19 de novembro de 2018

Cinema: Animais Fantásticos: os Crimes de Grindelwald (Fantastic Beasts: The Crimes Of Grindelwald)

Fim de semana super prolongado por conta do feriado e eu me dei o direito de relaxar no cinema para assistir o filme mais esperado do ano (pra mim), Animais Fantásticos: os Crimes de Grindelwald.

A imprensa é bem dividida na opinião, mas eu tenho uma também: esses filmes são para quem gosta da saga e ponto!

Até porque quem não é no mínimo simpatizante e não acompanhou a saga do bruxinho mais amado do mundo, nem consegue entender direito o que se passa na história.

Ah, e claro, tem que ter assistido o primeiro filme de Animais Fantásticos para entender o que está acontecendo nesse, que é o segundo filme da série Animais Fantásticos.

Agora as histórias estão mais sérias, mais adultas. Assim como o público original de Harry Potter cresceu, o conteúdo da nova saga também.

A história traz os problemas de família, os efeitos do bullying da infância na vida adulta, os relacionamentos complicados entre gêneros, as manipulações políticas e a luta pelo poder. Lembra muito a vida real, não?

Os efeitos do filme estão mágicos (desculpa o trocadilho infame) e os novos personagens são interessantes. Aliás, assista no mínimo em 3D, se possível em 4D. Vai valer a pena.

O desenrolar da história rende umas risadas, uns suspiros de ternura, outros de surpresa e o final é revelador (gente, será que só eu não sabia disso?).

Destaques para a cena incrível, que foi anunciado antes do lançamento do filme, com a Nagini, o dragão chinês, novo animal fantástico que vai para a maleta do Newt e a fofa cena dos baby Nifflers.

Já estou contando os dias para a continuação e o desfecho dessa história cheia de reviravoltas, torcendo para que nosso querido quarteto fique junto e felizes para sempre.

(vou parar de escrever antes que eu acabe dando spoiler!)

12 de novembro de 2018

Ação Social: Papai Noel dos Correios 2018 - a sua boa ação de final de ano


Na época de festas, todo mundo, mesmo os corações mais peludos, ficam festivos, alegres e mais solidários. E nesse clima de irmandade que todos os anos os Correios fazem a campanha mais linda, que leva um pouquinho de esperança a crianças carentes.

Todos os anos eu tenho participado na medida do possível. E ninguém precisa ser rico para ajudar, basta ter um pouquinho de dinheiro e muita boa vontade.

O pouquinho de dinheiro é porque você pode adotar uma cartinha e fazer uma vaquinha com amigos e colegas para atender ao pedido. Muita boa vontade, porque você vai ter que procurar a carta (ou cartas) que toque seu coração, além de eventualmente mobilizar amigos e colegas para fazerem o mesmo.

Eu costumo ir na agência central, que fica na Praça do Correio, um prédio histórico lindo, tombado, que vive em restauro, onde estão abrigados um memorial dos Correios e com espaço para exposições gratuitas e abertas ao público, além de uma agência com espaço para atividades sociais.

O interessante dessa ação dos Correios é que não só quem envia os presentes é um voluntário, como um pessoal que trabalha recebendo e separando as cartinhas. Tem uma senhora que está lá todos os anos. Nem sei quantas horas por dia ela trabalha, mas ela faz isso como voluntária, pelo prazer de ajudar numa campanha tão bonita.

A campanha funciona assim:

- você acessa o site Papai Noel dos Correios para saber quais agências têm cartinhas para o Papai Noel.

- pode escolher quantas cartas quiser.

- depois de escolher a(s) carta(s), apresenta para o funcionário da agência que irá registrar o código da carta e os dados de quem levou a carta para controle.

- você providencia o pedido, embala com papel kraft ou caixa própria e anota na embalagem o código que está na cartinha. Não pode colocar identificação sua, porque o envio é do Papai Noel!

- leva até qualquer agência dentro do prazo informado e eles farão a entrega com base no código da carta (os Correios têm os dados da criança, nós não o recebemos por questões de segurança das partes e porque a postagem é por conta dos Correios).

Pronto! Você terá feito uma criança sorrir.

E se você tem dúvidas sobre o sorriso, vou contar o relato de uma amiga, cujo filho estudou em escola pública (um dos públicos-alvo da campanha) e enviou uma cartinha quando pequeno.

Eu comentava com a mãe que achava absurdo uns pedidos que aparecem entre as cartinhas deixadas nos Correios, como iphone último modelo, vídeo game da última tecnologia, brinquedos motorizados cujo valor são de até 5 dígitos, enfim, cartas que muitas vezes mostram um tom arrogante ou de crianças mimadas, e ela comentou que o filho dela enviou uma carta, até simpática, mas pedindo um Playstation na época.

Ela disse que ele não recebeu o que pediu, mas que alguém enviou um brinquedo para ele e que isso bastou para fazê-lo feliz, porque ele acreditou que talvez o cartão de crédito do Papai Noel estivesse sem crédito o bastante, mas que ele não havia sido esquecido.

Ou seja, de repente você não encontrou uma cartinha simples (alguns pedem comida. Tem gente que chora lendo as cartinhas, porque é de cortar o coração.), mas encontrou algum pedido de uma criança que te parece educada e merecedora de um sorriso, ainda que tenha feito um pedido absurdo, adote e envie algo que esteja a seu alcance financeiro.

De repente será igual o filho da minha amiga e assim teremos a propagação do espírito do Natal, tão ausente em tempos modernos.

5 de novembro de 2018

Livro: O que o dinheiro não compra - os limites morais do mercado, de Michael J. Sandel (What money can't buy)

Da série "eu sou fã", segue mais uma obra (ele tem outras além das 2 indicadas e lidas por essa que vos escreve) do incrível professor Michael Sandel.

Esse livro nem é daqueles que eu estava procurando para comprar, mas eu estava na Bienal do Livro de São Paulo, perambulando entre tantos estandes e o encontrei por meros R$10,00 (sim, dez reais). Como ignorá-lo? Comprei!

Aliás, isso é uma das coisas que eu sempre comento com uma amiga, igualmente louca por livros, eu resisto facilmente a uma vitrine de promoções de sapatos e bolsas, mas de livros... não que eu seja nerd, mas livros têm um encanto especial. Talvez porque sapatos e bolsas saem de moda, livros nunca!

Esse livro trata de uma temática muito interessante para nosso mundo moderno e capitalista: até onde podemos colocar preço nas coisas?

Uma bolsa, um par de sapatos, um livro são itens fáceis de precificar. Pergunte a qualquer administrador, economista ou afins e eles te darão uma fórmula para calcular custos, margens e outros detalhes para que você consiga colocar um número, um preço.

E quando estamos falando de anúncios, propagandas. Qual o preço?

Você vai pensar "é só usar a mesma fórmula"!

Ok e quando a propaganda for sobre venda de crianças?

Isso pode estar à venda para começo de conversa? A sua resposta pronta será "não"! Mas, barriga de aluguel não é venda de criança? Talvez sua resposta seja "não estamos falando da mesma coisa". Será?

E o meio pelo qual esse anúncio é feito pode ser precificado? Mas e se estivermos falando da sua testa?

Essas e outras questões muito interessantes sobre os limites que devemos impor ao mercado de compra e venda estão nesse livro incrível, que mostra também como funciona o mercado capitalista nos Estados Unidos.

Muitas coisas que ele usa como exemplo ou casos não poderiam existir no Brasil, por exemplo, o pagamento pela doação de sangue, pois a lei brasileira não permite a venda de nada relacionado às partes humanas.

Um mundo de reflexões numa obra rápida de ler, mas intensa. Se você gostou de Justiça, vai adorar ler mais essa obra.

29 de outubro de 2018

Livro: Justiça - O que é fazer a coisa certa, de Michael J. Sandel (Justice - What's the right thing to do?)

Eu fui apresentada ao professor (sentido figurado, claro!) Michael Sandel ao acaso.

As pessoas "normais" usam um iGadget para entrar em redes sociais, ver vídeos no youtube, ler a última fofoca sobre algum famoso, mas eu sou a que vai fuçar os apps exclusivos da Apple, como o iUniversity, que disponibiliza cursos diversos de faculdades do mundo todo, de graça.

Eis que eu estava vendo o que tinha de interessante e encontrei o curso sobre Justiça (está em inglês) de Harvard. Curiosa se conseguiria compreender um curso de uma das mais prestigiosas universidades do mundo, em inglês, entrei. Adorei!

Passei algumas noites em claro, entretida por aquelas aulas incríveis, hipnotizantes e descobri que esse curso é um dos mais concorridos de lá.

Com o sucesso, foi publicado o livro baseado no curso. Igualmente fantástico. Ele usa de uma linguagem simples e direta sobre os conceitos relacionados ao tema, praticamente uma transcrição das aulas, com a diferença que nas aulas há a participação ativa dos alunos, o que torna as aulas ainda mais interessantes.

Se você não for do tipo que gosta de ler, mas gosta de temas relacionados a filosofia, o mesmo curso que foi disponibilizado na plataforma do iU, encontra-se no Youtube, no canal da universidade (o link é da primeira aula).

22 de outubro de 2018

Cinema: Venom

Fazia muito tempo que eu não ia no cinema. Cansada da rotina de trabalho e estudos decidi que queria fazer algo diferente e resolvi que ia no cinema!... mas o que assistir?

Eu me recuso a ir no cinema, pagar a pequena fortuna que os cinemas cobram pelo ingresso para assistir filme água com açúcar. Eu só pago o ingresso para o telão se for para ver coisas explodindo! Ação, aventura, filmes de heróis e os meus favoritos são os da Marvel, mas... quem é Venom?

Eu tinha a impressão que ele não era herói e fui dar uma olhadinha na sinopse.

De fato, ele é o vilão na história do Homem Aranha. Daí eu lembrei do Homem Aranha preto que depois tem a coisa transferida para o amigo e que eles estão lutando num lugar que tinha uns canos metálicos... enfim, esse é o Venom: a coisa preta do mal.

Aqui, o filme mostra como isso chega na Terra e como o mocinho, interpretado por Tom Hardy, acaba tomado por essa coisa.

O cenário escolhido é São Francisco, cidade conhecida pela Golden Bridge, Alcatraz e das enormes ladeiras que tornam as cenas de perseguição incrivelmente loucas.

Uma das temáticas do filme é a questão ética nas Ciências, que mostra como pesquisas científicas movidas por ganância e interesses de uma pessoa sem escrúpulos pode levar a consequências terríveis, ainda que tenham pessoas de boa-fé trabalhando nos projetos.

A cena com Stan Lee, que já é um clássico dos filmes dos personagens da Marvel, é muito nada a ver, mas é sempre divertido ver o querido velhinho na tela.

Para concluir, eu achei o estilo desse filme bem diferente dos outros filmes da Marvel, porque ele começa sem existir um herói ou vilão, ainda que dê para perceber quem é o vilão da história logo no começo, e existem pessoas comuns, vivendo suas vidas normais até que um fato extraordinário acontece na vida de um dos personagens.

Vale o ingresso do cinema em 3D! Se você tiver um cinema 4D na cidade (e dinheiro sobrando para ir numa dessas salas), arrisco dizer que vai ser muito divertido.

1 de outubro de 2018

Review: Uber - aplicativo de carro com motorista

Me chamem de antiquada, ultrapassada, velha, teimosa, mas eu custei a usar o Uber. Tinha medo de ser mais uma vítima de tantas notícias sobre mulheres que foram abusadas por um motorista ou qualquer outra coisa absurda que a gente ouve no noticiário e nos boatos.

Acreditem, sempre achei mais seguro andar de busão (como chamamos carinhosamente o ônibus coletivo em São Paulo), ainda que nada pareça muito seguro nos tempos de hoje.

Enfim, conversa com uma, conversa com outra amiga, conhecida, colega, e todas diziam que é seguro, que fizeram melhorias nos cadastrados, no aplicativo, e que as avaliações ajudam a identificar um bom de um mal motorista.

Eis que havia retornado de uma viagem de trabalho e era muito tarde quando cheguei em Congonhas, então decidi que era hora de testar o tal aplicativo, que já estava instalado e configurado havia muito tempo no meu celular (e porque a empresa que ia pagar a corrida rs).

Abri uma vez esse e outros apps semelhantes para ver quem tinha o melhor tempo e preço. Fechei. Abri de novo, olhei, fechei. Enfim, abri e decidi fazer o chamado.

Primeiro erro meu: estava no lugar errado!

Disse que estaria no desembarque e estava no andar debaixo. O motorista me via no app como se eu estivesse lá, mas fisicamente não havia ninguém. Eu via o motorista no app onde eu estava em pé, mas fisicamente só havia uma fila enorme de táxi! Então eu me toquei que estava no lugar errado. Corri, antes que o motorista desistisse de esperar e para minha sorte lá estava o coitado. Pedi desculpas e agradeci por ele não ter me deixado.

Uma das diferenças com os táxi é que o Uber não cobra taxa para levar a sua mala de viagem e quando você vai solicitar um carro, ele já tem a especificação da capacidade. Vai que você está em 4 pessoas com malas de 32kg? Não vai caber num carro pequeno. Se tiver bike, tem uma modalidade específica de Uber que leva sua bike também.

Passadas umas 3 semanas, eu recebi um SMS da Uber com uma pesquisa para saber o porquê da minha ausência com a promessa de desconto. Fiz o questionário, guardei o código, porque sabia que em mais alguns dias faria novamente uma viagem pela empresa e iria usar o serviço.

No dia que retornei da viagem, cansada, não consegui descobrir onde colocava o código do desconto, então fiz a corrida sem desconto mesmo (mas saiu mais barato que da primeira vez em quase R$10 para a mesmas distância, com a diferença de 1 hora).

No dia seguinte apareceu um cupom de desconto de outro tipo, que eu já deixei cadastrado e fui tentar cadastrar o anterior e deu erro.

Eis aqui o motivo desse post: fazer um elogio a presteza e ao atendimento da Uber.

Eu entrei no Facebook e por inbox (eu sempre dou a oportunidade da empresa se manifestar sem levar isso a público) e contei a questão do código que não funcionou. Em 24 horas (menos eu acho) eles pediram para que eu entrasse no site (já com link) e relatasse o problema.

Escrevi o problema e muito rapidamente me pediram um print da tela. Sorte que eu tinha o print da tela. E muito mais rápido do que resposta dos amigos no Whats, eles retornaram dizendo que tiveram um problema no sistema, mas que o valor correspondente ao desconto que eu teria direito havia sido creditado na minha conta.

Quando eu abri o app do Uber, lá estava o crédito de verdade!

Foi tão simples, tão rápido, que eu fiquei positivamente surpresa.

Eu vejo um monte de gente metendo o pau, mas eu acho que é só preguiça de contatar a empresa pelo canal correto. As pessoas precisam entender que o pessoal que cuida das redes sociais das empresas nem sempre estão aptos a solucionar problemas do consumidor.

Em suma, se você, assim como eu tem dúvidas sobre a qualidade do serviço e da solução de problemas pela Uber, vai na fé e usa.

Com a concorrência de outros apps, descontos aparecem de tempos em tempos, e os motoristas de Uber também tem a preocupação de prestar bons serviços, porque eles também são avaliados pelos usuários e precisam de boas notas para seguirem trabalhando com o app.

Boa viagem!

10 de setembro de 2018

Filme: O Pequeno Príncipe (The Little Prince)

Fala sério, quem é que chora assistindo a animação infantil?

O filme usa de tema o conto de Antoine Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, mas não se trata de um filme sobre o livro e sim, da história de uma garotinha que tem uma vida ultra regrada pela mãe, mulher de negócios, rígida, divorciada, que deseja que sua filha seja uma garota com educação de ponta e uma carreira de sucesso.

Até aí, nada demais.

Elas se mudam para uma cidade, claramente grande, representada por casas cinzas, todas iguais, de paredes altas e janelas pequenas, mostrando o mundo moderno, com pessoas distantes e cada vez mais submersas em seus problemas.

O que dá cor a história é o vizinho, um senhor que diz conhecer o Pequeno Príncipe e mostra para a menina o lado colorido da vida.

Os dois viram grandes amigos e vivem aventuras até a ocorrência de alguns revezes, naturais na vida de qualquer pessoa.

Uma história que mostra que nem tudo se aprende nos livros, na escola e que nem tudo pode ser programado por um calendário cronometrado.

Lindo para ser assistido por crianças, se bem que eu acho que os adultos irão se emocionar mais que os pequenos, pelas referências do mundo adulto que muitos deixaram tomar conta de seus corações.

Nunca se esqueça "o essencial é invisível aos olhos".

27 de agosto de 2018

Livros: MMMMM de Manuel Filho, Maurício de Souza e Ziraldo e O Pequeno Príncipe - a história do filme

Depois da jacada da Bienal, está na hora de comentar sobre o que eu já li. Os próximos posts devem demorar muito mais, mas eu comecei pelo que era mais rapidinho.

Para esse post vou comentar 2 livros infantis que eu comprei pra mim, porque livro infantil não precisa ser só para menores de 12 anos, pode muito bem ser para uma balzaquiana adoradora de livros! rs

Pensa num livro fofo. Pensou?

Junte os personagens mais amados. Juntou?

Imagina uma parceria mágica, entre 2 ilustradores e criadores de histórias infantis amadas por todos. Imaginou?

Deu liga! A Melhoramentos uniu dois grandes autores infantis numa história sobre amizade, com ilustrações lindas e lançou na Bienal do Livro de São Paulo a obra MMMMM - Mônica e Menino Maluquinho na Montanha Mágica, escrito por Manuel Filho em parceria com Maurício de Souza e Ziraldo.

Não sei vocês, mas a minha infância remete ao menino que andava com uma panela na cabeça e tinha macacos no sótão, e a garota do vestido vermelho que não aceitava desaforo e descia o coelho em quem ousasse mexer com ela.

Esse livro junta o melhor das duas turmas numa história de encher o coração de alegria e que te faz lembrar como é bom ser criança e conseguir ver a beleza das pequenas coisas.

O outro livro é bem mais infantil, mas a história me fez ficar com vontade de assistir ao filme: O Pequeno Príncipe - a história do filme, de Vanessa Rubio-Barreau, cuja história começa com uma garota que se muda para a casa vizinha de um senhor  solitário que conta como conheceu o Pequeno Príncipe e suas aventuras, numa amizade que faz a pequena garota enxergar além do quadro de horários que sua rigorosa mãe impõe.

Quem não gostaria de ouvir histórias de um velho aviador que conheceu o Pequeno Príncipe?

Se você tiver crianças pequenas em casa, vale muito a pena comprar esses livros, porque as histórias são fofas e as ilustrações são de encher os olhos da grande aqui, imagina dos pequenos?!

Boa leitura!

6 de agosto de 2018

Bienal do Livro de São Paulo 2018

O evento mais lindo e emocionante para os amantes de livros acontece, em São Paulo, entre os dias 03 e 12 de agosto de 2018.

Com um pouco menos de autores do que em edições anteriores, os destaques são os autores internacionais e o espaço da Microsoft, que conta com diversos workshops, palestras, além de demonstrações do que o futuro da educação pode esperar no que depender da empresa.

Neste ano, no lugar do tradicional post pré-evento, vou fazer um durante, já com umas dicas de editoras e de atrações.

Ingresso

Na última edição eu consegui me divertir muito por conta de ter direito à entrada gratuita por ser professora, mas muitas outras categorias são contempladas com a gratuidade, entre eles: os idosos com mais de 60 anos, os menores de 12 anos, os profissionais do setor (é obrigatório fazer o credenciamento).

Neste ano a novidade é a gratuidade para o titular de credencial plena do SESC, que dá direito a uma entrada por dia de evento. Basta levar sua carteirinha válida, acompanhada de documento oficial com foto para poder entrar de graça!

Para os demais, o valor do ingresso é de:
R$20,00 de segunda a quinta; e
R$25,00 de sexta a domingo

Como Chegar

Claro que isso depende muito, mas o melhor meio é utilizando o transporte público, ainda que você resida muito longe.

Se você vai na Bienal só 1 dia, como a maioria das pessoas, procure lotar o carro e chegue antes da abertura dos portões para fazer valer a pena o valor do estacionamento de R$40,00 e evitar o trânsito local, além das filas para estacionar.

Se você vai vários dias, melhor não usar o estacionamento do Anhembi, já que o valor da diária multiplicado por vários dias, vai doer muito no bolso. E quem vai na Bienal quer gastar dinheiro com livros e não com o estacionamento (pensa quantos livros dá para comprar se pegar aquelas promos muito loucas de editoras mega enlouquecedoras???).

A Bienal disponibiliza ônibus que saem da estação Portuguesa-Tietê (todos os dias do evento, com início 1 hora antes da abertura e encerramento 1 hora depois do fechamento) e Barra Funda (somente aos fins de semana, nos mesmos horários), são bem organizados, confortáveis e de graça. É só entrar na fila e aguardar.

Uma dica: nos fins de semana a fila fica gigantesca, então use suas pernas saudáveis para caminhar até o local. Não é tão longe da estação Tietê (segundo meu aplicativo, tem 1,8km), leva menos tempo e cansa menos do que ficar em pé na fila que se forma. Andando calmamente, podendo observar a praça 14 Bis e o aeromodelo que está na rotatória, com direito a selfie na passarela de travessia de pedestres, você não vai gastar mais do que 20 minutos.

O Que Levar

Talvez aqui fique uma das dicas mais importantes para sobreviver na selva de livros.

Meu kit de sobrevivência tem:
1 - carteira pequena com documento, dinheiro, cartões de crédito e débito
2 - mochila grande
3 - bolsinha tiracolo para carregar carteira e o celular (pode ser uma pochete)
4 - álcool gel
5 - garrafa de água
6 - lanchinho: sucos em caixinha, frutas, barrinhas de cereal, bolachinhas
7 - remédios básicos
8 - bala e chiclete

Agora eu explico o porquê dos itens acima.
1 - acho que dispensa explicações
2 - mochila grande com alças bem confortáveis e a menor quantidade de coisas dentro possível para carregar os livros comprados. Se você for como eu, não vai aguentar carregar as sacolas nos braços e pendurar nos pulsos tem o mesmo efeito de um suicídio. Não sou adepta da mala de rodinhas, porque no dia da muvuca é bem complicado conseguir sequer entrar em alguns estandes com esse acessório.
3 - a bolsinha mantém seus pertences mais à mão, o que facilita na hora do pagamento e ainda te dá a segurança de não ter sua carteira ou celular subtraídos da mochila, que está nas costas.
4 - o álcool é um TOC meu, mas depois de enfiar a mão num livro que todo mundo enfiou a mão ou depois de ter pago por sua comida, eu acho prudente dar uma higienizada. E não dá para ir toda hora no banheiro, já que ficam longe, porque tudo é longe dentro do pavilhão do Anhembi.
5 - considerando o preço da água (R$6,00), leve uma garrafa vazia e abasteça nos bebedouros disponíveis no pavilhão. Tem horas que faz uma fila, mas acho que vale a pena.
6 - acho essencial deixar levado lanchinhos, primeiro porque a fila na hora do almoço, que vai das 11h30 às 14h, é insana e o preço de qualquer coisa é caro. Se você levar crianças, o lanchinho será ainda mais necessário, porque criança com fome ou sede fica muito chata (eu fico muito chata com fome, imagina se for criança! rs).
7 - ainda que um evento para um público deste tamanho seja obrigado a ter ambulatório, não dispenso uns remédios emergenciais.
8 - bala e chiclete são itens básicos em toda bolsa/mochila, não?

Além desses itens, convém conferir a previsão do tempo e, se for o caso, levar uma blusa (esses dias, 2), porque lá fica bem gelado à noite, e um guarda-chuvas, porque é São Paulo.

Aplicativo para celular

Tem um app bem útil, com a lista de todas as editoras e a programação. Dá para montar sua lista pessoal de editoras favoritas e ser informado das atrações especiais de cada uma, por data e horário, além da localização do stand que dá destaque para aquelas que você favoritou.











Acredito que com essas dicas básicas, dá para aproveitar muito e se divertir à beça no que eu chamo de a "Disney" dos amantes de livros.

Todas as informações necessárias você encontra em www.bienaldolivrosp.com.br

23 de abril de 2018

Livro: Todos contra todos: o ódio nosso de cada dia de Leandro Karnal

O professor de História da UNICAMP virou uma celebridade num grupo de pessoas que eu classifico como pensadores modernos e, entre tantas atividades que acumula no momento, é autor de algumas obras que se tornaram bestsellers no Brasil.

Nessa publicação ele faz uma provocação dizendo “Só eu e você, caro leitor, cara leitora, não odiamos nem somos violentos, muito menos preconceituosos” e assim segue, em textos cheios de ironia e cutucadas para chamar a atenção do leitor que somos todos cheios de preconceitos e ódio, mas nunca assumimos, pois não conseguimos admitir nossos erros e defeitos.

Como sempre, Karnal escreve de forma direta, objetiva, sem floreios para quem queira ler, não para agradar aos demais, eventualmente, se autocriticando quanto aos temas abordados.

Vale a leitura reflexiva.

16 de abril de 2018

Livro: O Poder do Hábito de Charles Duhigg

Eu comprei esse livro por indicação de uma amiga e não me arrependo.

O livro fala sobre como criar hábitos pode nos ajudar a organizar coisas simples e resolver casos complexos na nossa vida ou numa organização empresarial.

Ele começa relatando o caso de uma moça, que chegou ao fundo do poço: estava obesa, bebia e fumava compulsivamente, afundada em dívidas, isso sem contar o marido que decidiu deixá-la.

Do nada, ela tem um clique e cria um objetivo de vida, porque ela decide que quer viver sem aquela sensação miserável que a estava consumindo e durante a jornada consegue deixar os vícios, organiza sua vida, arruma um emprego estável, volta a estudar e consegue superar suas dívidas a ponto de conseguir comprar uma casa.

Durante as pesquisas desse e outros casos, um grupo de pesquisadores, entre eles neurologistas, psicólogos, geneticistas e até um sociólogo, começam a estudar o que leva uma pessoa a mudar sua rotina e seguir adiante com tais mudanças.

Entre largar o cigarro, fazer consumidores desejarem um produto, mudar paradigmas empresariais para melhoria de ambiente de trabalho e até ajudar uma pessoa com alguma sequela cerebral a seguir sua vida, o autor vai mostrando como funciona nossa mente e como os hábitos criados podem nos beneficiar se bem trabalhados ou como mudar os maus hábitos que existem em nossas vidas.

Um livro de leitura muito agradável e pesquisas muito interessantes, recomendo para qualquer pessoa, que precisa corrigir maus hábitos ou que só quer saber como maximizar seu cotidiano.

2 de abril de 2018

Livro: O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder

Eu comprei esse livro em 1997, quando ele aparecia como destaque em todas as listas de livros, além de estar sempre nas vitrines e ilhas das livrarias.

Eis que eu comecei a ler lá atrás e... nunca tinha terminado, porque eu não conseguia seguir a leitura como num livro de literatura qualquer. Eu precisava entender todo seu conteúdo e como sou, predominantemente, leitora de cama, isso era uma tarefa complicada.

Contei isso a uma amiga leitora e ela me fez uma proposta: vamos ler juntas.

Coitada, ela já leu uma vez e vive com uma fila enorme de livros, mas jurou que ela gostaria muito de reler o livro e essa era uma oportunidade para fazê-lo. Claro que eu aceitei.

Combinamos de ler pelo menos 3 capítulos por semana e sentar para comentar a parte lida. Tem sido uma experiência bem legal, porque cada uma fala o que achou, o que entendeu, e eu costumo ter sempre um comentário sobre a influência daquele filósofo no nosso Direito, que é de onde eu conheço a maioria dos nomes mencionados (por questões de agenda, as discussões ainda não estão na metade do livro, mas eu consegui terminar de ler o dito).

O livro é ótimo, me ganhou desde a primeira vez, o problema era eu e essa minha vontade de absorver o conteúdo dele nos mínimos detalhes (até parece DR rs).

A história conta o dia em que um garota chamada Sofia passa a receber cartas de alguém desconhecido com a proposta de lhe ministrar um curso de filosofia por correspondência. As cartas chegam de forma misteriosa e endereçada a ela que, mesmo sem entender a razão para ter sido escolhida para receber o curso, decide entrar de cabeça no desafio.

Ao longo do curso são apresentados os pré-socráticos, o trio de filósofos gregos mais famosos da História, os pós-socráticos e as teorias mais modernas, até chegar aos anos 90.

A leitura abre mentes e faz refletir sobre muitos aspectos sociais como, por exemplo, a ausência de mulheres entre os pensadores do passado, porque naquela época a mulher não era considerada um ser capaz de pensamentos complexos.

Se você curte uma boa fantasia com muita filosofia, vai amar essa leitura!

26 de março de 2018

Dica Cultural: Biblioteca do Parque Villa Lobos

Pensa num lugar com ambientação bonita, seguranças, muitos livros para leitura, banheiros limpos, bem ventilado e iluminado, com sala silenciosa para quem quer estudar em paz?

Estamos falando da Biblioteca Parque Villa Lobos!!!

Eu já tinha lido a respeito, visto fotos de uma "ilha" que fica bem no meio da biblioteca, com tatamis (esteiras de palha de bambu) que serve para as pessoas descansarem, jogarem jogos de tabuleiro ou se esticarem para ler, mas nunca tinha ido até lá, porque fica absurdamente longe de onde eu moro.

Como eu precisava ir para a Lapa e o caminho envolvia a estação de trem de mesmo nome, eu decidi que era hora de dar uma parada.

A biblioteca fica bem no meio do parque, ao lado do Orquidário professora Ruth Cardoso.

Um espaço menos amplo do que eu esperava, mas bem confortável, com 3 pisos, sendo o térreo destinado ao café, revistas, jornais e livros infanto juvenis, o 1° andar com livros de literatura de diversos países (tem 3 títulos em japonês, sendo que 1 deles é o 1Q84 do Murakami) e computadores com acesso à internet e no 2° andar mesas e poltronas para leitura, além da sala silenciosa, onde estão dicionários diversos e, de fato, as pessoas não fazem barulho, a maioria sozinhos em busca de um canto para estudar ou trabalhar, como eu.

Em todo o espaço é possível encontrar muitas tomadas no chão para carregar seu laptop, tablet ou celular, e acesso ao wifi gratuito com um rápido e simples cadastro no sistema interno.

O que eu mais gostei é o fato de você poder entrar com todos os seus pertences, sem necessidade de deixar suas coisas num armário e ter que carregar tudo o que você quer usar dentro da biblioteca no braço, como costuma ser em todas as bibliotecas que eu conhecia até então. Isso ajuda muito uma pessoa que, como eu, precisa levar seus próprios livros, cadernos e apostilas para estudar/trabalhar.

Claro que por conta disso, há seguranças aos montes na biblioteca, mas isso dá uma sensação boa para ficar tranquila, apesar de que eu nem sou doida de largar meus pertences, nem para correr até o banheiro, que fica no térreo.

Se você estiver mais perto, recomendo muito utilizar essa biblioteca, porque é muito agradável ficar lá.

Uma dica importante é que se você quer ter certeza que consegue uma mesa, chegue cedo, porque depois de um determinado horário a sala ficou lotada.

Mais infos no site bvl.org.br e se precisar de mais informações, pode enviar email que eles respondem em até 1 dia útil (pelo menos responderam para mim).

12 de março de 2018

Filme: Pantera Negra (Black Panther)

Acho que uma única palavra resume bem o que eu (e todo mundo) achou desse filme: UAU!!!

O que não amar nesse filme?

Um filme que trata de minorias, liderança, política, problemas sociais, relações internacionais, contrabando, educação, economia, ética, democracia, crenças, cultura, tradições, ideologias, enfim, é um pacote completo, junto a todos os possíveis efeitos especiais e super produção da Disney e Marvel.

A história mostra um país, chamado Wakanda, conhecido internacionalmente pela imagem que eles mesmos vendem para o mundo, de uma nação de 3° mundo, de economia rural, que na realidade seria o país mais avançado tecnologicamente e mais próspero do mundo.

Toda a bonança interna se deve a um tal de vibranium, um metal especial e que só existe em Wakanda, mas que foi descoberto por algumas pessoas de fora do povoado, por conta da traição de um enviado de Wakanda, e agora toda a nação corre riscos por esse vazamento.

Esse filme começa com a recordação do evento ocorrido no último filme de Os Vingadores, quando o pai de T'Challa (Chadwick Boseman), foi assassinado por Ulysses Klaue (Andy Serkis). T'Challa, que é herdeiro do trono, retorna a Wakanda para ser coroado, numa cerimônia tensa.

Após a coroação, ele tem a missão de buscar Klaue e levá-lo para Wakanda para julgamento por seus crimes, mas no meio dessa missão ele descobre um rapaz que trabalha com Klaue e vai se apresentar como um grande inimigo da identidade pacífica de Wakanda.

Além de toda a questão da representatividade da comunidade negra no filme, que menciona as tristezas ocorridas por conta da escravidão e seus reflexos, o filme também tem um lado super feminista que não pode ser deixado em segundo plano, quando mostra que a mente tecnológica de Wakanda, é uma mulher, Shuri (Laetitia Wright), irmã do rei, que o exército, composto de mulheres, de Wakanda tem como chefe Okoye (Danai Gurira), e que o grande amor do nosso herói, Nakia (Lupita Nyong'o), é uma guerreira totalmente badass!

Aliás, dizem os boatos de que a armadura do Iron Man em Guerra Infinita será construído por Shuri, o que indicaria que ela é mais avançada do que o Tony Stark!

Talvez soe spoiler, mas eu acredito que vale ressaltar a mensagem final do filme, de que quando nos omitimos, podemos causar mais mal do que quando tomamos uma postura ativa sobre um determinado assunto, no qual podemos ser a diferença entre o resultado positivo e o negativo.

E por fim, traz uma clara crítica às políticas separatistas e individualistas dos países avançados em relação aos países em desenvolvimento quando fala das barreiras, na cena pós-crédito do filme.

Se ainda estiver em tempo, vá ao cinema, porque esse filme mega vale o ingresso absurdamente caro.

12 de fevereiro de 2018

Filme: Um Senhor Estagiário (The Intern)

Esse filme vale a pena ser assistido para reflexão. Ele mostra tudo o que acontece no cenário atual, tanto na vida dos jovens, das mulheres e dos idosos.

Jules (Anne Hathaway) é uma empresária de sucesso num e-commerce de moda feminina. Ela cuida pessoalmente de vários detalhes e conta com uma equipe engajada que se mostra muito fiel a ela.

Junto à vida de empresária, ela tem um casamento moderno, com um marido do lar, que cuida da filha do casal e dos afazeres domésticos.

Nessa loucura, de uma empresa que começou na sala de casa, para uma empresa com 200 funcionários, ela precisa ampliar seu quadro de pessoal e, por uma falha de comunicação, eles promovem um programa de estágio para idosos.

Ben (Robert de Niro) é um viúvo que quer se sentir incluso e vê no anúncio uma oportunidade para voltar ao mercado de trabalho. Ex-executivo, foi um dos selecionados e descobre que o mundo corporativo mudou, principalmente no quesito tecnologia.

O filme mostra esse mix de jovens da geração 100% digital, com seus iGadgets, e um senhor que viu seu negócio de listas telefônicas morrer, trocando experiências. Ele aprendendo com os jovens como mexer num computador e os jovens aprendendo regras de convivência social no mundo real.

Também mostra a resistência do mercado em aceitar os idosos como valiosos, só porque não entendem de tecnologia, quando eles têm muito a ensinar pela vivência nesse mundo presencial.

Problemas de relacionamento, os conflitos de interesses entre casamento e carreira, inclusão dos idosos no mercado de trabalho, experiências criativas e de negócios, tudo isso aparece num filme leve e encantador com dois atores sensacionais.

Vale a pena assistir seja por mera diversão ou para reflexão para o mundo moderno dos negócios e seus atores.

5 de fevereiro de 2018

Filme: Box DVD da trilogia de O Senhor dos Anéis (Lord of the Rings)

Na sequência do post do livro, claro, o post dos filmes.

Minha intenção inicial era assistir aos filmes todos de uma vez só, no natal. Quando eu disse para um amigo, ele só comentou que eu deveria lembrar de me alimentar durante o filme para não morrer seca e eu não tinha entendido. Ao terminar o primeiro filme eu entendi e parei a tentativa de assistir tudo de uma vez só, até porque ainda não tinha terminado de ler a saga completa.

Os 2 primeiros duram um pouco menos que 3 horas e o último passa um pouco das 3 horas de filme. É bastante tempo, mas ainda assim fica a sensação de que faltou alguma coisa.

Não, eu não sou do tipo puritana, que afirma que livro é melhor do que filme, porque acho que são coisas diferentes, ainda que o filme seja baseado num livro. Senhor dos Anéis, com todos os mínimos detalhes do livro seriam um filme de 1 mês e não 3 horas cada! rs

De novo, recomendo fortemente que você leia o livro antes de assistir ao filme, porque muitos detalhes que eu acho importantes foram cortados do filme e deixam algumas passagens sem sentido. Na verdade, quem assiste sem ler talvez nem se dê conta do "buraco" que ficou na história, mas eu acho que algumas coisas, simplesmente, não fariam sentido sem algumas informações que você só consegue no livro.

Para quem ler primeiro, fica a maravilha de ver os cenários lindos e outros perfeitamente horrendos, como descritos no livro.

Alguns personagens eu tinha imaginado bem diferentes do que vi no filme, por exemplo, os pés dos hobbits me pareciam bem mais rústicos no livro do que são no filme. Os elfos que eu não tinha visualizado do mesmo tamanho que os homens grandes e com uma aparência mais de fadas, tipo Sininho (por favor, fãs de LOTR, não fiquem bravos, eu só estou tentando descrever o que eu imaginava). E os ents que eu pensava que eram muito maiores e robustos.

Em poucas palavras, eu descreveria o primeiro filme como "a história do livro sem lenga lenga", mas do segundo em diante eu achei que eles cortaram detalhes importantes, apesar de manterem um ótimo ritmo para o filme.

Senti falta da parte final do Condado, que na minha modesta e humilde opinião, dava um brilho especial para o encerramento da história, e não entendi porque fizeram uma mudança estranha para o fechamento do filme.

Destaque especial para o Legolas, o personagem mais bonito. Não estou falando do ator, que eu nem acho tudo isso. Estou falando do personagem mesmo. O elfo, de pele muito clara, cabelos longos dourados, com cara de anjo e uma paz na feição que me encantou, sem contar o tom de voz de um mensageiro de paz.

Não posso dar mais detalhes do que eu achei sem spoiler, então eu paro por aqui.

Fica a recomendação para assistir ao filme, com certeza! Uma super produção que mereceu todo o alvoroço da época e que merece ser apreciada, ainda que seja um teste de resistência para ficar no sofá.

29 de janeiro de 2018

Livro: O Senhor dos Anéis - volume único, de J. R. R. Tolkien

Missão cumprida!

Não tem outro jeito de começar esse post, já que é uma missão ler O Senhor dos Anéis em volume único!

Minha "missão" começou quando, conversando com umas amigas sobre aventuras, elas insistiram que eu lesse o livro, porque acreditavam que eu gostaria da saga.

Decidi arriscar, porque a quantidade de páginas nem era das mais assustadoras (se considerar, por exemplo, que Harry Potter, do 1 ao 7 tem, aproximadamente, 3.283 páginas), tendo 1.228.

Comecei no final do ano passado e consegui encerrar a saga na segunda semana de 2018. Nada mal para quem estava quase sem tempo para ler e com o sono atrasado.

A vontade de terminar logo a leitura tinha muito a ver com o fato de que eu havia decidido ler primeiro e assistir ao filme depois, já que ao final da leitura de "Sociedade do Anel", eu assisti o primeiro dos 3 filmes e descobri que sem o livro, várias partes ficam sem sentido ou incompletos.

O livro começa no Condado onde vivem os hobbits, serem pequenos, menores que anões, e que levam a vida mais pacata de qualquer outra região. São praticamente desconhecidos, porque são pequenos e vivem escondidos em tocas, aquelas coisas fofas que todo mundo já deve ter visto, nem que seja no cartaz do filme, com portas redondas e rodeadas por jardins floridos.

O foco da história está em um anel, O um anel, que teria o poder de dominar a tudo e a todos. Um anel com vontade própria e que contamina quem o detém. Mas agora, a Sociedade do Anel tem uma certeza, ele deve ser destruído, como deveria ter acontecido na última grande batalha, mas que por culpa da ganância de um homem, não foi e a maldição do anel voltava a afetar a paz da Terra-Média.

O livro passa em cenários descritos em detalhes que só botânicos conseguiriam visualizar (tem nome de cada árvore que eu nunca ouvi na vida, que só buscando no Google para saber o que Tolkien dizia) e parte do princípio que o leitor tem uma noção absurda de direção. É um tal de viraram a direita na árvore tal, depois rumaram ao norte, depois viraram para o leste... gente, eu não sei dizer nem para que lado estou virada quando estou na rua, imagina num mundo descrito?

Mas muita calma, antes que fãs incondicionais de Tolkien que, eventualmente, possam estar lendo isso, eu não disse que a história é ruim. Muito pelo contrário. Tolkien que cansa quando começa a enrolar muito com descrições de caminhos incompreensíveis para a maioria (me incluo nesse grupo), faz descrições deslumbrantes de passagens históricas e personagens como poucos autores fazem. O cuidado em explicar a ligação entre as pessoas, os reinos, o passado e o presente da história, são de deixar qualquer leitor apaixonado.

Uma parte que minhas amigas disseram ter achado enfadonho era a festa de Bilbo, logo no começo da história, mas eu adorei! Saber como eram os costumes dos hobbits, como foi a festa, as picuinhas de parentes e conhecidos, e até os bicos, show de bola!

E a cada novo reino visitado, novos personagens conhecidos, você se encanta. Eu só queria que ele tivesse economizado no "vira a direita, ruma para o norte depois que passa um lugar, ruma para leste depois do tal ponto", porque eu não consigo visualizar pontos cardeais. Só não me senti só nessa sensação, porque quando contei para uns amigos sobre isso, eles concordaram que era desnecessário ficar indicando direção.

Enfim, eu gostei, mas para ser muito sincera (por favor, isso é só uma questão de preferência que, eu sei, muitos descordam) eu ainda prefiro Harry Potter e até Percy Jackson.

Recomendo a leitura antes do filme, fortemente, porque sem as informações do livro, algumas passagens do filme podem ficar sem sentido ou faltando um sentido e, não leiam o livro achando que cada parte é independente, porque não é. O ideal é que você leia em volume único para não ficar como eu fiquei ao final da última página da primeira parte, com cara de "WTF?". rs

E se for comprar o livro é bom fazer uma boa pesquisa. Eu comprei o volume único por menos da metade do preço que se vê por aí, porque aproveitei uma promoção de momento da Livraria Saraiva e nem era Black Friday.

Boa Leitura!

ps: mais alguém acha que Sam é o verdadeiro herói?

22 de janeiro de 2018

App Review: NTC - Nike Training Club - Treinos e Exercícios Fitness

Resoluções de ano novo, lá vamos nós!!!

Neste ano, nada de promessa de que vou voltar para a academia, porque eu sei que não vou. Mas sei que consigo me exercitar em casa, diariamente, porque isso não exige deslocamento.

Mas como fazer isso sem ter equipamentos? Simples, com um app apropriado!

Como escolher um app em meio a tantos?
Eu fui pela marca! E até o momento não me arrependi.

A Nike tem feito vários apps por tipo, mas esse do Nike Training Club tem todas as modalidades e para todos os níveis, além de considerar o fato de você ter ou não acesso a equipamentos.

A divulgação desse app ganhou força durante as Olimpíadas, porque eles usaram diversos atletas de destaque para montar treinos mais avançados para o app.

Como estou começando do zero (depois de tanto tempo eu e um sedentário estamos no mesmo nível), escolhi um treino sem aparelhos e para iniciante. ADOREI!

Ele monta um treino baseado no que você diz que pode fazer e o quanto pode fazer. Você pode ir adaptando os dias dos treinos e o nível do seu treino.

O app conta com vídeos explicativos e com treino guiado por uma voz que vai explicando o que você precisa fazer, assim, num treino de yoga, você pode ir se movimentando sem ter que ficar olhando para a tela.

Ele também te dá a opção de ligar sua playlist durante os treinos e o volume da música abaixa automático nas partes em que a voz do app aparece para explicar um exercício.

Ao final de cada treino ele pergunta como você avalia o esforço realizado e o local do seu treino para ter informações para montar seu próximo treino. Isso eu ainda não tenho como dizer se funciona, mas até o momento estou bem satisfeita com a variedade de exercícios e o ritmo que ele adota.

Se você tem entre suas resoluções voltar ou começar a se mexer, esse app simples de usar pode te ajudar. O melhor, é de graça!

15 de janeiro de 2018

Review: Mi Band 2 (Mi Fit) da Xiaomi

Depois de perder meu Gear Fit 2, porque a pulseira se solta e não dá para perceber, eu ia ficar sem nada, mas descobri que agora sinto falta de ter um companheiro que me ajude a saber se passei muito tempo sentada, se dormi muito mal, e se a taquicardia que sinto é ou não só impressão.

Eis que fui dar uma pesquisada em modelos genéricos e encontrei o Mi Band da Xiaomi.

A Xiaomi é uma grande empresa de tecnologia chinesa, que tem dado o que falar lá fora, batendo de frente com as empresas coreanas em qualidade, variedade e bons preços.

Infelizmente, ela ainda não viu vantagem em desembarcar em terras tupiniquins, mas não é difícil encontrar quem traga os aparelhos via eBay ou até de viagens e coloque à venda.

Google de cá, Google de lá, e eu encontrei informações o bastante para acreditar que valia pagar R$95 pelo brinquedinho, porque ele não faz muito, mas faz o suficiente para mim.

Eu não quis comprar pelo eBay por causa do prazo de entrega e porque eu encontrei um vendedor no Mercado Livre, que estava vendendo o reloginho novo e que chegaria em um par de dias.

Quando chegou, me surpreendeu o tamanho. Ele é realmente pequeno e muito bonitinho. Dá até para usar um relógio convencional junto, sem que eu fique com meio braço tomado por acessórios.

A bateria carrega em umas 3 horas, mas a parte boa é sua duração: com muita folga, foram 2 semanas inteiras de uso! Quem usa smartband sabe que se não carregar todo dia, não rola. Isso quando a bateria não termina antes do dia terminar.

O visor de led só mostra o básico: data, hora, passos, batimentos cardíacos e percentual da bateria, informações essas que podem ser vistas em sequência, rolando a tela, com o único botão que tem no relógio.

Ele também pode mostrar alertas dos apps que você indicar, mas é um aviso rápido, que dura 3 segundos na tela. Um "problema" apontado por diversos sites é que, além do aviso ser curto, ele só mostra os ícones do Whatsapp, Messenger e SMS, e um quadrado escrito "app" que indica qualquer outro aplicativo que você tenha colocado na lista de alertas.

Uma saída é baixar um app pago, disponível nas app stores, que consegue mostrar outros ícones, mas eu nem cheguei a testar, porque eu descobri que não preciso.

O app oficial pode ser encontrado na Play Store com o nome Mi Fit e é com ele que você fará configurações de alarme, seu perfil, ativar os apps que você quer que deem alerta na band e onde você pode ver seu histórico.

O monitor de sono permite que você registre diariamente como você se sente e assim ver como anda a qualidade do seu sono.

No começo eu achava que ele era mais apurado, mas ao longo das semanas já não dou tanto crédito. Ele até acerta o horário que eu fui dormir e acordar, mas erra o durante, porque mesmo nas noites que eu levantei várias vezes, ele só registrou "sono leve" e não como períodos de interrupção do sono, ainda que eu tenha tocado no visor para ele me mostrar as horas.


Meu parecer é positivo! Eu estou adorando ele para uso diário, por ser simples, me fazer sair da cadeira de tempos em tempos, avisar as mensagens que chegam e não chamar a atenção na rua, o que é muito importante.

8 de janeiro de 2018

Calendário Completo de Corridas 2018

Atualizado em 23/06/2018

Feliz Ano Novo e calendário novo de corridas!

Eu vou juntar aqui todas as corridas de rua da cidade de São Paulo que eu encontrar. Assim eu não me perco e ainda posso ajudar mais gente que curte corrida e tem preguiça de ficar entrando de site em site para ver quando tem corrida.

Sempre que eu receber algum cupom de desconto prometo publicar na barra lateral (à direita) o código para quem quiser usar. No ano passado quase não teve cupom de desconto, mas a esperança é a última que morre.

A dica para quem quer descontos é se inscrever no primeiro lote ou durante a Black Friday, ainda que as promoções de Black Friday do ano passado tenha sido, quase todas, para quem comprava combos.

Lembrando que todos as corridas listadas estão linkadas diretamente para a página da corrida ou do organizador. As que estiverem sem link é porque o organizador ainda não criou a página deste ano, apesar de ter divulgado as datas, mas assim que eles criarem a página eu vou linkando.

Para saber até que data está atualizado é só olhar a data que eu vou mudar ao longo do ano no topo do post!

Boas corridas em 2018!!!

Observações:
Abreviações utilizadas no post: k ou km = quilômetros, mi = milhas
Tabela de equivalência: 15 milhas = 24,14 km, 10 milhas = 16,09 km, 5 milhas = 8,05 km , 2 milhas = 3,22 km

Janeiro
21 - Circuito do Sol no Pacaembu - 10k, 5k
25 - Troféu Cidade de São Paulo no Obelisco - 10k, 6k
28 - Speed Run no Parque Ecológico do Tietê - 5k

Fevereiro
25 - TF Run Series Market Place - 21k, 10k, 5k
25 - SP Run no SP Market - 8k, 4k

Março
04 - Run the Bridge na Ponte Estaiada - 10k, 5k
11 - Meia Maratona Internacional de São Paulo no Pacaembu - 21k, 5k
11 - TF Run Series Villa Lobos - 10k, 5k
17 - Ford Models Villa Lobos Night Run no Parque Villa Lobos - 10k, 5k (caminhada 3k)
18 - TF Run Series Cidade Center Norte - 10k, 5k
18 - Circuito das Estações Outono no Pacaembu - 10k, 5k
25 - Athenas Run Faster no Parque do Povo - 15k, 10k, 5k
25 - Corrida e Caminhada Olga Kos no Pacaembu - 10k, 5k (caminhada 1,5k)

Abril
08 - Maratona Internacional de São Paulo no Ibirapuera - 42k, 24k, 8k, 4k
15 - Circus Corrida da Alegria no Parque Ecológico Tietê - 10k (caminhada 5k)
15 - Meia Maratona Internacional da Cidade de São Paulo no Pacaembu - 21k, 14k, 7k
21 - TF Run Series Night Run Pompeia - 10k, 5k
22 - W Run no Jockey São Paulo - 8k, 4k
22 - Crazy+ Blow Up Race - 5k
22 - Eu Mulher Corrida e Caminhada - SF
22 - Arnold Run no Transamérica Expo Center - 8k

Maio
01 - Desafio dos Trabalhadores - 8k, 4k
06 - TF Run Series JK Iguatemi - 10k, 5k
06 - 10 Milhas 2018 - 10mi, 5mi
13 - Asics Golden Run 2018 - 21k
20 - TF Run Series Villa Lobos - 10k, 5k
20 - Speed Run no Parque Ecológico do Tietê - 5k
26 - Seven Run na USP - 21k, 14k, 7k
27 - Corrida Mulher Maravilha no Vale do Anhangabaú - 8k, 4k

Junho
10 - Série Delta Dubai - 10k, 5k
10 - Corrida Busque Vencer no Vale do Anhangabaú - 7k (caminhada 3k)
17 - Corrida e Caminhada Contra o Cancer Move For Cancer no Ibirapuera - 5k (caminhada 5k)

Julho
01 - Circuito das Estações Inverno no Pacaembu - 10k, 5k
01 - New Balance São Paulo 2018 no Shopping Eldorado - 15k, 7,5k
01 - Corrida do Bombeiro no Parque da Independência - 10k, 4k
08 - Leste Run Contra o Tempo no Parque Jacuí - 10k, 5k (caminhada 5k)
15 - Athenas Run Stronger no Parque do Povo - 18k, 12k, 6k
22 - TF Run Series Vila Nova Conceição - 10k, 5k
22 - Série Delta Qatar - 10k, 5k
22 - Circuito Banco do Brasil - 10k, 5k, 1k
29 - SP City Marathon no Pacaembu - 42k, 21k

Agosto
05 - Corrida do Centro Histórico no Anhangabaú - 9k
05 - SP Run no SP Market - 8k, 4k
11 - Night Run Rock'n Roll Edition na USP - 10k, 5k
12 - Corrida Superman & Supergirl no Ibirapuera - 10k e 4k
19 - Circus Corrida da Alegria no Parque Ecológico do Tietê - 10k, 5k (caminhada 5k)
26 - Corrida Juventus no Clube Juventus - 10k, 5k


Setembro
02 - Venus 15k 2018 no Jockey Club de São Paulo - 15k, 10k, 5k
07 - Troféus da Independência do Brasil no Parque da Indepência - 10k, 5k (caminhada 5k)
16 - Circuito das Estações Primavera no Pacaembu - 21k, 10k, 5k
23 - Bimbo Global Energy 2018 no CEPEUSP - 10k, 5k, 3k
23 - Maratona Pão de Açúcar de Revezamento São Paulo no Obelisco - 21k, 10k, 5k
30 - Meia de Sampa 2018 - 21k, 10k, 5k
30 - Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama no Campo de Marte - 10k, 5k (caminhada 3k)
30 - Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day no Autódromo de Interlagos - 42k

Outubro
14 - Corrida e Caminhada Trigo é Saúde no Centro - 8k e 4k
20 - Corrida Batman & Batgirl (Y)
21 - W21k 2018 na USP - 21k, 10k, 5k
21 - Circuito Eco Run 2018 - 10k, 5k
21 - Pink Run no SP Market - 5k
21 - Circuito de Corridas Caixa - Etapa São Paulo no Pacaembu - 10k, 5k (caminhada 5k)
21 - Corrida e Caminhada McDonald's M5K no Obelisco - 5k


Novembro
04 - Athenas Run Faster no Parque do Povo - 21k, 14k, 7k
10 - Night Run Turbo no Sambódromo - 10k, 5k

Dezembro
02 - Série Delta Abu Dhabi no Parque da Independência - 10k, 5k
02 - Circus Corrida da Alegria - Etapa Sonhos no Campo de Marte - 10k, 5k (caminhada 5k)
16 - Circuito das Estações Verão no Pacaembu - 10k, 5k
16 - Corrida Aquaman (Y)
31 - Corrida de São Silvestre na Avenida Paulista - 15k

1 de janeiro de 2018

Feliz 2018!!!

Feliz ano novo!!!

Que 2018 seja um ano de muitas realizações, com saúde e paz!

Que você consiga cumprir com suas resoluções de ano novo! =)