27 de junho de 2016

Filme: Homem-Formiga (Ant-Man)

Na época do lançamento eu nem sei porque não fui assistir, mas não sei bem como levar a sério um personagem cujo nome é formiga. Talvez porque isso me lembre o desenho da Formiga Atômica (Atomic Ant), uma formiga que era mega forte e salvava a cidade de criminosos e ataques de animais gigantes.

Outra coisa que eu achei estranho era a escolha de Paul Rudd como super herói. Ele não faz bem o estilo, como Chris Evans ou o Hemsworth. Mas depois que você vê como é o personagem e a história do Homem-Formiga tudo se encaixa.

Eu fiquei curiosa para ver o filme depois de assistir ao Capitão América - Guerra Civil, onde um dos convocados para o Team Cap foi o Homem-Formiga e ele é todo atrapalhado e engraçado.

Agora que eu assisti ao Homem-Formiga, descobri que faria mais sentido se eu tivesse assistido ele antes do Guerra Civil, mas no final é só ficar juntando as partes de lá e cá. E os filmes fazem sentido sozinhos, ainda que uma introdução ajudasse.

Scott Lang (Paul Rudd) é um daqueles caras que fizeram besteira no passado, foram presos e querem se redimir com o mundo, mas o mundo não ajudar, já que na ficha dele consta que ele é um ex-detento.

De qualquer forma, o crime dele foi querer bancar o Robin Hood no passado e agora um grande cientista está de olho no rapaz que ele acredita ter o perfil desejado para vestir seu uniforme.

Achei que algumas passagens poderiam ter sido mais trabalhadas para explicar a evolução dos acontecimentos, mas como todo filme dos personagens de Stan Lee, traz a parte da ação, da comédia, da emoção.

Não achei um filme 5 estrelas, mas vale pelas risadas e pelo estilo mais leve a engraçado em relação aos outros heróis Marvel que são mais sérios.

20 de junho de 2016

Livro: O Estranho Caso do Cachorro Morto de Mark Haddon

Eu estava conversando com umas amigas loucas por livros e nem lembro bem o que levou à indicação deste, mas sei que pelo comentário feito a curiosidade falou mais alto e eu tive que pegar esse livro na hora.

O livro é curto e eu sei que em algumas horas de um domingo havia terminado de lê-lo inteiro.

A história é mesmo sobre um cachorro morto, o cachorro da vizinha de Christopher, um garoto de 15 anos, autista, ótimo em matemática e que sonha ser astronauta.

Ele fica encucado com o assassinato do cachorro, animais de que tanto gosta, e decide que vai investigar quem é o culpado.

A narrativa está em primeira pessoa e é interessante ver o relato de como ele enxerga o mundo a sua volta, sua relação com os pais, com as outras pessoas, seus professores e colegas da escola para crianças especiais.

Emocionante, te desafio a não ficar com uma lágrima no cantinho dos olhos nos capítulos finais, porque existem muitas reviravoltas ao longo da história, umas partes que o leitor fica com o coração na mão e outras que dá vontade de dar a mão Christopher somente para dizer "você vai ficar bem".

6 de junho de 2016

Filme: A Espiã que sabia de menos (SPY)

Eu lembro de ter visto o trailer desse filme em alguma sessão de cinema na época, mas nem dei muita bola, apesar de parecer bem engraçado.

Nada como um fim de semana chuvoso para prender a gente em casa e ligar a TV. Como entre o que estava passando esse era um filme que eu não tinha assistido antes, fiquei com ele.

Acho que o título não faz juz ao filme, mas o título original, Spy, também não diz muita coisa.

O filme seria só mais um filme de comédia, não estivéssemos discutindo sobre feminismo e ideias machistas que atrasam a vida das mulheres.

A história mostra uma mulher, gorda, que apesar de muito habilidosa, foi convencida que por todas as suas características, ficaria melhor sentada numa mesa de escritório.

Quando um agente da Cia é assassinado e eles precisam de um agente para se infiltrar numa máfia, Susan Cooper (Melissa McMarthy), que passou por treinamento 10 anos atrás e que dava suporte ao agente assassinado, decide se voluntariar para a missão, ao mesmo tempo que um gente durão (Jason Statham) acha impossível que uma mulher que se "parece com a esposa de papai noel" fosse capaz de alguma coisa.

Entre uma trapalhada e outra, ela mostra do que uma mulher é capaz, contando com ajuda de uma chefe mulher que sabe como as mulheres são mesmo convencidas que são inferiores e de uma colega de trabalho que apoia sua amiga seja lá no que ela decida se meter.

É um total girl power! Acho que vale a pena, seja por mera diversão ou para ver essa mensagem indireta que o filme mostra.

Adorei!