11 de julho de 2016

Filme: Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros

Quando a primeira edição do primeiro filme da série foi lançado eu fui com minha amiga e o irmão dela assistir o tal do Jurassic Park e do filme lembro muito pouco, a não ser um trauma: por alguma razão, naquela época eu era extremamente sensível a sons graves e costumava ter problemas de queda de pressão, náusea e, na ocasião, desmaio.

Juro que não foi de medo. Era como se o som da passada (já passei o mesmo naquela época com o som de taiko - os tambores japoneses) fosse um murro no estômago.

Enfim, por causa disso, nunca assisti ao primeiro, nem aos outros por receio de passar mal de novo.

Hoje não tenho mais problemas com o som do taiko e Jurassic World estava na lista dos filmes do Telecine no último feriado, então decidi assistir. O máximo que eu teria que fazer é baixar o volume da TV.

Logo que o filme chega na parte onde eles mostram o parque, seu dono, o laboratório e as ideias de comercialização de atrações, pensei "não é possível, de novo a mesma história" e eu não estava errada.

O que mudou da história original para essa é que as tecnologia avançaram ainda mais, mas a ganância  e a falta de escrúpulos e ética também!

Claro que eles mostram um lado mais humano, quando colocam os treinadores dos Raptors, personagem de Chris Pratt, interagindo com os bichinhos, os tratando com respeito e mostrando os dinossauros em questão como animais, com sentimentos, como seria qualquer outro animal num zoológico.

As cenas da parte final me parecem tão absurdas quanto mal montadas. Como é que uma pessoa que está em fuga, está correndo de salto alto? Quando uma mulher de salto conseguiria correr mais rápido do que um Tiranossauro Rex? Como eles não foram atingidos pelos rabos dos 2 dinossauros lutando? E se os dinossauros de asas fugiram da estufa, como controlar para que eles não saíssem da área da ilha?

Ok, o fãs dirão que o filme se trata de ficção e que não pode ser levado para esse lado, mas a ficção só é plausível quando pode responder a essas questões de forma convincente.

E o que dizer da cena final? Nada.

Enfim, agradeço aquele trauma que ficou da infância, porque sem ele talvez eu tivesse ido ao cinema para assistir isso e ficaria muito brava na saída. Não é péssimo, mas está longe de ser um bom filme, exceto pelos efeitos dos lindos dinossauros.

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