28 de dezembro de 2009

Cinema: A Princesa e o Sapo
Cinema: Avatar
Restaurante: Jig's
Restaurante: Outback Steakhouse
Octavio Café


Era véspera de natal e eu decidi aproveitar a folga para bater pernas no centro como turista e acabei me dando mal, porque estava tudo fechado. Eis que acabei no cinema e assisti A Princesa e o Sapo numa sessão que tinha eu e mais 5 crianças.

O filme resgata o clássico estilo dos desenhos criados por Walt Disney, na época que não existia Pixar, ou seja, apesar de ter efeitos criados no computador (Cinderella, de 1950, teve o primeiro uso de efeitos de computador, na faísca que sai das varinhas das fadas) foi desenhado à mão, o que por si só é encantador (coisa de fã).

A história conta uma outra versão da princesa que beija o sapo e mostra o preconceito, o valor do trabalho duro e onde a ganância pode levar num desenho lindo. É uma versão moderna para os velhos contos de fadas, numa visão que à época de Cinderella seria totalmente inimaginável. Acho que é uma boa história para apresentar às meninas de hoje.

Um alerta, não vá assistir a não ser que você tenha uma filha de até 10 anos ou seja fã da Disney, porque só tem cópias legendadas.

Para almoçar eu escolhi o Jig's. O cardápio deles, desde meu tempo de facu, mudou bastante, mas ainda tem seus atrativos. Eu comi uma porção de mini hamburgueres que tem o tamanho ideal para as mulheres. São 3 pequenos sanduiches, bem feitos e temperados.

Para beber eu pedi um milkshake light, não por estar de dieta (aliás, quem poderia dizer que está de dieta comendo hamburguer?), mas por adorar a combinação iogurte e frutas vermelhas. O sorvete de iogurte é doce na medida e faz par perfeito com a calda e os enormes morangos que vem no copo. Funciona bem tanto como bebida, quanto como sobremesa. Delícia!

Na sexta, fui pro shopping (por que paulistano só lembra de shopping nessas horas?), que estava com uns perdidos e os coitados que foram escalados para trabalhar no feriado.

Eu almocei no Outback. Eles estão com um prato de carne temperado com ervas muito bom. Sabe aquela carne que você não precisa nem de faca e que praticamente se desfaz na boca? É assim. Comi a versão com Ceasar Salad e adorei. Para os mais carnívoros, existe a opção do prato que vem com muito mais carne.

Uma vez no shopping e com um Super Saver com validade até 31/12, aproveitei para assistir outro filme. Estava na dúvida entre Alvin e os Esquilos 2 e Avatar, mas na hora de escolher, fiquei com a opção que me parecia mais interessante assistir num telão.

Eu não esperava muita coisa do filme e acabei me surpreendendo. A historia traz um bom retrato da discussão sobre a ganância dos homens e a destruição do nosso ecossistema, inclusive citado de forma bem direta numa cena do filme. A fotografia do filme é deslumbrante e pra quem não tem medo de fortes emoções, vale a pena assistir em 3D (eu sou meio fraquinha pra isso).

E rebatendo uma crítica lida em uma revista, não tem nada a ver com "continuação de Titanic". A historia é bem fantasiosa, mas é bonita e os efeitos valem o ingresso.

No final do dia, vi um post no Twitter de um amigo e fui parar no Octavio Cafe para encontrar com uns amigos. Foi super agradável sentar e conversar, tomando um bom café num ambiente confortável e muito bonito. Pena que não é 24h.

Aos que quiserem conhecer a casa, uma recomendação. Procurem um horário mais tranquilo para parar o carro na rua. O estacionamento conveniado sai R$13,00 a noite. E para quem quiser tentar, tem um café especial da casa que custa quase R$30,00 (eu não digitei errado, ele custa R$26,90 e tem até pó de ouro comestível). O nome do café: Tesouro.

Resumindo, o meu feriado de natal foi ótimo, e o seu?

21 de dezembro de 2009

Cinema: Lua Nova - Saga Crepúsculo


No dia seguinte à entrega dos trabalhos do final de semestre, me dei direito a relaxar e ir ao cinema para assistir o novo filme da saga Crepúsculo, Lua Nova.

Eu sei que o filme é um romance adolescente, mas é meigo e, com a crítica dizendo que os efeitos estavam muito melhores do que o primeiro filme da franquia Crepúsculo, resolvi arriscar.

Quem não sabe, a saga conta o romance quase impossível entre uma mortal e um vampiro. O primeiro filme você sente muito açúcar no filme. O Lua Nova já tem um pouco mais de tempero por conta dos efeitos especiais que são mais interessantes nas cenas de luta do que na cena dos lobos, que por vezes soa bem cafona e falso.

Achei interessante ver o corcovado e a imagem do Cristo Redentor numa da cenas. Bem meia-boca, mas quem é brasileiro reconheceria o corcovado até se ele fosse desenhado à dedo com guache. Como os fãs da saga já devem ter lido em reportagens, a sequência, que terá a lua de mel do par romântico da série, será no Rio de Janeiro. Eles só não sabem se será gravado no Rio ou se será somente um cenário.

E a pergunta que não quer calar: vale à pena assistir?

Para quem não tem certeza, eu recomendo assistir ao filme Crepúsculo primeiro (está passando no Telecine e já saiu em DVD), se gostar, então vá, porque Lua Nova é bem mais interessante em termos de efeitos e cenas de ação, já a historia segue a linha, então não muda muito.

Eu curti, mas prefiro Harry Potter.

25 de maio de 2009

Livro: Anjos e Demônios

Que nenhum filme é retratado de forma fiel quando vira livro é fato conhecido por todos, mas eu fui obrigada a ler o livro depois de assistir o filme, porque um amigo, que não quis assistir o filme, começou a perguntar alguns detalhes sobre o filme e disse que não batia com o livro.

Ok, diferenças sim, mas são muitas! E uma parte importante teve uma mudança bem radical entre o filme e o livro. Não posso contar, porque se alguém não viu o filme ou não leu o livro vai me chamar estraga prazer.

O livro é rico em detalhes e conta como seriam os bastidores do Vaticano após a morte de um Papa, as reuniões, os segredos, os candidatos e a eleição.

No meio disso, Dan Brown acrescenta um psicopata, que acha estar agindo em nome de Deus, e tenta dar fim aos candidatos ao papado por não os achar merecedor de tal honraria.

Uma porção de cenários incríveis, dentro de uma cidade repleta de mistérios, Anjos e Demônios mostra que quem vê cara não vê coração, muito menos a alma.

Atenção: não faça desse livro, sua leitura de cabeceira, porque você não vai conseguir dormir. As páginas vão te consumir de curiosidade e seu sono ficará em segundo plano. Quem avisa, amigo é!

18 de maio de 2009

Cinema: Anjos e Demônios (Angels & Demons)

Anjos e Demônios (Angels & Demons) é um filme baseado no livro homônimo do autor Dan Brown, o mesmo que virou fenômeno com O Código Da Vinci (The Da Vinci Code).

Apesar de ter sido lançado depois, o livro que dá origem ao filme, é anterior ao Código Da Vinci, mas no filme, eles fazem parecer que essa é mesma a ordem correta das coisas.

O filme é muito cheio de ação, suspense e requer um pouco de estômago da parte de quem assiste, porque em algumas cenas, se desse para sentir cheiros, acho que metade da plateia desmaiava.

A história é sobre a eleição do novo Papa, no Vaticano, onde os principais candidatos desaparecem por sequestro e, um a um, aparecem mortos em algum ponto da cidade. Novamente, seguindo um mapa simbólico, que somente o professor Langdon conseguirá desvendar, eles tentam salvar os padres e levá-los de volta para dentro do Vaticano para que se possa concluir a eleição.

Achei melhor do que o Código Da Vinci, no ritmo e no desfecho. Vale muito o ingresso do cinema!

30 de março de 2009

Comida: Genuíno Bar

Era um sábado à noite, tempo esquisito, e fomos até este bar que fica na região da Vila Mariana, em frente a ESPM. O bar que foi montado numa antiga residência, tem amplo quintal e muitos espaços, inclusive com separação para fumantes e não fumantes. 

Os pratos especiais da casa são as carnes no rechaurd e pratos típicos de boteco, acompanhados pelo chopp. 

Eu fiquei na Maminha no rechaurd, que serve bem 2 pessoas e 1 porção de batatas com parmesão. A maminha estava boa, mas as batatas não eram lá essas coisas. Além disso, o garçom que nos servia virou metade do prato das batatas na mesa, só pediu desculpas e saiu andando rapidinho. Minha surpresa foi ao chamar outro atendente, porque o que trouxe as batatinhas sumiu, ele não se prontificou a trocar o prato das batatinhas, eu tive que pedir para que ele fizesse. Um absurdo! 

O chopp é uma história a parte. Eu estava com vontade de tomar chopp com groselha. Coisa de mulher. rs Perguntei a hostess se tinha e ela foi verificar com um atendente que disse que a casa traz à mesa um copinho de groselha, mas não faz a mistura. 

Ok, como estava com vontade, disse que podia ser. Pra que? Como a groselha foi colocada depois do chopp, ele ficou todo no fundo e não se misturou ao chopp direito. Moral da história, o final do copo teve o sabor mais estranho que eu podia esperar. 

Eis que tentei tomar o chopp puro. Pura água! O chopp escuro eu não sei, mas o chopp claro é muito aguado e não traz qualquer amargor para os verdadeiros apreciadores de chopp, o que nem é o meu caso. Não recomendo para quem gosta de chopp encorpado e com gosto de chopp. 

O atendimento começou muito bem. A hostess era muito atenciosa e simpática, o primeiro garçom que nos atendeu também, mas a sequência dos atendimentos, sinceramente, mudaram meu conceito do Genuíno, para pior. 

16 de março de 2009

Cinema: O Curioso Caso de Benjamin Button

Bizarro é uma palavra que pode descrever rapidamento a história. 

O filme O Curioso caso de Benjamin Button
(The Curious Case of Benjamin Button), como todos devem saber, conta a história de uma pessoa que começa a vida pelo fim e termina ela no começo. É classificada como drama/comédia com razão, apesar de ser uma história com passagens tristes, tem momentos que fazem todos rir. 

Basicamente, mostra a vida com outros olhos: como as pessoas são levadas pela aparência e a importância de se ter esperança, porque coisas inesperadas podem acontecer. E nunca desprezar alguém por ela parecer feia ou velha, pois você nunca sabe o que cada um tem dentro de si. 

A ironia maior do filme, ao meu ver, é que apesar das 3 horas de filme, que em dado momento se tornam intermináveis apesar do bom ritmo da história, alguns trechos parecem ser contados às pressas, sem muitas explicações, por falta de tempo! O que mais se via depois de umas 2 horas transcorridas, eram pessoas pegando seus celulares para conferir as horas, e alguns levantando correndo para ir e voltar, possivelmente, do banheiro. 

A história é bonita, mas... porque foi mesmo que eles ganharam o Oscar de melhor efeitos especiais??? O que os jurados estavam avaliando quando deram esse prêmio pra esse filme, ao invés de premiar "O Homem de Ferro", "Batman" ou "Hell Boy"??? Melhor maquiagem ou, quem sabe, fotografia. Mas efeitos especiais??? Me poupe. Dessa vez eu tenho que concordar com o Rubens Ewald Filho, que falou com palavras gentis a mesma coisa que eu estou dizendo: "hein?". 

Se você não se incomoda em ficar sentadinho por 3 horas na sala escura, é um filme legal para terminar o dia. Ah sim, porque as últimas sessões começam por volta das 21:30 e terminam quase à 1 da matina. E não se iluda, apesar de estar quase saindo de cartaz, a sala esteve lotada.

23 de fevereiro de 2009

Cinema: Coraline e o mundo secreto 3D
Lanchonete: Joakins

Se você lesse num cartaz a frase "do mesmo diretor de O Estranho Mundo de Jack", que tipo de filme você esperaria? 

Com exceção daqueles que não fazem a mínima idéia de que filme o anúncio trata, você saberia que tem a ver com algo assustador, já que o referido trata-se de um esqueleto, o rei do Halloween (o feriado do dia das bruxas), que vive no mundo dos mortos e que decide seqüestrar o papai noel e mudar o estilo do natal para o dele. O filme é muito interessante, pois é feito todo com bonecos e massinhas, e o resultado final, impressionante. Mas, definitavamente, não é filme pra crianças que têm medo assistir. 

O filme deste post tem como personagem principal uma graciosa garotinha de cabelos azuis, com a voz da gracinha Dakota Fanning (Guerra dos Mundos) na versão original, o que de pronto engana todos, fazendo parecer um simples conto de fadas. NÃO É! E na versão 3D o susto pode ser ainda maior, já que alguns seres estranhos saltam pertinho dos olhos. 

Ao meu lado, um casal com um menino, de mais ou menos 10 anos, fez o que ninguém esperava, começou a soluçar de tanto chorar, implorando pros pais que queria ir embora. Foi pelo meio do filme que começou o berreiro e só parou quando as luzes se acenderam. A cada cena mais tensa, o moleque chorava e todos caiam em gargalhada no cinema, e o meu filme sinistro quase se converteu numa comédia, graças a ele, que vai passar o próximo mês dormindo na cama dos pais, de medo. 

O filme conta a história de Coraline, que se muda com os pais para uma casa muito antiga, com uma misteriosa porta que dá passagem para um mundo paralelo, onde tudo o que ela não gosta no mundo real são perfeitos, e ela tem que escolher em qual dos mundos quer ficar. Claro que nada é de graça. 

Eu recomendo o filme a todos que gostam de filmes como "O Estranho Mundo de Jack" e "A Noiva Cadáver", ainda que não seja de autoria de Tim Burton, conhecido por outros filmes esquisitos, no estilo "Edward mãos de tesoura". Já aos que não curtem o gênero é melhor não assistir, porque é pura "viagem na maionese". 

Mais uma observação, quem tem problema de labirintite, epilepsia ou outros problemas agudos de tontura não deve assistir na versão 3D. Algumas cenas (acho que eram 3) fazem sua visão rodar e dão uma sensação bem ruim. 


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Lanchonete: Joakins

Eu fiquei com vontade de comer uma besteirinha e decidi conhecer o tão falado Joakins (deixa meu gastro ler isso). 

O ambiente é bem agradável, com decoração clean, atendimento bem simpático, ketchup e mostarda Heinz, mas nada de espetacular no cardápio. Nada que eu não encontre em qualidade e sabor em outra lanchonete menos badalada da cidade. 

A maionese da casa é boa, mas não impressiona. A batatinha, por ser da McCain, ou seja, as fininhas congeladas, não tem nada de especial também. E o pão, por ser passado na chapa fica meio duro. 

Se for até a região... ande um pouquinho mais e coma no New Dog. O sanduíche é mais gostoso e você não vai sentir diferença no atendimento. 

16 de fevereiro de 2009

Filme: Cartas de Iwojima

Num final de semana, com clima mais ou menos, nada para fazer e um controle remoto na mão, comecei a zapear e encontrei esse filme passando e resolvi assistir, já que foi tão comentado à época. 

Filmes de guerra sempre são tristes, mas esse não traz um romance piegas para fazer um final feliz como de praxe. Esse filme traz a guerra, fria e cruel como ela é, e a questão da honra e patriotismo japonês acima de tudo. 

Li num site sobre cinema que esse filme foi feito, porque, após o anúncio das filmagens de 'A Conquista da Honra' (Flag of our fathers), o governo japonês pediu ao diretor, Clint Eastwood, que respeitasse a memória dos bravos soldados que deram suas vidas pelo país (por que eles não falaram nada quando fizeram as filmagens de Pearl Harbor? Até hoje tenho raiva daquele filme, porque eles não deixaram claro a coragem dos japoneses que se mataram para proteger seu país, com seus kamikazes, e a covardia dos americanos que revidaram, não com uma batalha, mas com um par de bombas atômicas, jogada à distância, matando milhares de civis japoneses). 

Com esse pedido surgiu a idéia de contar a mesma guerra sob as duas perspectivas: uma dos americanos e outra dos japoneses. Tanto é assim que Cartas de Iwojima (Letters from Iwojima - 硫黄島からの手紙) é todo falado em japonês. 

Quem não entende como a questão da honra é forte para os japoneses pode sentir um pouco disso nas cenas, e isso deixa ainda mais claro a existência dos kamikazes, afinal, para os japoneses tudo se resume a uma coisa: "em nome do imperador". 

Não vou dizer que é um programa agradável para uma tarde de domingo, mas o filme é realmente tocante e me deixa ainda mais perplexa ao imaginar que nos dias de hoje, os EUA, após ter feito tanto mal pra tanta gente, ainda tenha coragem de declarar mais guerras mundo afora.

9 de fevereiro de 2009

Rodízio de Sushi: Restaurante Yokozuna

A foto de mau-gosto ímpar, publicada na revista Época, que aponta o Yokozuna como melhor rodízio de sushi da cidade, não peca só pela imagem, mas pela escolha. 

Concordo que o atendimento é super simpático e a casa, apesar de pequena, é bem jeitosa, inclusive na decoração delicada. 

Os meus elogios vão para o corte do sashimi, realmente muito bem cortados e peixes de boa qualidade, e para o temaki de atum com tudo que se tem direito, feito com nori (folha de alga) muito bom. 

Razoáveis estavam também a anchova, o yakisoba, o guiozá e o misoshiru, que teria ficado melhor sem o aguê (massa de soja). 

O resto, é resto. O arroz do sushi está mais para um simples oniguiri (bolinho de arroz comum) de shirogohan (arroz branco típico japonês) do que para o verdadeiro niguirizushi. O único acerto do sushi é que eles não vem "comprimidos" como fazem as churrascarias e alguns lugares que vendem algo com o nome de sushi, ou seja, os do Yokozuna são macios e no tamanho certo para comer. 

O tarê (molho à base de shoyu adocicado) é excessivamente doce, o que estragou o temaki de skin (pele de salmão frito), e o shimeji vem excessivamente temperado e lambuzado, o que o torna enjoativo. Talvez seja para agradar o paladar brasileiro, que gosta de coisas mais temperadas, mas que fique claro que comida japonesa de verdade não é assim. 

Para beber, além de chá (comida japonesa pede chá), pedi uma caipirinha que era qualquer coisa, menos caipirinha. As frutas não foram socadas e, acho eu, esqueceram que tinham que colocar açúcar no preparo. Em compensação, o copo veio cheio de saquê. 

Veredito? Se você mora na região de Pinheiros, muito pertinho, não é de todo uma má opção, já que o preço é bom para um rodízio. Se você vai ter que se deslocar mesmo e quer comer um rodízio de verdade, vá até a Liberdade. É mais caro, mas pelo menos não é fingimento de comida japonesa.

2 de fevereiro de 2009

Lanchonete: PJ Clarks

No sábado à noite, entre 3 opções, fomos parar no PJ Clarks, uma lanchonete nova, aberta no final de 2007, na região do Itaim, numa rua absurdamente bagunçada. 

Uma casa pequena, quase no final da Mario Ferraz, abriga essa lanchonete que não tem uma personalidade muito definida , apesar de ter sido anunciada como restaurante no estilo americano. Exceto pelas fotos e uma frase de Benjamin Franklin que diz "Beer is proof that God loves us and wants us to be happy" (cerveja é a prova de que Deus nos ama e quer que sejamos felizes), poderia passar por um pub ou uma cantina. 

A espera é pequena e a área de fumante e não fumante é separada por uma parede, o que torna o ambiente para os não fumantes agradável, longe do incômodo cheirinho de fumaça. 

O atendimento é cordial e rápido, mas o cardápio, definitivamente, não impressiona. Só me chamou a atenção a frase no alto do cardápio das bebidas, de Frank Sinatra, "I feel sorry for people who do not drink. When they wake up in the morning it is as good as they are going to feel all day", algo como "Sinto pena daqueles que não bebem. Quando eles acordam de manhã é o melhor que eles se sentiram o dia todo". 

O sanduíche em destaque na foto chama-se Brazilian Crab Sanduich e tem de diferente a carne que lembra uma enorme casquinha de siri. Ao fundo o meu sanduíche, chamado The Caddilac que veio com um hamburger enorme e muito suculento, e o pratinho vazio usado para comer as "PJ home fries", batatas em cubos, cozidas e depois douradas com cebola, cheiro verde e muito óleo. O excesso de óleo que acompanhava as batatas me deixaram com azia o resto da noite. 

Para beber, além da coca zero (não sou hipócrita. Eu tomo coca zero ou light porque gosto do sabor e não pela redução de calorias), um chopp Stella Artois, com pouco colarinho, como eu gosto. 

E para finalizar, uma sobremesa tipicamente americana: NY cheesecake, com o creme um pouco mais firme do que eu gostaria, mas com uma calda de frutas vermelhas e algumas frutinhas para decorar muito boa mesmo. 

Avaliação final? Tirando as variações de pratos a base de siri e alguns outros com outros frutos do mar, nada impressiona muito, a não ser os preços. 

Tem estacionamento do lado, conveniado, que oferece desconto para clientes do PJ... acredite, com desconto são R$15,00 por 4 horas! Sem desconto seriam R$25,00... ou seja, um encontro com amigos por tempo prolongado pode sair um pouco mais caro do que se imagina.