27 de fevereiro de 2023

Aplicativo: BibliOn a biblioteca digital do Estado de São Paulo

Eu jurava que tinha escrito esse post faz um tempão, mas fui procurar e cadê?

Antes tarde do que nunca, vou escrever sobre esse aplicativo incrível que eu tenho instalado no meu celular e no meu tablet, porque eu gosto de tê-lo sempre à mão, mas quando possível, prefiro ler numa tela maior.

O aplicativo BibliOn é um projeto do governo do estado de São Paulo, que integra o cadastro dos usuários das bibliotecas do estado paulista, iniciado com outro nome um tempo antes da pandemia e que, durante a pandemia, foi usado como forma de permitir que os usuários das bibliotecas públicas seguissem tendo meios de emprestar livros pensando em permitir acesso a um recurso tão importante que é o livro de forma gratuita.

Claro que para isso a pessoa precisa ter um celular e acesso a internet, coisa que muita gente não tem por falta de recursos financeiros, ainda assim, permite a uma gama de pessoas que tem recursos reduzidos a ter um mínimo de acesso à leitura variada.

O acervo do BibliOn é incrível, porque conta com clássicos, mas tem muito best seller recente na lista.

O cadastro é bem simples e rápido. Eu lembro disso, mas não sei dizer se dá para ser feito direto pelo aplicativo ou se precisa ser feito pela internet. Mas eu lembro que é fácil.

Com o cadastro feito e que pode ser aproveitado nas bibliotecas físicas, mediante apresentação de documento e comprovante de residência (em São Paulo, claro), você terá acesso a muitos livros legais. Lembrando que para usar as bibliotecas físicas não precisa de cadastro, somente apresentar um documento na entrada. O cadastro é somente para pegar livros físicos emprestados e levar para casa.

O prazo de empréstimo no aplicativo é de 15 dias, renováveis dependendo da fila de espera para o exemplar. Se não houver fila, você consegue renovar várias vezes.

Você também pode entrar na fila dos livros mais concorridos que costumam ter só um exemplar digital. Para isso basta apetar a opção "reservar" que você entra na fila.

As informações sobre quantos exemplares há disponíveis ou quantas pessoas aguardam na fila aparecem na tela do livro, onde também tem o resumo, autor (que pode ser seguido), quantidade de páginas e editora.

Você também pode configurar tamanho de fonte, cores e fundo, que pode ser branco, bege, marrom ou preto. Eu gosto de usar fundo preto com letrar brancas sempre. Cansa menos, já que o brilho do branco na tela do celular me incomoda.

Mas não são somente livros escritos. Você também encontra audiobooks, esses em menor quantidade e variedade, mas ainda assim acho que tem bastante coisa legal. Novamente, os livros da moda costumam ter filas grandes de espera. Outros menos populares você consegue pegar para ouvir na hora.

Na descrição dos audiobooks você vai encontrar um resumo, o autor, o narrador e o tempo total do áudio.

Eu nunca fui muito de audiobooks, mas descobri que pode ser bem legal ouvir a interpretação de um texto por atores ou pelo próprio autor do livro, então ouço no banho. Entre me preparar para entrar no banho, tomar banho, separar a roupa do dia seguinte, as coisas que eu preciso levar e me arrumar para dormir, consigo ouvir algo em torno de 1 hora de áudio, o que faz livros de 300 e poucas páginas durar, no máximo, 1 semana.

O app não permite print de tela por questões de direito autoral, mas ainda assim vejo muita vantagem usar o app, porque você pode baixar o arquivo na sua rede wifi (casa, trabalho, escola ou qualquer lugar com wifi) e depois ler no ônibus, no metrô, no trem, no táxi, na sala de espera do médico ou numa fila de supermercado (sim, eu leio nesses lugares ou qualquer lugar que tenha fila de espera e em São Paulo, onde não tem fila?).

Pra quem costuma reclamar que livro é caro, que não lê porque é ruim carregar um livro de papel, acabaram as desculpas, uma vez que você pode usar o seu celular de todo dia para ler livros no lugar de ficar espalhando fake news ou de ficar só perdendo tempo rolando as redes sociais (eu gosto de jogar tempo fora nas redes sociais também, mas amo ler também).

E aí, tá esperando o que pra baixar esse app maravilhoso?

Mais informações em www.biblion.org.br

Review: Máscaras de proteção contra vírus

Eu nem acredito que ainda estamos em alerta para a pandemia de Covid-19, em 2023!

Não sei se todos lembram, mas o nome científico atribuído ao vírus que causou e ainda causa muitos problemas ao redor do mundo, que leva o número 19, diz respeito ao ano em que o vírus foi detectado pela primeira vez, ainda que o alerta de estado pandêmico tenha se iniciado em 2020.

O rascunho dessa postagem eu fiz em 2021, mas na confusão que a gente vivia, medidas governamentais que mudavam a toda hora e eu tendo que acompanhar a parte legal (Medidas Provisórias e Decretos diversos eram rotina), o ânimo para escrever no blog foi para o espaço.

Agora, eu quero ver se volto ao post semanal sobre assuntos diversos, como eu fazia antes e já deixei engatado vários rascunhos para tentar manter a regularidade. Não prometo, mas tentarei com todas as forças. rs

Vamos ao assunto da postagem: máscaras de proteção.

Elas viraram acessório facultativo nos últimos tempos, mas assim como eu, muita gente ainda as usa. Muitas cores, formatos e materiais foram testados e usados.

Claro que, além dessas que estão abaixo, eu faço uso das N95 em lugares fechados, transporte público e hospitais, e as máscaras cirúrgicas em consultórios médicos e ambientes movimentados, mas menos fechados.

E vamos aos reviews.

O primeiro modelo que eu comprei foi o tal do "bico de pato", mas hoje não compraria mais, simplesmente porque ele não se adequa ao meu rosto e meu nariz batatinha tipicamente japonês, onde a tal da ponta do bico não tem onde se apoiar. Sendo assim, ela não fica fechadinha, apesar de ser uma gracinha.

Uma amiga que estava fazendo e em estampas super fofinhas. Acho que comprei mais sob esse apelo do que porque gostei delas. E na época, sem a opção de comprar máscaras cirúrgicas por estarem em falta e por não saber costurar, era o que tinha.

Então, eu descobri o tal do site Elo7, uma espécie de Mercado Livre, mas especificamente de artesanato. Artesã(o)s de todo tipo de arte estão lá vendendo suas criações e, na época da pandemia, uma infinidade de pessoas passaram a vender máscaras de tecido. Foi então que eu comprei minhas primeiras máscaras de tecido costuradas no formato de máscaras cirúrgicas. Achei umas que até podiam ter um filtro colocado entre as camadas.

Depois comprei outras de uma amiga que estava fazendo por hobby e é super caprichosa na costura.

Pouco tempo depois eu fui atrás da máscara da Trifil, que foi lançada como feita com tecido tecnológico antiviral. Gostei, não machucava as orelhas e se ajustava bem, além de ter um formato anatômico, que ajudava na questão da respiração.

Não que eu tenha tido problemas com qualquer dos modelos, mas para quem reclamava, essa ajudava, pois não ficava grudado no nariz.

Depois encontrei esse modelo da Lupo (a Trifil também tem igual) que tem em várias cores e é feita com abertura entre as 2 camadas, permitindo que você possa colocar um filtro no meio.

Eu usei muito para ir em locais mais movimentados e em ambientes de saúde, pois me dava uma segurança maior, por permitir a introdução de mais camadas de segurança.

De todos os materiais e modelos, a que eu menos gostei é dessas feitas de neoprene. Elas são muito grandes pra mim e esgarçam com muita facilidade. Além do mais, eu não me sentia mais segura usando elas em relação às de tecido para ser bem sincera. Eu tenho só 1 desse modelo/material e só porque eu ganhei mesmo.

Ainda a tenho guardada, mas para fins de uso em momentos de faxina, já que eu sou alérgica e usar máscara já fazia parte desses momentos da vida adulta mesmo antes da pandemia.

Durante a pandemia, eu ganhei uma desse modelo, que eu nem sei que nome deram. rs

Esse modelo é menor, então ficou perfeito no meu rosto, se ajustando direitinho e me fazendo sentir confortável e segura.

A minha é fofa, porque é da Hello Kitty!

Esse modelo é bem parecido com o recorte do modelo anterior, mas o diferencial é o tecido antibac e é da Havaianas!

Sim, a marca de chinelos também vendeu (ainda vende?) kits de máscaras com tecido tecnológico e estampas bem diferentonas. E, num dado momento, quando todo mundo já tinha se munido de máscaras o bastante, eles estavam vendendo com preço promocional e eu adoro um desconto!

Essa da boca faz sucesso sempre que eu saio com ela, porque as pessoas acham engraçado.

Como eu digo, porque não se divertir com a aparência usando máscaras divertidas pra variar?

A máscara mais cara do mercado e criada para quem pratica atividades físicas aeróbicas era essa da Fiber, que começou com o modelo que não prende na orelha e depois lançou essa, que eu comprei bem ressabiada, pois já tinha daquele outro modelo de outra marca e sabendo que a máscara é mais "pesada" do que as de tecido, me perguntava se não ia machucar as orelhas ou se não ia ficar caindo.

Para minha surpresa, me adaptei melhor a esse modelo de orelha do que a outra e acabei comprando 4 no total.

Eu só fui comprar desse modelo knit depois que passou o auge da pandemia, porque elas eram absurdamente caras e cada partes dela era vendida separadamente. Hoje, eles vendem em kits, como a imagem: a máscara, os filtros e o suporte que faz a máscara ficar no formato certo para manter o tecido longe do seu nariz e boca.

Para quem tem mais nariz, existe ainda um suporte para encaixar no nariz, mas para mim não funciona, então nem comprei.

A outra marca que fabrica desse tipo de máscara é a Máscaras Knit, que é a mesma coisa, mas é de outra fabricante. No começo ela era mais em conta do que a Fiber, mas depois a Fiber começou a fazer promoções e o preço se igualou. A diferença hoje é a grade de cores.

Por fim, a minha favorita e a que eu mais uso até hoje*, o modelo de tecido em 3D. Ela não gruda, é bonita, confortável e encaixa certinho em qualquer formato de rosto (eu acho). A pessoa que costura as minhas ainda coloca o elástico sem amarrar, permitindo que eu ajuste o tamanho do elástico para a minha necessidade.

Nem sei dizer a quantidade de máscaras desse modelo que eu tenho, mas eu tenho muita máscara, porque no começo eu trocava a cada 2 horas religiosamente. Agora eu relaxei um pouco, mas dependendo do quanto eu falar, do ambiente em que estou ou do suor, ainda troco ao longo do dia.

Se protejam e mesmo que a pandemia deixe de ser uma realidade, que tal adotarmos o uso das máscaras quando estivermos resfriados/gripados para evitar espalhar esses vírus para outras pessoas?

* hoje a que eu me refiro é fevereiro/2023, 3 anos do início da pandemia de COVID-19.

20 de fevereiro de 2023

Crônicas de uma motociclista zero quilômetros: abordagem policial de motos na cidade de São Paulo

Eu quero contar como foi a última ocasião em que fui parada numa blitz de rotina da polícia militar nas ruas de São Paulo, para que você, colega de trânsito e de 2 rodas não cometa os mesmos erros que eu.

Calma, não aconteceu nada de errado ou de mal, foi só coisas que eu fiz e a policial deu a dica que não era pra fazer daquele jeito. Da próxima eu acerto! rs

Não foi a primeira vez que fui parada na rua por policiais para verificação de documento, mas quem anda de moto, principalmente na cidade de São Paulo, sabe que isso pode acontecer em qualquer dia da semana, em qualquer lugar, dos mais inesperados, mas sempre de forma pacífica e tranquila.

Mais ou menos.

A gente leva um sustinho dependendo do local e do quantidade de policiais que estiverem fazendo o "bate", como é apelidado os bloqueios policiais que fazem essa verificação, muito justificada e necessária, diga-se de passagem.

Foi a primeira vez que eu vi uma abordagem ser feita com um policial, no meio da rua, com uma metralhadora para intimidar quem pensasse em fugir da blitz. Isso eu achei bem exagerado, considerando que era uma bairro onde não se tem notícias de criminosos atacando em massa e é um bairro muito mais comercial do que residencial, além de ser um bairro chique. Eu estava na Rua da Consolação para entrar na Avenida Brasil, uma parte bonita, bem arborizada.

Eu verbalizei em voz audível "nossa, precisa mesmo de tudo isso?" Nem sei se o policial da metralhadora ouviu o que eu falei, mas o outro que estava em pé, próximo de onde encostei minha motinho deve ter ouvido e fez uma carinha amigável, bem provavelmente por conta disso.

Enfim, qual foi a minha surpresa? De 3 abordagens nesses 5 anos de habilitação, foi a primeira vez que eu fui vistoriada por uma por uma policial MULHER! Verdade, sempre só tem homens nas abordagens e eles costumam ser bem gentis quando a gente é mulher.

Aqui que eu quero contar o que aconteceu, para você saber que não é assim que deve se agir na abordagem.

Bem, como nas vezes anteriores eram policiais homens, descobri que essa é a razão pela qual das outras vezes, eu fui abrindo baú e jaqueta, pegando documento e estava tudo certo.

Qual a diferença aqui?

Como a policial era mulher, ela tem pode me tocar! Não violentamente ou abusivamente, mas fazer a vistoria corporal. Aquela que costumam fazer nos meninos para ver se tem arma, drogas, enfim. Como se vê na foto ao lado (fonte: Estadão).

Aliás, em homem faz-se assim mesmo: "abre as pernas, levanta as mãos..." e começam a apalpar e a perguntar se tem arma, com o que trabalha etc. Não é gritando como se vê nos filmes ou nas novelas. É em tom normal, como numa entrevista. Sem violência. Sério mesmo. Pelo menos eu nunca vi numa blitz policial gritando e como os meninos devem estar mais acostumados a serem parados, eles já sabem como se portar para não dar problema com um policial que possa estar num dia não muito bom.

Voltando à policial mulher, que falava num tom calmo e muito gentil o tempo todo. 

Eu já estava abrindo a jaqueta quando ela chegou do lado (eu não sei onde ela estava, mas alguém deve ter dito "olha, aquela moto é uma mulher, vai lá) e disse. "Senhora, calma! Eu vou falar como proceder, ok?" 

Então eu parei de fazer o que eu estava fazendo, virei para ela e então ela se apresentou, eu vi que ela usava a câmera de corpo, ela pediu que eu tirasse o capacete, me avisou que iria me apalpar. Eu acenei afirmativamente com a cabeça e ela me perguntou: "você tem alguma coisa no corpo?"
Eu: Sim, tenho uma pochete na cintura (e estava colocando a mão no zíper da jaqueta para abrir e puxar a tal pochete).
Policial: Calma! Eu falo como vamos proceder, ok! O que tem dentro?
Eu: Meus documentos e meu celular.
Policial: Licença, isso é procedimento, ok? (e começou a apertar onde eu apontei que estava as coisas). Ok, pode me mostrar os documentos?
Eu: Ok... claro, agora entendi qual o ponto (pensando, é óbvio, eu poderia estar armada e por isso não posso colocar a mão dentro do que ela não pode ver)

Então eu tirei os documentos, confirmei que a moto está no meu nome e que os pagamentos de IPVA e licenciamento já foram feitos, mas que eu comprovante deste ano estava somente no digital, mas ela avisou que não havia problemas porque eles têm como verificar no sistema as informações.

Entreguei meus documentos e fiquei aguardando ao lado da minha motinho, olhando o trânsito e as pessoas nos carros olhando a ação policial indiferentes, afinal, quem é da cidade está mais do que acostumado a ver essas cenas. Mas é tudo muito tranquilo. Não tem voz alta, todos são educados, mesmo que não houvessem câmeras de corpo. Pelo menos eu nunca presenciei nada desrespeitoso nessas blitz.

Um tempinho depois o policial devolveu meu documento, eu guardei tudo e sai do local.

E é isso que eu gostaria de deixar comentado aqui para quando você, mulher, for parada numa blitz e, principalmente, quando houver uma mulher policial no grupo de policiais da blitz.

ABORDAGEM POLICIAL: COMO AGIR

Quando você avistar uma abordagem, primeiro, diminua a velocidade e vá encostando para o lado onde você, provavelmente vai ver outras motos paradas.

O policial vai indicar o local se tiver muita gente parada ou veja onde tem espaço para você parar. Pare com a traseira para a calçada, desligue a moto, tire o capacete e aguarde um policial falar com você.

Aqui é importante não fazer movimentos suspeitos ou bruscos, muito menos pegar o celular. Isso pode causar reações indesejadas nos policiais, porque eles podem pensar que você está armado ou que está tentando avisar cobre a blitz*.

Aguarde as instruções e responda de forma educada e objetiva às perguntas do policial que estiver te vistoriando.

Apresente o documento da moto se não estiver em seu nome e sua CNH. Se a moto está em seu nome eles conseguem ver pelo sistema, porque a CNH tem o CPF que o identifica perante o Detran do seu estado e vai confirmar se está tudo regular ou se você vai ter algum problema nessa blitz.

Caso seja verificado que está tudo ok, eles irão te devolver os documentos e você já estará liberado para seguir seu caminho.

Não precisa se assustar nem ter medo das blitz (pelo menos em São Paulo eu posso afirmar isso). Basta ser educado, porque os policiais costumam ser.

* é sumariamente proibido avisar sobre as blitz. Se você for pego avisando outros sobre o local da blitz pode ser multado e até levado à delegacia para esclarecimentos para dizer o mínimo. Evite dores de cabeça, NÃO MEXA NO CELULAR NO LOCAL DA BLITZ a não ser que o policial peça para ver o documento da moto ou a CNH e você só tenha na versão digital e o policial autorize você a abrir somente o aplicativo do documento!!!

13 de fevereiro de 2023

Livro: Uma Mensagem de Esperança, de Tom Michell

Pensa numa história que deixa o coração quentinho. É essa!

Eu preciso admitir que esse não é um livro que eu comprei porque queria ou sabia sobre o que era. 

Na real, esse é daqueles livros que a Amazon coloca, ainda que temporariamente, em sua lista de livros gratuitos e eu não posso ver um livro (ebook no caso) de graça que já pego. 

Ele já estava lá, na minha biblioteca do Kindle e eu procurava por algo para ler, que fosse leve para ser leitura de cabeceira em noites de insônia, para as quais os médicos recomendam não ler livros muito interessantes ou tensos.

E "o que aprendi com um pinguim" me pareceu uma leitura apropriada nesse sentido de ser algo suave, sem emoções, só para passar o tempo.

O livro conta a história de Tom, o autor britânico, quando esteve trabalhando como professor de inglês numa escola na Argentina e, numa folga qualquer, passeando perto do mar, onde pinguins e outras aves estavam aparecendo quase mortas após um vazamento de óleo, encontra esse pinguim que o segue e acaba viajando junto com o autor para a escola, onde acaba virando mascote e adorado por todos.

Os cuidados com o pinguim vão ensinar disciplina aos alunos, ao mesmo tempo que permite o jovem professor a criar vínculos com seus alunos e o exótico animal de estimação.

Uma história que mostra como os animais podem mesmo ensinar muita coisa aos humanos.

6 de fevereiro de 2023

Livro: A Biblioteca da Meia-noite, de Matt Haig

Eu estava dando uma olhada nas postagens e cadê que eu encontro um post sobre esse livro? Aliás, entre 2020 e agora, eu li tanta coisa, mas descobri que não postei nada, então vamos escrever sobre livros!

Eu encontrei esse livro ao acaso, naquelas buscas por algo diferente para ler. Eu pensei que fosse uma coisa no estilo do filme "Meia-noite em Paris", mas não tinha nadinha a ver.

O livro começa com uma mulher que está desgostosa com a vida, cheia de ressentimentos e decepções, até que num dado momento, em que ela está entre a vida e a morte, se encontra numa imensa biblioteca.

Nada mais apropriado para quem tinha nos livros sua companhia durante a vida.

Mas essa biblioteca é diferente, porque cada livro é a porta para uma vida que ela gostaria de ter vivido se tivesse escolhido outros caminhos ao longo da sua vida e ela tem a oportunidade de experimentar essas vidas para escolher em qual gostaria de acordar.

Casada, solteira, celebridade, anônima, cientista, entre tantas possibilidades, o que você escolheria?

Se você já se pegou pensando "e se..." vai adorar viajar pelos "e se..." da protagonista dessa história diferente de tudo o que eu já havia lido.

Se você já pensou que talvez a morte seja o melhor caminho para quem parece não dar sorte em nada, que tal ler esse livro e renovar suas esperanças pela vida?

Boa leitura!