24 de fevereiro de 2014

Teatro: Mãe de Dois

Mãe de Dois é baseado num livro homônimo, que surgiu de um blog, cuja autora, uma jornalista, decidiu escrever para ajudar nas finanças na época de sua segunda gravidez.

A peça mostra 2 momentos de uma mesma mulher, a Maria: a primeira gravidez, na adolescência, numa época de muitas dúvidas, e a segunda gravidez, numa fase adulta e com outras dúvidas.

Divertida e diferente, ao longo da peça nos é mostrada a Maria menina, que está prestes a prestar o vestibular e se descobre grávida, doida para pular o carnaval com as amigas e com a família toda engajada nessa gravidez não planejada, mas bem recebida, inclusive pelo namorado e as duas famílias. Na outra metade do palco está a Maria mulher, jornalista autônoma, que acha que uma gravidez aos 31 não era uma boa, mas vai levando e se sentindo sozinha, por estar longe da família.

Bem bolada, a peça conta de forma divertida como se desenrola uma gravidez, seja ela a primeira ou a vigésima e mostra que todas passam pelos mesmos problemas e as mesmas dúvidas.

Lembrando que o Teatro Gazeta tem outras boas comédias em cartaz e que o estacionamento conveniado, com entrada pela São Carlos do Pinhal, (não esquece de pegar o selo na bilheteria para entregar no caixa) sai R$15,00 por 3 horas e R$3,00 a hora adicional. Sem o selinho a 1ª hora sai R$15,00.

17 de fevereiro de 2014

Teatro: Jocasta
Teatro: Aípod

Quando eu invento de ir, vou dias seguidos no teatro ou cinema, e na última semana decidi tirar o atraso das minhas idas ao teatro.

Numa quinta à noite, com manifestação na Av. Paulista e chuva, me peguei pensando se valia a pena tentar chegar no Conjunto Nacional, mas decidi arriscar e valeu a pena.

Jocasta é um monólogo, que conta uma daquelas tragédias gregas, com deuses criando situações desafiadoras para os mortais. Ela, foi rainha, ficou viúva e acabou virando mulher de seu próprio filho e procriando filhos que seriam seus netos.

O drama, muito bem encenado por Debora Duboc, impressiona pelo misto de drama e musical, na voz doce da atriz, que prende sua atenção e tira a respiração em algumas passagens.

A peça estará em cartaz por mais umas poucas sessões, então corra. Não há necessidade de comprar o ingresso antecipado e você consegue fazê-lo rapidamente, porque a bilheteria sempre está tranquila.

Lembrando que o Teatro Eva Herz fica dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, no final da Av. Paulista.

A peça é apresentada todas quartas e quintas, às 21h, com duração de 1 hora e o ingresso custa R$40,00.

No sábado, eu consegui, finalmente, ingressos promocionais para a peça AíPod, que está em cartaz desde o segundo semestre de 2013 no MUBE - Museu Brasileiro de Escultura, localizado no Jardim Europa (o bairro que tem as ruas e avenidas com nomes de países europeus).

Sobre a peça, o que eu posso dizer é que se trata de diversão garantida! Além das boas combinações de músicas, bem coordenadas, com músicos em sintonia e 2 atores que cantam muito bem, a peça emociona e tira boas risadas.

Essa é daquelas que valem a pena assistir mais de uma vez. Se você vai assistir à sessão de sábado, que começa às 21h30, saiba que a peça dura quase 2h (oficialmente, 90 minutos), ou seja, termina tarde. Digo isso, porque vi um casal com 3 crianças, sendo que uma delas, de uns 9 anos, estava dormindo no colo da mãe.

A peça só fica em cartaz até dia 02 de março e o ingresso custa R$50,00.

Sobre o teatro. Essa foi a primeira vez que eu fui ao teatro MUBE, que é um centro cultural e abriga exposições, recitais de piano e de dança durante o ano todo.

O teatro é novo, as instalações são boas, o som é bom, as cadeiras são confortáveis e as fileiras bem espaçadas, o que ajuda os mais altos. Tem um café na entrada e mesinhas para quem chega mais cedo. Como parâmetro, paguei R$7,00 por um pão de queijo e um espresso.

Um problema é que não tem estacionamento dentro do MUBE, ainda que exista um serviço de manobrista na porta (não sei onde é que eles guardam esses carros), além dos flanelinhas. Tente estacionar na Rua Áustria, porque os flanelinhas pentelhos estão só na Alemanha, onde fica a porta de acesso para o teatro.

10 de fevereiro de 2014

Comida: Pasta D'Autori Restaurante

Eu estava na rua, a serviço, morrendo de fome. Cheguei no cliente e ele havia pedido para que me avisassem que ele deu uma saidinha, mas já voltava. Não deu outra, avisei que ia almoçar na vizinhança e já retornava.

Na porta, eu falei para o manobrista que deixaria o carro lá mesmo e iria almoçar, ao que um garçom do restaurante do quarteirão disse: "almoça no Pasta D'Autori". Não sabia nem onde era, mas pelo nome se tratava de um italiano.

Eu ia almoçar em outro lugar, mas o garçom ofereceu o panfleto, enquanto me apresentava o cardápio que estava na porta e me ganhou.

O restaurante Pasta D'Autori é daqueles bem pequenos, mas aconchegantes. Os garçons são super atenciosos e atentos. E, para quem curte massas, eles fabricam a própria massa, que rendeu muitos elogios da mesa ao lado.

O menu executivo tem preço amigável. Com couvert, saladinha, prato e uma sobremesa, você paga R$31,90. O refrigerante de lata custa R$4,90, servido numa taça com bastante gelo e limão.

O couvert, que tem uma sardela gostosa e berigenla, vem com um pão preto e fatias de pão italianos, embalados em saco de pão.

A entrada era uma mini salada de folhas, cenoura e queijo, temperada com azeite e vinagre balsâmico. Para o prato principal (são 2 opções por dia da semana), eu escolhi o picadinho de filet mignon com ovo frito de gema bem mole, arroz branco, farofa temperada e banana frita que estavam uma delícia.

Para sobremesa haviam 2 opções de frutas e mousse de maracujá, a minha opção.

No total, gastei pouco menos de R$40 e saí satisfeita com a comida e com o atendimento!

Recomendo a visita, mas se você pretende ir em grupo, melhor ligar antes e pedir uma reserva de mesa, porque, como eu disse, a casa é pequena.

3 de fevereiro de 2014

World Bike Tour 2014 no (que era para ser o)
Aniversário da Cidade de São Paulo

Quando aconteceu a primeira edição, em 2009, eu só fiquei sabendo do sorteio na semana em que aconteceria o passeio ciclistico. Desde então, todos os anos eu tentava conseguir uma inscrição e nunca deu certo.

Ano passado, uma amiga e seu namorado conseguiram, sendo que era a primeira vez que eles tentaram. Inconformada, comentei que eu tentava há anos e nunca tinha conseguido uma inscrição e ela me contou o segredinho: múltiplas inscrições!

Naquele momento desacreditei em mim mesma. Justo eu que sempre leio o regulamento inteiro, não tinha percebido que NÃO existia nada que dissesse expressamente que cada CPF só poderia se inscrever 1x.

Com essa informação em mãos, fiquei aguardando o regulamento para a WBT 2014 sair para ver se as regras continuavam as mesmas e mandar bala nas múltiplas inscrições. Enfim, em setembro foi anunciado o prazo e o regulamento que continuava o mesmo.

Durante 1 semana eu entrava no site em horários alternados e fazia inscrições. Umas 3 por acesso. E não é que funcionou?!

No dia que saiu a primeira lista de números, me deu um desespero, porque eu tinha uma lista enorme de números para conferir, mas nada que um ctrl+f e um copy/paste não resolvessem. Primeiro número, não, segundo número, não... penúltimo número e apareceu um número compatível na tela. Devo ter conferido umas 5 vezes para ver se a sequência era a minha. rs

Pouco tempo depois eles anunciaram no Facebook que os sorteados receberiam o email com as instruções.

Um email foi enviado com congratulações, instruções e o boleto com a taxa que efetivava a inscrição.

Depois de pago o boleto é que vinha a fase frio na barriga, porque você ficava sem notícias da organizadora. Não tem confirmação de que eles receberam o pagamento, não tem uma informação sobre datas, horários nem nada. Você precisava acreditar (haja fé depois de ler tanta gente de outras cidades xingando a (des)organização)!

Enfim, pouco mais de 1 semana antes da data conhecida do evento, que em São Paulo era sempre no dia do aniversário da cidade, 25 de janeiro, veio um email confirmando a data do passeio, datas e horários para a retirada dos kits de participação. Que alívio! Mal sabia que era cedo demais para comemorar.

Eu fui numa quinta-feira retirar meu kit lá no Esporte Clube Pinheiros, um dos apoiadores do evento.

Chegando ao Clube, descobri que o endereço divulgado como da retirada não tinha portão. A porta de acesso ficava na lateral, na Rua Tucumã. Na entrada estavam expostas as bikes dos anos anteriores e o esquema para a retirada foi muito organizado. Na mesa, você entregava o comprovante de pagamento, apresentava seu documento, eles conferiam no sistema, entregavam o kit e passavam as informações sobre a data.

Eis que todos os 8.000 inscritos levaram um susto logo cedo, às vésperas, com um email que anunciava que o passeio seria adiado? Será que íamos levar um golpe como o pessoal de Brasília???

Com o PROCON de São Paulo caindo matando em cima dos portugueses, pelo menos a segunda data foi respeitada... se bem que respeito não se encaixa na situação vivida no domingo, 02 de fevereiro de 2014.

Disseram que às 7h abririam os acessos para a retirada das bikes. Cheguei às 6:45 no local, mas os acessos só foram abertos às 7:45 com os participantes gritando "abre logo" e um calor que começava a incomodar naquela montoeira de gente. Às 8:30 eu consegui pegar uma bike que estava com o freio traseiro travado. Esperei até às 9:15 para conseguir um mecânico para arrumar o freio. Quando comecei a pedalar descubro que a marcha estava quebrada. Parei num ponto com mecânico logo que desce da ponte e consegui trocar a bike (um milagre, haja visto os comentários de pessoas que foram embora sem bike) que também estava com os freios presos. Até que foi "rápido" e às 9:45 eu comecei o meu percurso de verdade. Foram só 13 minutos até o Jockey e eu segui até perto do Butantã onde eu decidi dar meia volta, porque não conseguiria pedalar de volta pra casa de tão longe na minha (falta de) forma física.

Estava tudo desorganizado. Ninguém conferia nada: inscrição, documentos, nada! E quem estava pro final da fila acabou sem bike por isso.

A foto (site Band News) mostra a situação. Eu vi um monte dessas desmontadas e aos pedaços quando estava subindo a ponte para pegar a minha. Elas estavam largadas nos cantos e eu não pensei que os inscritos teriam que ficar com essas coisas. Umas piores podem ser vistas na reportagem do SPTV, com bikes sem banco ou pneus.

Aliás, quando eu terminei meu percurso e parei para beber uma água, comer uma barrinha de cereal e ir no banheiro, ouvi um policial falando com outro que estava na largada, informando que inscritos ainda não tinham saído da ponte e pedindo para que quando acabasse a largada, que um grupo de policiais se dirigisse ao ponto de chegada.

Pensa que isso é tudo? Não, foi pior!!!

No trem (a única parte organizada, porque não fazia parte da WBT), uma operação especial havia sido montada e os ciclistas podiam, excepcionalmente, subir em qualquer vagão com sua bike. Foi super tranquilo voltar pra casa e tinha até ar condicionado.

Eis que eu vi um monte de gente subindo nas estações Berrini e Morumbi, as 2 mais próximas do local de largada, mas não estava entendendo a razão para isso, já que elas ficavam longe do ponto de chegada. Depois eu fui descobrir que essas pessoas nem largaram! Elas pegaram uma bike e deram meia volta, porque já era quase 11h. Nota, o passeio estava programado para terminar às 12h, quando as vias deveriam ser desinterditadas!

Eu e mais 7999 pessoas acreditaram que um evento organizado internacionalmente fosse algo sério, mas quando a bagunça começou, os podres começaram a rolar soltas na internet. Descobriram que além da palhaçada que ocorreu em Brasília, eles já tinham tido problemas na terra natal, Portugal!

Se alguém aceitar meu conselho, fica a dica: NÃO SE INSCREVAM para o WBT 2015 pelo bem dos seus nervos!

Não existe uma organização de verdade, os caras agem como amadores, o pessoal que está no dia vestindo camisetas que diz "staff" não sabem nada e não fazem nada, os seguranças estavam lá só de enfeite (a prova disso é o roubo de muitas bikes por quem não estava inscrito) e não havia filas, nem indicações para nada, por isso a confusão.

Se não acreditam em mim, seguem links para ver notícias publicadas pela imprensa local e a reclamação da galera no Facebook e no Reclame Aqui!

World Bike Tour nunca mais!