Uma palavra para descrever o filme: PERTURBADOR!
E muito!
Esse filme deixa muitas questões para reflexão ao final: quais são os limites da tecnologia, até onde a inteligência artificial pode evoluir, qual o limite ético e moral do uso da IA???Essas e outras perguntas vão saltar à sua mente durante o filme, que se passa num momento como o nosso, onde o mundo busca a inteligência artificial perfeita, que poderia substituir o ser humano ou se passar por ele.
A história se passa com um jovem programador, Caleb, que vence um concurso dentro da empresa de tecnologia onde trabalho e o prêmio é passar uma semana com o dono da tal empresa.
O gênio excêntrico, vive numa ilha isolada com suas criações, robôs que se parecem com pessoas. Uma delas é Ava (personagem de Alicia Vikander), a robô que deverá ser testada por Caleb, para ver até onde sua inteligência artificial poderia ser considerada próxima ao do ser humano.
Ao longo da semana, Caleb começa a ter dúvidas sobre sua existência e em quem confiar.
Esse e outros filmes nos mostram as possibilidades e os perigos da falta de limites e escrúpulos de quem cria essas máquinas e do que são capazes de fazer as máquinas, além do planejado por seus criadores.
Será que não seria bom usar a fantasia para discutirmos os limites do uso da IA antes que ficção se torne a triste realidade?
Se a revolução industrial já causou uma turbulência social, o uso indiscriminado da IA não pode acabar com a sociedade e com as pessoas?