26 de outubro de 2015

Dieta? É chato, mas é necessário!

Crédito da foto: Fabio Kenji Watanabe

Eu tenho um amigo, o mesmo que tirou essa foto, que é do tipo saradão e que segue todas as regras que uma pessoa saudável deve seguir: dieta balanceada e atividade física regular.

De tanto ver, você se inspira a tomar vergonha na cara, cedo ou tarde. No meu caso, bem tarde e com menos vergonha na cara do que eu deveria. rs

Chega uma idade que só de olhar as coisas gostosas o corpo parece armazenar as calorias nos lugares indesejados como braços, pescoço, bochechas e barriga.

Na reta final da minha tese de doutorado, claro que atividade física regular vira um desejo profundo, mas não muito praticável, porque na minha cabeça sempre rola o pensamento, em 1 hora que gastar para correr, eu posso pesquisar em tantos livros ou escrever tantas páginas. A mesma coisa aconteceu na época do exame de ordem, então eu sei que não adianta, se eu tiver que escolher entre academia e pesquisa, eu vou sentar e ficar no computador com minha pilha de livros e anotações.

O que resta fazer? Dieta!

O duro de fazer dieta é que se as coisas não forem práticas, vai sobrar pra fast food, junk food e todo tipo de food que eu não devo comer.

Depois de ver essa dieta da salada de pote, que não é novidade, eu pensei: poxa, se eu arrumasse esses potes para deixar minhas refeições prontas, posso comer melhor. Então fui descobrir onde é que eu conseguiria comprar esses potes. Quem me deu a informação foi a Kelly Kanegae, a responsável pela montagem das saladas do meu amigo.

Eis que descobri que as lojas que ficam no centro, próximo do Fórum João Mendes, e que são especializados em artigos para artesanato, vendem os tais potes. A rua que também abriga uma igreja e um dos edifícios com maior quantidade de advogados por metro quadrado, é a Rua Tabatinguera.

As lojas vendem insumos para fazer velas, cosméticos e os frascos, em plástico, vidro e embalagens de madeira de todos os formatos, tipos e tamanhos.

Uma das lojas vende os potes e as tampas separadas para você poder escolher a cor de seu agrado. Mas precisa pesquisar, porque os preços variam bastante.

Eu encontrei os potes de vidro, boca larga, capacidade de 600 ml, com tampa metálica, por R$2,50. Na outra saia por R$2,00 o pote e R$0,88 a tampa.

Já as dicas para montar as saladas você precisa buscar em revistas e sites específicos, porque vai depender muito do que você quer e do que você pode ou não comer.

As dicas que eu posso dar são:

  • para que as folhas não murchem, você deve colocar os itens molhados no fundo, incluindo o molho, e o que precisa ficar seco para cima, sendo as folhas o que vai ficar no topo de tudo;
  • armazene na geladeira por, no máximo, 1 semana;
  • use a lógica do quanto mais colorido melhor;
  • sempre coloque 1 porção de proteína magra e 1 carboidrato integral.

Boa dieta!

19 de outubro de 2015

Livro: O mundo de Anne Frank

Todo mundo, mesmo que não tenha lido, já ouvir falar da Anne Frank, uma menina que deixou um relato precioso para o mundo de como era a vida das famílias judias que viveram na Europa, principalmente na Alemanha e Holanda durante a Segunda Guerra Mundial.

O que algumas pessoas não sabiam era como se seguia os dias após o último que Anne conseguiu relatar em seu diário, nem os anteriores ao diário que ela ganhou no último aniversário que pode comemorar com seus amigos e familiares com uma festa.

Na verdade eu pensei que esse livro ilustrado era um relato somente da infância feliz, mas ele começa lá, quando eles se mudaram para a Holanda, porque os primeiros movimentos de restrição aos judeus havia começado e a Holanda era considerado um território neutro e desafetado dos preconceitos do país vizinho.

Conta sobre as amigas que Anne teve na escola, primeiro uma normal e depois na que era exclusiva para judeus, o único lugar onde tinham autorização para estudar. Conta das brincadeiras, dos passeios, das coisas de criança.

E, de repente, conta as semanas de tensão com constantes ataques aéreos e a repentina fuga para o esconderijo no anexo secreto.

A passagem sobre o anexo secreto é bem sucinto, então, se você quer mais detalhes, sugiro que leia o Diário de Anne Frank em sua última versão, mas já aviso, é bem triste ler os relatos sabendo o fim que a vida da jovem sonhadora teve.

Nesse livro, a autora conseguir relatos para descobrir como foi o dia em que os guardas nazistas descobriram as famílias Frank e Van Pels no anexo e levaram todos para os campos de trabalho forçado onde tiveram os cabelos raspados e passaram a usar os uniformes padrão, sujos e calçados que nem eram do tamanho certo.

Conta como foram os últimos dias e, por fim, mostra imagens da família Frank antes de tudo acontecer, através de fotos que o pai de Anne tirou nos anos em que era livre.

Uma história triste, que não pode ser esquecida jamais e que nos faz desejar que Anne saiba que sua voz nunca será calada.

12 de outubro de 2015

Livro: O Diário de Anne Frank

Eu tenho muita curiosidade em saber detalhes sobre os horrores de quem viveu e sobreviveu à guerra, um evento tão injustificado e irracional quanto ainda, infelizmente, vemos acontecendo ao redor do mundo, principalmente em países ditatoriais ou de radicais religiosos.

O livro Diário de Anne Frank é muito famoso por ser um relato simples e real de uma jovem que viveu na pele o que é ser perseguida por um povo que se julgava superior a outros pela religião.

Essa capa traz a foto da jovem Anne e a casa que tinha o Anexo Secreto onde ela, sua família, a família Van Daan e mais um senhor viveram escondidos por quase 2 anos.

O mais triste é saber que a garota cheia de sonhos e muita personalidade não pôde viver para colocar em prática suas ideias e lutar por seus ideais.

É triste imaginar que muitos dos questionamentos dela não têm resposta ainda na sociedade de hoje, 70 anos após o fim daquela guerra que a matou, e que ainda existem tantos outros lugares onde pessoas são discriminadas, torturadas e mortas por serem diferentes do que um determinado grupo considera ser o normal ou aceitável.

É triste, assim como tantos outros relatos de judeus que nasceram na Alemanha, ver que muita coisa não mudou, ainda que a grande guerra mundial tenha cessado.

Enquanto lia o diário, que ela achou que não interessaria a mais ninguém e que não tinha importância, a vontade era poder responder à jovem Anne que ela foi muito corajosa, que não havia nada errado dela perder a esperança em alguns dias, que de fato ela não podia ajudar os seus "irmãos", pois ela mesma não estava tão a salvo e que ela podia chorar quando quisesse, porque chorar não era sinal de fraqueza, mas só uma válvula de escape às pressões sofridas.

E ao fim, você agradece ao faxineiro que foi encarregado de limpar o Anexo Secreto depois que os moradores dele foram levados pela polícia, por não ter simplesmente o jogado fora e ter entregue às pessoas certas que tornaram Anne imortal.

Vale a pena ler esse diário para nunca esquecer o que essas pessoas passaram, para que isso não se repita nunca mais!

E vale a pena comprar a obra, em qualquer uma de suas versões, pois parte da renda da publicação é revertida para a UNICEF e para a Fundação Anne Frank, criada por seu pai Otto, que busca levar educação às crianças de todo o mundo.

Eu tenho uma que vem com capa almofadada, em padrão xadrez vermelho, a mesma aparência do diário original de Anne.

5 de outubro de 2015

Corrida Feminina 5K McDonalds 2015 e
Organizadora: SX2

A escolha dessa corrida para o mês de outubro foi baseada no percurso que, apesar de ter largada na mesma Assembleia Legislativa de outras corridas, passava pela Rubem Berta, ou seja, é a primeira que não faria o caminho básico da Manuel da Nóbrega e me permitira passar a pé pela via que eu passo todo santo dia de carro.

Claro que ajudou muito ver a camiseta pink no kit, saber que vinha uma toalhinha e o fato da corrida ser de 5k, meu limite físico, mas me encanta a ideia de poder ter um olhar diferente dos meus caminhos diários.

Na manhã da corrida descobri que o fato da corrida passar na via do corredor norte-sul gera um trânsito insano logo cedo e eu só não me atrasei para a largada, porque eu sempre vou muito cedo e de carona, o que me livra do problema "procure uma vaga". Quem foi de carro sozinha perto do horário que eu fui deve ter suado frio.

O percurso foi legal, com um pouco mais de subida do que eu gostaria, mas o mais interessante foi ver que eles fabricaram uma passagem no final da Rubem Berta para que a gente pudesse ir pela pista sentido bairro e voltasse pela pista sentido centro.

Foram 15 mil mulheres (entre inscritas, pipocas e alguns homens muito perobas) participando da M5k, ou seja, gente demais!!! Nem sei se as outras corridas que eu participei tinha tanta gente assim, mas eu não lembro de ter percebido tamanha muvuca, seja na largada e, principalmente, na chegada. Tinha tanta gente, que para passar na arena, só com muito "com licença".

O que ajudou mesmo foi o tempo. Apesar de ter chovido a noite inteira e o céu estar fechado, não choveu durante toda a corrida e o tempo ameno ajuda a render melhor no percurso. Bem melhor do que a corrida da Venus, 2 semanas antes, que estava um calor do inferno e parecia que o corpo não saia do lugar.


Sobre a organizadora de corridas, SX2.

Essa foi a primeira vez que participei de uma corrida organizada pela SX2 e posso dizer que a experiência foi boa.

A retirada do kit tinha 6 opções de endereço que você selecionava no momento da inscrição. Eu estava fazendo serviço de rua no dia e aproveitei para passar no local escolhido, uma loja de rua em Moema, por volta das 14h30, achando que seria a única.

Que ilusão! Tinha tanta gente, que eu tive que parar meu carro numa travessa com zona azul e fiquei na fila por pelo menos meia hora. Apesar da lotação, estava tudo bem organizado.

No dia, senti uma falta de indicações mais claras e mais pessoal de apoio na área da arena e guarda volumes. Como eles liberaram parte do estacionamento da Assembleia para o público parar o carro, o guarda volumes não ficava na arena, mas no anexo militar ao lado da Assembleia, com acesso pela Manoel da Nóbrega.

Você via todo mundo indo e vindo, porque ia para a arena, pensava que os toldos ao lado do palco era o guarda volumes e descobria que tinha que andar um quarteirão para acessar o guarda volumes, sendo que tinha tanta gente entrando que para sair da arena estava complicado.

Eu aponto essa confusão como um pontinho negativo, mas nada que afetou a mim, mas quem chegasse mais em cima da hora teria que correr com seus pertences.

Os banheiros eram em número suficiente, apesar de que parecia não dar conta, porque num dado momento formou-se uma fila. Eis que eu descobri que era um corredor enorme de banheiros e o povo tem preguiça de andar até o fundo. Eu sempre procuro os que ficam mais ao fundo, porque são os menos usados e, consequentemente, os menos podres.

Antes da largada tinha papel e um funcionário repondo loucamente os papéis, mas ao final, não tinha mais papel. Sorte que meu kit corrida¹ inclui papel e álcool gel para higienizar as mãos, porque eles até disponibilizam pias, mas a água que cabe naquilo é tão pouca que nunca é o bastante nem para antes da largada.

Apesar do problema da distância do guarda volumes, pelo menos a logística do espaço foi bem bolada, bem separada, muito diferente da muvuca ridícula da corrida do Câncer de Mama. Eles usaram sacolas boas para armazenar nossas bolsas e mochilas, e tinha gente o suficiente para não deixar formar filas.

Na chegada, o esquema para entrega dos kits pós corrida estava bem distribuído e só formou fila, porque, convenhamos, com 10 mil inscritas, não há milagre. E foram fornecidas bananas, maçãs e Powerade em garrafa com variação de sabores, à escolha. Eu ainda dei sorte, porque consegui pegar uma bem geladinha.

Saldo geral, gostei da organização, mas vou procurar me informar sobre a quantidade de inscritos numa próxima, para pegar umas corridas menos lotadas.

¹ Você pode conferir minhas dicas para a sua primeira corrida ou para ver minhas dicas de preparo de véspera para não esquecer nada importante no dia da corrida, afinal, a gente acorda cedo pra caramba para largar no horário marcado.
Obs: O nome da empresa organizadora é SX2 Eventos Esportivos, que usou 3 empresas diferentes para as inscrições, dentre elas a Ativo e a Ticket Agora.