28 de dezembro de 2015

Filme: Operação Big Hero (Big Hero 6)

Eu sinto até vergonha em dizer que só assisti ao filme Big Hero agora, uma vez que costumo falar que sou fã da Disney. Considerando o que fã significa, acho que preciso rever meus conceitos. rs

Um dos problemas que me levou a não assistir às animações da Disney nos cinemas é o fato deles terem decidido disponibilizar somente cópias dubladas e eu não gosto de dublagem, porque você perde as piadas, o contexto original, sem contar a emoção inigualável dos atores nos moldes americanos da Disney.

Não que as dublagens da Disney sejam ordinárias, porque existe todo um casting especial, mas ainda assim, nada substitui o original, inclusive em idiomas que eu não compreendo, como o chinês ou francês.

Isso sem contar a última terrível experiência de ir numa sessão dublada às 23h, na esperança de não ter crianças, e me ver ao lado de uma família sem noção, com 2 crianças pequenas que falaram o filme inteiro e ficavam inquietas na cadeira.

Dito isso, uma adiada daqui outra dali e só agora, que eu terminei de escrever minha tese de doutorado (será que é por isso que eu não tinha visto até agora?) eu decidi me premiar com algo agradável e o que melhor do que uma animação da Disney/Pixar?

No começo do filme eu precisei me conter para não acordar mais ninguém em casa, já que eu comecei a assistir ao filme já era umas 22h30. A primeira parte é hilária. Depois vem uma parte triste, uma parte séria, uma parte fofa, a ação e a alegria final, claro! Ah, não deixe de assistir a cena guardada depois dos créditos como todos os filmes da Disney tem.

Um resumo rápido, a história é sobre 2 irmãos que perderam os pais (só há uma menção rápida, provavelmente para explicar por que os 2 vivem com uma tia) e são gênios. O mais velho está na faculdade e o mais novo, um estudante de ensino fundamental, está perdido na vida, mas é guiado por seu irmão que mostra as possibilidades de usar sua genialidade para coisas produtivas.

Durante uma espécie de feira de ciências onde novos alunos, mesmo muito novos, podem conseguir uma vaga na super universidade de tecnologia, ele apresenta um projeto que lhe concede a vaga, mas um acidente o faz ficar aos cuidados do robô que seu irmão criou para cuidar das pessoas.

Nessa jornada ele descobre os laços entre família e amigos e parte para a maior aventura de sua vida.

É lindo, engraçado, emocionante e acaba de ganhar o segundo lugar na minha lista de animações da Pixar, ficando atrás apenas de Monstros S.A. meu mais favorito de todos os tempos... com um quase empate. =)

21 de dezembro de 2015

Livro: Eu sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e foi baleada pelo Talibã

O livro "Eu sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e foi baleada pelo Talibã" não é nenhum lançamento, mas a minha leitura se dá ao mesmo tempo em que é lançado um filme sobre a menina Malala Yousafzai, uma jovem que nasceu numa família incomum para o padrão do Swat, vale incorporado ao Paquistão após muitas guerras internas com a Índia, na promessa de paz.

A história dela é simplesmente envolvente e mostra uma sociedade que lembra um pouco as sociedades ocidentais do começo do século passado, onde mulheres não precisavam vestir burca, mas não tinham direitos e eram consideradas objetos por suas famílias.

O duro é ver que essa sociedade atrasada e demasiadamente machista ainda existe e é tão cruel com mulheres, independente da idade, em pleno século XXI.

Ao longo dos relatos reais vividos por Malala, você fica apaixonada pelo pai dela, Ziauddin, que é a razão dela ter ideias tão diferentes dentro de uma sociedade que não quer que mulheres (na verdade, que ninguém) pense ou tenha ideias de tipo algum, no melhor exemplo de que manter a sociedade às sombras da ignorância é a melhor forma de se manter no poder.

O pai dela é um homem que acredita que todos são iguais e que Deus, seja lá o nome que tiver, não pode desejar que pessoas inocentes sejam assassinadas sem razão ou só porque não compartilham das mesmas ideias de quem está no poder. E apesar dos riscos e de toda a dificuldade financeira, sempre manteve uma escola para que quem quisesse estudar tivesse acesso à educação, fossem meninos ou meninas.

A luta dessa menina vale ser comprada, porque é nobre e deveria ser prioridade em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde de alguma forma a maioria das crianças tem seu direito à educação mitigado.

Não é à toa que ela é a mais jovem ganhadora do Nobel da Paz. Prêmio mais que merecido e que ela investiu em sua fundação que tem como objetivo conseguir acesso à educação a todas as crianças do mundo.

Compre o livro e ajude a Malala a levar o seu projeto de vida adiante e não permitam que o Talibã ou quem quer que seja tente calar essa voz inspiradora.

Para os pequenos, existe uma versão Malala para crianças, ilustrada para facilitar a compreensão. Acho que é um ótimo presente e um bom tema para ampliar a visão de mundo das nossas crianças, que muitas vezes pensam que todo mundo tem smartphone, tablet e TV a cabo.

Visite: http://malala.org

14 de dezembro de 2015

Corrida: Run Stock Car 2015 - autódromo de Interlagos

Quando eu comecei a correr meu irmão, que já encarou a corrida de São Silvestre sem treino (acho que é mal de família essa coisa de correr sem treinar rs), comentou que um bom lugar para eu correr seria o autódromo de Interlagos, por ser uma pista de asfalto liso e especial, num percurso mais plano. Fiquei com essa ideia na cabeça e esperando por uma oportunidade de correr lá dentro.

Quando vi essa corrida da Stock Car, nem pensei 2 vezes e me inscrevi, mas me arrependi.

Primeiro, fiquei com a sensação de ter sido enganada, quando eu vi a inscrição da corrida para um kit superior ao meu sendo vendido mais barato do que quando eu comprei antecipado, na Black Friday.

Segundo, 2 semanas antes, recebemos um email com informações diferentes das que constavam no site no momento da inscrição: o kit que seria entregue no dia da corrida, seria entregue nos 2 dias que antecediam a corrida, do outro lado da cidade (Raposo Tavares), sem opção de horário na parte da manhã. A mensagem dizia que somente quem era de fora da cidade teria a opção de retirada no dia.

Tentei entrar em contato por email, único canal de comunicação, mas não obtive resposta. Numa última tentativa, enviei uma mensagem pelo site e pedi ajuda sobre a retirada do kit, ao que finalmente recebi uma resposta dizendo que existia a opção de retirada no dia para quem enviasse um email com os dados do inscrito.

Enviei o email, mas eles nunca confirmaram o recebimento.

No final do primeiro dia de retirada as mensagens na página do Facebook da corrida era desanimadora. Muitas pessoas reclamando que estava muito desorganizado e que muita gente não estava com o nome na lista para retirada do kit e que foi uma bagunça.

No dia da corrida, a desorganização se confirmou. Chegando ao autódromo não havia indicação de nada. A única coisa que a gente sabia era que passando o portão, indo toda vida para a esquerda estava o stand de retirada dos kits.

A retirada dos kits, como eu cheguei cedo, foi tranquila, mas a sacolinha era de plástico, não tinha nada dentro, nem os alfinetes para prender o número de peito na camiseta. Muita gente estava sem o número na corrida, porque essa foi a primeira vez que eu vi o kit vir sem o alfinete.

O Guarda Volumes não estava pronto e ficou todo mundo esperando abrir, porque a largada ficava tão longe do local de guarda volumes que ninguém quis ir até lá pra voltar. Por conta disso, muita gente acabou correndo com mochila nas costas, porque quem entrou pelo estacionamento mais não conseguiu nem encontrar o guarda volumes, porque não tinha quem informasse onde era.

Quando finalmente abriram o guarda volumes, deixei minhas coisas e fui procurar onde era o local da largada, para descobrir que não havia um local para esperar perto da largada e que, apesar da corrida de pedestres estar marcada para largar às 19h, a corrida de carros não terminaria antes das 18h30.

Como eu descobri que o acesso para a arquibancada estava liberada, subi e me sentei onde não tomasse chuva, porque estava ficando frio. Fiquei sentada até eles anunciarem que a pista estava fechada para os carros, desci, fui no banheiro e fiquei perto da porta que eu descobri, seria nosso acesso para a pista.

Com atraso de 15 minutos da largada, eles abriram o portão para os corredores furiosos com a demora sem nenhuma justificativa. Aliás, não que não tivesse. Como eu estava perto do portão ouvi uma das seguranças comentando com um amigo que ia demorar, porque depois que eles fecharam a pista para os carros o pessoal da corrida de pedestres, que não tinha nada a ver com a corrida de carros, tinha que entrar e arrumar as placas, a água e montar a largada.

Outra coisa que eu reparei, para reduzir ao menor número possível de pessoal, as mesmas pessoas que estavam nos recepcionando no stand de retirada de kits e no guarda volumes, eram as mesmas pessoas que vimos na pista entregando água, por exemplo. Isso com certeza deve ter atrasado mais as coisas, porque tudo era muito longe.

No final da corrida, descobrimos que o kit pós corrida estava no mesmo local que vimos mais cedo, lá atrás da arquibancada descoberta, onde pegamos o kit e deixamos as coisas.

Coitado dos que correram os 8k, porque a fila para a retirada do pós prova estava perto da largada e isso era muito tempo. Pelo menos o kit de pós era bom: 1 maçã, 1 banana, 1 barrinha, 1 copo de água e 1 saquinho de isotônico.

A medalha é feita do material padrão, mas assim como a sacola que virou motivo de gozação entre os inscritos, tem fita de cetim, daquelas que a gente usa para fazer lacinho em embalagens para presente.

A sensação que ficou era de que a organização da corrida de carros via a gente como intrusos e eram bem mal educados com quem ia correr. O portão A por onde entramos foi trancado antes da nossa corrida terminar, porque para o autódromo, as atividades já estavam encerradas, o que significa que depois que terminamos de correr, caminhamos até o local onde estava o kit pós prova e tivemos que caminhar de onde havíamos acabado de vir para sair do autódromo.

Sobre a pista, meu irmão estava mega errado. O autódromo foi feito para carro correr, não a pé. A pista, além de ter subidas e descidas, é inclinada sempre para dentro nas curvas, ou seja, perfeita para dar estabilidade para os carros, mas para quem está à pé só serve para se machucar. Acredito que os corredores de elite saibam disso, porque eram muito poucos.

Acho que nem preciso concluir esse post com o que eu achei no geral, mas para quem só lê o título e fim do post não ficar sem entender, a conclusão é: valeu para conhecer o autódromo de Interlagos, ver que tem uma boa estrutura, mas que correr lá não é legal e que a organizadora do Run Stock Car precisa aprender a se organizar.

7 de dezembro de 2015

Review: Fritadeira Elétrica Mondial

Na onda dos utensílios domésticos que facilitam a vida de quem tem a vida corrida e quer comer um pouco mais saudável, temos as fritadeiras elétricas.

A propaganda da principal marca, que custa quase 10 vezes o preço das genéricas, mostra a praticidade do timer unido à vantagem de não usar óleo para ter comida com textura de fritura, sem ser.

Por indicação do meu tio, compramos a Fritadeira Elétrica Mondial AF-03 Air Fryer 2,7 litros.

A primeira impressão é: como esse treco é grande! rs

A segunda é: será que é tão simples assim?

Vamos aos detalhes, então.

A parte onde vai a comida é uma panela metálica vazada e revestida, que se encaixa numa "gaveta" com fundo liso e também revestida. Você pode colocar o alimento a ser preparado direto no cesto ou embrulhado em alumínio, dependendo do resultado desejado.

Junto da panela vem um manual de instruções e um livro com algumas receitas simples para fazer na fritadeira.

Na parte de cima, o que parece uma tampa prateada, é só um detalhe do aparelho e que tem uns exemplos de alimentos, os tempos médios para fazê-los e a temperatura em que devem ser preparados. Batata frita congelada, frango e carne estão entre eles.

Existem só 2 controles: 1 de temperatura e outro de tempo. Você ajusta a temperatura adequada e roda o timer. Você sabe que ele está ligado enquanto as luzes estão acesas, a da vermelha indica ligado e a verde que está aquecendo. Quando ele fica pronto, um barulho típico de timer avisa que já terminou.

Uma dúvida que a gente tinha era se dava para abrir durante o preparo, já que não existe nenhum botão para pausar o processo depois de iniciado. A resposta é SIM, você consegue puxar a panela enquanto está esquentando.

Isso é bom, porque você pode precisar mexer o alimento durante o preparo para que o alimento receba mesma carga de calor que é mais forte em cima.

Isso pode ser ruim se você tiver crianças curiosas e com força suficiente para puxar a panela. Recomendo prestar atenção neste detalhe para evitar acidentes. A panela não tem óleo, mas a comida estará muito quente, sem contar que durante o funcionamento, ele está soprando esse ar super quente, e criança tem mania de enfiar a cabeça nas coisas.

E aquelas batatas fritas da propaganda? Acredite, fica muito boa mesmo. Mas é o que eu disse, você precisa abrir no meio do processo e mexer para que as batatas que estão embaixo fiquem em cima para tostar. Se elas ficarem embaixo o processo todo, você pode terminar com as de cima queimadas e as de baixo molengas e úmidas. Mexendo direitinho, elas ficam perfeitas. Ah, nós usamos batatas fritas congeladas. Meia panela de batatas leva de 25 a 30 minutos (bem mais que os 15 minutos indicados na "tampa" da panela). Os nuggets congelados colocados deitados, cobrindo todo o fundo da panela ficam super crocantes e levam 15 minutos.

Nosso veredito: vale muito a pena, porque não faz sujeira, você não precisa ficar em pé junto e dificilmente você terá a comida queimada ou qualquer possibilidade de acidente com óleo quente.

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