27 de julho de 2015

Dica: UNESP EAD - cursos gratuitos sem certificado

Continuando com os cursos online gratuitos, vamos com outro de conteúdo nacional, de uma importante universidade do Estado de São Paulo, a UNESP.

Não faz muito tempo que eu descobri o canal e já aviso de cara, os cursos gratuitos não tem certificado.

Os cursos oferecidos estão separados por área, mas a grande maioria é na área de humanas e mais especificamente, na área de educação.

Para testar o sistema, eu me inscrevi num curso de Introdução à Pesquisa Científica.

A inscrição é simples. Você faz um cadastro básico para ter acesso ao site, depois faz seu login, escolhe o curso na lista e clica em "Inscrever".

Logo o site abre na página onde está o conteúdo do curso que tem material para leitura, vídeos para apresentar os conceitos, atividades e um espaço para troca de mensagens entre os alunos.

Como eu disse antes, conhecimento nunca é demais e fazendo em casa, não tem desculpa de trânsito ou chuva, mas os cursos disponíveis podem não atender ao interesse da maioria, já que didática do ensino ou questões relacionadas à educação tem alcance limitado de interessados.

Se não encontrar nada aqui, dê uma olhadinha nas outras sugestões de EAD gratuito nos posts anteriores.

Dica: FGV Online - cursos gratuitos e patrocinados
Dica: Fundação Bradesco - Escola Virtual
Dica: Coursera - cursos online gratuitos


20 de julho de 2015

Festival do Japão 2015: 120 anos de Amizade Brasil-Japão

O Festival do Japão chega a sua 18ª edição, sempre com mais atrações, muitas atividades para todas as idades e muita comida gostosa.

Esse post começa com umas broncas e depois vem um "manual de sobrevivência" para quem quiser curtir o Festival.

Ano passado fiquei chocada com a quantidade de comentários que o pessoal deixou no Facebook do Festival e, apesar de não fazer parte da organização, fiquei revoltada com alguns, porque o evento é feito com muito carinho, SEM FINS LUCRATIVOS e quase todo por voluntários.

O problema é que o Festival não anuncia isso, e as pessoas ficam pensando que aquilo é uma fonte de renda do Kenren, mas não é.

Sabe aquele monte de gente que está trabalhando nas barracas de comidinhas das províncias? Eles são todos voluntários!

Sabe aquele monte de gente vestindo happis coloridos do evento? São voluntários!

Sabe aquelas apresentações maravilhosas que passam pelos palcos, dançando, cantando e fazendo shows lindos? São todos VOLUNTÁRIOS!

Sabe o que é um voluntário? Uma pessoa que doou/cedeu seu tempo e fez somente por amor, sem receber nenhum retorno financeiro, muitas vezes arcando com despesas diversas para estar lá, como o estacionamento (sim, aquela facada do estacionamento explorado pelo Expo e não pelo evento, sai do bolso dos voluntários que decidirem ir de carro próprio), o transporte e a própria alimentação!

Já que o Festival não fala, eu falo. Eles contam com muita boa vontade das pessoas para fazer o Festival do Japão acontecer.

As províncias são entidades assistenciais e culturais, e não empresas com fins lucrativos. Isso explica a razão delas não terem máquina de cartão para receber os pagamentos.

Elas, em suas atividades diárias, não usam esse instrumento. Somente nessa ocasião e para um fim maior, que é ajudar o Festival acontecer, é que eles mobilizam pessoas para pensar num cardápio e vender coisas gostosas para o público que deseja comparecer ao evento. Ou seja, vão seguir sem aceitar cartão!

Eu já posso ouvir alguém questionando "mas lá no Pavilhão coberto, todo mundo aceita cartão". Sabe por que? Porque lá dentro ficam empresas! Os stands que comercializam itens, com exceção de stands de entidades culturais e assistenciais que também participam do evento, são lojas físicas ou virtuais que aproveitam o Festival para divulgar seu negócio e fazer vendas. Esses aceitam cartões.

O estacionamento é uma loucura? Com certeza! Mas isso é culpa do Centro Imigrantes, que é o único explorador do espaço e não tem concessão nem para os organizadores. Todo mundo que vai de carro paga o que o Centro cobra. Quem não quer pagar pelo estacionamento, tem que ir com o ônibus que sai do metrô Jabaquara, gratuitamente.

Vi gente reclamando da demora para encontrar uma vaga. Ficar 30 minutos rodando no estacionamento do shopping que cobra uma facada ninguém reclama, mas para ir num evento e rodar os mesmos 30 minutos por uma vaga é um absurdo?

Entrar no Facebook para reclamar que não sabia que tinha que levar dinheiro, por falta de caixa eletrônico, entra, mas para ver antes os inúmeros avisos que o Festival do Japão deixou em sua página antes do evento e no site, informando que só haveria caixa eletrônico do banco patrocinador do evento e que as pessoas deveriam levar dinheiro para as compras, porque não se aceita cartão, ninguém viu!

Isso só pode ser coisa de quem tem por hobby reclamar de tudo!

Mas como o Festival é festa e cheia de alegria, vamos falar sobre a parte boa. =)

Ano passado um amigo sugeriu que eu escrevesse um "guia de como sobreviver e se divertir no Festival do Japão" e eu vou tentar deixar algumas dicas aqui.

Dica número ZERO: chegar muito muito cedo!!! Você vai se arrepender de chegar no pico do almoço, porque a partir das 13h, as filas são gigantescas e depois das 16h, os melhores doces e salgados já terão acabado.

Dica 1: Levar DINHEIRO vivo!!! Como o Centro de Exposições não tem caixas eletrônicos, somente o banco patrocinador do evento é que disponibiliza o dele (não é o 24horas). E daí, se você não for correntista, dançou. E mesmo sendo, ano passado o caixa que eles colocaram não funcionou até o sábado a tarde. Como eu já expliquei, associação de província não tem maquininha de cartão! E, se der, leve trocado, principalmente no começo do dia, porque troco é coisa complicada o dia inteiro.

Dica 2: Vá de ônibus! Pegue o ônibus direto que sai do metrô Jabaquara com o letreiro especial. Não paga nada para usar e ele te deixa na porta do evento.

Dica 3: Use tênis! Nem chinelo, nem rasteirinha, nem sapatilha. O chão do local é esburacado (parece que vai ser diferente este ano, mas nunca se sabe), uma parte de pedrinhas e areia, e várias partes são desniveladas. Roupas confortáveis, óculos de sol, chapéu e protetor solar devem fazer parte do seu traje, a não ser que você curta desconforto.

Dica 4: Saiba que as filas para o banheiro são grandes, então não deixe para ir somente no momento final de aperto. Até o ano passado existiam banheiros químicos localizados na parte alta da arquibancada que não haverá mais, mas nos disseram que vão colocar banheiros químicos em alguma área para facilitar a vida de quem vai ao Festival. No desespero é bom saber onde eles estarão, porque é sempre mais vazio.

Dica 5: Se pretende fazer compras, leve uma sacola ou mala com rodinhas. Vai ser mais fácil de carregar suas compras.

Dica 6: Não leve crianças de colo ou muito pequenas. O local é muito lotado e não tem área para amamentar ou trocar fraldas. Se quiser muito ir, recomendo deixar a criança com alguém, no conforto e segurança do lar.

Dica 7: Evite se separar muito de seu grupo. Como o evento fica super lotado, o sinal do celular fica congestionado e é comum o celular não conseguir completar a ligação. Eu não consegui responder mensagens no Facebook, porque o sinal estava instável e várias pessoas que disseram ter tentado me ligar não conseguiram.

Dica 8: Relaxe. Se você decidiu sair de casa para curtir o Festival, vá ciente dos contratempos que isso significa e tente apreciar o que o Festival tem de bom. Se está numa fila enorme, é porque a comida é boa. Se está muito quente, agradeça por não estar chovendo. Se está cansado, aproveite para encostar na arquibancada e apreciar algumas apresentações. Ainda tem gás, participe dos workshops de bon odori, ginástica ou de artesanato. Tem dúvidas sobre alguma coisa lá dentro? Procure um voluntário de vermelho, porque todos estão lá de boa vontade para ajudar de verdade.

Espero que você se divirta muito, porque eu vou lá para trabalhar como voluntária, na maior correria e sempre dou um jeito de aproveitar tudo na maior alegria, ainda que seja na canseira! =)

Datas: 24 a 26 de julho de 2015 - sexta a domingo
Horário: sexta das 12 às 20h, sábado das 10 às 21h, e domingo das 10 às 20h
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Expo Imigrantes)
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
Entrada: R$15,00 (Menores de 8 e maiores de 65 anos não pagam)
Estacionamento pago à parte R$35,00 (preço único)
Ônibus gratuito saindo do metrô Jabaquara (tem voluntários na estação indicando o local de embarque)
Infos: www.festivaldojapao.com

13 de julho de 2015

Review: Bicicleta Dobrável Smart Pro 6V de Alumínio Track & Bikes

Como eu só posto às segundas-feiras e eu queria fazer no mínimo 1 mês de teste antes de dar opinião sobre o produto, aqui estou eu, só hoje para falar sobre a tal bicicleta dobrável.

Já tem anos que eu queria ter uma bike dobrável, mas ficava só na vontade, porque me faltou coragem de desembolsar os valores cobrados por qualquer modelo disponível no mercado.

No ano passado, eu tinha visto uns eventos e descobri que tinha perdido a oportunidade de adquirir uma bike dobrável por um valor mais convidativo, eis que este ano consegui saber de um evento a tempo e, mesmo achando um pouco caro, decidi me inscrever pela bike (sobre o evento e a organização eu escrevi no post de 01/06/2015).

Não encontrei comentários sobre a bicicleta em questão, e descobri que a marca é nova no mercado. As marcas mais comuns de se ver são a marca da Decathlon (à venda somente na rede) ou a da Caloi, que eu acho muito cara para ter em uma cidade como São Paulo onde roubam tudo. Outras marcas como a Durban e a Dahon começam a ser encontradas com alguma facilidade também, mas no geral, as dobráveis são caras.

A vantagem de ter adquirido a bike como parte do kit de inscrição num passeio ciclístico é que ela vem montada e devidamente regulada, evitando problemas como "onde vai esse parafuso?" rs

A ficha técnica dela traz as seguintes informações: aro 20" em alumínio, quadro de alumínio 16", garfo de aço, guidão de alumínio telescópico com regulagem, freios V Break alumínio, selim com 2 molas, abraçadeira em alumínio quick release e canote de alumínio, corrente KMC, câmbio Shimano TZ 6v com alavanca Grip Shift, pedivela em aço, pedais em nylon com refletores, paralamas e descanso lateral.

A bike ainda vem com 2 refletivos tipo olho de gato, um vermelho preso ao selim e outro branco preso no guidão.

Como eu disse, a minha já estava montada quando eu peguei no dia do evento, então não sei ao certo como ela vem na caixa. O que eu posso dizer é que ela fica num tamanho bem prático para carregar quando dobrada, cabendo no porta-malas com a tampa solta (eu tenho um monovolume. Se seu carro for um sedã, é só deitar a bike e se seu carro for compacto talvez você precise rebater o banco traseiro).

Dobrar a bike na primeira vez é difícil, porque as juntas ainda estão duras. Como o rapaz do CAB que me ajudou disse "como a bike está virgem é mais difícil" e também a falta de habilidade não ajuda. Mas quando você descobre a ordem certa de dobrar as partes, fica mais fácil e prático.

Andar com ela não difere de outras bikes, exceto que não se recomenda para quem quer velocidade. Ela é claramente uma bike para mero deslocamento. Confortável para quem não tem muita estatura como eu (1,58m é minha altura para referência) fica mais fácil subir e descer da bike numa parada, já que o aro de 20" te deixa mais próximo do chão, ainda que você suba bem o selim.

Mas não se engane, isso não significa que uma pessoa mais alta não vá se dar bem nela. Os caras do passeio eram altos e andaram na bike de maneira visualmente confortável já que o selim e o canote do guidão tem regulagem de altura.

A existência de 6 velocidades ajuda a dar mais controle para a bicicleta e achei bom para percursos que não exigem muito do ciclista. Nós usamos, no geral o mais pesado para o percurso de ida, que era mais inclinado, e uma média na volta onde tínhamos algumas decidas.

O pneu não tão rebuscado como o das mountain bikes ajuda a deslizar melhor no asfalto, cansando bem menos. O que não quer dizer que não tenha aderência. Era um dia chuvoso e não sentimos qualquer tipo de insegurança ou desconforto no caminho.

Eu não posso garantir que ela não vá dar problemas, mas a vantagem é que se trata de uma marca que monta bicicletas em Guarulhos, ou seja, arrumar peças para ela deve ser menos complicado do que uma inteiramente importada.

Se você quer uma dobrável menos cara, acho que é uma boa opção. Ah, eu disse menos cara, porque em comparação a bikes simples não dobráveis ela vai te custar no mínimo o dobro do preço. É avaliar suas necessidades e espaço de armazenamento, porque se você mora em apartamento ou curte ter uma bike quando viaja de carro, pode ser uma ótima ideia.


6 de julho de 2015

Impressões: Biblioteca do SENAC Campus Santo Amaro

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, foi criado para a educação profissional nas áreas ligadas ao comércio de bens e serviços e faz parte do conhecido sistema S (SENAC, SESI, SENAI, SEBRAE, SESC, SENAR, SEST, SENAT e SESCOOP).

O que eram centros em bairros espalhados pela cidade cresceu bastante ao longo dos anos, devido à boa administração de seus recursos e a capacidade de gerar renda independente da captação pelo sistema S (uma contribuição paga pelas empresas de cada setor) e hoje conta com os centros nos bairros, além de um hotel-escola em Campos do Jordão e o enorme e lindo campus localizado na região próximo a Interlagos, mas chamado de Santo Amaro.

A unidade tem de tudo mesmo e alguns serviços abertos ao público externo, como a academia (mediante matrícula e mensalidades), uma praça de alimentação (se bem que ir até lá para comer, só se você for vizinho, senão, melhor ir no shopping do outro lado do rio) e a biblioteca (para pegar material emprestado é necessário fazer inscrição e pagar uma taxa, só consulta é livre e de graça).

O acervo é grande, ainda que as áreas predominantes sejam em turismo, hotelaria e artes, e a melhor parte é que as prateleiras são de acesso livre: você mesmo entra e procura pelos seus livros. Adoro isso!

São 3 andares, com boa iluminação natural durante o dia e com áreas para quem gosta de jogos de tabuleiro, filmes e para quem tem criança. No dia que eu fui tinha uma exposição com o tema Moulin Rouge logo na entrada, com figurinos e peças inspiradas no tema.

A recepção da biblioteca pode lhe fornecer todas as informações necessárias para o uso, além da chave para o armário onde devem ficar guardados seus pertences como bolsas, pastas e afins, e a senha para uso do wi-fi que funciona em outras partes do campus (pelo menos funcionou na área da praça de alimentação). Os funcionários são super simpáticos e solícitos.

Uma coisa que me incomodou um pouco é a falta de respeito com o ambiente da biblioteca pelos usuários. Estava rolando uma aula, eu imagino, no 1° andar, onde "crianças" faziam a maior algazarra enquanto realizavam alguma tarefa monitorada por um professor.

O 2° andar, que no painel indicava "área para estudo individual", ou seja, área silenciosa, estava cheio de grupinhos conversando em voz alta, sem a menor cerimônia, sem contar 2 meninas que começaram a fofocar, sentadas ao computador que serve para fazer trabalhos e pesquisas e tem uma placa bem em cima com os dizeres "silêncio, por favor".

Isso sem contar os professores que saiam da sala deles para falar ao celular dentro da biblioteca. Onde fica a educação nessas horas? Biblioteca é lugar de celular desde quando? E cadê alguém para fazer o regulamento valer?

Tirando a barulheira, o lugar é ótimo, com boas mesas e cadeiras, distribuídas de forma bem espaçosa. Vou tentar num sábado da próxima vez, quem sabe a coisa seja mais tranquila?

Para quem vai ao campus de carro, saiba que a região é meio perigosa para deixar o carro na rua (já foram 2 casos com morte e vários casos de roubos). A não ser que você consiga bem próximo às grades do Senac, melhor usar o estacionamento que sai R$5,00 a primeira hora, R$10,00 o período de 5 horas e R$2,00 a hora adicional (valor em 22/06/2015).

Se for de bike, entre pelo acesso de pedestres e pergunte pelo bicicletário que fica num cantinho do estacionamento, parece uma gaiola e você pode deixar sua magrela presa com seu cadeado, sem custo adicional.

Minha biblioteca favorita para pesquisas segue sendo outra, mas eu deixo para contar outro dia (eu jurava que já tinha escrito sobre ela, mas não acho o post).