29 de outubro de 2018

Livro: Justiça - O que é fazer a coisa certa, de Michael J. Sandel (Justice - What's the right thing to do?)

Eu fui apresentada ao professor (sentido figurado, claro!) Michael Sandel ao acaso.

As pessoas "normais" usam um iGadget para entrar em redes sociais, ver vídeos no youtube, ler a última fofoca sobre algum famoso, mas eu sou a que vai fuçar os apps exclusivos da Apple, como o iUniversity, que disponibiliza cursos diversos de faculdades do mundo todo, de graça.

Eis que eu estava vendo o que tinha de interessante e encontrei o curso sobre Justiça (está em inglês) de Harvard. Curiosa se conseguiria compreender um curso de uma das mais prestigiosas universidades do mundo, em inglês, entrei. Adorei!

Passei algumas noites em claro, entretida por aquelas aulas incríveis, hipnotizantes e descobri que esse curso é um dos mais concorridos de lá.

Com o sucesso, foi publicado o livro baseado no curso. Igualmente fantástico. Ele usa de uma linguagem simples e direta sobre os conceitos relacionados ao tema, praticamente uma transcrição das aulas, com a diferença que nas aulas há a participação ativa dos alunos, o que torna as aulas ainda mais interessantes.

Se você não for do tipo que gosta de ler, mas gosta de temas relacionados a filosofia, o mesmo curso que foi disponibilizado na plataforma do iU, encontra-se no Youtube, no canal da universidade (o link é da primeira aula).

22 de outubro de 2018

Cinema: Venom

Fazia muito tempo que eu não ia no cinema. Cansada da rotina de trabalho e estudos decidi que queria fazer algo diferente e resolvi que ia no cinema!... mas o que assistir?

Eu me recuso a ir no cinema, pagar a pequena fortuna que os cinemas cobram pelo ingresso para assistir filme água com açúcar. Eu só pago o ingresso para o telão se for para ver coisas explodindo! Ação, aventura, filmes de heróis e os meus favoritos são os da Marvel, mas... quem é Venom?

Eu tinha a impressão que ele não era herói e fui dar uma olhadinha na sinopse.

De fato, ele é o vilão na história do Homem Aranha. Daí eu lembrei do Homem Aranha preto que depois tem a coisa transferida para o amigo e que eles estão lutando num lugar que tinha uns canos metálicos... enfim, esse é o Venom: a coisa preta do mal.

Aqui, o filme mostra como isso chega na Terra e como o mocinho, interpretado por Tom Hardy, acaba tomado por essa coisa.

O cenário escolhido é São Francisco, cidade conhecida pela Golden Bridge, Alcatraz e das enormes ladeiras que tornam as cenas de perseguição incrivelmente loucas.

Uma das temáticas do filme é a questão ética nas Ciências, que mostra como pesquisas científicas movidas por ganância e interesses de uma pessoa sem escrúpulos pode levar a consequências terríveis, ainda que tenham pessoas de boa-fé trabalhando nos projetos.

A cena com Stan Lee, que já é um clássico dos filmes dos personagens da Marvel, é muito nada a ver, mas é sempre divertido ver o querido velhinho na tela.

Para concluir, eu achei o estilo desse filme bem diferente dos outros filmes da Marvel, porque ele começa sem existir um herói ou vilão, ainda que dê para perceber quem é o vilão da história logo no começo, e existem pessoas comuns, vivendo suas vidas normais até que um fato extraordinário acontece na vida de um dos personagens.

Vale o ingresso do cinema em 3D! Se você tiver um cinema 4D na cidade (e dinheiro sobrando para ir numa dessas salas), arrisco dizer que vai ser muito divertido.

1 de outubro de 2018

Review: Uber - aplicativo de carro com motorista

Me chamem de antiquada, ultrapassada, velha, teimosa, mas eu custei a usar o Uber. Tinha medo de ser mais uma vítima de tantas notícias sobre mulheres que foram abusadas por um motorista ou qualquer outra coisa absurda que a gente ouve no noticiário e nos boatos.

Acreditem, sempre achei mais seguro andar de busão (como chamamos carinhosamente o ônibus coletivo em São Paulo), ainda que nada pareça muito seguro nos tempos de hoje.

Enfim, conversa com uma, conversa com outra amiga, conhecida, colega, e todas diziam que é seguro, que fizeram melhorias nos cadastrados, no aplicativo, e que as avaliações ajudam a identificar um bom de um mal motorista.

Eis que havia retornado de uma viagem de trabalho e era muito tarde quando cheguei em Congonhas, então decidi que era hora de testar o tal aplicativo, que já estava instalado e configurado havia muito tempo no meu celular (e porque a empresa que ia pagar a corrida rs).

Abri uma vez esse e outros apps semelhantes para ver quem tinha o melhor tempo e preço. Fechei. Abri de novo, olhei, fechei. Enfim, abri e decidi fazer o chamado.

Primeiro erro meu: estava no lugar errado!

Disse que estaria no desembarque e estava no andar debaixo. O motorista me via no app como se eu estivesse lá, mas fisicamente não havia ninguém. Eu via o motorista no app onde eu estava em pé, mas fisicamente só havia uma fila enorme de táxi! Então eu me toquei que estava no lugar errado. Corri, antes que o motorista desistisse de esperar e para minha sorte lá estava o coitado. Pedi desculpas e agradeci por ele não ter me deixado.

Uma das diferenças com os táxi é que o Uber não cobra taxa para levar a sua mala de viagem e quando você vai solicitar um carro, ele já tem a especificação da capacidade. Vai que você está em 4 pessoas com malas de 32kg? Não vai caber num carro pequeno. Se tiver bike, tem uma modalidade específica de Uber que leva sua bike também.

Passadas umas 3 semanas, eu recebi um SMS da Uber com uma pesquisa para saber o porquê da minha ausência com a promessa de desconto. Fiz o questionário, guardei o código, porque sabia que em mais alguns dias faria novamente uma viagem pela empresa e iria usar o serviço.

No dia que retornei da viagem, cansada, não consegui descobrir onde colocava o código do desconto, então fiz a corrida sem desconto mesmo (mas saiu mais barato que da primeira vez em quase R$10 para a mesmas distância, com a diferença de 1 hora).

No dia seguinte apareceu um cupom de desconto de outro tipo, que eu já deixei cadastrado e fui tentar cadastrar o anterior e deu erro.

Eis aqui o motivo desse post: fazer um elogio a presteza e ao atendimento da Uber.

Eu entrei no Facebook e por inbox (eu sempre dou a oportunidade da empresa se manifestar sem levar isso a público) e contei a questão do código que não funcionou. Em 24 horas (menos eu acho) eles pediram para que eu entrasse no site (já com link) e relatasse o problema.

Escrevi o problema e muito rapidamente me pediram um print da tela. Sorte que eu tinha o print da tela. E muito mais rápido do que resposta dos amigos no Whats, eles retornaram dizendo que tiveram um problema no sistema, mas que o valor correspondente ao desconto que eu teria direito havia sido creditado na minha conta.

Quando eu abri o app do Uber, lá estava o crédito de verdade!

Foi tão simples, tão rápido, que eu fiquei positivamente surpresa.

Eu vejo um monte de gente metendo o pau, mas eu acho que é só preguiça de contatar a empresa pelo canal correto. As pessoas precisam entender que o pessoal que cuida das redes sociais das empresas nem sempre estão aptos a solucionar problemas do consumidor.

Em suma, se você, assim como eu tem dúvidas sobre a qualidade do serviço e da solução de problemas pela Uber, vai na fé e usa.

Com a concorrência de outros apps, descontos aparecem de tempos em tempos, e os motoristas de Uber também tem a preocupação de prestar bons serviços, porque eles também são avaliados pelos usuários e precisam de boas notas para seguirem trabalhando com o app.

Boa viagem!