27 de março de 2017

Filme: Deadpool

Pensa num filme de heróis que uma criança não deve assistir. Pensa na linguagem mais imprópria possível. Pensa em cenas de nudez e sexo explícitos. Pensa em mortes apresentadas como coisas banais. Pensa num herói que você nem sabe se chama mesmo de herói.

Pensou?

Junta tudo isso e um pouco mais de sarcasmo e humor negro, e você terá Deadpool.

Eu não sou muito de ler quadrinhos de heróis, seja da Marvel ou da DC Comics, mas adoro suas adaptações em séries e filmes, porque não vejo sentido em ler "pow", "bam", "crash", mas adoro ver isso traduzido em imagens de ação.

Nem lembro porquê não fui assistir ao filme nos cinemas, mas quando saiu na TV, decidi dar uma olhada no filme que redimiu Ryan Reynolds como herói, depois do Lanterna Verde (eu não entendo nada, mas eu gostei daquele filme).

A história do Deadpool começa quando Wade Wilson descobre que está com um câncer em estágio terminal e decide se arriscar num tratamento experimental de um laboratório clandestino que acaba transformando-o num ser imortal por acidente.

Com um enorme senso de humor negro e uma sede de vingança pelos caras que tentaram matá-lo depois que o laboratório foi destruído, Deadpool mostra que de herói tem bem pouco, mas que pode ajudar a salvar, à sua moda, o mundo.

Esse filme seria um típico sessão da tarde, não fosse o linguajar inadequado, as cenas de sexo, a nudez, as atitudes do "herói", e a ausência de uma moral em todos os sentidos. Mas é diversão garantida para maiores de 18 (não pelo sexo, mas pelo tom impróprio).

Mal posso esperar pela continuação, prometida para 2018.

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