24 de março de 2024

Feira de Livros da UNESP

Eu, que nem gosto muito de livros, tenho 2 feiras universitárias de livros que acontecem durante o ano, na cidade de São Paulo, para visitar: a da UNESP e a da USP.

Antes eu só sabia da Bienal do Livro, que eu frequento desde criança. Depois de velha grande mais experiente (rs) eu descobri outros 2 lugares muito mais legais para comprar livros do que a Bienal, que são essas feiras universitárias, onde a condição para uma editora participar é disponibilizar suas obras com, no mínimo, 50% de desconto!

Essas feiras não tem praça de alimentação, banheiros bonitinhos, brindes ou autógrafos. Elas existem para vender livros baratos ou, pelo menos, mais acessíveis.

Ano passado eu fui, absolutamente, sem muita fé que encontraria livros para comprar, porque a feira da UNESP é bem menor, no que diz respeito a espaço físico, comparada a da USP, mas não se deixe enganar, tem muita coisa e muita editora. Algumas que nem participam da USP.

O estande da Companhia das Letras acaba decepcionando um pouco, porque, de novo, o espaço físico é menor, então eles levam menos títulos, mas em compensação outras parecem levar até mais coisas do que na USP.

A feira da UNESP, assim como a da USP, não cobram entrada e você consegue estacionar nas ruas próximas. Salvo engano há opções de estacionamento para quem não é fã de largar na rua, mas ficam fora do galpão da UNESP.

E se você não é de São Paulo e ainda assim gostaria de aproveitar as promoções especiais para o período da feira, pode entrar no site da feira de livros da UNESP e verificar qual o desconto (não são 50% necessariamente) e o frete para envio.

A lista com as editoras e o mapa interno já estão disponíveis no site.

Obs: eu fui no dia 03 pela manhã e descobri que muita gente pensa que tem estacionamento no local, mas o galpão onde é feito a feira de livros da UNESP não tem estacionamento. Quem vai de carro precisa dar sorte de achar uma vaga na rua que fica em frente ou usar um dos estacionamentos que ficam próximos ao local.

Divirtam-se!!!



11 de março de 2024

Série: Dr. Death (Doutor Morte) no canal USA

Essa série deixa qualquer um com o coração na mão, num misto de pavor com indignação.

A chamada no canal USA (que eu encontrei nas opções da TV a cabo por acaso) é "ele rasgou o juramento de Hipócrates" e para quem não sabe o que isso significa, é o juramento que todo médico no mundo ocidental faz na sua formatura, porque Hipócrates foi o primeiro médico da história ocidental.

A série tem 8 episódios com a participação de um elenco de peso como se nota na imagem, numa história baseada no caso real do ex-médico Christopher Dunch.

Dunch, interpretado por Joshua Jackson, é um médico que será apresentado desde quando ainda estava na faculdade até o momento de seu julgamento.

Christian Slater e Alec Baldwin fazem o papel dos médicos que vão descobrir que estão lidando com um sociopata que deseja causar sofrimento e mortes na sua prática "médica".

O que se vê é um narcisista, viciado em drogas, inteligente, mas ao mesmo tempo louco, no termo psiquiátrico do termo, e que quer se tornar uma lenda na neurocirurgia, sua especialidade.

O Dunch da vida real falava de si próprio como um deus na Terra e que com sua lábia e charme, fazia com que as pessoas acreditassem no que ele falava sobre seus procedimentos e seu talento.

Com isso ele matou 33 pessoas somente em Dallas onde ele encerrou sua carreira. A série não busca outras possíveis mortes nos outros hospitais e clínicas por onde ele passou na vida.

Qualquer coisa que eu diga aqui não é bem spoiler, porque casos desse tipo vem a público e são importantes, pois foi depois desse caso, segundo as informações da própria série que foram criados comitês nacionais de fiscalização da prática médica nos EUA e um banco de dados de médicos com processos por mortes e práticas duvidosas de médicos pelo país.

Uma das cenas que eu mais gostei foi quando o personagem de Alec Baldwin cita o juramento de Hipócrates para o entendimento do juri.

É difícil não terminar a série se perguntando quando alguém vai ter o azar de cruzar o caminho com uma pessoa dessas.

A série é muito boa e vale a pena assistir, mas tem que ter estômago.

4 de março de 2024

Evento: Semana da Mulher no Pavilhão Japonês

Esse ano eu pretendo colocar os eventos que eu organizo e aqueles em que eu participo de alguma forma.

A Semana da Mulher é meu primeiro evento de 2024 no Pavilhão Japonês e foi pensado para ilustrar um pouco das artes japonesas pelas mãos de mulheres.

Além disso teremos 2 palestras por dia (sábado e domingo) falando sobre a saúde mental da mulher, com a psicóloga Dra. Patrícia Lima, do Hospital Nipo Brasileiro, e a palestra intitulada "Saihou Gakko, a educação feminina japonesa no Brasil", com a Cristiane Sato da Abrademi, falando sobre a importância das mulheres na imigração japonesa.

Nas artes, o que não falta é opção de workshops (todos terão o valor de custo do material utilizado), com inscrições pelo Sympla.

Temos o ORINUNO (dobradura em tecido) com a Thais Kato que faz peças com tecido sem uso de cola. Ela tem uma carteira super interessante e uma rosa que foi trabalho de um matemático no Japão! Mas não se preocupa. Você não precisa saber matemática para fazer orinuno, eu garanto!

Tem OSHIBANA com a Sanae Tatsumi, artista que vai representar o Brasil numa exposição no Japão no próximo mês e arranjou esse espaço na agenda dela para ensinar um pouco sobre essa arte que faz uso de flores e plantas desidratadas para criar desenhos diversos. Meu irmão usou os serviços dela para imortalizar o bouquet de noiva (da esposa dele, não dele rs) e que ficou incrivelmente lindo.

Tem KANZASHI, que são os enfeites típicos usados com kimono. No workshop da Nice Miyamoto serão feitos numa versão simples com elástico para que você possa usar todo dia. Cada uma das pétalas são feitas com pequenos pedaços de tecido, colados 1 a 1.

Tem o FUROSHIKI, que são os panos decorados, usados originalmente para carregar as roupas limpas para ir às casas de banho, no Japão, mas que ganharam outros ares em tempos de 3R's (reduza, reuse, recicle) e podem virar a embalagem de um presente, uma bolsa ou a capa de um livro. Quem vem ministrar esse workshop é a Susan Eiko, da Ohayo.

Pra quem curte docinhos, o WAGASHI, um doce típico que acompanha a cerimônia do chá será ensinado pela chef e patisserie Cristiane Sampei, proprietária do Nanaya, a cafeteria do Pavilhão. Ao final do workshop os alunos poderão comer seus docinhos acompanhados de chá.

E, por fim, para quem quer a experiência de se vestir com um autêntico kimono japonês, pode procurar a Mayumi Kimonos e Revista Mundo OK, onde cada uma pode escolher um kimono entre as opções disponíveis no dia e ser vestida pela Mayumi Takahashi e com direito a foto pelo fotojornalista Daniel Yonamine. Essa é a única atividade que não tem inscrição prévia. É só chegar e agendar com eles.

Os workshops tem duração média de 30 minutos (furoshiki e wagashi 60 minutos) com valores entre R$20,00 e R$80,00.

Como houve umas mudanças nos horários (somente a parte da tarde de domingo) em relação ao que foi colocado no Sympla ou nas divulgações prévias, eu vou deixar aqui como ficou.

E, seguidores nos perguntaram se os workshops são só para mulher. NUNCA!!! O dia pode ser das mulheres, mas o Pavilhão é para todos curtirem com a família toda, não importa gênero, raça, credo ou idade.

Espero vocês no Pavilhão!

Serviço: Semana da Mulher no Pavilhão
Dias: 08 a 10 de março de 2024
Pavilhão Japonês no Parque Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – São Paulo/SP
Entrada R$15,00 (R$7,00 para quem tem direito a meia entrada por lei, mediante apresentação de documento)

Cronograma

Sexta - 08/03/2024
10:00 - 16:00Kimono com Mayumi Takahashi e Revista Mundo OK
10:30 - 11:00Workshop de Orinuno
11:00 - 11:30Workshop de Kanzashi
11:30 - 12:30Workshop de Furoshiki
13:30 - 14:00Workshop de Orinuno
14:00 - 14:30Workshop de Kanzashi
14:30 - 15:30Workshop de Furoshiki

Sábado - 09/03/2024
10:00 - 16:00Kimono com Mayumi Takahashi e Revista Mundo OK
10:00 - 10:30Workshop de Kanzashi
10:30 - 11:00Workshop de Oshibana
10:30 - 11:30Palestra HNipo - Dra. Patrícia Lima
11:00 - 11:30Workshop de Orinuno
11:30 - 12:30Workshop de Wagashi
14:00 - 14:30Workshop de Kanzashi
14:30 - 15:00Workshop de Oshibana
14:30 - 15:30Palestra Saihou Gakko com Cristiane Sato
15:00 - 15:30Workshop de Orinuno
15:30 - 16:00Workshop de Wagashi

Domingo - 10/03/2024
10:30 - 11:00Workshop de Oshibana
10:30 - 11:30Palestra HNipo - Dra. Patrícia Lima
11:00 - 11:30Workshop de Orinuno
11:30 - 12:30Workshop de Wagashi
12:30 - 13:30Workshop de Furoshiki
14:00 - 15:00Palestra Saihou Gakko com Cristiane Sato
14:00 - 14:30Workshop de Oshibana
14:30 - 15:00Workshop de Orinuno
15:00 - 16:00Workshop de Wagashi
15:30 - 16:30Workshop de Furoshiki

26 de fevereiro de 2024

Trabalho Acadêmico: Como instalar o "Estilo" ABNT em "Referências/Citações e Bibliografia" no Word (Office 365)?


Eu vi que isso não é uma busca só minha, mas como foi difícil encontrar uma instrução decente na internet, vou deixar aqui a minha versão, nos termos mais simples possível, se bem que eu encontrei a instrução que resolveu meu problema no site da ESPM*, uma faculdade referência na área da propaganda e publicidade em São Paulo.

Se você der busca nos termos que você deve ter usado para cair aqui, vai encontrar vídeos explicativos com links para páginas que pedem seu email ou algum cadastro para baixar "grátis" o tal arquivo necessário "ABNT_Author.XLS"

Eu até tentei com um deles, mas depois de tentar usá-lo e não funcionar, decidi abrir o arquivo para ver o código do arquivo e, apesar de eu não entender quase nada de programação, não me parecia que aquelas linhas configurariam algo no Word pra mim, então decidi insistir mais um pouco e cai na página da faculdade que eu sei que existe e me pareceu uma fonte melhor.

Primeiro que a instrução da ESPM é direta e reta, super simples para qualquer pessoa seguir.

Segundo que o arquivo disponibilizados pela ESPM e alocado num Dropbox (se você não tiver cadastro no Dropbox, um serviço de armazenamento na nuvem, vai precisar fazê-lo antes de conseguir baixar o arquivo) funciona. 

Então, vamos ao passo a passo.

1 - baixe o arquivo ABNT_Author.xls (está linkado para o Dropbox mencionado)

2 - Abra o Executar ou use as teclas "windows"+R do teclado

3 - Digite na janela de executar %APPDATA%

4 - Entre na pasta Microsoft

5 - Siga para a pasta Bibliography

6 - Vá para a pasta Style

7 - Nessa pasta copie e cole o arquivo baixado

8 - Se estiver aberto, feche o Word e abra novamente. Procure na lista de Estilo o ABNT e pronto!

Simples, rápido e muito prático.

* se preferir pode entrar direto no site da ESPM que explica como fazer. Link acima.

19 de fevereiro de 2024

Livro: Contos fantásticos japoneses: as quatro estações e a natureza, da Labora Livros

Eu curto livros e sou muito ligada na cultura japonesa por ter crescido dentro da comunidade nikkei brasileira de São Paulo.

No ano passado, eu fui convidada a ser a mestre de cerimônia do Bunka Matsuri, organizado pelo Seinen Bunkyo de São Paulo, nas dependências do Bunkyo, ou Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa de São Paulo.

O Bunka Matsuri em questão foi um evento bem diversificado, com praticamente tudo o que você pode imaginar que seja relacionado à cultura: culinária (o Bunkyo tem cozinha para cursos), comidinhas, workshop de muitas artes e atividades japonesas, exposições (o circuito contava com o Museu da Imigração Japonesa que fica nos últimos andares do edifício), venda de produtos de artes, de colecionáveis e de livros de autores nikkeis e produções sobre cultura japonesa*.

Entre esses stands todos estava a Editora Labora Livros, uma editora independente que tem foco em clássicos da cultura asiática e traduções inéditas feitas por pesquisadores de universidades importantes, como a USP, direto do original para o português.

Esse livro, Contos Fantásticos Japoneses, foi concretizado via Catarse, um site de financiamento coletivo para a publicação de obras de autores ou editoras independentes e que tem a participação do interessado via cotas, sendo que cada cota dá direito a um pacote de benefícios.

Eu fiquei tão fã deles que quando vi esse Catarse já me empolguei e peguei a cota que vinha com a coleção completa de Contos Fantásticos (tem o dos japoneses, coreanos e chineses), além de alguns outros brindes fofos.

O livro tem só 196 páginas, então é um livro para ler numa tacada só e a parte legal dos livros da Labora, é que vem com referências para situar o leitor e permitir melhor compreensão do texto, como época, situação do país, entre outros esclarecimentos em nota de rodapé.

Em grande parte, esses contos são lendas japonesas que tentavam trazer lições para a vida das pessoas, ilustrando situações imaginárias paralelas as situações do dia a dia.

Se você gosta de leituras diferentes e curte cultura japonesa, acredito que vai gostar das publicações da Editora Labora Livros.

*Obs1: se curte cultura japonesa e ficou interessada/o no Bunka Matsuri é só acompanhar as redes sociais do Bunkyo ou me segue no Instagram, que eu vou estar por lá de novo.

Obs2: A Labora sempre tem Catarse rolando, então é só acompanhar as redes da Labora que você fica sabendo em primeira mão.

12 de fevereiro de 2024

Polissonografia no Instituto do Sono

Esse é um post diferente: vou falar sobre a experiência de fazer uma polissonografia.

Aqui em São Paulo devem ter vários lugares para fazer o tal exame, mas eu sempre tive que o Instituto do Sono, ligado à UNIFESP, também conhecida como Faculdade de Medicina Paulista, era uma referência no assunto.

Tudo começou com uma conversa com um amigo médico. Não lembro bem qual o assunto que deu início a essa conversa, quando ele perguntou se eu roncava.

Eu disse que não sei, mas como uso um smartwatch para dormir e que faz uma medição de saturação respiratória, eu mostrei um par de gráficos com as legendas do aplicativo e ele me chamou a atenção para pontos que indicavam apneia e, talvez, episódios de ronco. Foi aí que ele sugeriu que eu conversasse com meus médicos para ver o que eles achavam de fazer uma polissonografia.

O fisiatra com quem eu me consulta na época (ele deixou de atender meu convênio) nem titubeou quando eu comentei sobre essa conversa com meu amigo e já emitiu o pedido para o exame.

Apesar de uns contratempos com o prazo para enviar documentação e o agendamento, em fim, eu fui fazer o tal do exame.

São várias as recomendações e instruções enviadas antes por email. O que não se deve consumir no dia, o que não devemos passar no rosto, corpo e cabelo, o que precisamos levar, o que eles fornecem.

Eu só levei um kit básico, pijama, chinelo, água, remédios, carregador de celular e 1 livro de papel.

A chegada tem que ser entre 19 e 20h para que seja feita a ficha (é rápido, porque só entram os pacientes que irão fazer o exame) e você seja acomodado em seu quarto, que tem ar, janelas antirruído, luz com dimmer (aquele controle que aumenta ou diminui a intensidade da luz) e portas grossas.

Senti falta de um abajour para ler, mas a enfermeira disse que a hora que eu quisesse apagar a luz era só apertar o botão que ela ia no quarto apagar.

O local tem estacionamento com valor fixo de R$20,00. Não que seja uma região super perigosa, mas em São Paulo não vale a pena arriscar e pelo pernoite, é mais barato que parar no shopping por 2 horas.

O quarto parece de hotel, com cama de casal, ainda que a maioria venha para dormir sozinho (só é permitido acompanhante para idosos que não podem ficar sozinhos).

Conforme informado no email, o quarto tem 1 travesseiro e 1 cobertor. Se você precisa do seu travesseiro pode levar e se você é do tipo friorenta/o, deve levar cobertas adicionais.

Não tem comida, mas eles deixam 2 pacotinhos individuais de cream cracker e bolacha doce, além de 1 maçã tamanho lanchinho. Tem um bebedouro no andar, então se você costuma beber água à noite, melhor levar uma garrafinha.

Sobre a TV não sei dizer, porque eu não assisto TV à noite (parte do ritual de higiene do sono), mas tem uma pequena necessaire com shampoo, condicionador, escova e pasta de dente, sabonetinho e um pente fino.

As toalhas são boas, o chuveiro é ducha e dentro do box você encontrar sabonete líquido, shampoo e condicionar, nem precisa usar as miniaturas do kit.

O quarto é monitorado por câmeras, então recomenda-se não ficar pelada/o fora do banheiro, pois essas imagens são usadas para monitorar como você se comporta dormindo, se é sonâmbula/o ou se algum cabo se desconectou de tanto você se mexer na cama.

Não foi tão horrível como eu imaginei, mas não foi uma noite de sono padrão, porque eu dormi pensando nos cabos e em um momento minhas mãos incharam e o oxímetro colocado no indicador não deixava eu dobrar o dedo.

Se você precisa usar secador, chapinha e afins depois de lavar o cabelo, prepare-se porque é usado uma pasta condutora que vai ser colocada na sua cabeça em diversos pontos, o que obriga a gente a lavar muito bem o cabelo para tirar tudo. Felizmente meu cabelo se ajeita usando qualquer shampoo e condicionador, mas se esse não for seu caso é bom levar tudo o que você precisa, porque não vai ter lá.

No email dizia que era disponibilizado secador, mas no meu quarto não tinha. Meu cabelo seca rápido só tirando o excesso com toalha, então esse também não foi um problema para mim.

O equipamento onde estão ligados os cabos é portátil, então, se precisar ir ao banheiro é só chamar a enfermeira que ela desconecta do cabo da parede para você poder ir ao banheiro, mas nem adianta pensar que não precisa da enfermeira, porque eles colocam grades de proteção dos 2 lados da cama, para ter certeza de que você não vai esquecer que está com cabos e saia pulando da cama.

Pela manhã a enfermeira vem te acordar e desconectar os cabos para que você possa tomar banho, se arrumar e tomar café no buffet localizado no térreo. Só uma falha desse desjejum é que não tem opções para quem tem restrições alimentares.

Você precisa responder um questionário antes de começar o exame e outro quando acorda, que precisa ser preenchido logo, senão você não tem alta.

A equipe toda é muito atenciosa e você consegue tranquilidade para dormir. Se você for do tipo que tem sono fácil, você nem vai sentir que fez um exame. Se você for como eu e outros piores, talvez não tenha a noite mais revigorante, mas também não será das piores, porque paz e sossego é o que o ambiente remete.

Não fosse as vestes das enfermeiras, você conseguiria esquecer que está num hospital.

5 de fevereiro de 2024

Filme: O Homem Ideal (Ich Bin Dein Mensch)

Noite de sexta, cansada, procuro por um filme água com açúcar para assistir, vejo o título do filme, me parece o filme ideal.

A surpresa foi descobrir que o filme é alemão (na imagem do cartaz tem a indicação de que ele foi o indicado da Alemanha para o Oscar, mas no catálogo da HBO não tinha essa informação), quase desisto, porque gosto de filmes no idioma original e eu não sei alemão, mas decido colocar a legenda em português e bora assistir.

O filme parece mais antigo, mas ele foi lançado em 2021. Acho que o cenário da cidade e as roupas dos personagens me fazem confundir com tempos não modernos.

Isso logo se explica, porque a protagonista é uma pesquisadora que trabalha num Museu e veste roupas sóbrias, para não dizer muito sem graça.

O filme não começa mostrando quem ela é, mas ela entrando no que parece uma casa de dança reservada a pessoas especiais para se encontrar com um homem bonito que começa o encontro com um xaveco meio batido. Enquanto dançam ele dá pau, então descobrimos que se trata de um robô humanoide.

A trama toda está nesse "homem ideal" que na verdade é uma criação eletrônica, cuja inteligência artificial usa de informações pré-carregadas através de um questionário que pessoas convidadas a participar do experimento responderam e que vai se alimentando de informações no dia a dia, durante 3 semanas de convivência com o humanoide.

Entre situações engraçadas e outras um pouco desconfortáveis, o filme vale a reflexão de como seria a vida se todos tivessem acesso à pessoa dos seus sonhos, o ideal perfeito, sem falhas, com todas as características que vocês mais desejasse.

Que fim teria a humanidade com uma coisas dessas em casa?

Assista e tire suas próprias conclusões. Se não achar nada para pensar, pelo menos vai se divertir com as situações no desenrolar dessa relação.

29 de janeiro de 2024

Livro: O pequeno livro de tradições japonesas de Erin Niimi Longhurst

 
Esse livro foi uma das compras feitas na minha 1ª feira do livro da UNESP, realizado em 2023, na unidade próxima a Barra Funda.

Eu comprei mais por causa do formato do livro, que me fisgou pela aparência, num estilo pocket book de luxo. Ele estava lacrado e eu nem pedi para abrir e olhar. Sei lá, eu simplesmente vi o preço atraente (não vou lembrar quanto paguei), o formato e comprei.

Digamos que tem as credenciais de uma publicação da Harper Collins, que sempre capricha nos livros com belas capas, ilustrações, textos e material.

Para minha grata surpresa o livro é a coisa mais linda por dentro.

As imagens que ilustram páginas de passagem e fotos de acervo pessoal da autora, compõem harmonicamente o tema proposto, numa apresentação do Japão e sua cultura, através de textos suscintos, porém bem explicados.

Talvez eu seja suspeita, porque eu não estou lendo do ponto de vista de alguém que não conhece a cultura que considero minha também, apesar de eu ser brasileira (nascida no Brasil é brasileira, apesar dos meus traços), por ter crescido sob os olhares atentos dos meus avós maternos (eles, sim, japoneses vindo durante o primeiro movimento imigrante japonês para o Brasil) e ter praticado boa parte do que ela descreve na obra.

O livro está dividido em partes que simbolizam o conjunto que forma uma pessoa: coração/alma, corpo e hábitos, fazendo referência as questões espirituais, da longevidade e da sociedade, contando sobre simbolismos, artes, religião, cerimoniais e tantas outras particularidades da cultura japonesa.

Citação de provérbios e a explicação do que significa alguns deles, esse livrinho lindo tem até receitas para você fazer em casa e se deliciar com o que há de mais comum na culinária japonesa, como o recém descoberto pelos ocidentais (eu acho), o oniguiri.

Claro que você não vai encontrar aqui um trabalho acadêmico. Ele está mais para um blog impresso bem escrito e ilustrado, que encanta pelo conjunto, e que foi escrito por uma pessoa que se apresenta como blogueira.

Amei!

Obs: dependendo da data em que você está lendo isso, fique atento, porque a UNESP já divulgou as datas da Feira do Livro 2024 em suas redes sociais e site.

22 de janeiro de 2024

PDF, PDF Merger, PDF/A, PDF/B...

O padrão PDF foi criado com a finalidade de tornar os arquivos de texto numa versão que permitisse a abertura do arquivo por terceiros sem alteração do padrão em que foi criado.

Antes do PDF, você corria o risco de enviar um Word para alguém e ter o documento inteiro desconfigurado na abertura por conta de fontes (no começo não existiam tantas fontes quanto hoje, nem era possível pessoas criarem novas fontes) e aquele trabalhão que a gente tinha pra deixar um documento formatado num estilo, virava uma bagunça do outro lado.

Isso, claro, sem contar que quem recebia poderia editar o documento, coisa que hoje até é possível nos PDF sem bloqueio por senha.

E com o passar do tempo, o PDF ganhou várias funções e várias marcas diferentes, porque antigamente, o padrão era monopólio da Adobe. Hoje você cria um PDF direto do Word, pode imprimir páginas na internet e salvar no formato PDF sem precisar do Adobe (ou qualquer similar) para fazê-lo.

Mas com esse monte de funções, a Adobe passou a cobrar para usar uma gama de funcionalidades como mesclar documentos em PDF, exportar para outros formatos etc.

Eis que a internet está aí com soluções diversas, inclusive para essas funcionalidades, que, se você for como eu usa 1x hoje, outra daqui 10 anos, o que faz o preço cobrado pela Adobe ficar muita coisa para pouco benefício.

Nas buscas pelas que oferecem mais de forma gratuita nos temos alguns sites, mas mesmo o ilovePDF, um dos mais conhecidos (eu acho) cobra para funções além do mesclar documentos.

Eu acabei encontrando o tools.pdf24.org/pt  que resolveu o problema de um documento que eu precisa colocar no padrão PDF/A que nos outros lugares é cobrado e aqui é feito de graça e sem limites de uso.

O bom desse site é que ele faz tudo (o que eu preciso pelo menos faz) o que o de grife faz, mas para quem faz pouco uso e de forma gratuita.

Então, fica a dica para quem ficar desesperado por um serviço gratuito de PDF.

15 de janeiro de 2024

Livro: Sem Coração, de Marissa Meyer (Heartless)

Eu peguei esse livro anos atrás, porque tinha gostado da capa e porque dizia contar sobre a origem da Rainha de Copas, a personagem que apareceu nos desenhos da Disney como uma mulher gorda, e na versão live action como uma mulher de cabeça enorme!

Quando comecei a ler pela primeira vez, não passei das primeiras páginas, porque parecia uma história tão sem graça de uma moça, filha de marquês, que gostava mesmo era de fazer doces e bolos, num reino, o de Copas, onde nada de muito interessante acontecia e que vivia em paz.

Então, eu o tinha deixado de lado.

Num dado momento, me vejo precisando de um livro com uma história bem tranquila para ler antes de dormir e eu lembrei desse conto de fadas, que era puro açúcar (tem cada descrição dos doces que ela fazia para cada ocasião...), seria perfeito para ler sem ter muitas emoções na cama e conseguir pegar no sono.

Já dizia o velho ditado: "não julgue um livro pela capa". 

Pois é, apesar da descrição da imagem que ilustra esse post dar a entender que estamos falando de um conto de fadas, precisamos lembrar quem é a Rainha de Copas que conhecemos antes desse livro de título ilustrativo, "Sem Coração" ou Heartless no original.

O livro que começa quase enfadonho, vai ganhando cores quando ela descobre outro amor, além de seus doces e bolos, toda emoção que acontece no pacato reino de Copas e muitos desdobramentos com o tal do espelho que a gente já conhece das histórias de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho.

Com descrições incríveis feitas pela autora, você embarca numa viagem pelo País das Maravilhas, conhece novos e reconhece velhos personagens, e de livro açucarado, ele passa por uma fase menos doce até virar amarga.

Assim como Alice no País das Maravilhas nos traz muitas analogias para a vida, Sem Coração nos mostra como a vida e seus desdobramentos podem transformar uma deliciosa mousse de chocolate em torta de jiló.

8 de janeiro de 2024

Balanço das leituras de 2023 e o que eu pretendo ler em 2024!

 

Eu estou passada de descobrir que, apesar de ter conseguido bater a meta de 12 livros no ano, triplicado ela até o fim de 2023 e ainda ter conseguido ler mais um tiquinho, totalizando 38 livros, eu só fiz 5 postagens sobre os livros lidos.

Claro que nem tudo o que a gente lê merece uma postagem, mas 5 de 38 é um pouco esquisito, certo?

Aliás, não só eu li 38 como ouvi 8 audio books.

Ao longo do ano de 2024 eu espero comentar sobre minhas leituras, mas também vou pensar em comentar alguns livros lidos ano passado que eu acredito, possam ser úteis para pessoas que estão sofrendo com os efeitos da pandemia até hoje, no sentido de saúde mental.

Um dos livros que me marcaram e devem ter marcado muitos fãs da série de TV, Friends, foi o livro de Matthew Perry, o ator que deu vida ao tímido e sarcástico Chandler Bing.

Que a fama não faz as pessoas mais felizes, nós já sabemos, mas a que ponto pode levar a perturbação da fama, combinado aos vícios facilmente alimentados com ela, ninguém sabe ou pode prever.

No caso de Matt, apesar dele estar num momento, aparentemente bom da vida, estável, longe dos vícios, cercado de carinho por fãs e amigos, ele se foi.

Se você passa por algo parecido. Leia! Use a experiência dele para saber por onde começar, como começar seu processo de resgate.

Se você nunca teve esse tipo de problema e conhece ou desconfia que conhece alguém com problemas com vícios ou depressão, LEIA MUITO. Julgar na resolve, não ajuda e pode matar.

Vamos ler mais, coisas com qualidade, relatos, contos de fadas, distopias, ficção, ciência, história, culturas... e que venha a Bienal do Livro 2024!!!

1 de janeiro de 2024

Feliz Ano Novo!!!

 

Feliz 2024!!!

Mais 1 ano termina e outro ciclo começa para renovarmos nossos votos de paz, saúde, trabalho, dinheiro, projetos, prosperidade, e tantas coisas boas que desejamos para nossas vidas e daquelas pessoas a quem queremos bem.

Quais são seus planos?

Como diz o gato Cheshire, de Alice no país das Maravilhas (eu ando muito ligada nessa história), se você não sabe onde quer chegar, o caminho não importa.

Por enquanto, sobre 2023, posso dizer que a vida profissional ficou a desejar, mas eu finalmente consegui superar o medo insano de estar perto de pessoas estranhas e retomei, bem no fim do ano, as atividades físicas e com o apoio dos instrutores da academia e do pilates, tenho conseguido manter a frequência.

Meu grande "feito" foi conseguir bater 365 dias seguidos de leitura. Uns dias eu só li 1 linha, porque o sono, o cansaço atrapalharam. Em outro eu consegui ler capítulos seguidos. E assim, consegui triplicar a meta anual, que é sempre de 12 livros, ou 1 livro por mês. Foram 38 livros. Uns maiores, outros menores, mas todos lidos do começo ao fim (introdução, notas de rodapé e até a parte de agradecimentos rs).

Pessoas podem dizer "nossa, mas só 12 livros é moleza". Ok, se você acha isso, bom pra você. Faça sua meta mais alta, mas eu quero ser realista com minhas possibilidades para não me decepcionar ao fim do ano com uma meta absurda.

Eu não estou aqui para provar nada pra ninguém. Eu só quero ser uma versão melhor de mim.

Por problemas diversos de saúde, eu engordei muuuuuuuito durante o ano, mas vamos ver se com menos remédios e mais terapia (e a academia) eu consiga voltar a um peso aceitável do meu ponto de vista. Nada surreal, mas que anda difícil.

Então, eu estou aqui para registrar as metas básicas do ano:

  • ser mais saudável (atividade física 3x/semana no mínimo e menos chocolate);
  • fazer mais terapia;
  • reduzir remédios;
  • estudar com mais foco para conseguir me comunicar bem em Libras;
  • ler bastante para surtar na Bienal do Livro 2024!!!
Boa sorte com suas resoluções de ano novo!!!