29 de fevereiro de 2016

Filme: Birdman ou A Inesperada Virtude da Ignorância

Seguindo o tema da última semana, vou comentar sobre um filme que foi muito falado na premiação do Oscar 2015.

Em mais uma das minhas zapeadas, dei de cara com esse filme passando na TV e parei para assistir ao filme que tanto falaram e que levou o Oscar de melhor filme e melhor roteiro original, e que chamou mais atenção pela cara de nhaca que fez o Michael Keaton quando perdeu o Oscar de melhor ator para o novato Eddie Redmayne.

Na internet, dando uma olhada no site que é minha referência sobre informações de cinema, o AdoroCinema.com, as opiniões sobre o filme divergem bastante. A crítica especializada, na grande maioria, deu 5 estrelas para o filme. Já o público é bem dividido, algo do tipo "ame-o ou odeie-o".

Eu achei a história do filme muito perturbadora, no melhor estilo "os podres de bastidores das celebridades", tornando o filme interessante. Quem disse que o filme dá sono, não deve ter entendido nada mesmo, mas não acho que ele merecia o prêmio de melhor filme. Acho que tinha melhor na concorrência.

Quanto as atuações, não dá para negar que são intensas e muito boas, bem como a direção, que tem um ritmo diferente dos filmes que contam histórias.

Daí ao Michael Keaton ter certeza de que ele ganharia o Oscar, é um bocado pretensioso. Acho que ele entrou tanto no personagem prepotente que ele atuou, que ele ficou se achando o supra sumo geral. Não disse que ele não está muito bem no papel, mas o Eddie esteve impecável no papel de Stephen Hawking.

Enfim, vale a pena assistir o filme pela viagem que é a história, mas assista com a mente bem aberta, porque não é um filme trivial, muito menos sessão da tarde, apesar de não ter cenas obscenas, uma raridade em Hollywood.

22 de fevereiro de 2016

Review: Teatro Sergio Cardoso

Eu gosto muito de ir ao teatro, apesar de conhecer muito poucos, muito por conta da minha auto restrição de locais onde eu me permito ir por questões de segurança, já que eu costumo ir sozinha, e de custos, afinal, teatro é um passatempo caro, não só pelo ingresso, mas pelos outros custos que envolvem ir a um, como deslocamento e estacionamento.

Como mencionei, não conheço muitos teatros da cidade, até porque são muitos, mas dos que eu conheço o Teatro Sérgio Cardoso foi o pior de todos no sentido de ser desconfortável. Me refiro às cadeiras.

Juro que nunca mais vou reclamar das poltronas do Teatro Gazeta depois dessa. Nem a do Bibi Ferreira, que está em condições bem questionáveis de manutenção era desconfortável assim.

Sabe aquele banco duro, reto, de madeira? Pois é assim, com a diferença de que forraram as tábuas com belo acabamento, que engana aos olhos, mas não ao seu traseiro.

Isso me parece uma judiação com o local, já que o teatro é bonito, tem um auditório amplo, com palco espaçoso, com acústica mediana, bela fachada, elevadores, um café na entrada e boa ventilação.

Outra falha é a falta de estacionamento próprio, o que não ajuda pessoas com mobilidade reduzida, já que isso exige ao menos 2 pessoas a mais para levá-la ao local. Por quê? Porque, se o motorista for um familiar, ele vai poder encostar na porta somente para descer o passageiro, mas terá que abandoná-lo, momento em que será necessário mais um acompanhante para acompanhá-lo enquanto o motorista vai dar uma volta para estacionar seu carro em algum dos estacionamentos da região e na volta exigirão que o motorista deixe a pessoa com mobilidade reduzida na porta do teatro, ir buscar o carro, dar uma bela volta dependendo de onde conseguiu estacionar seu carro, voltar e torcer para conseguir encostar o carro na porta para pegar seu acompanhante de mobilidade reduzida.

Sim, o teatro tem rampas na entrada, mas isso não basta e quem tem pessoas com problemas para se locomover sabe do que eu estou falando. O estacionamento no local permitiria um acesso direto à entrada, provavelmente por elevador.

No que depender das minhas impressões, quando alguém disser que o evento é no Teatro Sérgio Cardoso, eu passo.

15 de fevereiro de 2016

Show: Yoshida Brothers - Países Irmãos, em São Paulo

Para quem gosta de cultura japonesa e aprecia o som de instrumentos tradicionais numa releitura moderna, esse show com certeza vai agradar.

O show dos irmãos que tocam shamisen (instrumento de 3 cordas), contará com a participação do Wadaiko Sho, o maior grupo de taiko do Brasil, e dos Meninos do Morumbi, promete.

Na pré-venda, os ingressos foram vendidos com desconto, o que fez com que os mesmos fossem vendidos rapidamente ainda na primeira semana de dezembro/2015, mas quem sabe você ainda encontre alguma coisa?

E para matar a curiosidade, segue um vídeo deles.


Datas: 20 e 21 de fevereiro de 2016
Horários: dia 20 às 21h, dia 21 às 14h e às 18h
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista
Ingressos: de R$40,00 (meia entrada para balcão) a R$200,00 (inteira para plateia frente)
Infos: www.yoshidabrothers.com.br

8 de fevereiro de 2016

Filme: O Regresso com Leonardo DiCaprio (The Revenant)

Nos últimos anos, raras foram as vezes que eu fui assistir a um filme na semana de estreia, mas O Regresso tinha vários atrativos:

  1. eu não sou chegada em carnaval e o lançamento foi às vésperas do final de semana do carnaval;
  2. um amigo se propôs a comprar os ingressos durante a semana para evitar a fila do final de semana; e
  3. fiquei curiosa para ver o filme que pode, finalmente, dar o Oscar para o Leo.

Então combinamos de ir no domingo, no Cinemark do Shopping Santa Cruz.

O filme se passa em 1822, na época em que os brancos começavam a desbravar as terras americanas em busca de riquezas diversas, no caso da expedição da qual Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) fazia parte eram peles de animais. O problema era que as expedições eram constantemente atacadas por tribos indígenas de forma brutal.

Hugh era um grande conhecedor das matas, porque viveu por muito tempo com uma tribo indígena e por isso tinha um filho mestiço que anda com ele. Junto do grupo do capitão Henry, ele é o responsável por indicar os caminhos mais seguros durante uma fuga de índios, mas ele acaba atacado por um urso que o deixa muito ferido. Para que ele tenha alguma chance de se recuperar, mas sem atrasar muito o grupo todo, 3 pessoas são deixadas para cuidar dele, mas Fitzgerald (Tom Hardy) que ficou pela promessa de um dinheiro extra, acaba decidindo abandoná-lo à própria sorte no meio da floresta.

Apesar da situação, ele sobrevive e só tem uma ideia em mente: vingança contra aquele que lhe causou sofrimento, matando seu filho na sua frente e sem que ele pudesse fazer nada.

Um filme de tirar o fôlego, com paisagens incríveis e um final inesperado.

Vale a pena assistir, mas não leve menores ou pessoas muito sensíveis, porque o filme é um bocado violento, à moda antiga.

Sobre o Cinemark Santa Cruz e essa sessão em especial, alguns comentários.

Começa com a entrada em cima da hora do pessoal, que acha que por ter cadeira numerada pode entrar depois do filme começar. Também acho engraçado o fato da pessoa escolher o lugar no mapa e não conseguir ter a noção de que o ingresso dele é para a penúltima fileira e não 3 filas para frente onde todos os lugares estavam ocupados e ainda querer dizer que a gente estava no lugar dele.

Passado esse problema, sempre tem alguém que acha que está na sala de casa e resolve atender uma ligação na sala do cinema com o filme já iniciado. Então um outro senhor tentou pedir para o sem noção desligar o celular. Pior é quando o cara da ligação se acha com razão e ao ser "gentilmente" convidado para se retirar da sala pelos seguranças ainda tem a total falta de educação de dizer que vai sair porque não precisa disso. Quando as pessoas irão aprender a se comportar em sociedade???

Depois, um senhor que havia esquecido de silenciar o telefone, tenta desligar o som e acaba ligando o rádio! Constrangido, se atrapalhou mais ainda e não conseguia desligar o aparelho. Nesse caso fiquei com dó, mas isso quebra o clima do filme. O Leo sangrando na tela e a gente quase rindo por causa do senhor atrapalhado.

Claro que isso não basta! De repente, um calor dos infernos, todo mundo se abanando porque o ar condicionado estava desligado. Saímos suados da sala, uns mais incomodados que outros. Um senhor, do tipo barraqueiro e mal educado, começou a xingar, mas a essas alturas eu já estava falando com a responsável que já havia pedido desculpas e estava providenciando as cortesias para que a gente pudesse retornar em outro dia para assistir qualquer filme de nossa preferência. Uns quiseram o dinheiro de volta e eles não se recusaram, ainda que as pessoas em questão estivessem sendo bem grosseiras sem necessidade.

As pessoas precisam entender que elas têm direitos, mas isso não significa que elas podem ser mal educadas e grosseiras com os funcionários do local, muito menos quando elas já tinham se prontificado a nos ouvir e a resolver nossa situação da melhor maneira possível.

A equipe inclusive confirmou que estavam cancelando as sessões seguintes e devolvendo o valor de quem havia comprado o ingresso, já que o ar condicionado da sala começou a dar problemas no meio do nosso filme e parou de funcionar de fato ao final.

E esse foi meu domingo no cinema. O filme foi muito bom, mas de resto... deixa pra lá!

Nota: E esse foi o filme do desencanto. O Leo, finalmente levou a merecida estatueta de melhor ator pelo seu papel nesse filme!!! (atualizado em 29/02/2016)

1 de fevereiro de 2016

Review: Smartwatch Moto 360 1ª edição com pulseira de aço inox

Desde o anúncio de que a Motorola trabalhava num smartwatch com design redondo eu estava namorando o relógio, mas o preço de lançamento logo jogou água nos meus planos.

Eu adoro gadgets tecnológicos, mas eu não tenho coragem de pagar milhares de reais por um relógio.

De repente, eu que recebo email marketing voluntário (eu me inscrevo nos sites em que confio para receber emails promocionais e repugno qualquer mensagem enviada sem minha expressa autorização), recebi uma mensagem da Fastshop com uma promoção* que parecia surreal do Moto 360: R$635* pelo modelo com pulseira de couro e R$680* com pulseira em aço inox. Seria essa uma daquelas promoções imperdíveis como a que me fez comprar o Kobo Glo? Sim, era!

Comecei a ler todos os reviews, entrei num grupo do relógio no Facebook e busquei a maior quantidade de informações** que consegui em 3 dias para decidir pela compra.

O que eu gosto da Fastshop (fazendo propaganda gratuita) é o fato de ser a única loja que eu conheço que negocia descontos na loja física baseado nos preços da loja virtual, se o pagamento é à vista. Então eu fui até a loja física para uma avaliação final do produto, que sempre está em exposição, coloquei no pulso para ver tamanho e tudo, fui dar uma volta no shopping enquanto decidia e voltei para comprar o meu brinquedinho novo.

Agora, 3 meses de uso depois, acho que posso contar minhas impressões para quem esteja pensando em comprar um smartwatch baseado no sistema operacional Android, porque no final, são todos iguais, o que muda é a aparência e o preço.

Primeira coisa, você precisa ter um smartphone mais novo, porque para que o relógio se comunique com o celular, o SO Android precisa ser 4.3***, o Jellybean, ou superior.

Sabendo disso, você vai precisar instalar o Android Wear, aplicativo que faz a integração entre o relógio e o celular e o Moto Connect que faz parte das configurações específicas para o Moto 360.

O uso é intuitivo como tudo num Android, mas logo que você carrega a bateria e faz o primeiro sync ele te conduz com instruções básicas de uso, o que é bem legal.

O RELÓGIO

A aparência é bem legal, apesar de ser um pouco grande para o pulso feminino. No começo eu estranhei, mas uns dias depois e eu já acho ele bem normal.

Quem tem a pulseira de couro diz que ela marca muito fácil e se você usar para monitorar atividades esportivas, ou seja, se você vai suar muito, melhor a pulseira de aço ou comprar outra pulseira. Em tese é possível comprar pulseiras comuns para a troca, mas não sei como fazer isso.

Eu decidi comprar a versão com pulseira de aço pela facilidade de higienização e o fato dela ficar ótima em trajes sociais.

A tela é feita do tal do Gorila Glass e mesmo uma estabanada como eu não conseguiu fazer um risco sequer. Os mais cautelosos usam películas de vidro, mas eu acho desnecessário. A tela é realmente muito resistente.

A parte traseira, que também é feita de vidro, parece ter tido muitos problemas e gerou muitos problemas para a Motorola, mas o lote mais recente parece ter ganho um adaptador para a pulseira de metal que não gera mais o tal atrito que trincava esse vidro. O meu segue intacto e eu uso o dia todo durante a semana****.

A bateria, no meu caso, dura 1 dia, mas eu só recebo alguns alertas, uso o monitoramento de passos do Moto Body e faço uma ou outra busca pelo comando de voz. No dia da configuração, ele não dura tudo isso, porque entre configurações e instalações a bateria vai rapidinho. E também tem dias em que eu não uso nada, daí a bateria, se desligado durante a noite, chega no final do 2° dia.

Outro detalhe para a duração prolongada da bateria tem a ver com as minhas configurações. Eu mantenho a tela desligada, mas com o motion sense ligado, assim, quando quero que a tela ligue eu só preciso mover o braço em direção à minha vista. E deixo os apps que não quero alertas na lista de bloqueados, isso porque os apps que são compatíveis com o relógio e estão instalados no seu telefone se instalam automaticamente no relógio.

Um problema é o carregador, que é do tipo QI, então não usa cabos. Você coloca sobre a base de carregamentos que passa a carga por proximidade. Isso é bom, porque faz a caixa do relógio ser fechada e, por isso, resistente a água (não serve para mergulho ou natação, mas pode ser usada no banho, o que eu não faço, porque não vejo necessidade de entrar no banho com relógio). O problema é que para carregar você precisa da base, então se a bateria ficar sem carga fora de casa, fico sem relógio.

O monitor cardíaco do relógio não é ruim, mas nem sempre ele consegue medir seus batimentos. Eu ainda não sei exatamente o que faz ele não conseguir fazer a medição, mas eu consigo vez sim, vez não, razão pela qual ainda sou mais meu monitor com cinta peitoral para quando me exercito.

Uma coisa bem legal do relógio é usar as funções pelo comando "Ok, Google". Criar notas que são salvas na agenda ou em voz, fazer ligações para seus contatos frequentes ou programar alarmes, ajudam muito quando você está dirigindo. Assim, você não perde nada mais e não precisa se distrair com o celular em trânsito.

Claro que isso exige um pouco de prática, então recomendo que você encontre alguém próximo com quem você possa testar os comandos antes de efetivamente precisar usá-los. Meu irmão que o diga, recebeu algumas mensagens e ligações para que eu pudesse testar até conseguir enviar o que eu queria.

As funções já conhecidas do Google podem ser todas usadas pelo relógio e tudo o que não pode ser mostrado na tela do relógio ainda pode ser consultada por comando de voz pelo relógio e visualizado na tela do seu telefone.

As demais funcionalidades dependem de apps especialmente adaptados para uso no Android Wear, que você pode encontrar pelo atalho no app Android Wear no seu smartphone. Então vamos aos apps.

OS APLICATIVOS

No começo da existência do Android Wear essa era uma limitação de uso do wearable, porque não havia muito mais do que os apps da Google para usá-lo, o que não é pouca coisa, mas para quem sempre busca mais, como os loucos por tecnologia, era pouco.

Hoje a lista já abrange além das watch faces, jogos, programas de uso de escritório, jornais, organizadores entre outros apps de uso diverso. A lista de todos os apps disponíveis para Android Wear podem ser encontradas na Play do Google.

A minha listinha é pequena, mas no momento é o que eu acho mais útil. Mas lembre-se, quanto mais apps e mais frufrus no app, mais sua bateria vai drenar durante o dia e isso pode comprometer o tempo de duração, fazendo com que você fique sem bateria antes do final do seu dia.

Watch faces: são as imagens que fazem seu relógio parecer só um relógio na tela principal, ou ter outras funcionalidades visíveis. Existem opções diversas tanto pelo Android Wear quanto pelo Moto Connect (um dos modelos tem 3 funções personalizáveis além do relógio), mas como a intenção de comprar um smartwatch é exatamente poder mudar a aparência de acordo com a ocasião ou humor, nada melhor do que escolher uma que mais lhe agrade. Eu adorei o Bits Watch Face que mostra os itens personalizados de acordo com o seu gosto, além de ter diversas cores e aparências, sempre usando essas bolinhas. E o relógio pode ser analógico ou digital.

Moto Body ou Google Fit: os 2 fazem a mesma coisa, mas eu gosto mais do Moto Body. Isso é só uma questão de preferência. Eles fazem a contagem de passos, calorias gastas com base nos seus dados pessoais como idade, peso e altura, e vai avisando quanto falta para alcançar a meta diária de passos ou calorias que você mesmo pode programar. É um bom jeito de saber se você tem se movimentado de menos durante o dia.

A instalação do Google Fit gera 2 watch faces que marcam o seu progresso de passos/calorias do dia, num círculo que aparece em volta do marcador das horas, além de um app especial "Desafio Fit" que sugere um exercício com uma determinada quantidade de repetições de acordo com seu nível de condicionamento declarado. É interessante, porque ele conta suas repetições e marca o tempo que você levou para fazer o exercício. Pode ser um bom começo para quem prometeu que iria se exercitar em 2016.

Slumber: alguns usuários relatam que ficaram com a tela queimada por causa da tela de carregamento da bateria, então por precaução eu uso o app Slumber, que faz a tela ficar toda preta durante a carga no dock. E isso faz com que não fique uma luz acesa durante a noite, quando você provavelmente deixará ele no dock do lado da cabeceira.

Shazam: o mesmo app que você já usa no seu smartphone pode funcionar no seu smartwatch, é o caso do Shazam que faz reconhecimento de músicas. Isso é interessante para que você possa usar mais seu relógio do que para ver a previsão do tempo e as horas.

Maps: o mapa do Google precisa ser aberto no telefone, mas ele funciona como um espelho, o que pode ser bem útil na rua, porque em vez de ficar segurando seu smartphone no meio da rua para localizar um caminho quando estou a pé, eu olho o relógio. É muito prático. Só fica a ressalva, o relógio não tem saída de som, então se você quer a orientação por voz ou aumenta o volume do telefone no último ou usa um fone bluetooth para conseguir ouvir as instruções de caminho.

Endomondo: sim, ele funciona no Moto 360, mas faço uma ressalva importante. Se você quer que ele consiga monitorar sua frequência cardíaca com maior precisão, recomendo fortemente a compra de uma cinta peitoral de monitoramento que seja compatível com o app (ele aceita cintas no padrão ANT+ e bluetooth). Assim, você terá dados mais apurados para sua prática esportiva. Como eu tenho outro gadget para esse fim, eu uso o outro relógio esportivo no pulso para corridas, ligo o Endomondo no celular e a cinta se comunica com os 2 aparelhos ao mesmo tempo, assim como o fone bluetooth que toca as músicas que estão no meu outro relógio, e sigo as instruções de treino do Endomondo.

Bring!: é um aplicativo de lista de compras bem simples. Você pode criar listas por tipo (supermercado, farmácia) e os itens vão pelo nome que você cadastrar. Na hora da compra, você abre a lista no relógio e conforme vai comprando, vai clicando no item que mudar da cor vermelha para verde, indicando que você já pegou.

Fora isso, eu ainda não uso outros apps, porque não vejo necessidade, mas se você prefere usar no seu relógio, pode ver quais apps que você já tem instalado e que funcionam nos 2 gadgets.

CONCLUSÃO

Eu só comprei por causa do preço, porque um bom relógio custa entre os R$680 que eu paguei e mais. Se for para pagar R$1.000 ou mais eu não teria comprado, ainda que haja muita gente que tenha coragem de gastar tudo isso.

Os smartwatches ainda podem melhorar, mas isso depende mais dos apps do que do equipamento, porque o máximo que podem fazer é dar uma diminuída no tamanho físico, sem alterar muito o tamanho da tela e melhorar a bateria, que se ficar mais potente pode permitir o uso de mais apps e mais funcionalidades por mais tempo.

Se você encontrar uma boa promoção, eu indico a compra, mas pelo preço cheio, só vale a pena se você realmente gosta de fazer as coisas por comando de voz e com o telefone no bolso ou bolsa, se bem que eu tenho curtido muito meu relógio.

* a promoção em questão não está mais disponível. Ela foi aplicada no período da última semana de outubro/2015 e logo em seguida subiu, ainda que não mais para o valor original sugerido pela Motorola.
** Você pode conseguir um resumo no site da fabricante www.motorola.com.br/consumers/moto-360-brazil-header/Moto-360-da-Motorola/moto-360-brazil.html
*** isso é válido até o momento, mas as próximas atualizações do SO do Android Wear podem exigir que seu smartphone tenha um SO superior em breve.
**** comemorei muito cedo. Em 09/03/2016 o vidro traseiro trincou e eu tive que levar na assistência técnica. Estou aguardando a troca do aparelho e já vou providenciar um adaptador para a pulseira não ter mais contato com o vidro e ver se dessa vez ele aguenta até o fim da vida. Eu volto para contar se foi tranquilo a questão da troca na assistência técnica. (texto acrescentado em 14/03/2016). Voltei para contar como foi. Eu deixei meu aparelho na assistência técnica no dia 12/03/2016. Entre desencontros diversos de informações, acabei entrando em contato com a Motorola pelo SAC e me comunicaram que o produto seria trocado em até 12 dias úteis. Passaram mais de 12 dias úteis e nada de notícias. Voltei a contatar a Motorola, que afirmou que o aparelho já estava na assistência para retirada, mas depois de mais alguma confusão, descobri que o aparelho havia sido enviado para outro Estado. Nada de resolverem, joguei o caso no Reclame Aqui onde uma outra área da Motorola me contatou e confirmou a bagunça, contatou as assistências e resolveu o problema em 21/05/2016, mais de 2 meses depois da entrada do aparelho na assistência. Enfim, recebi um Moto 360 Sport em substituição, o que é bom e é ruim. Bom, porque esse é o modelo de 2ª geração, ruim porque ele é esportivo, com pulseira de silicone não cambiável. (texto adicionado em 23/05/2016).