10 de abril de 2017

Livro: Orgulho e Preconceito de Jane Austen

Essa é a capa da edição econômica que eu comprei numa promoção da Saraiva, muito tempo atrás, mas a Martin Claret está relançando seus clássicos em versões capa dura com detalhes dourados que são lindas demais.

Mas como o que importa é o conteúdo, vamos ao que interessa.

É impressionante ler Orgulho e Preconceito (não li as outras histórias do livro), pensar que o texto foi escrito em 1797 e trata de um tema tão atual: o feminismo e o poder de uma mulher com vontade própria.

Se você lembrar que a história foi escrita numa época em que mulheres eram criadas para serem donas de casa e, de preferência, absolutamente submissas e não pensantes, é um choque imaginar que uma mulher daquela época pensou em algo que só viria a acontecer muitos séculos depois, como ter vontade própria, dizer não e impor respeito perante os homens.

A personagem principal, Elisabeth, é uma dessas mulheres que não chamariam a atenção numa sala cheia de beldades, mas que se não era a mulher mais linda do salão, era sem dúvida a com mais personalidade, o que acaba encantando o todo metidinho do Darcy, que foi criado num mundo machista, apesar de ser um cavalheiro tipicamente londrino: educado, mas que achava que lugar de mulher era na cozinha ou coisa parecida, e que não existia mulher inteligente.

Leitura importantíssima para o momento que vivemos, mostrando que as mulheres devem se valorizar e que os homens (claro que não são todos) precisam entender que mulher merece respeito pelo simples fato de ser humana e não só por seu gênero.

Dica, se você for comprar a versão em português, compre as edições da Martin Claret. Eu cheguei a tentar ler de outras 2 outras editoras, mas a tradução da Martin é a mais bonita. A história é a mesma, mas a escolha das palavras faz toda a diferença e dá o tom adequado para o texto da Jane Austen.

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