente e lenços umedecidos)
  • protetor solar
  • óculos de sol

Em dias chuvosos eu levo 1 par de meias extra, talco para pé e um calçado extra. Ninguém quer voltar com a meia molhada pra casa.

Dica 5 - descanso adequado
Esse é o tipo de dica besta, mas que muita gente esquece. Dormir direito é importante, então deixe a balada para a semana que você não vai correr. O corpo alcoolizado está desidratado, o que pode lhe render uma boa cãibra para dizer o mínimo.

Dica 6 - cuidado com o que come antes e depois
Não é para fazer greve de fome na véspera, porque seu corpo precisa estar devidamente nutrido, mas não vai inventar de comer nada diferente ou exótico justo na noite anterior. Ninguém quer um piriri justo nessas horas.
Eu sou a favor de comer Mc Donalds*, se é o que você está acostumado a comer todo dia, do que comer um menu degustação com ostras e caviar.

ps: por favor, não estou sugerindo que você coma Mc Donalds de verdade, é só para ilustrar a situação.

Dica 7 - estudar o trajeto e dar preferência para o transporte público
Se tem uma coisa complicada em São Paulo é o trânsito. Agora trânsito no dia da corrida pode estragar sua manhã pré prova.
Por causa da prova que você vai participar, várias vias na região são fechadas e parar ou trafegar em lugar errado não é só um erro, como será multa na certa, uma vez que todas as provas são monitoradas pela CET. Tem marronzinho e amarelinho (cor do uniforme dos guardas de trânsito de São Paulo) até dizer chega!
Deixe visto no site da CET as vias fechadas, confira as dicas do Waze e se programe para sair bem mais cedo para encontrar onde parar o carro.
Se possível, pegue carona ou deixe seu carro numa estação de trem/metrô e siga no transporte público.
Pra minha sorte eu tenho carona. Ainda assim eu sempre estudo por onde ir, onde posso encostar o carro e pular dele para que meu carona não fique preso no trânsito depois de me fazer um favorzão, e volto de transporte público para casa.

Dica 8 - pace, siga o seu
Antes de falar sobre o pace eu diria para você não ficar no pelotão de frente, caso seja mesmo sua primeira corrida. O pessoal que está na frente costuma sair em disparada, ou seja, num ritmo mais forte.
Se você não pretende terminar a corrida num pace de 5 min/km, fique mais para o fim. A contagem do tempo é feita somente a partir do momento que você passa o arco de largada.
Dito isso, sempre tem uns atrasados, que correm rápido, mas chegaram tarde demais para ir para o bloco da frente, então, eles estão do seu lado, mas vão sair rápido. Não tente segui-los pelo seu bem!!!
Se você errar o pace inicial (eu já fiz isso sem querer e eu nem estava seguindo o fluxo) corre o risco de não terminar a corrida ou terminar porcamente como eu terminei minha terceira corrida. Eu estava tão no meu limite que não consegui dar o tiro final como eu tinha conseguido fazer nas minhas 2 corridas anteriores.
Mas você está se perguntando "e como eu sei qual meu pace?".
Eu fiz um post explicando como calcular à minha moda o tal do pace para você encontrar músicas adequadas que possam te guiar durante o percurso. Eu usei a conta do BPM e, usando apps de celular, testei uma centena de músicas até encontrar uma seleção com músicas que tenham a mesma batida.
Segue o link pro post
http://celinayamao.blogspot.com.br/2015/02/como-calcular-o-tempo-da-sua-corrida.html
Se não entender direito, pode escrever nos comentários que eu tento ajudar com o pouquíssimo conhecimento, mas muita boa vontade que eu tenho. =)

Dica 9 - use apps para corrida
Mesmo que você não use monitor cardíaco, se você tem um smartphone, recomendo muito o uso de um app de corrida. Os melhores te informam qual seu pace, quanto falta, quando você deve se hidratar, além de marcar seu desempenho em toda a corrida, dando estatísticas do percurso para sua avaliação posterior.
Eu uso o meu smartwatch, mas gosto do Endomondo, que funciona meu monitor cardíaco.

Dica 10 - lista de música
Escolha músicas que sejam do seu agrado e esqueça as setlists prontas que você encontra na internet (a não ser que elas sejam perfeitas para você).
O importante é curtir o momento, já que não estamos tentando (pelo menos eu não estou) chegar entre os primeiros colocados.

Acho que com isso você terá uma manhã de domingo maravilhosa e não se preocupe em ir sozinha/o. Nas filas de espera das atrações pós prova sempre tem alguém com quem você possa conversar sobre sua prova, sua conquista pessoal e trocar experiências.
Acordar cedo num domingo pode parecer loucura, mas é divertido, eu garanto (e eu ODEIO acordar cedo rs).

10 de agosto de 2015

Cinema: Divertida Mente (Inside Out)

Depois de sair decepcionada com os Minions, da Universal Studios, fui assistir ao fofíssimo Divertida Mente (Inside Out), da minha amada Disney Pixar.

Eu já tinha desistido de assistir, porque haviam poucas sessões quando eu arrumei tempo e nuns horários terríveis. Eis que eu estava vendo a revistinha do Guia da Folha e dei de cara com sessões legendadas às 23h20!

Mais perfeito que isso, não dava. Era uma sexta-feira, o cinema fica na rua e não no shopping, e o horário era perfeito para eu sair do escritório, chegar com calma, comprar o ingresso e comer algo antes de entrar na sala.

O comer deu errado, porque eu não sabia era que a maioria dos lugares que eu tinha pensado em comer, estavam lotados ou fechados.

Nem tudo é perfeito, mas o filme foi.

A história conta como seria nossa cabeça por dentro e que nossas emoções todas acontecem porque existe uma equipe, cada membro com sua personalidade, e que afetam todas as nossas reações.

As principais emoções são a alegria e a tristeza, mas sempre tem um dedinho do medo, do nojinho ou da raiva, que é um verdadeiro cabeça quente (ok, trocadilho infame).

O desenrolar da história, mostra o desenvolvimento das pessoas por fora e como os acontecimentos influenciam o que acontece conosco por dentro.

É uma apologia, mas faz total sentido e é divertido, porque mostra ainda a diferença entre homens e mulheres, além de "mostrar" a razão de tantos desentendimentos.

Divertido e emotivo ao mesmo tempo, vale a pena assistir sempre. Amei!.. mas Monstros S.A. segue em primeiro lugar no meu ranking rs

3 de agosto de 2015

Cinema: Minions

Finalmente consegui uma folga para ir no cinema e assistir ao 3° filme com os bichinhos amarelos mais amados do momento.

O filme segue rendendo umas boas risadas, já que os minions são mesmo muito abobados e fazem muitas besteiras, mas os filmes com o Malvado Favorito são mais engraçados e divertidos.

O filme tem momentos bons, mas não é regular e o que mais me chamou a atenção é que as referências são de 1968, ano em que os minons conhecem o Gru. O problema disso é que se o filme era para crianças, fizeram muitas referências que só tem graça para quem tem pelo menos uns 30 anos, ou seja, os criadores fizeram a história imaginando o público adulto assistindo.

Enfim, dizer que vale sair de casa para assisti-lo é mentira.

É engraçadinho, mas dá para esperar ele sair na tv a cabo ou na sessão da tarde.

Se você for, fique até o final dos créditos, porque tem um clipe musical depois que passa todo o letreiro. 

Eu cheguei a desacreditar que existia algo depois dos créditos, porque todas as luzes da sala foram acesas e os funcionários da limpeza entraram na sala e começaram a limpar tudo, mas eu sou insistente e costumo ficar até o último crédito.

O mais engraçado foi ouvir o funcionário do cinema esperando eu sair e cantando a musiquinha que estava passando.


27 de julho de 2015

Dica: UNESP EAD - cursos gratuitos sem certificado

Continuando com os cursos online gratuitos, vamos com outro de conteúdo nacional, de uma importante universidade do Estado de São Paulo, a UNESP.

Não faz muito tempo que eu descobri o canal e já aviso de cara, os cursos gratuitos não tem certificado.

Os cursos oferecidos estão separados por área, mas a grande maioria é na área de humanas e mais especificamente, na área de educação.

Para testar o sistema, eu me inscrevi num curso de Introdução à Pesquisa Científica.

A inscrição é simples. Você faz um cadastro básico para ter acesso ao site, depois faz seu login, escolhe o curso na lista e clica em "Inscrever".

Logo o site abre na página onde está o conteúdo do curso que tem material para leitura, vídeos para apresentar os conceitos, atividades e um espaço para troca de mensagens entre os alunos.

Como eu disse antes, conhecimento nunca é demais e fazendo em casa, não tem desculpa de trânsito ou chuva, mas os cursos disponíveis podem não atender ao interesse da maioria, já que didática do ensino ou questões relacionadas à educação tem alcance limitado de interessados.

Se não encontrar nada aqui, dê uma olhadinha nas outras sugestões de EAD gratuito nos posts anteriores.

Dica: FGV Online - cursos gratuitos e patrocinados
Dica: Fundação Bradesco - Escola Virtual
Dica: Coursera - cursos online gratuitos


20 de julho de 2015

Festival do Japão 2015: 120 anos de Amizade Brasil-Japão

O Festival do Japão chega a sua 18ª edição, sempre com mais atrações, muitas atividades para todas as idades e muita comida gostosa.

Esse post começa com umas broncas e depois vem um "manual de sobrevivência" para quem quiser curtir o Festival.

Ano passado fiquei chocada com a quantidade de comentários que o pessoal deixou no Facebook do Festival e, apesar de não fazer parte da organização, fiquei revoltada com alguns, porque o evento é feito com muito carinho, SEM FINS LUCRATIVOS e quase todo por voluntários.

O problema é que o Festival não anuncia isso, e as pessoas ficam pensando que aquilo é uma fonte de renda do Kenren, mas não é.

Sabe aquele monte de gente que está trabalhando nas barracas de comidinhas das províncias? Eles são todos voluntários!

Sabe aquele monte de gente vestindo happis coloridos do evento? São voluntários!

Sabe aquelas apresentações maravilhosas que passam pelos palcos, dançando, cantando e fazendo shows lindos? São todos VOLUNTÁRIOS!

Sabe o que é um voluntário? Uma pessoa que doou/cedeu seu tempo e fez somente por amor, sem receber nenhum retorno financeiro, muitas vezes arcando com despesas diversas para estar lá, como o estacionamento (sim, aquela facada do estacionamento explorado pelo Expo e não pelo evento, sai do bolso dos voluntários que decidirem ir de carro próprio), o transporte e a própria alimentação!

Já que o Festival não fala, eu falo. Eles contam com muita boa vontade das pessoas para fazer o Festival do Japão acontecer.

As províncias são entidades assistenciais e culturais, e não empresas com fins lucrativos. Isso explica a razão delas não terem máquina de cartão para receber os pagamentos.

Elas, em suas atividades diárias, não usam esse instrumento. Somente nessa ocasião e para um fim maior, que é ajudar o Festival acontecer, é que eles mobilizam pessoas para pensar num cardápio e vender coisas gostosas para o público que deseja comparecer ao evento. Ou seja, vão seguir sem aceitar cartão!

Eu já posso ouvir alguém questionando "mas lá no Pavilhão coberto, todo mundo aceita cartão". Sabe por que? Porque lá dentro ficam empresas! Os stands que comercializam itens, com exceção de stands de entidades culturais e assistenciais que também participam do evento, são lojas físicas ou virtuais que aproveitam o Festival para divulgar seu negócio e fazer vendas. Esses aceitam cartões.

O estacionamento é uma loucura? Com certeza! Mas isso é culpa do Centro Imigrantes, que é o único explorador do espaço e não tem concessão nem para os organizadores. Todo mundo que vai de carro paga o que o Centro cobra. Quem não quer pagar pelo estacionamento, tem que ir com o ônibus que sai do metrô Jabaquara, gratuitamente.

Vi gente reclamando da demora para encontrar uma vaga. Ficar 30 minutos rodando no estacionamento do shopping que cobra uma facada ninguém reclama, mas para ir num evento e rodar os mesmos 30 minutos por uma vaga é um absurdo?

Entrar no Facebook para reclamar que não sabia que tinha que levar dinheiro, por falta de caixa eletrônico, entra, mas para ver antes os inúmeros avisos que o Festival do Japão deixou em sua página antes do evento e no site, informando que só haveria caixa eletrônico do banco patrocinador do evento e que as pessoas deveriam levar dinheiro para as compras, porque não se aceita cartão, ninguém viu!

Isso só pode ser coisa de quem tem por hobby reclamar de tudo!

Mas como o Festival é festa e cheia de alegria, vamos falar sobre a parte boa. =)

Ano passado um amigo sugeriu que eu escrevesse um "guia de como sobreviver e se divertir no Festival do Japão" e eu vou tentar deixar algumas dicas aqui.

Dica número ZERO: chegar muito muito cedo!!! Você vai se arrepender de chegar no pico do almoço, porque a partir das 13h, as filas são gigantescas e depois das 16h, os melhores doces e salgados já terão acabado.

Dica 1: Levar DINHEIRO vivo!!! Como o Centro de Exposições não tem caixas eletrônicos, somente o banco patrocinador do evento é que disponibiliza o dele (não é o 24horas). E daí, se você não for correntista, dançou. E mesmo sendo, ano passado o caixa que eles colocaram não funcionou até o sábado a tarde. Como eu já expliquei, associação de província não tem maquininha de cartão! E, se der, leve trocado, principalmente no começo do dia, porque troco é coisa complicada o dia inteiro.

Dica 2: Vá de ônibus! Pegue o ônibus direto que sai do metrô Jabaquara com o letreiro especial. Não paga nada para usar e ele te deixa na porta do evento.

Dica 3: Use tênis! Nem chinelo, nem rasteirinha, nem sapatilha. O chão do local é esburacado (parece que vai ser diferente este ano, mas nunca se sabe), uma parte de pedrinhas e areia, e várias partes são desniveladas. Roupas confortáveis, óculos de sol, chapéu e protetor solar devem fazer parte do seu traje, a não ser que você curta desconforto.

Dica 4: Saiba que as filas para o banheiro são grandes, então não deixe para ir somente no momento final de aperto. Até o ano passado existiam banheiros químicos localizados na parte alta da arquibancada que não haverá mais, mas nos disseram que vão colocar banheiros químicos em alguma área para facilitar a vida de quem vai ao Festival. No desespero é bom saber onde eles estarão, porque é sempre mais vazio.

Dica 5: Se pretende fazer compras, leve uma sacola ou mala com rodinhas. Vai ser mais fácil de carregar suas compras.

Dica 6: Não leve crianças de colo ou muito pequenas. O local é muito lotado e não tem área para amamentar ou trocar fraldas. Se quiser muito ir, recomendo deixar a criança com alguém, no conforto e segurança do lar.

Dica 7: Evite se separar muito de seu grupo. Como o evento fica super lotado, o sinal do celular fica congestionado e é comum o celular não conseguir completar a ligação. Eu não consegui responder mensagens no Facebook, porque o sinal estava instável e várias pessoas que disseram ter tentado me ligar não conseguiram.

Dica 8: Relaxe. Se você decidiu sair de casa para curtir o Festival, vá ciente dos contratempos que isso significa e tente apreciar o que o Festival tem de bom. Se está numa fila enorme, é porque a comida é boa. Se está muito quente, agradeça por não estar chovendo. Se está cansado, aproveite para encostar na arquibancada e apreciar algumas apresentações. Ainda tem gás, participe dos workshops de bon odori, ginástica ou de artesanato. Tem dúvidas sobre alguma coisa lá dentro? Procure um voluntário de vermelho, porque todos estão lá de boa vontade para ajudar de verdade.

Espero que você se divirta muito, porque eu vou lá para trabalhar como voluntária, na maior correria e sempre dou um jeito de aproveitar tudo na maior alegria, ainda que seja na canseira! =)

Datas: 24 a 26 de julho de 2015 - sexta a domingo
Horário: sexta das 12 às 20h, sábado das 10 às 21h, e domingo das 10 às 20h
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Expo Imigrantes)
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
Entrada: R$15,00 (Menores de 8 e maiores de 65 anos não pagam)
Estacionamento pago à parte R$35,00 (preço único)
Ônibus gratuito saindo do metrô Jabaquara (tem voluntários na estação indicando o local de embarque)
Infos: www.festivaldojapao.com