25 de abril de 2016

Review: Leitor Digital LEV com luz da Saraiva

Eu já tenho um e-reader desde 2014, quando o Kobo Glo da Livraria Cultura apareceu num email marketing pela metade do preço, sem ser Black Friday, nem nada.

Desde então sou amante dos leitores digitais pela sua praticidade, apesar de não dispensar um bom livro em papel, porque sou do tipo que ama aquele cheiro típico de livro novo.

Para quem lê na cama como eu vai concordar que carregar o leitor digital de 6" é bem mais fácil e leve do que segurar um livro de 500 páginas.

Mesmo no ônibus ou metrô, é mais fácil abrir o leitor do que um livrão. Sem contar que você só precisa de 1 dedo para virar a página no digital. Claro que se tiver imagens no livro você vai querer ver o livro físico, porque o leitor padrão não tem cores, nem resolução para belas imagens.

Eis que meu pai, que tem a visão bem fraca, sofria para ler à noite, já que ele precisa de óculos, luz e não consegue ficar com um livro enorme na cara, foi apresentado ao meu Kobo Glo e curtiu. Só que ele não é do tipo que lê muitos livros, acho que por preguiça, então 1 livro de 500 páginas pode durar o ano inteiro. rs

Pelo preço dos leitores com luz, ele tinha deixado a ideia de lado, até a última Black Friday, quando a Saraiva resolveu colocar em promoção seu LEV com luz pelo mesmo preço do sem luz e com frete grátis!

Quando eu vi, perguntei se ele ainda tinha interesse e ele achou que era uma boa oportunidade para comprar o brinquedinho.

De presente, eu comprei a capa padrão para proteger o leitor. A capa não é muito legal, mas é melhor do que nada, tem todas as aberturas para encaixe no aparelho e tem várias opções de cores.

O LEV não difere muito do Kobo. O formato padrão de livros de ambos é o epub, a tela é de 6", tem 1 botão para menu e o restante dos comandos é na base do touch.

Uma coisa que eu acho mais prático do Kobo Glo do que no LEV com luz é o botão de luz físico que não existe no LEV. Para acender a luz de fundo você precisa acessar o menu do LEV para acender. Não que seja complicado, mas o botão de liga e desliga no Kobo é prático.

Como a Saraiva anuncia o LEV, ele vem com uma Saraiva.

Verdade, você vai usar sua conta na Saraiva para baixar livros gratuitos e suas compras, mas pode carregar com a facilidade do plug and play seus livros e arquivos direto no LEV, usando um cabo USB. E os livros adquiridos pela conta da Saraiva ficam disponíveis para leitura no Saraiva Reader, aplicativo disponível para tablets e smartphones.

O LEV também pode ser sincronizado com o Calibre, um programa maravilhoso e gratuito, que permite você converter arquivos de texto em livros para diversos formatos, além de permitir que você edite ebooks e até crie os seus, tudo de forma intuitiva.

Enfim, assim como o Kobo, se você gosta de ler, vai adorar o LEV.

E qual o melhor? Eu diria que o melhor é aquele que estiver mais barato, mas que tenha luz de fundo, necessariamente.

Sério, eles são todos iguais seja em funcionalidade como em problemas. Se você procurar na internet vai encontrar relatos de uns bugs eventuais para todas as marcas, mas que podem ser facilmente resolvidos em casa.

Um bug que eu dei de cara pouco antes da publicação deste post foi o travamento da tela. No meio de uma leitura, a tela do LEV travou e lá ficou. Eu tentei reiniciá-lo, segurando o botão de ligar por 15 segundos, mas comigo isso não funcionou.

A tentativa seguinte foi colocar no carregador. Assim que liguei na tomada a tela destravou.

Se isso não funcionasse, o próximo passo seria ligar no computador e tentar uma re-sincronização com o aplicativo da Saraiva, mas não cheguei a testar essa alternativa.

Ah, só não vale comprar aqueles que parecem tablets, porque a intensão aqui é exatamente não ter interrupções e se dedicar à leitura. A função wi-fi dos e-readers padrão é só para sincronizar com sua conta e possibilitar que você adquira novos livros da livraria vinculada ao seu leitor.

Boa leitura!

ps: o Kindle, da Amazon, também é a mesma coisa, só que a livraria padrão deles é a Amazon. Se você perguntar para quem tem, os relatos das vantagens e desvantagens serão as mesmas. Eu sei porque conheço quem tenha e por isso concluí que eles são todos iguais.

18 de abril de 2016

Corrida Track and Field Run Series - JK Iguatemi e
Latin Sports

Ano passado eu vi, mas nem cogitei me inscrever, porque trata-se da corrida com a inscrição mais cara de todas, inclusive se considerarmos todas as séries entre todos os outros shoppings que fazem parte do circuito.

Mas foi no ano passado que um amigo participou e quando estava quase para fechar as inscrições desse ano, eu decidi perguntar para ele se valia mesmo os R$189,00 da inscrição + a taxa de conveniência que totalizaram R$204,50 (quem fez a inscrição na última semana pagou R$5,00 a mais).

Ele disse que gostou do kit, da estrutura e do percurso, e disse que achava que valia o que cobram, então decidi, com uma dor no cartão de crédito, fazer a inscrição.

No começo da semana da corrida, recebi um email dizendo as datas para retiradas dos kits e a confirmação do percurso, mas não tinha protocolo para levar, nem mais informações além da básica de que kits podem ser retirados por procuração e a de idoso só pode ser retirado pelo próprio.

Por distração, sai no sábado, sem lembrar de sequer imprimir ou levar a cópia do comprovante de pagamento da inscrição no celular, mas isso não foi problema. Ao chegar na loja, a vendedora disse que bastava apresentar meu documento. Apesar de ter ido às 10h, peguei uma filinha para a retirada, mas achei tudo bem organizado e tranquilo.

Quando ela me entregou o kit, informou os horários do estacionamento e do fechamento das vias. Isso era muito importante, já que o estacionamento fazia parte do pacote da inscrição e o acesso ao mesmo seria limitado por conta do horário do fechamento das vias para a segurança da corrida.

Diga-se de passagem, quem deixou para chegar em cima da hora da corrida sofreu para acessar o estacionamento, porque a via de entrada do estacionamento estava toda parada por causa do desvio do trânsito que sai da JK e não podia descer para a Marginal.

Se pensar no conteúdo do kit, de fato a inscrição ficou justa. Eram 2 camisetas dry fit, uma da corrida e outra de finisher, 1 par de meias com uma compressão no meio do pé, cano baixo, mas com uma ponta extra na parte de trás para proteger contra atrito no tornozelo, a viseira com forro atoalhado e uma toalhinha de mão.

A arena era o hall de entrada do shopping em 2 pisos, com direito a usar os banheiros lindos, limpos e cheirosos do shopping, os bancos dos corredores e os chãos limpos do shopping onde eu aproveitei para me alongar. No térreo estava o guarda volumes, no 1° andar tinha massagem, pão com geleia do patrocinador e a retirada da camiseta de finisher, com filas separadas por tamanho.

Para tirar fotos nos típicos painéis das arenas das corridas tinham umas moças da organização que tiravam para você. Isso me ajuda muito, porque eu sempre vou sozinha e fazer selfie nem sempre fica legal.

A corrida, realizada pela Latin Sports, teve largada pontualmente às 7h. O único sofrimento na largada foi o som, que estava falhando e o coitado do locutor sofreu para tentar agitar o pessoal. Fora isso, tudo bem organizado, com chegada tranquila, salada de frutas do patrocinador, gatorade em copos, bastante água, medalha e toalhinha entregues em sequência.

Uma coisa interessante nessa corrida foram os "marcadores de pace". São pares de corredores da organização, que vão com camisetas com o pace marcado nas costas. O locutor explicou que ao ver um deles no percurso você saberia seu pace. O que ele esqueceu de contar é que os marcadores iam seguir para os 10k e quando a turma dos 5k virasse para voltar, não encontraria mais os marcadores.

Enfim, eu curti a corrida e a organizadora. Só não digo que vou participar de novo, porque a taxa é muito mais alta do que das outras, considerando que eu sou da turma que sempre faz as inscrições no primeiro lote, o que significa que eu costumo pagar, no máximo, R$80 por corrida, contra os R$205 dessa. E me inscrever nas etapas de outros shoppings é muito sofrido, por causa da distância. Se eu já tive que acordar às 4h30 para chegar à tempo dessa, que fica a 15km de distância de casa, imagina ir para um que fique a mais de 20km?!

11 de abril de 2016

Livro: Eu Amo Correr e
Palestra: Como Correr Mais e Melhor

O livro "Eu amo correr" é uma publicação da Editora MOL, que tem entre suas publicações mais conhecidas (pelo menos para mim) a Revista Sorria que é vendida nos caixas da rede Droga Raia.

O diferencial da publicação é que sua renda é revertida para auxiliar projetos diversos, destinados a ONGs e instituições assistenciais diversas.

O "Eu amo correr" tem sua renda revertida para 2 entidades: a Ginga Social e o Instituto Mara Gabrili.

A obra é uma coletânea de histórias curtas sobre pessoas que têm na corrida um estilo de vida e até de sobrevivência. E junto de cada história uma dica sobre colaboração, alimentação, ou de como você pode começar ou melhorar sua corrida.

Você pode adquirir o livro no site www.bancadobem.com.br ou nas principais redes de livrarias do país. O meu eu comprei no dia da palestra, na Livraria Cultura. Na ocasião eles deram de brinde uma viseira com o nome do livro estampado e eu ainda consegui uma dedicatória do Marcos Paulo Reis e da Debs Aquino.

E para divulgar o livro, que foi lançado em algum momento de 2014, eles organizaram essa palestra no Teatro Eva Herz, que fica dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

As senhas foram disputadas e muita gente ficou de fora.

Lá, 3 dos personagens falaram para o público um pouco de suas histórias com a corrida e o que eles fazem hoje.

Primeiro falou a Silvia Cruz, uma ativista da corrida como meio de transporte.

Ela trabalha com gestão ambiental, estudou na Europa e ao retornar para o caos do trânsito de São Paulo, descobriu que era mais rápido correr, mesmo que devagar, do que tentar usar carro. O desafio estava na questão da segurança e das nossas vias, que são horrorosas.

Então ela decidiu montar um grupo de ajuda para quem quiser tentar usar a corrida como meio de deslocamento, à exemplo do Bike Anjo, grupo que ajudar quem quer usar a bike como meio de transporte.

Para conhecer mais basta acessar www.corridaamiga.com.br

Então falou o Marcos Paulo Reis, famoso por sua assessoria esportiva, no passado de atletas de alto rendimento, hoje direcionado àqueles que querem entrar no mundo da corrida com orientação.

Ele começou dizendo "eu nunca vou dizer que maratona faz bem", e justificou que maratona é mesmo coisa de loucos, porque no geral machuca e é muito sofrido treinar e participar de uma corrida dessas. Contou como foram suas experiências em maratona e que a última que ele fez foi horrível em termos de desempenho, mas a mais divertida.

Deixou algumas dicas importantes que eu pratico e recomendo também:
1 - antes de qualquer coisa, vá ao médico para ter certeza que você pode praticar a corrida.
2 - procure se informar. Leia bons materiais sobre o assunto ou procure uma assessoria, porque não adianta só sair correndo. As chances de você se machucar e nunca mais voltar para a corrida são grandes.
3 - quer correr precisa treinar. nada de participar de competições sem treino, porque vai dar errado.
4 - precisa se alimentar direito sem radicalismos. E deixou bem claro que vale tomar uma cerva de vez em quando, o que não dá é para manguaçar.
5 - faça tudo com consciência e preste atenção nos sinais que Deus envia. Sentir mal estar, estar com o batimento cardíaco alterado ou sentir dores são sinais claros de que você precisa se cuidar.
6 - na dúvida, a melhor atividade física é a caminhada acelerada.

Se você quiser treinar com a MPR é só procurar por www.marcospauloreis.net

Por fim, falou a Deborah Aquino, mais conhecida por Debs.

Ela é conhecida no meio da corrida pelo Blog da Debs, que começou como um diário virtual para contar sua vida de mãe e corredora, até o dia que ela descobriu um câncer de mama e o diário passou a contar como a corrida foi sua aliada na luta e na superação da doença.

Ela contou sobre o câncer de um jeito diferente do que eu ouvi outros relatos, porque deu mesmo para sentir a diferença que o treinamento para a maratona havia preparado o psicológico dela para encarar o baque que é encarar a tal doença.

E se você sonha com uma maratona, os 3 pilares dela devem ser os seus também. Acho que mesmo para quem não vai correr uma maratona, esses 3 pilares devem te seguir sempre: pergunte-se sempre "Pra que? Como? e Quando?". Pra que você está fazendo isso? Como você vai fazer para alcançar seu objetivo? e Qual seu prazo para que isso aconteça? Sabendo responder isso, suas chances de obter sucesso são maiores.

E se você gostou do meu resuminho da história desses 3 corredores e quer ler mais histórias assim, compre o livro. =)

4 de abril de 2016

Filme: Lucy e
31ª Festa de Outono - Akimatsuri 2016

Num domingo, com um torcicolo de matar, sem poder fazer muita coisa, restou assistir TV. Sem nada de bom passando na TV fui dar uma olhada no que tinha no Telecine Play e lá estava o filme entre os indicados pelo Telecine.

Não sabia bem o que esperar, mas a Scarlett Johansson está virando sinônimo de bons filmes para mim.

Lucy é um filme visualmente interessante e tem uma história que mistura ciência, ficção e muita ação.

Em um comentário que eu li no Adoro Cinema (de onde eu tiro as imagens dos cartazes de filmes que eu posto neste blog e minha melhor referência para filmes antigos e lançamentos) um usuário diz que achou que o filme tem cunho filosófico. Talvez também tenha, pelo menos a conversa final de Lucy e do professor Norman é bem isso.

A história começa quando um rapaz mete a protagonista numa verdadeira roubada e ela acaba sendo obrigada a virar mula para a máfia coreana.

O problema é que a droga colocada na barriga dela vaza e cria um efeito colateral muito questionado pela ciência se seria possível acontecer: ela passa a usar todo o percentual de seu cérebro. Aliás, alguns estudos acreditam que o ser humano jamais será capaz de usar muito mais da capacidade cerebral do que é hoje, porque entraria em colapso.

O filme mostra exatamente essa jornada do cérebro absorvendo a droga e aumentando gradualmente o percentual de sua capacidade até chegar aos 100%.

Cheio de ação, o filme é entretenimento puro, mas termina meio sem graça. Não sei se é por existir uma insinuação de sequência, mas o ponto final da história poderia ser mais adequada ao restante do ritmo da história.

Ainda assim acho que vale a pena dar uma assistida para imaginar como seria chato e perigoso se a gente fosse tão incrível.
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31ª Festa de Outono - Akimatsuri 2016

O Festival que celebra o outono chega a sua 31ª edição.

A região de Mogi das Cruzes que conta com uma grande comunidade nipo-brasileira faz um evento repleto de atrações culturais e gastronômicas, com espaço de produtos agrícolas produzidos na região, um concurso de Miss e o Tooro Nagashi.

Datas: 09 e 10, 16 e 17 de abril de 2016
Horário: sábado das 10 às 22h e domingo das 10 às 20h
Local: Av. Japão, 5919 • Bairro Porteira Preta • Mogi das Cruzes/SP
Infos: www.akimatsuri.com.br