O filme começa como se fosse um desses dramas comuns: um cara que trabalha para sobreviver, mas leva uma vida divertida ao lado de uma amiga muito parceira, até que o passado o encontra dentro de um ônibus (aquela cena do trailer, com o cara de braço de faca).
Eis que ele é levado de volta às suas raízes e reencontra sua família.
Na jornada de descobrir as verdades a respeito de sua falecida mãe e o reencontro com sua família, ele vai entender que é um pouco mais do que um garoto habilidoso em artes marciais.
A fotografia é incrível e tem um quê de "O Tigre e o Dragão", um filme badalado do cinema chinês que fez sucesso no mundo todo, dirigido por Ang Lee.
As cenas de luta são de tirar o folego, como se espera de um bom filme Marvel, com muitos efeitos especiais e lindas coreografias que foram treinadas à exaustão pelos atores e seus dublês.
Aliás, quem tem acesso ao Disney+, consegue ver um documentário sobre o making of desse e de alguns outros filmes que mostram o quão difícil e desafiador é ser um herói Marvel. Os treinos, as gravações e a rotina, ainda mais com a pandemia, exigem um empenho descomunal.
Ainda tem um crossover com Doutor Estranho. Coisa simples, mas que dá a deixa para o futuro e já faz uma amarração de Shang-Chi com o Universo Marvel.
Uma pena que estávamos no meio da pandemia, mas eu adoraria ter assistido no telão, com direito a 3D e muita pipoca. Ainda assim, recomendadíssimo!!!