12 de março de 2018

Filme: Pantera Negra (Black Panther)

Acho que uma única palavra resume bem o que eu (e todo mundo) achou desse filme: UAU!!!

O que não amar nesse filme?

Um filme que trata de minorias, liderança, política, problemas sociais, relações internacionais, contrabando, educação, economia, ética, democracia, crenças, cultura, tradições, ideologias, enfim, é um pacote completo, junto a todos os possíveis efeitos especiais e super produção da Disney e Marvel.

A história mostra um país, chamado Wakanda, conhecido internacionalmente pela imagem que eles mesmos vendem para o mundo, de uma nação de 3° mundo, de economia rural, que na realidade seria o país mais avançado tecnologicamente e mais próspero do mundo.

Toda a bonança interna se deve a um tal de vibranium, um metal especial e que só existe em Wakanda, mas que foi descoberto por algumas pessoas de fora do povoado, por conta da traição de um enviado de Wakanda, e agora toda a nação corre riscos por esse vazamento.

Esse filme começa com a recordação do evento ocorrido no último filme de Os Vingadores, quando o pai de T'Challa (Chadwick Boseman), foi assassinado por Ulysses Klaue (Andy Serkis). T'Challa, que é herdeiro do trono, retorna a Wakanda para ser coroado, numa cerimônia tensa.

Após a coroação, ele tem a missão de buscar Klaue e levá-lo para Wakanda para julgamento por seus crimes, mas no meio dessa missão ele descobre um rapaz que trabalha com Klaue e vai se apresentar como um grande inimigo da identidade pacífica de Wakanda.

Além de toda a questão da representatividade da comunidade negra no filme, que menciona as tristezas ocorridas por conta da escravidão e seus reflexos, o filme também tem um lado super feminista que não pode ser deixado em segundo plano, quando mostra que a mente tecnológica de Wakanda, é uma mulher, Shuri (Laetitia Wright), irmã do rei, que o exército, composto de mulheres, de Wakanda tem como chefe Okoye (Danai Gurira), e que o grande amor do nosso herói, Nakia (Lupita Nyong'o), é uma guerreira totalmente badass!

Aliás, dizem os boatos de que a armadura do Iron Man em Guerra Infinita será construído por Shuri, o que indicaria que ela é mais avançada do que o Tony Stark!

Talvez soe spoiler, mas eu acredito que vale ressaltar a mensagem final do filme, de que quando nos omitimos, podemos causar mais mal do que quando tomamos uma postura ativa sobre um determinado assunto, no qual podemos ser a diferença entre o resultado positivo e o negativo.

E por fim, traz uma clara crítica às políticas separatistas e individualistas dos países avançados em relação aos países em desenvolvimento quando fala das barreiras, na cena pós-crédito do filme.

Se ainda estiver em tempo, vá ao cinema, porque esse filme mega vale o ingresso absurdamente caro.

2 comentários:

  1. Esse filme me impactou, É uma produção incrível, uma história que nos prende do início ao fim, tem uma ótima trama. Sobre o mesmo tema, indico um filme que assisti ontem, Diga o nome dela: A vida e Morte de Sandra Bland, um dos bons documentários atuais muito impactante, sobre um caso que em que uma ativista morreu e que contribuiu em muito para o movimento Black Lives Matter. Acho fundamental para repensarmos sobre a nossa sociedade. Super recomendo.

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    1. Adriana, obrigada pela visita, pelo seu comentário e sugestão de documentário. Já está anotado!

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