19 de outubro de 2015

Livro: O mundo de Anne Frank

Todo mundo, mesmo que não tenha lido, já ouvir falar da Anne Frank, uma menina que deixou um relato precioso para o mundo de como era a vida das famílias judias que viveram na Europa, principalmente na Alemanha e Holanda durante a Segunda Guerra Mundial.

O que algumas pessoas não sabiam era como se seguia os dias após o último que Anne conseguiu relatar em seu diário, nem os anteriores ao diário que ela ganhou no último aniversário que pode comemorar com seus amigos e familiares com uma festa.

Na verdade eu pensei que esse livro ilustrado era um relato somente da infância feliz, mas ele começa lá, quando eles se mudaram para a Holanda, porque os primeiros movimentos de restrição aos judeus havia começado e a Holanda era considerado um território neutro e desafetado dos preconceitos do país vizinho.

Conta sobre as amigas que Anne teve na escola, primeiro uma normal e depois na que era exclusiva para judeus, o único lugar onde tinham autorização para estudar. Conta das brincadeiras, dos passeios, das coisas de criança.

E, de repente, conta as semanas de tensão com constantes ataques aéreos e a repentina fuga para o esconderijo no anexo secreto.

A passagem sobre o anexo secreto é bem sucinto, então, se você quer mais detalhes, sugiro que leia o Diário de Anne Frank em sua última versão, mas já aviso, é bem triste ler os relatos sabendo o fim que a vida da jovem sonhadora teve.

Nesse livro, a autora conseguir relatos para descobrir como foi o dia em que os guardas nazistas descobriram as famílias Frank e Van Pels no anexo e levaram todos para os campos de trabalho forçado onde tiveram os cabelos raspados e passaram a usar os uniformes padrão, sujos e calçados que nem eram do tamanho certo.

Conta como foram os últimos dias e, por fim, mostra imagens da família Frank antes de tudo acontecer, através de fotos que o pai de Anne tirou nos anos em que era livre.

Uma história triste, que não pode ser esquecida jamais e que nos faz desejar que Anne saiba que sua voz nunca será calada.

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