31 de dezembro de 2022

Retrospectiva 2022: como foi o seu ano?

Hora de fazer um saldo do ano que está terminando... eu gosto de pensar para poder me planejar, tentar analisar o que eu fiz, o que deu certo, o que não saiu como o planejado, o que deu errado e o que pode ser feito em relação a tudo isso. E você?

Bom, o ano de 2021 terminava com uma boa noticia: após 2 anos sem carteira assinada, eu voltaria às salas de aula. O que me deixa chateada é eles sequer terem a decência de informar a razão da contratação: meu título de mestre (eu sou doutora, mas para o MEC não, já que eu não fiz o processo de reconhecimento no Brasil). Eu não me importaria de ser informada que estou sendo contratada somente para que a IES cumpra um requisito burocrático que é cobrado a cada 2 ou 4 anos (agora eu não lembro) para a revalidação do curso perante o MEC e que só dá pontos para a IES que tem em seu quadro contratado professores com titulação mínima de mestre.

Sabe aquele anúncio daquelas faculdades que dizem 100% de mestres e doutores? Sim, no período de avaliação é verdade, fora dele, não muito.

Enfim, ao fim do primeiro semestre fui dispensada sem muitas explicações, mas eu já tinha entendido o motivo.

Então, o que fazer depois da dispensa? Vamos fazer outra faculdade!

Sim, depois de 2 graduações, 3 especializações, 1 mestrado e 1 doutorado, voltei para a graduação em Letras Libras e estou AMANDO!!!

Eu cheguei a conclusão de que aproveitamos muito mais a graduação quando somos mais maduros para fazer o curso.

No segundo semestre, a alegria da "criançada": Bienal do Livro de São Paulo e Festa do Livro da USP presenciais!!!

Estávamos ansiosos, porque ninguém sabia ao certo como seria com medidas de segurança, aglomeração, local novo (no caso da Bienal) e quais editoras iriam participar.

A Bienal do Livro foi bem mais modesta do que a do último ano, porque várias editoras grandes não estiveram lá, mas ainda assim, aquele clima de "estamos de volta" e "somos loucos por livros" de todas as idades e um monte de crianças e adolescentes, foram cenas de encher o coração e a alma, e deixar os bolsos vazios.

A Festa do Livro da USP foi uma loucura. Todos os dias foram lotados e pessoas comprando como se nunca tivessem visto livro na vida! Gente de malas grandes de viagem, pessoas indo e vindo dos carros para deixar parte das compras para comprar mais, muita gente doida por livros fazendo fila em editora que capricharam nos acervos. De novo, uma loucura total!!!

Aliás, essa loucura deu um gás na minha leitura. Se no começo do ano eu só tinha lido menos de 1 livro por mês (foram 5 em 6 meses), depois das compras, eu li uma média de 3 livros por mês. Olha o que comprar livros faz com a gente! E isso fazendo facu de novo.

Já em dezembro, algumas confraternizações (eu acabei não indo, porque ainda tenho receio de tanta aglomeração sem máscara e não dá pra comer com máscara) e a notícia de que um novo curso, do qual eu participei da elaboração do PPC, foi aprovado e autorizado pelo MEC, e deve ser aberto para o segundo semestre de 2023.

Que 2023, o ano do coelho, seja um ano fértil, cheio de boas notícias, muitas realizações, com saúde e sucesso!

imagem: Atena Editora (mas se buscar no Google, aparece em vários outros lugares também, então não sei bem de quem é o crédito da imagem)

Obs: não sou eu na foto, mas achei bem interessante ser a imagem de uma mulher oriental na foto, em meio aos livros.

26 de dezembro de 2022

Bienal do Livro e Festa do Livro da USP

Primeiro era para ter escrito um post sobre a Festa do Livro da USP antes dela ter começado e, pelo menos, antes dela ter terminado.

Como os 2 momentos foram esquecidos no furor da Festa, eu tinha pensado em escrever um depois da Festa para contar como foi.

Já que faz tempo que a Festa aconteceu, decidi que, antes de terminar 2022, eu precisava ao menos comentar como foi e decidi complementar contando qual os prós e contras de ir em cada uma delas para você se programar para as próximas.

Essa postagem se deve ao fato de eu fazer uns cursos EaD com encontros ao vivo por Zoom, Teams, Meet ou qualquer coisa parecida com isso, além de ter participado de algumas reuniões e, no geral, o faço do meu espaço de estudos, que inclui uma parte dos meus livros, organizados em estantes que aparecem no fundo das videoconferências.

E isso gerou um monte de perguntas e comentários do tipo "você mora numa biblioteca?"

Por um tempo, eu ainda estava com as pilhas de livros no fundo e eu explicava o porquê da bagunça: Bienal do Livro ou Festa do Livro da USP.

A Bienal é um evento literário com diversas atividades, shows, palestras, apresentações, sessões de autógrafos, estandes decorados, muitos espaços para seflies, uma praça de alimentação variada (e cara) e uma estrutura de evento de grande porte.

A maioria das editoras, principalmente aquelas que vendem os best sellers internacionais e nacionais, estão presentes, com estandes temáticos com suas principais obras e a eventual presença dos principais autores publicados por elas. Isso inclui presenças internacionais, com filas gigantescas para sessão de autógrafos que, claro, rendem uma boa venda para essas editoras, já que só com a compra do livro no estande você terá direito a ficar na fila do autógrafo.

O evento vale a pena para quem curte palestras, também. Entre autores conhecidos do grande público e aqueles que são conhecidos somente pela classe acadêmica de cada área de conhecimento, muitos vêm lá apresentar seus trabalhos, suas histórias.

Eu diria que um dos contras são os preços da entrada, o do estacionamento (para quem vai de carro, é claro), a fila para quem não acorda cedo ou não aguenta ficar até mais tarde e o fato da maioria dos livros ser vendido sem qualquer desconto, o que acaba fazendo a compra pela internet ser mais vantajosa.

A grande vantagem é que muitas editoras menores ou autores independentes estão lá e você pode conhecer obras que não estão nas livrarias ou que você não sabem que existe, então não buscaria na internet para comprar.

Por sua vez, a Festa da USP acontece dentro da Cidade Universitária, numa estrutura bem simples, que lembra um barracão montado com lonas, com ventilação feita pelas aberturas em alguns pontos do enorme corredor, que no calor fica um verdadeiro forno e na chuva, pode ter goteiras. Não há estandes propriamente ditos. São mesas com as obras colocadas em cima. Uns mais arrumadinhos, outros, o caos!

Mas esse caos atrai uma multidão de loucos por livros, porque a condição para qualquer editora participar da Festa do Livro da USP é levar as obras com, no mínimo 50% de desconto, o que em alguns casos você não vai encontrar em site algum e muitas vezes sai mais barato do que comprar usado no sebo.

Obras acadêmicas, valem muito a pena! Uma coleção de dicionários de Libras que eu procurava custa R$300 na internet e eu vi usado por uns R$200, sendo que lá saiu por R$150 (um pouco menos, mas estou arredondando, porque não lembro 140 e quanto era o preço exato).

Mas não são só as obras acadêmicas que valem a pena. Em muitos casos, mesmo livros de literatura, como da Companhia das Letras, uma das mais, se não for a mais disputadas das editoras, valem a pena. No caso específico da Companhia, tem todo um esquema especial para a compra. Eles te entregam uma lista com todos os livros disponíveis na Festa (em 2022 eles levaram tudo, mas tem anos que só vai uma parte) e os respectivos preços. Você marca um X em todos os livros que você quer, entrega a lista com seu nome para um atendente, ele vai separar para você e seu nome será chamado no caixa na ordem que os atendentes vão terminando de separar as listas. É uma bagunça razoavelmente organizada.

Só não vale se estressar. Tem que ir com tempo, muita disposição e uma mala de rodinhas! rs

Você não paga para entrar, se for de carro tem bastante lugar para estacionar e não paga para estacionar (não tem nem flanelinha, porque dentro da USP tem seguranças da própria universidade), mas o banheiro é montado (não é químico, ufa!), tem uma pracinha de alimentação quebra-galho e uns vendedores ambulantes de comes, bebes e artesanato na porta.

Aliás, apesar de ter um setor destinado a editoras com publicações infantis, se tem um lugar que não é muito legal levar criança, deve ser na USP, porque não tem atrativos visuais e as crianças ficam entediadas e os adultos acabam não conseguindo comprar direito, porque é uma montoeira de gente em filas, em volta de mesas enormes. Ah, e não tem onde sentar.

Qual é melhor?

Aí depende do seu foco.

Você só quer comprar livros em conta? USP com certeza.
Você quer uma experiência literária para todas as idades? Bienal do Livro sem dúvida.
Você quer tudo? Vai nos dois e seja feliz!!!

12 de dezembro de 2022

Review: Serviço de Renovação de CNH pela Internet

 

Por causa da pandemia de COVID, diversos serviços públicos foram levados para o ambiente virtual e muitos prazos foram prorrogados.

Nós temos o hábito de reclamar da má qualidade dos serviços público, da má vontade dos servidores, mas quando algo é melhorado ou funciona, nós temos que elogiar também.

Desde que foi criado o Poupatempo em São Paulo, nós, paulistanos, não podemos reclamar muito, já que o atendimento por lá é muito ágil e costuma funcionar muito bem.

Quem precisava renovar a Carteira Nacional de Habilitação - CNH, por exemplo, tinha todos os serviços centralizados num único local. Você só precisava fazer o agendamento prévio, com data e hora marcada, já pagava lá dentro mesmo e resolvia o exame médico e a emissão do documento.

Porém, com a pandemia, o serviço de renovação foi suspenso por um período e no retorno, com a impossibilidade de dar conta de todo o volume de pessoas que precisavam renovar ao mesmo tempo, criou-se um calendário prolongado para a renovação.

Nesse meio tempo ainda teve mudança na legislação de trânsito e tantas outras coisas que fica até difícil lembrar de tudo, mas a renovação ficou mais simples.

Site do DETRAN-SP https://www.detran.sp.gov.br/

Você entra nesse site e faz o login. Se ainda não tiver cadastro, faça, que é rápido e vai ser útil para usar outros serviços do Detran.

Clicando em CNH - Habilitação você vai encontrar as instruções e o aviso de quando vence sua habilitação.

MAS ATENÇÃO: se ela já estiver vencida no calendário novo, você não pode solicitar a renovação pela internet.

Caso você esteja dentro do prazo, você só precisa seguir as instruções.

O agendamento do local para o exame médico é feito pelo sistema automaticamente, com base no CEP que você indicar, usando a data disponível mais próxima e o horário que você indicar. Eu coloquei um CEP do centro e fui parar numa clínica na Avenida Santos Dumont, perto da Avenida do Estado, mas no dia que eu fui, outra pessoa disse que era da Vila Mariana, então eu imagino que tenha muito a ver com o horário que você selecionar.

A taxa do exame médico você vai pagar direto na clínica na forma de pagamento que a clínica aceitar. Onde eu fui era dinheiro ou pix.

Na sequência a/o médica/o já vai enviar para o sistema do Detran o resultado do exame, então você só precisa pagar a taxa de emissão + a taxa de envio nos Correios ou pelos bancos conveniados ao Detran. Assim que você pagar a taxa, ele já aparece no site que em até 3 dias é liberada a CNH digital (a do app que você pode baixar na loja de aplicativos do seu celular) e em até 1 semana, a CNH chega no endereço que está cadastrado no sistema do Detran.

No dia que foi liberada a CNH eu recebi uma mensagem dizendo que já podia acessar meu documento digital e 1 semana depois, estava com a CNH física em mãos.

Achei muito prático, porque o único deslocamento que eu precisei fazer foi para o exame médico, que ainda não dá para ser feito online, já que não tem como simular a máquina das letrinhas e as luzes, nem o aparelho que mede a força das mãos. Quem sabe um dia...

Então, fica a dica! Facilite sua vida, separe o dinheiro e bora renovar a CNH pela internet.

31 de outubro de 2022

Crônicas de uma motociclista zero quilometro: não sei mais o número - capa de chuva California Racing de nylon

Ué, mas você não é mulher, por que está postando a foto da capa de chuva masculina?

Pois é, de novo o problema do modelo feminino e masculino... sabia que os fabricantes acham que alguém vai mesmo ficar elegante vestindo uma capa de chuva para andar de moto e querem fazer a tranqueira cinturada no modelo feminino??? 

Como eu e minha jaqueta de proteção supostamente devemos caber numa capa de chuva com recorte justinho???

Então eu acabei comprando a masculina mesmo, porque ela fica grande na calça (grande... enorme rs), mas como tem elástico e zíper, isso não foi problema.

Minha mãe diz que eu fico horrível, mas eu lá estou interessada em ficar bonita no trânsito? Eu quero estar seca e segura!

Mas o casamento com essa capa durou 2 anos.

Preta, de nylon, ela é confortável, veste bem, boa modelagem, mas... depois de 2 anos, começou a entrar água pelo meio das pernas, o que me fazia chegar com a bunda toda molhada e isso não é legal. Quando chovia forte era o verdadeiro inferno, porque eu ficava toda molhada na parte do cavalo da calça.

Eu descobri que um plástico que tem por dentro e cobre toda a costura da calça está soltando, e isso criou passagens para a água. Fazer o que? Descartar o conjunto.

Na verdade, ainda está guardado para ver se eu descubro como fazer para fechar o vazamento, mas acabei comprando outra capa já que começou a chover direto e não dava para tentar descobrir isso tomando chuva nas pernas, mas sobre a nova capa eu conto em outro post.

24 de outubro de 2022

Crônicas de uma motociclista zero quilometro: agora com vários quilômetros rodados

Se alguém me dissesse a alguns anos que eu conseguiria tirar a habilitação de moto eu daria risada. E que eu iria andar de moto pelas vias de São Paulo, então? Eu chamaria essa pessoa de louca!!!

Quando comecei a fazer as aulas para tirar a habilitação eu dizia pro meu instrutor que só estava fazendo aquilo para ter a habilitação para uma eventualidade, sei lá, se fosse viajar pra algum lugar seguro e que precisasse apresentar uma habilitação para usar uma moto, enfim... e ele disse "eu acho que ainda vou parar num farol, dia desses, e você vai estar pilotando uma moto do meu lado".

Na ocasião eu dei risada e ficou por isso.

Então, eu comprei uma scooter bem basiquinha pra me ajudar a não esquecer o pouco que eu tinha aprendido. Aos poucos fui ampliando o seu uso: primeiro umas idas e voltas da facu, somente de fim de semana, então passei a visitar meu avô aos domingos, rodando por um trecho da Avenida dos Bandeirantes... de repente estava rodando no corredor Norte-Sul durante a pandemia... e quando me dei conta, tinha virado meu meio de transporte oficial!

Ainda tenho receio de ir para alguns lugares, circular por algumas vias desconhecidas, mas já passei pela Marginal Pinheiros durante a semana, aprendi a encarar alguns corredores em que as motos passam, já bati nuns espelhos retrovisores também (peço desculpa aos motoristas dos carros que eu esbarrei). Também já fui derrubada por um carro que se jogou pro lado do nada e um taxista bateu na minha moto quando eu estava parada no farol.

Trancos e barrancos seguimos a jornada em 2 rodas e não acho que tenha volta. A praticidade e o tempo que se ganha usando ela no lugar de carro ou transporte público em São Paulo, faz compensar o medo.

Tá com medo? Vai com medo mesmo!

E mais: depois de 3 anos com a Scarlet, eu tenho uma pretinha, um pouco maior. Agora o capacete cabe embaixo do banco e se for o aberto, cabe o capacete e a jaqueta de proteção. Perdi o gancho para sacolas, mas com mais espaço embaixo do banco, não sinto falta, porque eu nunca tive coragem pra carregar caixa de leite e coisas grandes como muitos fazem de qualquer jeito, até porque eu não alcanço o pé no chão e costumo ter que tombar a scooter (acontecia com a Neo também) para colocar a ponta do pé no chão, sendo assim, se eu tentasse carregar a caixa de leite no assoalho, provavelmente ela cairia na primeira parada.

Aliás, por conta disso, acabei não instalando o bauleto. Está guardadinho. Se alguém tiver interesse no suporte da Givi pro bauleto pra Neo, eu vendo. Ainda está inteirinho e guardadinho.

A roda maior ajuda na estabilidade e aqueles escorregos com a Neo em fissuras é bem incomum, o que dá mais segurança.

Outro item que faz diferença é o ABS. Você sente na hora a freada, é bem sensível.

Agora, cuidado com a chave!!! Como ela é por aproximação, só não pode colocar dentro da bolsa e enfiar embaixo do banco e sair andando, porque isso é o mesmo que esquecer a chave no contato... eu tive que aprender a pendurar a chave no pescoço pra não deixar a chave dentro da própria moto.

Sigo satisfeita com a Yamaha e o atendimento do pós-vendas da concessionária que eu escolhi, a Feltrin, onde tudo é bem claro e sem sacanagem só porque eu sou mulher.

26 de setembro de 2022

Review: Luva Impermeável Feminina Tutto Vita para Motociclista

Eu procurei por muito tempo uma luva impermeável para andar de moto, mas onde quer que você vá só tem o modelo masculino e se você, cara colega mulher, já provou alguma luva masculina deve ter constatado o mesmo que eu: NÃO SERVE EM MÃO DE MULHER!!!

Mesmo a luva comum, por não encontrar com facilidade, fui testar uma masculina PP e elas ficam enormes, porque homens, mesmo com mãos menores, tem dedos mais compridos. Pelo menos as luvas masculinas sempre são maiores, mesmo no menor tamanho.

Então, encontrei essa da Tutto em um site de uma loja que fica na região da General Osório, aqui em São Paulo, e fui até a loja, porque não queria comprar para devolver, porque isso é mais chato do que me deslocar até a loja e, simplesmente, não comprar.

Cheguei na loja, perguntei da luva e só tinha PP, mas feminino PP seria quase impossível entrar na minha mão. Ainda assim, o vendedor, muito atencioso, foi buscar no estoque (as mercadorias que estão no site, não ficam na loja) as luvas em 2 modelos disponíveis, da mesma marca Tutto, e do mesmo tamanho PP.

Esse modelo Vita, que é mais justinho nem passou no punho. O outro modelo (não lembro o nome) era melhor, mas ainda assim, muito apertado. Entrei no site, onde constava o tamanho P e decidi trocar mensagens, informando que tinha ido na loja da General e não tinha o P. No site havia o P de fato, mas era de uma unidade da loja que fica em outro bairro mais longe.

Como eu tinha testado na loja o PP e se fosse P parecia caber, eu comprei, mas cometi o erro de comprar essa Vita. Enfim, pelo preço, decidi ficar quando chegou (paguei R$99,00 por uma Tutto!).

Ela até entra, mas tá num aperto só. Tenho esperança de que laceie com o tempo para dar menos trabalho para colocar e tirar.

Meu receio era a falta de tato, mas isso não acontece. A sensação é bem parecida com estar de luvas de lã, mas que não escorregam na pegada. O movimento dos dedos fica um pouco mais endurecido, mas no meu caso pode ter a ver com o fato de estar apertadinho.

Ela é forrada, porque além de servir para não molhar, ela foi feita para não passar frio. Considerando que a marca é italiana, o conceito deve ser para dias de neve.

De fato, a luva é bem quente e bem confortável. O forro é super macio, muito agradável em contato com as mãos.

E o teste final: ela é mesmo impermeável!!!

Além de quentinhas, minhas mãos chegaram sequinhas. Não sei se pegar um temporal daqueles bem raivosos de verão vai resolver (e no calor vai ser difícil usar, porque elas são mesmo quentes), mas para uma chuva considerável que eu peguei, funcionou (não era garoa, era chuva mesmo).

Tirando o problema do tamanho (eu uso luva da X11 feminina tamanho M para referência) essa P entra no aperto, mas pelo preço que eu paguei está valendo. Se você estiver disposta a gastar uns 300 dinheiros, que é o preço normal dela e der sorte de encontrar no seu tamanho, o que é uma missão bem complicada, eu digo que funciona ao que se propõe e é bem bonita.

Pena que as outras marcas só fazem tamanhos gigantes e, no geral, somente modelo masculino! E quando eu digo masculino, o problema não é a cor, é o tamanho mesmo, porque como mencionado no começo, as luvas modelos masculinos são mais largas e tem os dedos muito compridos.

Eu tentei comprar a luva impermeável feminina da California Racing, mas o menor tamanho disponível é o M (fui na loja de fábrica) e é gigantesca. Quando pedi um tamanho P o vendedor disse que não fabricam.

X11, Texx, California Racing, por favor, mulheres também andam de moto e precisam de acessórios em seus tamanhos!!!

5 de setembro de 2022

Review: Mochila para patins inline Bag Traxart e Patins Oxelo Fit 100 Decathlon

Depois de levar bronca do cardio, do neuro, do psiqui, da psico e, quando eu retornar em outras especialidades, devo levar bronca deles também, impedida por 2 ortopedistas de correr (problema de junta... tudo e joga fora rs) e com vontade de fazer algo mais movimentado do que só caminhada, acabei por retornar a uma modalidade que eu curtia bastante quando jovenzinha: patins!

Eu tinha um par que precisa de peças, então acabei comprando um par novo, desses para iniciantes mesmo, que são mais em conta.

Já na loja constatei um problema... aquela destreza da infância desapareceu. O problema não era ficar em pé, afinal, equilíbrio não é bem um problema pra mim, mas como faz para parar esse negócio???

Eu tentei algumas vezes, mas só consegui parar mesmo com a ajuda da parede. Como eu faria para andar com isso na rua se eu não consigo parar???

Ok, segunda providência: comprar um kit de proteção com joelheiras, cotoveleiras e munhequeiras. Pelo menos se cair, não me arrebento inteira.

Mas ainda assim, eu descobri que quando a gente fica mais velha a gente fica mais medrosa (ou seria isso maturidade e responsabilidade?), então, Google pra que te quero, diga-me onde tem aulas de patins nessa cidade. Não que seja difícil chutar essa resposta, mas eu queria outras alternativas ao parque do Ibirapuera, onde cada pedacinho de chão é extremamente concorrido, principalmente aos fins de semana.

Achei algumas opções em parques, com destaque para o parque do Ibirapuera, onde vários professores dão aula para grupos ou particular. E achei uma, mais pra zona sul, num tal parque Laguna... quem diria, fica perto de Santo Amaro, ao lado da ponte de mesmo nome, que liga um lado a outro da Marginal Pinheiros, na altura do parque Burle Marx e a nova área nobre que fica perto da avenida Santo Amaro.

Mandei uma mensagem e logo consegui um horário para fazer uma aula particular. A professora, muito simpática, me ensinou a cair (importante, já que é inevitável), a levantar (sim, porque você precisa saber como sai do chão sem ter que tirar os patins), a dar uma roladinha... foi divertido. Ainda vou fazer mais aulas, mas acho que é isso. Vamos aprender algo novo.

Só que eu descobri que é complicado carregar os patins, já que eles não cabem embaixo do banco da minha scooter. Lá vou eu procurar uma mochila para patins: achei!

O problema de comprar na internet é que você tem que se basear por fotos, que muitas vezes são montagens, e comentários de gente que não sabe bem como fazer comentários úteis para outros possíveis compradores. 

Eis que estou aqui para tentar fazer os comentários que possam ajudar você a decidir se vai comprar ou não.

Sinceramente, achei meio caro, mas se o produto for durável, terá valido a pena. 

Eu comprei a mochila para patins inline da Traxart de uma loja que comercializa na plataforma do Submarino. De todos os lugares consultados, era a única que estava com desconto da loja e um cupom do Submarino no momento da compra, tinha frete grátis para minha localidade e chegava em 2 dias, ou seja, antes da minha segunda aula.

Ela é feita toda num tecido tipo tela. 

Eu li num comentário no ML que a pessoa achou o material frágil. Eu não achei que o material pareça frágil, ele só não é duro e tão resistente como seria se a mochila inteira fosse feita de lona.

Um ponto positivo que muita gente aponta é o fato dessa tela tornar a mochila respirável, o que significa que depois de você ter andado com seus patins, ter suado seus pés, vai guardá-los na mochila, mas eles estarão "respirando"... se você tiver chulé e for pegar um transporte público lotado vai matar todo mundo. rs

Brincadeiras a parte, a mochila não me parece frágil, tem as divisões em lona, mas todos os compartimentos são assim, em tela, por isso na foto você consegue ver todo o conteúdo, porque é assim que fica.

Na parte do meio, onde você vai colocar seu capacete, o kit proteção e alguns cacarecos, tem um bolsinho com zíper para guardar celular e chaves, talvez umas balas e sua carteira. Sim, cabe tudo isso.

As alças são ok e tem a tira de peito que ajuda a distribuir melhor o peso da mochila. Eu gosto de ter essa tira nas minhas mochilas, porque ajuda muito.

Um detalhe que eu havia lido e acho que vale comentar: o tamanho dos compartimentos onde você guarda os patins. 

Vai um pé de cada lado, assim, como você vê na foto. Aliás, crédito da imagem para a Traxart, porque eu fui tirar uma foto da minha com os patins dentro e... os meus patins são pretos!!! Não dá pra enxergar os patins na foto rs

Não sei se dá pra reparar que eles estão bem justos. Assim, sem o freio. 

Pois é... uma pessoa comentou que teve que tirar o freio para colocar o patins na mochila. Detalhe, a pessoa é um homem, então eu imagino que não calce 34, como eu. Sendo assim, o dele é bem maior que o meu.

As medidas divulgadas da mochila são de 45 cm, sendo assim, os meus deveriam caber com o freio: sim, couberam! 

Mas, de novo, meus patins são 35 (não tem 34 adulto e por recomendação da vendedora eu preferi pegar o adulto), então eles não tem 45 cm mesmo com os freios. Se você tem pés grandes e faz questão de manter os freios, melhor pensar direito, já que os bolsos onde vão os patins não tem 2 zípers, porque se tivesse, seria possível fechar para o lado do freio e deixar o freio para fora, mas não dá para fazer isso.

Enfim, a mochila vai me atender bem, pelo menos por enquanto.

Daqui algum tempo eu venho atualizar o post caso a mochila tenha se desfeito de ficar carregando toda semana para as aulas.

22 de agosto de 2022

Livro: O Dicionário das Palavras Perdidas de Pip Williams

Foi o título do livro que me fez dar uma olhadinha pro lado e conferir o que estava escrito na sinopse do livro e fiquei, para dizer o mínimo, curiosa.

Vou começar falando da autora. A Pip é nascida em Londres e vive na Austrália, o que explica as referências usadas na história, comparando o fim do século XIX e o começo do século XX em temas políticos e sociais entre os dois países, o que torna esse romance uma aula de História, além de tudo.

A história é incrível.

Para ser bem sincera, começa meio morna, mas eu recomendo que você siga a leitura. Eu comecei como leitura de cama, aquela para pegar no sono. O começo até funcionou, mas depois, eu queria tanto saber o que vinha depois, que no final eu acabei acordada até altas horas para concluir o livro.

Aliás, na versão em português (agora eu preciso ler em inglês) a tradutora colocar observações importantes, já que havia a necessidade de se respeitar a ordem alfabética da publicação do dicionário e traduzir com palavras que significassem a mesma coisa, com a mesma proximidade de letras não foi tarefa fácil, mas magistralmente realizada. Todo meu respeito à tradutora que teve todo esse cuidado para que a história não perdesse sua essência e coerência.

Lá, depois que a história termina também tem o histórico sobre a autora e o que a levou a escrever essa história. Vale a pena ler todas as páginas, inclusive das referências utilizadas pela autora, que fez uma pesquisa de verdade para saber a história da criação do dicionário de Oxford, dos fatos concomitantes da época e juntar a isso um romance emocionante.

Agora que eu comentei tudo isso, acho que vale falar do que se trata o conto. rs

Esse é um romance baseado na história real da criação do primeiro (sim, primeiro) dicionário de Oxford, aquela instituição famosa e super conceituada da Inglaterra.

Conta sobre os personagens reais que compuseram a equipe original da elaboração do dicionário e junto a isso a autora cria uma personagem, a pequena Esme, que vai crescendo naquele ambiente de palavras, num momento em que as mulheres eram educadas, normalmente, para serem donas de casa e mães.

Tirando a Esme, que a autora diz ao final se tratar de uma personagem ficcional, as demais mulheres citadas de fato existiram e fizeram parte da equipe do dicionário, formal ou informalmente. Claro que sem qualquer protagonismo e sem que seus nomes constassem do dicionário em si, mas estão nos documentos e imagens disponíveis em Oxford sobre a história do dicionário real.

A história começa em 1880, conta como são as pessoas, a divisão da sociedade, apresenta mulheres de diferentes classes sociais, diversos temas que envolvem o papel dos homens e das mulheres.

Fala sobre as lutas feministas, incluindo a liberdade sexual, sufrágio universal (que na época não nem se discutia o universal da maneira como pensamos hoje), o direito a educação formal e reconhecimento profissional, constituição de família, a opção pela não maternidade e não casamento, independência, além das questões sobre a primeira Guerra Mundial, que ceifou a vida de milhares de jovens, jovens demais.

Esse livro vale a leitura por muitas razões para muitos públicos e todas as faixas etárias.

Se você gosta de romance, drama, História e palavras, vai curtir a viagem que nos leva Pip.

Boa leitura! 

11 de julho de 2022

Bienal Internacional do Livro de São Paulo - Edição 2022

Depois de 4 anos aguardando, enfim, a Bienal do Livro de São Paulo voltou a acontecer!!!

Um misto de ansiedade, receios e alegrias afloravam conforme a data se aproximava e chegou o dia de ir ao novo local, que havia sido anunciado ao final da última edição, em 2018, para ver como seria estar num lugar que eu chamo de "a Disney dos amantes de livros".

O Expo Center Norte, fica, como sugere o nome, na zona norte da cidade de São Paulo, na ponta oposta de onde eu resido (eu moro nos fundos da zona sul), mas tem o acesso facilitado por ampla opções de transporte e não difere a estação de metrô onde sempre acessamos o ônibus que faz o traslado gratuito entre estação e local da Bienal.

Para quem não conhece a cidade, o Anhembi, onde era feito até então, fica equidistante da estação do metrô Tietê, porém para o lado contrário de onde está o Expo Center Norte (se tiver muita curiosidade, coloque no Google Maps o metrô Tietê e veja que a esquerda do mapa estará o Anhembi e a direita, o Expo).

A Bienal no Expo Center Norte ficou com uma configuração esquisita e muita gente (eu principalmente) ficava perdido e girando o mapa para tentar identificar onde estava e onde queria ir. Eu só fui entender o que causava a confusão no meu 2° dia de visita (eu tenho acesso gratuito por ser professora), pela primeira vez, a praça de alimentação estava bem no meio da Bienal, e não no fundo como de costume.

Além disso, só havia a sinalização de teto com as letras dos corredores na entrada, o que não ajudava depois que você já estava no meio do "labirinto".

Não sei se essa impressão foi geral, mas a Bienal diminuiu de tamanho e várias editoras grandes e habituais não estiveram presentes. As que eu senti mais falta foram a Martin Claret, que publica obras clássicas com ótimas traduções, em versões pocket, simples e luxo, além da editora da Folha, que sempre trazia as suas coleções com preços promocionais entre outras tantas publicações ótimas.

Uma coisa bacana que fizeram são os pontos de informação, espalhados em vários cantos da Bienal, o que ajudava os perdidos a se encontrarem ou descobrirem que uma editora não estava lá.

O uso das máscaras era opcional, mas muita gente estava usando a máscara e haviam lugares com totens de álcool gel para higienização.

Eu fui somente durante a semana e ainda assim estava bem cheio, muito por ser época de férias escolares, mas quem foi no primeiro fim de semana disse que estava impossível de cheio, já que os ingressos são vendidos pela internet e na porta. No fim de semana de encerramento havia um aviso nas redes sociais e no site da Bienal dizendo que não haveria mais venda de ingressos por canal algum por estarem esgotados.

Foi a primeira vez que isso aconteceu e deve ser por causa da muvuca da semana anterior, para não se tornar ponto de disseminação maciça de Covid. rs

Com a muvuca, com o risco de Covid no ar, calor e editoras faltantes, quem gosta desse ambiente não pode reclamar.

A Bienal estava bonita e lotada, o que prova, mais uma vez que o livro de papel não vai acabar, não vai morrer e não está obsoleto.

Era de deixar o coração quentinho ver a quantidade de crianças e jovens atrás de livros, com sacolas cheias, pais incentivando a leitura e gente encarando filas quilométricas nos caixas para levar as obras desejadas, algumas com ótimos descontos, outras porque depois não acha.

Com muito livro ou pouco livro, usando máscara e álcool gel (eu não sei nem quando vou deixar de usar esse combo na rua), confesso que foi muito bom estar de volta à Bienal do Livro.

Até 2024!!!

6 de junho de 2022

Review: Inalador/Nebulizador a ar comprimido Inalar Compact da NS

E depois de ter saído às compras para arranjar um inalador eu encontrei esse perdido em casa.

Quem comprou foi meu pai, mas quem disse que ele lembrava que tinha comprado?

Enfim, pesquisando na internet, sabe o que eu descobri? Que a NS é da Omron... ou seja, esse seria o equivalente ao Inala Pop da Omron, só que chama Inalar Compact da NS.

Ele tem o mesmo tamanho, só que ao invés de ser cinza com preto, é branco com azul. No lugar da alça ser na frente, ele tem uma parte azul na parte de cima, onde você encaixa a mão para carregar.

O suporte para guardar a máscara ou pelo menos o potinho, fica na frente e no da Omron fica atrás.

Fora isso? É o mesmo aparelho!

Não sei dizer o preço dele, porque esse foi comprado a mais tempo, não está com a nota guardada, não tem mais garantia, mas funciona perfeitamente! Eu só precisei trocar o filtro e comprar um novo kit da máscara, porque o tempo que ficou guardado, ressecou o material da máscara que trincou e o potinho estava vazando. Mas nada que R$22,00 (comprado em 25/05/2022 numa loja que fica no centro de São Paulo) não resolvessem.

O nível de ruído é o mesmo, faz o mesmo tanto de névoa e precisa usar o guardanapo no queixo para não pingar, tal qual eu comentei no outro inalador. Mas isso não é problema de verdade, porque até onde eu lembro, mesmo no ultrassônico (que eu ainda estou procurando em casa, já que inalador não costuma fugir de casa) quando usado por mais de 5ml, precisava de papel para não escorrer.

Enfim, se você encontrar uma promoção desse, não vai se arrepender e o aparelho dura, porque mesmo velhinho (eu chuto que ele tenha uns 5 anos), funciona direitinho, é só fazer a resposição da máscara e do filtro.

30 de maio de 2022

Review: Inalador/Nebulizador a ar comprimido Inala Pop da Omron

O tempo virou em São Paulo e minha garganta logo sentiu os efeitos do tempo seco e, repentinamente, frio.

Eu tinha um inalador portátil de uma marca desconhecida, mas que funcionava o suficiente para usar com soro, mas depois de passar no otorrino, porque eu precisava de mais do que chá de mel com própolis e inalação com soro, descobri que alguns inaladores são fracos demais para nebulizar remédio, que é mais denso.

Em casa deveria ter um inalador ultrassônico, mas ninguém conseguiu descobrir o paradeiro. O jeito foi comprar um novo, mas qual?

Para ser bem sincera, eu comprei esse por 2 razões: a Omron é uma marca confiável, de bons produtos. Eu tenho medidor de pressão, termômetro, tudo deles, então era natural escolher um dessa marca. E outro fator foi o preço. Não é o mais barato do mercado, mas custo x benefício, foi o melhor que eu encontrei.

O aparelho não é grande (menor do que um pote de sorvete), vem com 2 máscaras, 1 adulto e outro infantil, que dá para passar elástico (não acompanha o elástico) e o potinho onde você coloca o soro com o remédio tem linhas para você saber a medida, o que ajuda bastante. Uma coisa boa, não tem aqueles copinhos descartáveis que o ultrassônico usa, então uma despesa a menos. Mas tem o tal do filtro, uma esponjinha, que fica onde tem esse "botão" preto que se vê na imagem. Eu não encontro o tal refil para o filtro que, segundo o fabricante, deve ser trocado a cada 3 meses, mas estou fazendo uma bolinha com esponja de cozinha, nas mesmas medidas e tem funcionado.

Se alguém disser que isso não é barulhento, tem problemas de audição, mas nada que vá te matar, ainda mais considerando a diferença de preço entre o inalador de compressão de ar (esse tipo) e o ultrassônico.

Eu tenho uma necessaire que parece uma lancheirinha, que eu uso para transportar meu inalador. Cabe tudo direitinho, o aparelho, a máscara com o copo, a mangueira e o frasco de 100ml de soro.

A névoa não é fininha como a do ultrassônico, então tenha sempre papel ou toalha, porque começa a escorrer. Eu uso um guardanapo no queixo para não ficar pingando e ficar com as mãos livres para trabalhar enquanto faço minha inalação.

Se você não gostar desse modelo de máscara, com 2 furos laterais, é possível comprar máscaras em casas de equipamentos cirurgicos facilmente. Eu tive que comprar para o outro inalador (pois é... depois eu encontrei um outro inalador em casa, que ninguém nem sabia que existia) e ele tem furinhos pequenos na parte do fundo da máscara e já veio com elástico.

Enfim, eu recomendo pelo custo x benefício.

10 de janeiro de 2022

Filme: Shang-Chi - A lenda dos 10 anéis (Shang-Chi and the legend of the ten rings)

Representatividade resume o filme!

Parece bobagem, mas assistindo a diversas entrevistas dos atores do filme, o que eles falam é a mais pura verdade e ninguém percebe: não há imagem de personagens, muito menos heróis na mídia ocidental que represente os descendentes de asiáticos, sejam eles de qualquer origem.

Pensa, quantos atores famosos você conhece que tenham a nossa aparência? Quando eles existem, quantos são protagonistas de histórias? E quantos tem o direito de fazer papéis comuns, tipo médico, advogado, empresário?

E vou contar uma coisa particular para ilustrar o que alguns que lerem esse post vão chamar de mimimi.

Quando eu era criança, queria muito ser atriz. Meus pais não deixaram, porque disseram que eu ia morrer de fome, já que ninguém dava trabalho para descendentes de oriental na TV ou teatro.

Ok, o Simu Liu encarou os pais (engraçado que ele também é formado em Contabilidade) e, depois de alguns anos trabalhando na área, foi correr atrás da carreira improvável. E que bom que ele o fez!

Não sou chinesa (e, por favor, só pare de falar que somos todos iguais. Isso se chama racismo e é considerado crime no Brasil só pra avisar, ok?!), mas cada vez que um "amarelo" ganha destaque nas artes, a gente se sente representado.

(nossa, que post chato... você só vai falar disso?)

Mas vamos ao que interessa, o filme!

O filme começa como se fosse um desses dramas comuns: um cara que trabalha para sobreviver, mas leva uma vida divertida ao lado de uma amiga muito parceira, até que o passado o encontra dentro de um ônibus (aquela cena do trailer, com o cara de braço de faca).

Eis que ele é levado de volta às suas raízes e reencontra sua família.

Na jornada de descobrir as verdades a respeito de sua falecida mãe e o reencontro com sua família, ele vai entender que é um pouco mais do que um garoto habilidoso em artes marciais.

A fotografia é incrível e tem um quê de "O Tigre e o Dragão", um filme badalado do cinema chinês que fez sucesso no mundo todo, dirigido por Ang Lee.

As cenas de luta são de tirar o folego, como se espera de um bom filme Marvel, com muitos efeitos especiais e lindas coreografias que foram treinadas à exaustão pelos atores e seus dublês.

Aliás, quem tem acesso ao Disney+, consegue ver um documentário sobre o making of desse e de alguns outros filmes que mostram o quão difícil e desafiador é ser um herói Marvel. Os treinos, as gravações e a rotina, ainda mais com a pandemia, exigem um empenho descomunal.

Ainda tem um crossover com Doutor Estranho. Coisa simples, mas que dá a deixa para o futuro e já faz uma amarração de Shang-Chi com o Universo Marvel.

Uma pena que estávamos no meio da pandemia, mas eu adoraria ter assistido no telão, com direito a 3D e muita pipoca. Ainda assim, recomendadíssimo!!!

1 de janeiro de 2022

Feliz 2022!


Feliz ano novo!!!

Que 2022 seja um ano de muita paz e saúde. Aliás, muuuuuuuuuita saúde é o que eu tenho desejado para todas as pessoas do mundo, porque é o que mais precisamos no momento.

Vou tentar voltar a postar com mais constância neste ano. Tem muita coisa que acabou ficando de lado, então eu tenho uns reviews de produtos, livros, filmes e séries vistos no ano passado e não comentados que eu vou colocar... uma hora eu coloco... rs