Como essa era a única das peças que eu assisti que não daria tempo de fazer comentários antes que ela saísse de cartaz, deixei para comentar mais sobre a locação do que a peça.
A peça Os Homens querem casar e as Mulheres querem sexo conta a história inversa do que sempre ouvimos por aí, é um cara que procura desesperadamente por uma mulher para casar e conta as desventuras com um monte de mulheres que não estão interessadas na mesma coisa.
O personagem Jonas lamentando sobre a falta de sorte com as mulheres e de repente entra uma voz que diz ser o lado feminino dele e ajuda a analisar os episódios com as mulheres que ele encontrou ao longo de sua jornada em busca da mulher da sua vida.
Recomendo demais a peça, que já está de volta, em cartaz no Bibi Ferreira. Então, se se interessou, você tem até o final do ano para assistir e rir muito.
Agora, vamos à locação, o teatro do shopping Frei Caneca.
O Teatro é grande, tem poltronas estofadas, mas estreitas. Se alguém mais larguinho sentar ao seu lado, fica desconfortável para os 2.
No quesito altura, acho que não há problemas, porque a sala está feita em degraus, ainda que eu tenha sentado na 1ª fila, mas do fundo do auditório (onde fica a entrada) deu para perceber que se tem uma ótima visão.
Não sei se todas as peças usam do recurso, mas os atores dessa usaram microfones, o que torna a experiência bem menos sofrida do que assistir uma peça no Teatro Gazeta ou do JK, onde os microfones são ambientes e se você estiver um pouco mais distante do palco não houve direito as falas.
O que estraga a ida ao Frei Caneca (shopping, teatro, cinema) é o estacionamento, um horror de apertado, muito confuso, um monte de vaga riscada onde não tem altura para entrar nem carro de brinquedo e o pior esquema de caixas para pagamento de estacionamento, que estão localizados num único ponto de alguns dos pisos de estacionamento e geram filas intermináveis. E para ajudar, eles não dispõe do sistema Sem Parar.
Sobre o Teatro Bibi Ferreira (sim, eu acabei indo mais uma vez assistir a peça e ri de novo), posso dizer que deu uma diferença.
A acústica do local até que não é ruim, porque o teatro é bem menor, então, mesmo sem o microfone de orelha (não sei como se chama tecnicamente aquele microfone que eles penduram na orelha), deu para ouvir bem, mas a parte que ele usa o microfone sem fio, quanta diferença... o áudio é bem franquinho. Nada comparável ao Frei Caneca.
Em termos de conforto também fica muito a desejar. Descobri que o assento que eu sentei estava com o encosto solto. A sorte que o degrau de trás deu apoio e o encosto não caiu até o final da sessão.
Em suma, o teatro é mais ou menos, mas a peça vale a pena!
Data: sextas, sábados e domingos
Horário: 21h
Local: Teatro Bibi Ferreira
R$70,00 (tem voucher de desconto no site)
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A peça Falando a Veras é uma comédia que conta fatos do cotidiano da vida do próprio humorista, o Marcos Veras, que faz parte da equipe do programa da Fátima Bernardes.
Muito simpático e com um ótimo timing, ele faz a plateia rir muito com problemas que todos sofremos com empresas de diversos setores, coisas do dia-a-dia, além de boas interpretações de cantores e seus tiques.
Como eu já comentei, o teatro tem um bom formato, boa sonorização, então não se preocupe se pegar assentos mais ao fundo. Dessa vez eu estava com assento na lateral e por questão de comodidade, fui sentar lá no fundo onde tive boa visão, apesar da minha pouca estatura.
Vale a pena para desestressar numa terça ou quarta a noite, dias que ele se apresenta em São Paulo.
Data: terças e quartas, até 25 de setembro de 2013
Horário: às 21:30
Local: Teatro Frei Caneca - 7° andar do Shopping Frei Caneca
Ingresso: R$60,00
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