19 de dezembro de 2016

Livro: Mar da Tranquilidade (The Sea of Tranquility) de Katja Millay

Sinceramente, esse é um daqueles livros que eu teria passado batido se visse na livraria ou numa lista de indicações, porque o título não me remete a nada e a capa faz parecer um daqueles romances bobinhos.

Para minha sorte tenho uma amiga que adora indicar livros e como ela ia se desfazer desse, me ofereceu dizendo que acreditava ser do meu gosto.

Como ela não errou até então, aceitei o livro (e quem é que recusa livro de graça?) e decidi ler.

Sabe aquele livro que te fisga na primeira página, tem tantas incógnitas que te deixa louco por saber como é que será o desfecho da história?

Para mim, Mar da Tranquilidade foi exatamente assim. Não teve uma parte que eu julgasse desnecessária na história, e o livro me fez parecer louca em público, porque eu ria, franzia a testa de preocupação com os personagens, e por pouco não chorei dentro do ônibus lendo os capítulos finais.

Os personagens principais são adolescentes, no final do colegial (o equivalente ao ensino médio brasileiro), mas não são adolescentes quaisquer.

A Nastya é uma garota que guarda um passado sombrio no seu silêncio absoluto. Ela simplesmente não fala. Ela não é muda, ela escolheu ficar muda.

O Josh é um garoto com quem ninguém mexe. Não por ele ser algum tipo de valentão, somente porque na cidade, o nome dele está associado à morte. Toda a família do garoto está morta.

E tem o Drew, o típico garoto popular, lindo, atleta, xavequeiro e melhor amigo do Josh, uma combinação bem esquisita, mas que dá muita liga na história.

A fim de evitar spoilers, eu não posso entrar em mais detalhes, mas deixo algumas recomendações.

O livro, apesar de ter personagens adolescentes, trata de um tema bem tenso: a depressão e o que a falta de comunicação entre as pessoas pode acarretar na vida de cada indivíduo. Cada um dos personagens nos mostra um problema diferente e, apesar de não apresentar uma solução, nos leva a uma profunda reflexão de como tratamos nossos problemas e os problemas dos outros, sejam eles família ou amigos.

Recomendo muito a leitura para pais de jovens e para pessoas que estejam passando por problemas com a depressão.

"Não está tudo bem, mas eu sei que vai ficar." - Nastya

12 de dezembro de 2016

Filme: Zootopia

 Zootopia não é só mais uma história fantástica criada pelos estúdios Disney/Pixar, mas uma distopia criada a partir da vida real que nós conhecemos bem.

Política, índole das pessoas, aparências que enganam, falta de oportunidade, oportunismos, funcionários públicos, golpe, atitude, entre tantos outros temas abordados numa única história.

A protagonista é uma coelhinha fofa, que sonha ser policial. O problema é que nunca na história de Zootopia, um coelho, muito menos um coelho do sexo feminino, conseguiu se tornar um policial, porque coelhos deveriam ser somente produtores de cenouras.

Na cidade grande, nosso outro personagem de destaque é uma raposa espertalhona, que adora passar a perna nos outros, usando dos mais diversos esquemas.

Um belo dia esses 2 personagens se cruzam e um começa a mudar a vida do outro, numa aventura que vai cativar a todos.

Acho que vale a pena mostrar para os pequenos, porque a moral por trás dessa história é o que todos nós queremos no mundo: menos preconceito, mais oportunidades.

5 de dezembro de 2016

Black Friday: o saldo das compras em 2016

Eu sempre tenho uma lista onde eu anoto os produtos nos quais tenho interesse, ao longo do ano, mas que eu não tenho pressa de comprar.

A lista desse ano já era menor, mas a Black Friday ajudou para que as compras fossem menores, já que os preços não foram tão atrativos como vi em outros anos.

Sites como o Buscapé ajudam bastante na decisão, porque mantem o registro dos preços nos últimos 12 meses, além do valor mais baixo que o produto já alcançou desde que foi colocado à venda nos sites monitorados.

Acho que o mais aguardado entre todos os produtos da minha lista desse ano eram as inscrições para as corridas de 2017. Já tinha dado uma olhada nas que estavam lançadas e na madrugada da Black Friday escolhi as minhas corridas para 2017. O plano inicial era me inscrever numas 5 corridas, mas considerando o aumento no preço das inscrições e minha necessidade de intervalos maiores entre corridas, decidi ficar somente com 2 corridas pela Black Friday e deixar aberto espaço para mais umas 3 ao longo do ano.

Lá no escritório, aproveitamos para comprar sulfite na Kalunga, com o menor preço deste ano. Mas acho que foi a única coisa que eu vi que valia a pena.

Também comprei uma escova rotativa com 2 cabeças, da Ga.Ma, no site do Magazine Luiza. Com essa compra eu tive um pequeno contratempo, mas preciso deixar todos os meus elogios e respeito pelo tratamento recebido pela equipe da loja. Eu entrei em contato com o Magazine Luiza pelo Facebook. Em 1 dia recebi o primeiro contato e em 2 dias, tudo estava resolvido. Se todas as grandes lojas nos dessem esse tipo de atenção e demonstração de respeito, o Procon não teria serviço.

A Martins Fontes não fez bem uma promoção por conta da Black Friday, mas calhou de ser na mesma época. Segundo um atendente na loja localizada na Av. Paulista, a Martins Fontes participa da Feira do Livro da USP e decidiu estender o benefício dos descontos de 50% nos livros publicados pelo selo próprio. O mais legal, se você não aproveitou as promoções durante a Black Friday ou a Feira de Livros da USP, tem a chance de aproveitar os descontos até o natal!!! Lembrando que a Martins Fontes tem os melhores dicionários de idiomas e publica a coleção da Mafalda.

No fim de semana que seguiu, a maioria das lojas de shopping seguiam com descontos sob o título Black Friday e eu decidi dar uma passada para ver se achava algo que valesse à pena. Encontrei na loja da Imaginarium um difusor de aromas para ambiente, muito foto e que no site nem estava em promoção. Tinham outros produtos legais em promoção, mas sair comprando qualquer coisa por comprar não faz muito a minha cabeça.

Por fim, na noite de sexta, eu fui jantar com meus pais na churrascaria South Place, nas proximidades do shopping Morumbi, que estava lotada, mas com rodízio a R$39,90 por pessoa, independente de sexo. A promoção da casa costuma ser só para mulheres. E, preciso dizer que, mesmo com a casa lotada, toda a equipe correndo feito doida, foi um dos melhores atendimentos recebidos nesta churrascaria, que eu frequento com alguma frequência, além de ter comido alguns dos melhores cortes e pontos.

Concluindo, a minha Black Friday só não foi mais perfeita, porque eu acabei não conseguindo comprar um par de pulseiras da Vivara, que saíram de coleção e estavam com preço promocional, mas só tinham no site.

Lembrem-se, para aproveitar a Black Friday façam listas, pesquisas e não comprem por impulso, jamais!