18 de dezembro de 2023

Filme: Barbie

Antes da pandemia eu teria ido ao cinema para assistir esse filme, porque eu acho importante apoiarmos projetos criados e executados por mulheres. Mas pós-pandemia eu sou o tipo que fica aguardando o filme sair em alguma plataforma de streaming para assistir.

E só agora, em dezembro de 2023, a HBO liberou o filme que foi sucesso nas bilheterias do mundo, levando mulheres e seus parceiros (de livre e espontaneidade forçada na maioria das vezes) a lotarem salas de cinema.

O filme começa com o que seria de se imaginar: o mundo cor de rosa de Barbie, dentro de uma casa da Barbie, com casa vizinhas com outras Barbies, algumas temáticas de profissões, outras de estilos, enfim, o mundo Barbie que toda criança um pouco mais privilegiada teve quando criança.

Privilegiada, porque a Barbie não é uma boneca barata e nem estou me referindo aos modelos de colecionador que podem custar uma verdadeira fortuna e não são brinquedo para crianças.

Partindo dessa boneca, estereótipo da garota de aparência perfeita e vida glamorosa, temos, no filme, a Barbielândia, um lugar onde vivem todas as Barbies, em suas vidas perfeitas, feitas de rotinas dentro dos tipos de acessórios já criados para ela.

Estão lá a Dream House, o Cadillac rosa, a casa da piscina, o carrinho de sorvete e, por outro lado, existe o coadjuvante da história, o tal do Ken, namorado da Barbie. Mas assim como existem muitas Barbies, existem muitos Kens, mas existe o casal principal que sempre foram a Barbie loira de cabelos longos e o Ken loiro, tipo sarado, que não é macho man, porque não foi assim que o Ken foi criado na imaginação das garotas que brincam com a Barbie e eventualmente lembram do Ken.

A confusão começa quando a Barbie acorda e o dia dela não está como deveria ser: o pé dela, que tem o formato certo para estar num salto, está reto.

Então ela entra na missão de descobrir como é a vida real das mulheres, no mundo real e vai descobrir que as mulheres não são ouvidas, não são respeitadas, são menosprezadas e feitas de bobas, sem crédito.

Qualquer semelhança com a realidade não é coincidência.

O filme mostra como é ser mulher num mundo machista, patriarcal, que ainda quer tratar as mulheres como seres humanos de segunda categoria.

E isso causou muita revolta por parte dos homens da vida real, ainda que eu acredite que homens de verdade e que valem a pena conviver, são feministas e bem resolvidos em diversas áreas da vida.

Apesar de parecer um filme futil a primeira vista, eu garanto que ele tem muitas mensagens importante para as mulheres de todas as idades e que merece ser assistido pelo público masculino para gerar reflexões.

Não estou dizendo que as mulheres sejam perfeitas, mas temos nosso valor e lutamos pelo reconhecimento de nossos potenciais e competências.

Mas é um filme, além de tudo, divertido, com cenas que nós, meninas, também imaginamos quando brincávamos com nossas Barbies.

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