31 de março de 2014

Teatro: No Quarto ao Lado e
Review: Restaurante Il Papavero

Já tem um tempo que eu não saia do teatro com a verdadeira sensação de que precisava contar para os outros sobre uma peça divertida.

No Quarto ao Lado é uma peça de 2 horas, mas é tão engraçada que você não sente que passou tanto tempo. Eu só descobri que tinha ficado 2 horas lá dentro quando fui pagar o estacionamento, porque eu cheguei mais cedo para jantar e acabei ficando 4 horas e meia (estacionamento do teatro Gazeta com o selo de convênio sai 3h por R$15,00 e R$3,00 a hora adicional).

Quando a história começa, parece que teremos um drama sobre as aflições de uma jovem mãe que não tem leite para amamentar, mas o foco da história é o quarto ao lado, ou a sala que fica dentro da casa, onde o marido da jovem faz sua prática médica.

Ele inventou um aparelho revolucionário que visa aliviar as angústias de mulheres e, excepcionalmente, de homens, tratando de problemas psicológicos de causas desconhecidas.

Cheia de metáforas sexuais, essa peça é a adaptação de uma premiada peça da Broadway e que é garantia de boas risadas.

A peça que já esteve em cartaz no Teatro Jaraguá até fevereiro, está no Teatro Gazeta, de sexta a domingo, sempre no último horário. Não sei dizer até quando ficará em cartaz, porque eu esqueci de pegar a revistinha do Boca a Boca da semana, mas já tem sessões à venda, no site, até 06 de abril.

Vale a pena!
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Review: Restaurante Il Papavero

Eu conheci o restaurante durante o Restaurant Week e sinto informar que o valor normal do restaurante é bem mais salgado que o apresentado no evento, mas eu acho que vale a pena para uma ocasião especial, já que nem é tão caro comparado a outros restaurantes localizados naquela região.

O Il Papavero é um restaurante italiano localizado dentro de um hotel executivo da região da Paulista. Ele é vizinho do Shintori, um dos melhores restaurantes japoneses da cidade, e fica próximo ao teatro Gazeta, ou seja, de carro ou de metrô, é um local fácil de chegar.

O atendimento é de restaurante de hotel, super discreto, atencioso, tranquilo e cortez.

Do menu, eu escolhi uma casquinha de siri, muito bem feita, com muita carne e bem suculenta, e o Polpetoni com talharim, que merece um viva.

Eu não sou fã de molho ao sugo, porque costuma ser azedo, mas esse, feito com tomates frescos e pedaços de tomate, me surpreendeu. O polpetoni estava macio e recheado na medida. Eu pagaria os R$50 só pelo prato principal. E de sobremesa, sorvete de creme com calda de frutas vermelhas e crepe com recheio de cupuaçu. Tudo uma delícia!

O suco de maracujá foi feito com a fruta fresca, mas é tão pequeno que se você for do tipo que precisa beber líquidos durante a refeição (não é meu caso), melhor pedir alguma coisa que venha mais líquido. Eu chuto que tinha, no máximo, 200ml no copo que saiu R$7,90.

Uma surpresa foi a garçonete me perguntar se podia incluir o valor do serviço, o que, no geral, não acontece nesse nível de estabelecimento. Quanto mais chique o lugar, mais eles costumam burlar os direitos do consumidor, porque gente muito cheia da grana acha deselegante reclamar seus direitos. Como eu não sou burra e nem cheia da grana, eu reclamo e não pago quando não gosto do serviço prestado, o que não foi o caso. É claro que aqui eu paguei o serviço, porque eles me atenderam super bem, apesar de eu ter entrado num lugar daqueles, com calça jeans sem marca, camiseta e tênis.

Não que as minhas vestes devessem ser razão para um atendimento de menos qualidade, mas eu já cansei de ter atendimento meia boca só porque não estava de salto alto e produção que o estabelecimento está acostumado a ver em suas clientes.

E para quem quiser ver o cardápio normal da casa, tem até os preços no site www.ilpapavero.com.br

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