31 de agosto de 2015

Corrida e Caminha contra o Câncer de Mama 2015 - IBCC e Yescom

Essa corrida acontece há muitos anos, mas até o começo deste ano, sempre que alguém falava em acordar cedo num domingo, com chuva ou sol, eu tinha a mesma reação: vou dormir! rs

Tudo mudou por conta da Netshoes e sua Fun Race, não posso negar. O que a gente não faz por um bom brinde? Tudo bem que o brinde nem funciona direito, mas isso é papo para outra ocasião.

Vamos falar dessa corrida, porque é minha quarta corrida e porque é a primeira que eu participo cuja organizadora não é a Iguana, da qual eu já virei fã.

O motivo da corrida é nobre: alertar sobre a importância dos exames de rotina, o autoexame, que câncer não é brincadeira e precisa ser levado à sério.

Claro que a gente vai para se divertir, mas é um dia em que todos prestam atenção à causa, que no começo só assustava mulheres, até começarem a divulgar que homem também pode ter esse tipo de câncer.

O percurso já era conhecido, afinal a Fun Race foi próximo da Assembleia Legislativa de São Paulo, mudando só o ponto de saída e chegada, o que exatamente dá a diferença do 1km a mais da Fun Race.

A organizadora dessa edição foi a Yescom e eu vou deixar minhas impressões sobre a organizadora.

A entrega do kit foi tranquila e bem rápida. Tudo bem que eu fui na primeira hora, então não tinha fila, ainda que a estrutura de grades para a fila já estivesse montada. Havia uma quantidade enorme de pessoas para conferir os documentos e para a entrega dos kits que era feito em 2 partes, uma do número de peito e chip, e outra da camiseta numa sacola com panfletos e 1 litro de água de coco.

Não haviam stands de patrocinadores como nas corridas organizadas pela Iguana, mas a Hering tinha uma loja somente com camisetas da campanha "O câncer no alvo da moda", que completa 20 anos e tem como marca registrada o alvo em azul e branco. Não pude deixar de fazer minhas comprinhas, mas teria comprado mais se eles tivessem levado todos os modelos do catálogo, já que eu não compro regatas.

No domingo, a chegada estava tranquila, mas achei a sinalização muito fraca. As pessoas precisam lembrar que nem todo mundo tem 1,70 de altura ou mais, ou seja, como as faixas estavam meio baixas, de longe, a cabeça dos outros cobriam minha visão. Só os baixinhos vão entender.

A quantidade de banheiros químicos me pareceram suficientes e as tendas de equipes foram todas colocadas na rua lateral da Assembleia, então eles não estavam no meio do caminho de quem não faz parte das equipes. Nada contra eles, mas algumas equipes acham que são mais especiais do que quem corre sozinho ou por conta e se esparramam pelos espaços sem cerimônia.

Como era uma corrida e caminhada, fiquei preocupada que fossem largar todo mundo misturado, mas pelo menos isso eles souberam organizar e pediram, insistentemente, para que o pessoal da caminhada ficasse fora da grade, porque a passagem pelo arco era só para o pessoal da corrida, que estava com o chip de cronometragem.

Um detalhe interessante. Diferente de outros kits, o chip de cronometragem veio sem instrução, mas não era difícil imaginar que bastava entrar no site anotado no próprio chip para conseguir as instruções de como colocar corretamente o chip no tênis. Mas o que parece simples, não deve ser, porque vi um monte de gente com o chip colocado exatamente do jeito errado. Quem não arrumou tudo na véspera, não percebeu que vinha um arame, daqueles de fechar saco de pão, junto do kit. Vi gente amarrando no cadarço, com o chip do avesso, colocado de lado... enfim, o povo só lembra da internet para usar Facebook mesmo.

O que segue me impressionando são os perobas dos pipocas. Numa corrida cuja parte da renda é destinada a uma causa beneficente, não deveria haver a presença de não pagantes, mas cada um com sua consciência.

No percurso, quase perdi o posto de hidratação, porque não tinha gente distribuindo a água. O interessante foi ver que eles deixaram um monte de gente para recolher os copos que são jogados nos metros seguintes. Nesse ponto, ficamos empatados entre os pros e contras.

Uma coisa que me incomodou foi o atraso da largada. Foram 15 minutos de atraso, isso é mais do que o tempo que o grupo de elite masculino levou para completar a prova inteira! E a falta de frutas na chegada. Eu e um monte de gente estava comentando exatamente a falta das frutas. O velho e fiel gatorade só não fez mais falta, porque tinha água de coco em caixinha.

O guarda volumes foi outro desafio. Na hora que cheguei até que não foi tão complicado, mas isso é porque eu chego cedo. Na saída a conversa muda. As moças do guarda volumes estavam perdidas, e conseguia primeiro o seu volume de volta quem era grande, porque as baixinhas como eu não conseguiam mostrar de longe o número de peito (que a gente coloca na barriga para incomodar menos durante a corrida) e elas nunca olhavam pra gente. Dava vontade de pular a grade e buscar a mochila que eu via de longe, mas não tinha como pegar.

A arena não tinha nada e as celebridades, ponto que sempre foi o chamariz dessa corrida, se resumiram à participação da Karina Bacci, que correu, e 2 rapazes na faixa dos 20 que eu nunca vi na vida. rs

Aliás, isso me decepcionou. Eu só participo das corridas porque tem atrações e atividades, mas dessa vez não tinha nada. De fato, a taxa de inscrição foi a mais modesta de todas (R$40 contra uma média de R$80 das demais), mas eu prefiro pagar um pouco mais e ter a parte divertida, porque se fosse só para correr, eu não preciso pagar. Poderia muito bem correr perto da minha casa, que tem vias super tranquilas e seguras nos finais de semana, não gastaria a inscrição, não teria horário de início, nem de término determinado e não precisaria me preocupar com logística, estacionamento e afins.

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