25 de fevereiro de 2013

Review: Philips Dock Station com Bluetooth para Android AS111

Já tem um tempo que eu comprei um Dock Station com Bluetooth para Android AS111, da Philips, mas estava fazendo meus testes antes de deixar a minha opinião sobre ele.

A versão para Android é na cor preta, e serve para qualquer smartphone com entrada para micro USB. Uma coisa interessante é que eles já se anteciparam ao problema de tamanhos diferentes e de posições diferentes do conector, por conta dos aparelhos Android serem fabricados por diferentes marcas e em diferentes tamanhos.

O conector pode ser virado para que o display do celular fique sempre para a frente, pode ser deslizado para os lados caso seu celular precise ficar deitado e centralizado no apoio, e tem 2 apoios emborrachados com regulagem de altura para que seu celular não tenha que ficar pendurado somente pelo conector do USB.

O formato dele exige que você tenha um bom espaço na sua mesinha de cabeceira, já que não se pode colocar em cima de outros eletrônicos (conforme instruções) e por ser pesado, afinal, é uma grande caixa de som, não dá para colocar em cima de qualquer coisa.

Ele funciona como carregador (sempre que você pluga o celular nele o carregamento inicia automaticamente), relógio, despertador, iluminação noturna, tocador de música e rádio.

O relógio é de fácil ajuste, uma vez que ele sincroniza com o relógio do celular, mas a função despertador necessita de um aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente do Google Play, chamado DockStudio (antes chamava Fidelio, mas a Philips disse que vai descontinuar a atualização do Fidelio em breve e pede para os usuários migrarem para o DockStudio desde já).

Você pode programar vários alarmes e com o toque que você preferir. Ele tem uns sons interessantes, como  sons da natureza, suaves para acordar de forma tranquila.

A luz do relógio digital pode ser ajustado para não incomodar a noite ou mais intenso para uso durante o dia e pode servir até como iluminação para quem não dorme no escuro, com 2 níveis diferentes de intensidade em cor âmbar, que ilumina a base do aparelho e faz parecer um disco voador sobre o criado mundo.

Para ouvir suas músicas você vai precisar instalar um aplicativo chamado Songbird, também gratuito, e que funciona com a função que eu mais gosto, o timer. Assim é possível deixar sua trilha sonora favorita tocando enquanto você pega no sono e desliga a música após até 90 minutos, para que você não acabe acordando porque a música não parou.

O problema desse timer é que ele faz voltar para a tela principal do DockStudio e a imagem de fundo é um céu claro, ou seja, de nada adianta você reduzir a luminosidade do relógio, deixar a luz âmbar apagada, porque a tranqueira do celular vai brilhar um azul claro no quarto. E isso é um ponto super negativo, já que eu realmente queria dormir ouvindo minhas músicas sem ter que acordar depois para desligar a tela do meu celular.

A rádio funciona, mas a tentativa de ouvir rádios japonesas foi falha. Só consegui acessar arquivos de podcast que não tocam os programas completos.

Apesar do celular ficar ligado ao aparelho pelo conector USB, a caixa de som funciona conectado via bluetooth com o aparelho, sendo assim, se você tiver optador por manter a conexão bluetooth ativa pelo DockStudio, mesmo tirando do dock, seu aparelho continua se comunicando com ele.

Enfim, é uma boa aquisição, mas para ter 100% da funcionalidade esperada a Philips vai ter que melhorar as opções de configurações do seu aplicativo.

2 comentários:

  1. Cara Celina,
    Para contornar as limitações dos APP da Philips, que não são poucas, basta usar outro tocador com a mesma função de timer. Eu uso, por exemplo, o PlayerPro.
    Parabéns pelo review.

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