30 de julho de 2012

Ida ao aeroporto: Táxi ou Estacionamento?
Cinema: Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Umas semanas atrás eu fiz um bate-volta para Curitiba, com saída do aeroporto de Congonhas, que é o mais próximo da minha casa.

O voo era às 6:30 da manhã, então não tinha nem como pedir para alguém me levar, porque quem ia querer acordar num sábado às 5h pra me levar até lá? Talvez até tivesse, mas meu semancol não me permite sequer perguntar pra alguém que pode se sentir coagido a fazê-lo por mim.

Enfim, fiquei na dúvida: vou com meu carro e pago o estacionamento ou pego um táxi?

Como era um final de semana, eu deveria ter escolhido o estacionamento, mas só agora eu tenho certeza disso.

A corrida nos finais de semana e feriados são considerados bandeira 2 o dia todo, o que encarece um bocado a corrida. Você pode fazer uma simulação no site Tarifa de Taxi para ter uma noção, mas na real vai sair um pouco mais caro. Isso sem contar que os taxistas cobram uma taxa para usar o bagageiro. O taxista da ida não cobrou nem o agendamento (taxista de ponto comum), nem o bagageiro. O da volta, além de dirigir devagar como uma lesma, cobrou R$2,50 pelo bagageiro.

Eu gastei R$73,00 de taxi, ida e volta.

Nos estacionamentos que atendem o público de Congonhas o valor apurado para aquele final de semana era R$30,00 cada 24 horas e um dos estacionamentos tinha uma promoção de sexta das 18h até 9h de segunda por R$40,00. Nesse mesmo, cada 24 horas saiam por R$28,00. Eu realmente não sei que conta mental eu fiz para achar que saia mais em conta o taxi... ah, sim, lembrei! Eu vi o valor do site de tarifas e achei que dava elas por elas.

Para Cumbica existem alguns estacionamentos que tem pacotes de diárias. Um dos estacionamentos tem convênio com a CAASP (Caixa de Assistência aos Advogados de São Paulo) e concede descontos. Dependendo da quantidade de dias que você vai ficar fora, pode valer a pena, já que a corrida de taxi até Cumbica é ainda mais dolorida se não for com preço fechado.

As diárias dos estacionamentos na região variam de R$12,00 a $16,00. E depois de um determinado número de dias até 30 o valor é fixo. Acho que vale muito a pena, a não ser que você não esteja a fim de dirigir depois de ficar horas sentado dentro de um avião.

Fica a dica e boa viagem.
__________________________________


Ir ao cinema pode ser uma aventura e tanto quando o filme se trata de uma estreia e, pelo visto, muito esperada, fato desconhecido por mim e meus amigos.

Quando nós marcamos de ir ao cinema é uma coisa super organizada e antecipada. Com a ajuda do Facebook, então, fazemos várias enquetes antes de fechar o "evento".

Faz umas 2 semanas que começamos a combinar local e horário para assistir ao novo e último filme da trilogia na qual o Batman é interpretado por Christian Bale, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (Batman - The Dark Knight Rises).

Depois de votação, ficamos com o Cinemark Market Place, na sessão das 20:20. Chegamos às 18h para comprar e... só tinha a fileira do pescoção (a primeira fileira, onde você paga para não ver o filme). Tentamos a sessão da meia-noite e era a mesma coisa. Chegamos a ver as sessões de domingo, mas estavam todas lotadas!

Como havíamos saído de casa para ver o Batman, alguém sugeriu irmos ao Cidade Jardim. Ok, fomos.

Não que lá houvessem opções muito melhores, mas como um dos amigos conhecia a sala e sabia a posição da primeira fileira (lá no Cidade Jardim, a primeira fileira não é pescoção. É perto, mas dá pra ver direitinho), compramos essas mesmo.

O filme segue o estilo dos anteriores, mas não consigo dizer que este foi melhor do que o anterior, com o inesquecível Heath Ledger e seu Coringa.

Eu achei este filme mais sombrio que os anteriores e apesar de ser amante de filmes mais lights, gostei muito do desenrolar da história e saí da sala com uma sensação de "quero a continuação" que, segundo fontes, não acontecerá.

O Alfred teve pouquíssima participação no filme, mas tocante quando apareceu, em compensação Lucius foi melhor explorado neste final. Dois atores que eu ainda lembro pelos personagens feitos na adolescência me chamaram a atenção: Anne Hathaway e Joseph Gordon-Levitt. Anne, a ex-princesa Disney, se tornou um mulherão e arrasa na pele da Mulher Gato, já o garotinho, que provavelmente será mais lembrado por seu papel em "A Origem", está bem a altura do papel de policial Blake.

Destaque negativo para Marion Cotillard a quem foi atribuído o papel de Miranda, uma ricaça apagadinha que tem uns 5 minutos para tentar mostrar serviço no final. Não estou dizendo que ela não seja uma boa atriz. Ela fez papeis maravilhosos, mas esse trabalho não vai somar pontos no seu currículo.

Recomendo assistir em salas Imax ou XD, porque vale o ingresso.

23 de julho de 2012

Cinema: Valente (Brave) e
Novo dígito 9 para os celulares de São Paulo com DDD 11

Eu queria ter aproveitado a pré-estreia do filme, mas acabei não conseguindo me organizar para ir na semana passada.

Desta semana não poderia passar e eu fui assistir à nova animação dos estúdios Disney/Pixar, Valente (Brave).

O maior erro da Disney para suas animações é não nos dar a opção do filme legendado. Isso ajudaria 2x: 1 porque eu detesto filmes dublados e 2 porque em sessão legendada não tem crianças pequenas, cujos pais sem-noção ficam falando o filme INTEIRO com as crianças que eu bem gostaria de ter amordaçado com silver tape.

Como fã da Disney minhas opiniões são sempre parciais, mas eu tenho que dizer, apesar do incômodo das pirralhas sentadas ao meu lado, adorei o filme!


A história mostra uma princesa diferente. Ela não faz o estilo garotinha frágil, anda a cavalo, vive descabelada, adora seu arco e flecha, e, apesar do filme não mencionar isso diretamente, imagino que ela seja do tipo que não anda de salto e não tá nem aí para maquiagem.

Finalmente a Disney parou de "desenhar" mocinhas que precisam de príncipes para sobreviver. Aliás, príncipe está em extinção segundo este filme. Ela é muito mais corajosa e destemida do que os rapazes.

Cheia de opinião e vontade de fazer diferente, ela é a imagem do que as mulheres são na realidade. Como não amar esse enredo?

Destaque para os trigêmeos fofos e mais arteiros que eu já vi. Eles dariam uma ótima série para a TV. rs
__________________________________

Tudo acontece em São Paulo: um dos piores trânsitos do mundo, um dos custos de vida mais altos do país, a cidade com maior população nacional, entre outros, mas a novidade é que somos uma cidade com tantas linhas de celular que já não existem combinações disponíveis para tanto celular.

Eu conheço gente que tem celular com número iniciado em 5xxx-xxxx. Imagina. A região sul da cidade tinha telefones fixos com essa numeração!

Para sanar o problema, mais uma vez, porque, nem faz tanto tempo, os números não tinham 8 dígitos, mas 7, ou seja, já não é a primeira vez que temos o acréscimo de um digito no número do telefone. Se eu não estiver muito enganada, num passado, agora sim, bem distante, os números de telefone só tinham 6 digitos.

E como era de se esperar, os nerds de plantão (muito obrigada por existirem e não se importarem de compartilhar seus conhecimentos com nós, pobres mortais, de inteligência ordinária) já criaram aplicativos que nos ajudarão na transição.

Como eu não tenho um iPhone, não tenho como testar nenhum, mas li numa reportagem sobre um app pago chamado Agenda Fix. Procurem direito, porque deve ter uns apps free também.

Já para o Android eu já pesquisei e baixei um escolhido, e digo, não faltam opções. Vai do gosto do freguês. O que varia é a interface e a compatibilidade. Como o Android tem muitas versões e se você só consegue usar a OS disponibilizada oficialmente pela marca, pode ter problemas para usar um ou outro. Aos que tem a OS pelo menos na versão Gingerbread não deve encontrar dificuldades, visto que os comentários negativos nas páginas dos aplicativos são de pessoas que tem OS bem velha.

Para buscar eu digitei "9 digito" e encontrei várias opções. E no filtro "Free" existe uma porção deles.

9Plus - DDD 11 aparece no comentário da reportagem que eu li no site do Olhar Digital, que só indica um app pago como solução para o problema. Como eu uso um celular que tem OS Open Source, não entendo porque vou pagar por um app quando tem outros gratuitos que fazem a mesma coisa, quando não melhor, do que a versão paga.
Nono Dígito SP foi o meu escolhido. Não me perguntem a razão, mas foi o que eu simpatizei pelos comentários de quem já tinha baixado e pela carinha.

Novo número SP gostei do ícone desse, mas acabei baixando o outro. Não custa dar uma olhadinha. Vai que você simpatiza mais com esse?

9d+ (Nono Dígito SP) é o do ícone mais feinho, mas faz a mesma coisa. A avaliação está ruim, porque quem tem OS antiga não conseguiu usar direito.

Digito9 mesmo conceito e com uma interface bem simpática. Eu ia baixar esse, mas acabei ficando com o outro.

9 Dígitos é o mais safadinho, porque é gratuito entre aspas. A versão "free" tem limite de alterações e segundo a descrição só permite 5 inserções. Depois disso é necessário desembolsar R$2,02, mesmo preço do Agenda Fix, para usar em todos os seus contatos.

Espero ter ajudado quem estava preocupado que teria que arrumar na unha toda a agenda no domingo, 29 de julho de 2012.

Obs: A Vivo disponibilizou um app para Android e Apple, que faz a atualização de forma bem rápida e confiável. No final acabei usando este e não o outro que eu havia baixado. Fiquei esperando algum conhecido fazer primeiro, mas como ninguém fez, eu fui a cobaia. rs Por sorte funcionou e se você continua na dúvida e está esperando o dia 18/08/2012, data limite imposta pela Anatel para a mudança e final de fase de adaptação, pode usar o app que já está testado e aprovado. Ele funciona em aparelho habilitado por qualquer operadora, basta que seu sistema operacional seja Android ou iOS.
__________________________________

10° Festival de Yosakoi Soran Brasil 2012

Esse festival é também um concurso entre os grupos brasileiros de Yosakoi Soran, modalidade de dança japonesa muito comum em festivais de rua no Japão, uma espécie de carnaval japonês.

Como as apresentações são em palco, as coreografias são mais elaboradas do que as apresentadas nas ruas japonesas, e são ainda mais bonitas.

Uma mais criativa que a outra, os grupos precisam usar alguns instrumentos e movimentos considerados obrigatórios. Fora isso, a imaginação é o limite.

E a parte boa, o ingresso é um alimento que está estipulado nos flyers que são distribuídos gratuitamente em pontos espalhados pela cidade.

Não esqueça, é indispensável levar os alimentos estipulados no convite no dia do evento.

Os convites também estão disponibilizados para impressão na página da Associação Yosakoi Soran no Facebook: www.facebook.com/yosakoisoranbrasil.

- Salões SOHO
Lista de endereços no site: www.sohohair.com.br
- Restaurante Aizomê
Endereço: Al. Fernão Cardim, 39
- Restaurante Miyabi
Endereço: Av. Paulista, 854
- Fundação Japão (biblioteca)
Endereço: Av. Paulista, 37 – 2º andar
- Kohii
Endereço: Rua da Glória, 326 – subsolo
- Aliança Cultural Brasil-Japão
Endereço: Rua Vergueir, 727, 5º andar
- Iijima Cosmetics
Av. Brigadeiro Luis Antonio, 2344 – loja 5

Data: 29 de julho de 2012 - domingo
Horário: às 12h (somente apresentações) e às 17h (apresentação valendo para a competição e premiações)
Local: Espaço Via Funchal - Rua Funchal, 65
Entrada: 2 kg de alimento não perecível conforme descrito no convite
Informações: (11)3541-1809 / yosakoisoran@gmail.com

16 de julho de 2012

Filme: Priscilla, a rainha do deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert)

Eu sempre tive curiosidade de assistir ao filme emblemático, com a trilha sonora hino da comunidade GLBTS, Priscilla, a rainha do deserto, mas nunca me ocorreu alugar o filme.

Eis que estava buscando alguma coisa entre os canais da TV a cabo quando vi que o filme estava começando. A primeira tentativa foi frustrada pela queda do sinal, acredito que por culpa das chuvas excessivas. A segunda parecia que ia ser frustrada, mas o sinal estabilizou e eu consegui assistir até o final.

Não consigo lembrar como foi a receptividade do filme no seu lançamento em 1994, mas deve ter sido no mínimo interessante. A única coisa que eu lembrava era que o filme ganhou um Oscar (melhor figurino).

O tema é colocado como poderia ser abordado ainda hoje: preconceito. Mostra a jornada das 3 drag queens, que tem, cada qual, sua história de vida, e que ao longo de uma viagem vão se conhecendo melhor e vivendo as aventuras de quem tem coragem para assumir a que veio ao mundo.

Divertido foi ver o ator Hugo Weaving, o agente Smith do filme Matrix, que eu conheci assim, com cara de mal, num personagem super masculino, vestido de drag com uma maquiagem super espalhafatosa e fazendo caras e bocas para dublar Gloria Gaynor.

As cores da maquiagem e figurino são ótimas, mas as coreografias são fracas e o final é esquisito. Deixou uma sensação de filme inacabado.

Não que o assunto pudesse ter um final naquele filme, já que até hoje, com toda a educação e conhecimento que temos, muitos ainda associam a AIDS com homossexualismo, e que quem não curte o que se considera "normal", não merece respeito.

Tirando uma parte ou outra, e a trilha sonora que eu sempre gostei, eu não morri de amores pelo filme, porque no final não serve nem como educativo, por ser muito caricato (ok, o filme é classificado como comédia), nem como comédia.

Essa é só minha opinião. Peço desculpas aos que tem outra impressão sobre o filme e, apesar de tudo, recomendo aos que nunca assistiram que assistam ao menos 1 vez.
__________________________________

IX Festival Brasileiro de Taiko
                     Comemoração aos 10 anos de Wadaiko da ABT

O IX Festival Brasileiro de Taiko em Comemoração aos 10 anos de Wadaiko da Associação Brasileira de Taiko (tambores japoneses), será realizado na manhã deste domingo, dia 22, no Grande Auditório do Bunkyo.

Serão 13 grupos da categoria junior, 10 grupos na categoria livre, 2 grupos na categoria master, 2 grupos na categoria especial (campeões de 2011) e 12 tocadores na categoria Oodaiko (os tambores gigantes).

Local: Grande Auditório do Bunkyo - Rua São Joaquim 381 (próximo ao metrô São Joaquim)
Horário: a partir das 9h

9 de julho de 2012

Feriado no cinema: O Espetacular Homem-Aranha e A Era do Gelo 4

O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man) é um filme diferente dos outros produzidos anteriormente. Não sei o que os fãs dos quadrinhos acharam, e eu preciso admitir, para mim não faz muita diferença já que eu só conheço a versão apresentada pelos filmes anteriores, mas mudaram a história.

A parte introdutória desta versão explica de alguma forma o que aconteceu para que o Peter Parker fosse criado por seus tios ao invés dos seus pais.

Na escola, ele faz parte do grupo de nerds, mas o valentão da escola, apesar de ter seus atritos eventuais com o Peter, parece ter simpatia pelo mesmo. Se bem que os abraços e a mudança de atitude do valentão acontecem mesmo, depois que o Peter já tinha virado Aranha.

E, aqui, a garota mais bonita da escola corresponde aos sentimentos do garoto tímido, diferente da outra versão, na qual Peter Parker era invisível para Gwen.

Outra coisa que eu e minha amigas achamos curiosa é o fato do Homem Aranha ter que fabricar suas teias, com um aparelho que ele usa nos pulsos. Me corrijam se eu estiver errada, mas na outra versão, assim que Peter é picado e toda a reação acontece no organismo dele, ele automaticamente passa a soltar teias pelos pulsos, não era?

O vilão da vez é um largarto feio (The Lizard), que usa uma fórmula, cuja concepção só foi possível por causa de uma equação resolvida por Peter e que transforma o Dr. Connors em uma espécie de "Dr. Jekyll and Mr. Hide".

Muito mais emocional, este filme tem ação, mas é bem diferente da versão anterior e, não tem semelhança com os filmes de super heróis, com personagens de super ego ou coisa parecida. Aqui o herói é bem humano.


Assisti em 3D e achei que valeu o ingresso!

O outro filme do final de semana foi A Era do Gelo 4 (Ice Age - Continental Drift), que eu fui assistir meio a contragosto.

Não é que o filme seja ruim, mas sou ligeiramente fanática pela Disney/Pixar e eu me sinto uma traidora entrando numa sessão para uma animação que não tenha sido produzida pela Disney/Pixar, ainda mais quando a produção é da rival direta.

Para ilustrar a situação para as minhas amigas eu expliquei com times de futebol. Imagina você dizer que time de futebol é tudo igual para um São Paulino ou um Palmeirense (nem vou mencionar o nome daquele outro time, ainda que eu não torça pra nenhum)? Para mim é a mesma coisa. É como se meu time do coração fosse um e eu entrasse no estádio tendo que torcer por outro time.

Enfim, problemas psiquiátricos à parte como diriam uns amigos, entre esse e o primeiro (os únicos que eu fui obrigada a assistir), eu fico com esse sem dúvida. Aliás, a única coisa que eu achei graça do anterior foi o esquilo e sua noz fujona.

A história desse começa quando acontece um grande terremoto que está mudando a superfície terrestre e empurrandos os animais para fora do continente, seguindo a ideia de que no passado todos os continentes formavam um único e que um grande terremoto foi a causa da separação.

Numa das quebras do solo, os protagonistas do filme são separados de seus familiares e são levados para o alto mar, onde são sequestrados por piratas. E aí segue uma grande aventura pela sobrevivência.

Para quem não tem "problemas" como eu, o filme está recomendado e vale o 3D.

Cuidado na escolha da sessão. Pode ser um estorvo e tanto ter que encarar uma sessão cheia de crianças, então evite as sessões matinês e as dubladas.

Boa diversão, porque opções não faltam agora nas férias de julho.

Filme: Sucker Punch - Mundo Surreal

Eu adoro filmes de ação e alguma coisa de ficção, mas acho que esse filme está fora dos padrões compreensíveis para minha mente.

Não tinha entedido nada quando li a sinopse do filme, mas acreditava que era só assistir que alguma coisa faria sentido. Tirando a introdução do filme que é totalmente clara e dramática, pelas imagens, a ausência de falas e as cores da filmagem, o resto é um monte de viagens que você fica sem saber se está dentro ou fora da realidade (1° plano) da personagem.

Não sei qual foi a classificação dada ao filme na época, mas ele é absurdamente erótico. Não posso chamar de pornográfico porque não tem cenas de sexo explícito, nem de nudez, mas as personagens estão vestidas em roupas que poderiam fazer parte de um catálogo de sex shop (ninguém precisa entrar num para saber o que devem vender lá dentro).

Os efeitos visuais são bem legais e pra quem curte uma coisa no estilo "Doom", com muitos tiros, cabeças voado e explodindo, acho que pode gostar do filme.

Ainda bem que na época eu não fui assistir no cinema, porque teria saído completamente revoltada com o filme.

Se eu tivesse que avaliar, como fazem os críticos da Folha, eu daria 2 estrelinhas.

2 de julho de 2012

Cinema: Sombras da Noite (Dark Shadows)

Eu não nego que gosto muito dos trabalhos do Tim Burton e a despeito dos comentários muito ríspidos sobre os últimos trabalhos de Johnny Depp, eu continuo adorando tudo o que ele faz.

O filme Sombras da Noite (Dark Shadows) foi adequadamente classificado como comédia, porque é engraçado. Não recomendo levar crianças, porque algumas cenas podem assustar e deixar pequenos com problemas para dormir por semanas.

O filme foi escolhido por diversas variáveis. Tudo começa com a compra erronea de um voucher do Kinoplex.

 Falta de atenção imperdoável da minha parte (e olha que eu costumo ler todas as regras e vírgulas das ofertas em sites de compras coletivas, mas dessa vez, eu deixei escapar), comprei um voucher que só poderia ser usado de segunda a quinta.

Foram semanas tentando ver se meus amigos poderiam me acompanhar e conseguimos combinar uma segunda-feira da última semana em que poderia ser usado o voucher.

O filme que iríamos assistir era o MIB3, mas adivinha, a essas alturas, o filme já saiu de cartaz. Então havíamos escolhido o Branca de Neve e o Caçador, mas para essa semana o filme só tinha sessões até às 18h. De repente, o lançamento de Sombras da Noite veio bem a calhar.

Tudo marcado, o único receio era pegar uma sessão lotada. Para nossa sorte, segunda é um dia vazio, mesmo para um filme que lançou na sexta anterior.

Agora vamos ao filme. A história é sobre um homem que dá o azar de ter uma bruxa (de verdade) apaixonada por ele e quando não correspondida decide amaldiçoá-lo, transformando-o num vampiro para viver eternamente e sem sua amada, que a bruxa matou. 200 anos trancado, ele volta num mundo diferente do seu e terá que se readaptar ao novo mundo.

Novamente, me deixam admirados, Depp com sua atuação sempre muito bem encarnada do personagem, a versatilidade de Helena Bonham Carter e como Michelle Pfifer continua linda apesar do passar dos anos.

Vale a pena encarar um cineminha para ver esse novo filme de Burton, que sempre sombrio, sabe fazer um humor único.

Aproveitando o post, vou fazer minhas considerações sobre o Kinoplex Itaim (R. Joaquim Floriano, 466).

O cinema está dentro do Brascan Open Mall, um shopping aberto que abriga uma porção de opções para comer (não tem lojas, com exceção de um quiosque de bijoux e uma Saraiva) e tem um clima super agradável, desde que não chova. Aquele lugar no verão deve ser uma delícia.

Esta unidade do Kinoplex tem 6 salas. Não conheço as demais, mas a sala 6 não é grande, mas é larga, o que dá uma boa sensação de conforto. As poltronas não diferem muito das do Cinemark e talvez sejam um pouco desconfortáveis para os mais altos, já que eu me senti bem acomodada (no Cinemark eu acho os encostos ruins na altura da minha cabeça). A pipoca não tem opção com manteiga, mas me pareceu mais fresquinha que no Cinemark, apesar dos preços serem salgados como no concorrente.

Eu até toparia ir de novo lá, mas não faço questão, afinal, pelo preço, o Cinemark sai mais em conta, ainda mais agora que eu tenho a opção de usar o desconto do programa de fidelidade da Vivo TV e tem mais unidades nas proximidades de onde eu estou.