25 de maio de 2015

Shopping Cidade São Paulo

O novo centro de compras da cidade de São Paulo abriu as portas há pouco tempo e já está lotado de curiosos, entre eles, eu! rs

Paulistano que é paulistano só conhece um caminho na cidade: shopping center. Não importa a região, o porte, a categoria, falou em shopping novo, o paulistano precisa dar uma olhadinha.

Eu estava do lado, num sábado, por conta de um Congresso de Direito e decidi que ia dar uma olhadinha, afinal, não me vejo indo especialmente até o meio da Avenida Paulista, lugar de trânsito terrível e estacionamentos com preços exageradamente caros só para dar uma voltinha.

O shopping tem uma fachada bonita, com uma enorme vitrine que ostenta a placa com o nome do shopping. A estrutura interna até é bem interessante e bem iluminada, em algumas partes por luz natural, e o meio é um vão aberto, que vai comportar uma bela decoração, daquelas gigantes, quando chegar o natal.

Achei que faltam bancos nos corredores para os pobres acompanhantes ou para quem quer descansar os pés, mas talvez seja o fato do shopping não estar acabado.

Não é difícil se localizar nos corredores, mas o problema é que o shopping inaugurou com metade das lojas fechadas (dia da visita: 09/05/2015) e isso não é legal, porque não tinha muito o que ver. A lista de lojas é promissora, mas não tem nada que não tenha em outro centro mais antigo da cidade, na mesma região.

A praça de alimentação não tem nada de especial entre as opções para comer, o que foi uma decepção, mas tem uns bancos no meio do corredor onde quem precisa descansar as pernas ou só tomar um sorvete pode se acomodar.

No geral, ainda não vale a visita, mas quem sabe quando ele ficar pronto de verdade sirva como opção para compras?

Eu ainda prefiro o Ibirapuera para fazer compras e a dupla Morumbi/Market Place para diversão e alimentação.

18 de maio de 2015

Restaurante: Rei do Filet - Alameda Santos

Eu estava lá pela Paulista, procurando um lugar para comer e lembrei desse restaurante que eu sempre passei na porta, mas nunca entrei. Como eu tinha pensando em entrar no Spoleto da Alameda Santos e dei de cara com a porta, pulei para o vizinho, o Rei do Filet.

Os garçons se vestem como antigamente, com gravata borboleta e paletós brancos, o ambiente é bem simples, dando a impressão de que se está num daqueles restaurante antigões do centro.

O cardápio tem preço justo, pode-se dizer barato, considerando a tabela da região e, que boa surpresa, com pratos gostosos.

Como eu estava sozinha, pedi uma promoção mini, com um bife, altura média, no ponto, bem macio, acompanhado de ovos fritos (à cavalo) e fritas macias e gordinhas. E o prato saiu por R$27,90!

A casa tem cardápio em inglês para atender à demanda da região, onde muitos turistas e empresários são gringos e o serviço só pode ser pago em dinheiro, ainda que se pague a conta com cartão de crédito ou débito. Isso deve fazer a gorjeta dos coitados dos garçons cair muito, afinal, quem anda com dinheiro por ali?

Recomendo o local, seja sozinho ou em grupo para comer uma boa carne por um preço sem exageros.

Lamentei não ter jantado por lá quando fazia meu curso de espanhol nas proximidades.

11 de maio de 2015

Livro: A Arte da Procrastinação de John Perry

Comprei esse livro numa promoção daquelas "leve X por um tanto", sendo que a escolha foi feita só porque achei engraçado um livro de autoajuda dizendo que você pode procrastinar a ainda assim chegar ao seu objetivo.

Eu não estava procurando pelo título, mas como o livro deve estar vendendo bem, ele sempre aparece entre os destaques nos sites que vendem livros e foi assim que eu me simpatizei com a ideia.

Não sou do tipo procrastinadora, mas tem umas coisas que você sente uma preguiça para fazer, não é mesmo?

Se bobear, todo mundo tem uma pontinha de procrastinador no fundo da alma. Se você já deixou a academia para a próxima segunda, a dieta para depois do feriado, aquela ligação para o dia seguinte, entre tantas outras pequenas (ou grandes) tarefas do cotidiano, você é um procrastinador.

E eu queria saber se o autor, professor de filosofia em Stanford, tinha algo interessante para ajudar a não pular essas pequenas tarefas.

O livro é leve e até engraçado, porque o autor assume que ele mesmo é um procrastinador profissional e vai contando o que acontece quando você decide procrastinar. Também aproveita para reunir mensagens recebidas de pessoas que sofrem com a procrastinação e vai levantando as hipóteses sobre o que poderia acontecer se a pessoa não deixasse para depois.

Não o compre se você acha que ele tem uma solução para sua procrastinação, mas se você quiser rir um pouco com uma leitura rápida, esse é seu livro... se bem que se você é um procrastinador, vai ler esse post, anotar o nome do livro para procurar depois e... rs

4 de maio de 2015

Filme e Livro: A Teoria de Tudo (The Theory of Everything)

Eu comprei o livro no mesmo dia em que fui assistir ao filme, ou seja, é claro que assisti primeiro e terminei de ler depois.

O filme é a versão romantizada da história de amor, lutas, sofrimento, preconceitos, e tantas outras coisas que mais ninguém, além deles mesmos, pode ter sentido.

E, vou adiantar o veredito, faça os 2: assista ao filme e leia o livro na ordem que você preferir, mas não deixe de fazer os dois.

Vale a pena para conhecer não só a história de vida do casal, mas da realidade da doença que, no caso dele, por alguma razão, decidiu deixá-lo viver para mostrar a mente brilhante aprisionada num corpo paralisado. Recentemente, li um artigo que diz que os médicos ainda não sabem dizer como nem o por quê, mas a doença dele estacionou e por isso ele segue vivo.

A história mostra um casal jovem, apaixonado, que tinham toda uma vida pela frente e a prova de que por trás de todo grande homem, existe uma mulher fenomenal.

Claro que eles deram sorte de estarem rodeados por ótimos amigos e admiradores, como alguns alunos que o ajudavam a transpor escadas e degraus nos antigos campus das universidades europeias, e vez ou outra davam uma mãozinha com um ou outro cuidado que exigiam toda a força física possível na residência deles e em viagens.

Digam o que quiserem, mas esse homem não teria começado a incrível jornada de mostrar ao mundo que a doença seria somente um coadjuvante na vida dele, se ela não tivesse aparecido com toda sua paixão e coragem na vida dele.

Casaram cedo, nunca fizeram planos de longo prazo por desencorajamento dos médicos e da família dele, mas ela nunca desistiu de fazer o que se propôs: mostrar a mente brilhante de Stephen a qualquer preço.

Aos trancos e barrancos, sem dinheiro, sem financiamento adequado para os custos da doença, sofrendo com a inveja alheia pela fama do gênio, ela fez de tudo.

O filme não mostra, mas o livro também é uma crítica ao sistema britânico de previdência e assistência social, que nunca deram suporte ao doente, porque não viam razão para tal. Diziam que ele não precisava de cuidados especiais, ainda que sofresse para respirar sem aparelhos e necessitasse de cuidados médicos quase 24 horas por dia, principalmente nos períodos de frio, o que é quase o ano inteiro na Inglaterra.

Como a própria Jane relata, eles ainda tinham como se socorrer, pedindo ajuda à universidade que tinha interesses no vínculo de Stephen à instituição e vez ou outra cedia aos pedidos desesperados dela, ainda mais quando outras universidades começaram a flertar com ele em troca de melhores condições de vida e apoio financeiro. E com isso, ela criou um movimento em prol das pessoas com necessidades especiais para tornar os lugares mais acessíveis, além de mostrar que o diagnósticos de doenças como esse só é uma pena de morte àqueles que são abandonados pelo sistema.

Talvez isso seja um tipo de "spoiler", mas eu terminei o livro com um pouco de raiva do Stephen e sua eventual falta de consideração com uma mulher que, em determinados momentos, deixou sua vida em décimo plano para que ele pudesse alcançar seu auge, sendo sua esposa, mãe dos seus filhos, enfermeira, faxineira, motorista, secretária e tantas outras coisas.

Não há como não admirá-la por tudo e desejá-la felicidades eternas por tudo o que ela fez por ele e pela ciência.